Blood Moon - A História da Loba Perdida escrita por LalaMarry
Notas iniciais do capítulo
Hey leitores! Olha eu de novo aqui.
Não consegui me segurar e decidi postar o último capítulo que tenho pronto aqui.
obs: Atenção as palavrinhas estrangeiras:
Ma chérie - Minha querida
Ma puce - minha pulga (não estranhem, isso é um apelido carinhoso na França, não quer dizer que todos gostem.)
Cariño mio - Meu amor/ meu carinho
Boa Leitura
Quem podia saber?
Que eu era assim, tão diferente de você?
Mas tão parecida com alguém
Que eu mal me dou bem?
O vento batendo em seu rosto e o gosto da liberdade era a única coisa que conseguia sentir no momento. Caroline corria de olhos fechados, sem medo de bater em alguma árvore ou cair.
Desde pequena tinha mania de fugir e correr para a floresta é sempre um lugar calmo e tranquilizador para ela.
Ou pelo menos era...
Sua corrida foi interrompida ao atingir o que parecia um muro de concreto. Afastou-se massageando o rosto e encarou de cara feia para o que quer que esteja na sua frente.
–Não se deve entrar na frente das pessoas enquanto elas correm. – resmungou.
–Minhas desculpas, cariño mio. – sorriu sarcástico.
Caroline ficou em dúvida se ele realmente estava pedindo desculpas a ela, ou se ele estava sendo sarcástico, o que, ao olhar para ele, era meio difícil de definir.
–Sem apelidinhos estrangeiros. Agora se me der licença... –ela passou por ele e continuou sua corrida.
Parou apenas quando chegou a uma área perto de um rio, onde jogou um pouco de água no rosto.
–Ma chérie. Acho que está sendo precipitada a meu ver, já que você apenas bateu a cara em mim.
A jovem levou um leve susto ao ouvir e logo depois ver o reflexo do mesmo homem no rio, algo que não acontecia com ela, não era ela que dava susto nos outros com seus passos silenciosos? Então porque nem sentira a aproximação dele?
–Nada de apelidinhos, não importa se são estrangeiros ou não. – reclamava enquanto limpava o vestido que manchara na lama em que caiu quando levou o susto.
A expressão sarcástica não saia do rosto dele, o que indicava que teria que aturar o sorrisinho enquanto não o despistasse.
–Acho que vai precisar de outro vestido, esse daí já era.
A jovem olhou para um de seus vestidos preferidos e viu que na altura do joelho até a cintura ele, estava com uma imensa mancha marrom.
–Droga! A Lena vai me matar, tudo culpa sua, seu stupide! – xingou-o de uma das poucas palavras em francês que sabia.
Na verdade era para ela saber falar fluentemente francês, já que era a língua dominante, mas ela simplesmente se recusava a aprender e fugia das aulas. Ela aprendeu essa palavra depois de ter escutado uma bronca dos seguranças, pelo professor particular ter deixado-a fugir.
Depois desse ocorrido, não teve mais aula e nem foi mais obrigada a fazer nenhuma de língua estrangeira.
– Não precisa ficar irada desse jeito, Ma puce. – ele falou devagar o apelido para ver se ela sabia o significado.
E para o azar dele ela sabia...
–Aguarde-me... – voltou para a mansão de cara emburrada, tentando pensar em uma forma de aparecer lá dentro com o mesmo vestido, só que limpo.
“Ele vai me pagar por isso...”
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado.
Kissus