Ainda Seria Você - Lia e Dinho. escrita por Luna


Capítulo 17
Capítulo 17 - Aun Hay Algo.


Notas iniciais do capítulo

Bom, meninas, quero dizer que fiquei muito feliz com todos os comentários no "AVISO!" e não vou mais excluir a Fic. Eu pensei que não haviam mais leitores e realmente isso é desmotivante, afinal, se não houver reviews como irei saber se tem gente lendo, gostando, se algo tá ruim, entendem né? Mas muito obrigada por todas que comentaram, e bom, desculpa o 'susto' do aviso.

Espero que continuem acompanhando e não deixem de comentar sempre que der, por favor.



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Adriano Costa.

Depois do colégio, segui com a Fatinha para o Hostel. Não conseguia tirar da cabeça o fato de que Lia estava namorando com o Vitor, será que ela realmente já havia me esquecido? Resolvi tomar um banho para poder ir em algumas entrevistas de emprego que eu havia achado no Jornal, não contei a ninguém senão eu iria ficar mais nervoso, afinal, nunca trabalhei e muito menos sei o que rola em uma entrevista, mas eu precisava de um trabalho, e já era hora de 'crescer'. Me arrumei formalmente, e desci rezando para que a Fatinha não estivesse no Hostel, não queria ter que mentir para não dizer aonde eu estava indo, e para a minha sorte, ela não estava. Devia ter conseguido fugir para a casa do Bruno, ela sempre consegue. Não sei como o Michel não despede a sem noção da minha amiga, já que ela passa dos limites.

Eu teria duas entrevistas, uma para auxiliar em uma empresa de Designer, e o outro como auxiliar Industrial em uma fábrica. Bom, ambos não pagam tão bem, mas já estava ótimo para começar.

As três da tarde eu cheguei na empresa de Designer, fui chamado para a entrevista, e eu acho que fui bem, não estavam pedindo tantas exigências. Sai de lá correndo pois a outra entrevista era as cinco da tarde, e nessa, bom, acho que não fui tão bem assim... Eles estavam pedindo pelo menos seis meses de experiência no cargo, mas mesmo assim eu pedi para prosseguir a entrevista, e disse que aprendia as coisas rapidamente, vamos ver se os convenci. Ambas ficaram de entrar em contato comigo depois de dois dias, e agora só me resta torcer.

Desci em Botafogo cansado, e estava andando em direção ao Hostel, só precisava de outro banho e comer. E já logo desisti, pois vi Lia perto da sorveteria, ela parecia meio preocupada com algo, me arrisquei e cheguei perto dela.

"Oi, Lia..."

"O que você quer?" perguntou ríspida.

"Nada. Só achei você meio preocupada, aconteceu alguma coisa?" perguntei tentando me controlar, para não iniciar uma briga.

"Não, e se era só isso você pode ir."

"E se eu quiser ficar?" a desafiei.

"Então eu saio." disse já virando para ir embora.

"Espera, Lia." segurei seu braço e a puxei para mim.

Nesse momento nossos corpos se chocaram um contra o outro, fazendo com que nossos rostos ficassem muito próximos.

"Lia, eu preciso que você diga olhando nos meus olhos, que não há mais nada entre nós? Que não há mais sentimentos?" perguntei sussurrando.

“N-nã-ão.” Disse Lia gaguejando e sussurrando da mesma maneira.

“Mentirosa!” sussurrei. “Vai negar que ainda pensa em mim? Que no fundo você ficou feliz em me ver ontem?” segurei seu rosto a fazendo olhar em meus olhos.

“M-e s-olt-a, Adriano, já disse que não.” disse desviando o olhar do meu.

“Por que estas tremendo então, hum?” sorri sentido que ela estremecia com a nossa proximidade.

Entre tú y yo está creciendo algo
En mi interior estás quedándote.

Se que tu y yo tenemos una historia

Que nos dejo en medio de la soledad.

Y a flor de piel, hay un adiós difícil de olvidarlo,
Pero también se dió un amor que puede hacer milagros.

Si alguna vez piensas en mí talvez

Cuando me ves te hace feliz

Quizás entre los dos aún hay algo amor.

“Não estou tremendo, Imbecil. E se eu tremer é de raiva! Me solta!” disse irritada me empurrando.

“Não faz isso com a gente, Lia. Eu to aqui!"

“Não existe mais “a gente”, Adriano, agora é eu e Vitor, entende isso e me deixa em paz.” disse saindo em direção a casa do Gil.

“Não, Lia. Me escuta, eu não sei viver sem você!” gritei na intenção dela ouvir.


Mírame bien que aún yo sigo aquí
Muriéndome, por encontrarte en mí.


Mírame bien que aún yo sigo aquí
Escúchame, no sé vivir sin ti...

Ela nem olhou para trás, fiquei olhando ela entrar na casa do Gil, porque sera que agora ela sempre vivia lá? Bom, mas isso nem me importava no momento, pois minha mente só ficava martelando “agora é eu e Vitor, entende isso e me deixa em paz.” Suas palavras tiveram o mesmo efeito de um soco no estomago.

Já não estava mais sabendo o que fazer para conseguir minha marrentinha de volta, eu sei que ela me amava... Ou sera que...? Droga, maldito seja. Já que eu estava em frente a sorveteria, resolvi tomar um sorvete, senão iria enlouquecer de vez, ou até mesmo estragar tudo de uma vez, e mais uma vez.



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