Blessed With A Curse escrita por Mari Bonaldo, WaalPomps


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Gente, tão bom ver velhas leitoras voltando, tipo a Waal... oooooooooi Waal *-* IASUASIUASIASUSAI muito obrigada por todos os comentários, e eu to um pouco corrida hoje mas respondo as reviews quando der.
Boa leitura amores, e bom dia s2



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Conforme as palavras de Sue eram assimiladas por Rachel, esta se controlava para que suas feições não mostrassem o pânico que surgia dentro de sua mente. Profissionalismo em primeiro lugar, ela se lembrava a todo o momento.


Um novo caso havia surgido. Um caso que estaria acima da capacidade de ambas as entidades... A não ser que elas unissem forças e trabalhassem juntas.


– Uma trégua será mais benéfica do que continuar-mos nos sabotando. – Sue olhou para Will Schuester, como se buscasse apoio.


– Pelo menos por enquanto. – ele completou. Um silêncio ensurdecedor se abateu sobre a sala, e Will o quebrou. – Vocês dois são nossos melhores agentes e precisaremos de seus serviços.


O pânico dentro de Rachel aumentou consideravelmente.


– Agente Berry, sua inteligência e agilidade são admiráveis. – começou Sue – Mas suas táticas, lógica e organização são um pouco fracas e muitas vezes falhas. E qualquer falha nessa missão poderá ser decisiva.


– Inteligência, agilidade, capacidade tática, lógica avançada, organização impecável... Tais qualidades em uma pessoa só formariam o agente de espionagem perfeito. – disse Will.


– Qual é o ponto? – disse Finn. Rachel imaginava se ele também estaria pensando que o rumo daquela conversa não seria nada bom.


– O ponto é que unindo vocês dois temos o agente perfeito. – continuou Will. – Pra ser mais especifico: Agente Berry e Agente Hudson cumprimentem-se. A partir de agora vocês trabalharão juntos.


Rachel sentiu que sua boca se abria, mesmo contra sua vontade. Aquela seria provavelmente a pior missão pela qual passaria.


Finn olhou para a expressão chocada de Rachel Berry, dando um sorriso sarcástico depois. O sarcasmo era sua arma natural contra o terror. Não era muito inteligente e causava grandes problemas, mas pelo menos ele não passava a impressão de vulnerabilidade.


– Um bom disfarce é estritamente necessário para essa missão. – Começou Sue. – Tem que ser impecável, não podendo deixar margem de erros ou levantar suspeitas. A partir de hoje, - ela se encaminhou para Rachel, a olhando com frieza – seu nome é Charlotte Birkin. Você é uma dama da alta sociedade, encantadora e inteligente. O que me diz, Charlotte?


Rachel ainda se encontrava em um estado de choque considerável, sendo assim a única coisa que pode fazer para expressar que ouvira Sue, foi balançar levemente a cabeça. A CIA e a SIE trabalhando juntas era algo inimaginável. Mas o que mais a chocava era o fato de que teria que trabalhar ao lado do arrogante e prepotente Finn Hudson. Ela olhou para o lado, encontrando o olhar frio de Finn pousado sobre ela, zombando do choque estampado em seu rosto.


– E você, Agente Hudson, é Liam Birkin. Você é um jovem banqueiro milionário, tirando boas e merecidas férias. – Finn assentiu, e ninguém disse mais nada.


– Há mais uma coisa que precisam saber antes de entrarmos em detalhes da operação, Agentes Berry e Hudson. – Will quebrou o silêncio. – Charlotte e Liam são casados. Nada mais natural que vocês morem juntos.


Rachel engasgou-se com o café que estava tomando. Finn deixou de lado a máscara de sarcasmo, soltando uma palavra de baixo calão e se levantando. Sue pareceu irritar-se com as atitudes de ambos, e deu alguma ordem em baixo e rude tom. Finn sentou-se novamente. Rachel parou de tossir.


– Manter a integridade nessa missão é algo indispensável. – disse Will – Ainda mais se levarmos em consideração que vocês viverão juntos em outro país. O avião parte hoje a noite para Elba, na Itália.


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Finn ajeitou os fones de ouvido quando sentiu o peso de Rachel Berry sentar-se ao seu lado. Teve de conter uma bufada.


Para ele, já era suficientemente insuportável o fato de que teria que dividir sua intimidade com um semi-estranho. Finn não fazia o tipo livro aberto, e, além disso, não era o mais bem humorado dos homens pela manhã. Nem pela tarde. Nem pela noite. Portanto, tudo o que ele não queria e não precisava era ter sua vida invadida por uma pessoa.


Como se não bastasse, teria que agir como um mauricinho idiota e apaixonado já que, para todas as circunstancias, era um homem casado.


Some a isso o fato de que sua querida “esposa” era Charlotte Birkin, ou Rachel Berry.


A irritante, convencida, e egoísta Rachel Berry.


Ele deixou que seu olhar caísse sobre ela por um segundo. Ela estava de olhos fechados, os cabelos castanhos levemente bagunçados, e as mãos cruzadas no colo. Ela era linda, ninguém podia negar. Mas ele duvidava que alguma vez na vida, a perfeitinha Srta. Berry ao seu lado, já tivesse passado por qualquer dificuldade ou sérias situações em sua vida pessoal. “Ao contrário de mim”, ele pensou. Ela abriu os olhos, e ele desviou rapidamente o olhar.


Apesar de todas as circunstancias no mínimo estressantes que a operação exigia, Finn não pôde recusar. Aquela era mesmo uma missão complicada, mas se tudo desse certo, ele e Rachel Berry exporiam ao mundo uma das maiores sujeiradas já existentes.


Tudo começava com Giorgio Triollio, um famoso cientista italiano. O Sr. Triollio havia feito importantes descobertas sobre a AIDS, e era um grande estudioso sobre tal assunto. Porém, após inúmeras denuncias por roubo de informações por parte de Antonio Armano (um grande médico, procurado por portadores do vírus do HIV), Giorgio tinha perdido toda sua credibilidade e passado 5 anos na cadeia.


Há um mês Giorgio havia deixado a cadeia. E um informante anônimo havia procurado a policia federal, com uma denuncia a respeito de seus futuros planos. A história que o informante contou era do tipo que habitava o imaginário dos mais criativos: Segundo ele, Giorgio estava potencializando o mortal vírus da varíola. Como ele o havia conseguido, era uma incógnita. Mas segundo o misterioso informante, Giorgio pretendia solta-lo na Convenção de Ciências e Tecnologia que aconteceria na Suécia dentro de três meses.


Obviamente a policia não havia dado qualquer atenção ao informante. Mas a CIA ficara com uma pulga atrás da orelha. Era por isso que Finn e Rachel estavam indo para Elba, onde Giorgio atualmente residia. O objetivo deles: Se aproximar de Giorgio e impedir que o tal ataque acontecesse, o desmascarando e prendendo todos os envolvidos.


Se Giorgio realmente estivesse realizando tal feito, o perigo era iminente. A varíola havia dizimado populações inteiras no passado. Hoje se a varíola fosse potencializada, tornando-se imune à vacinação, o estrago seria bem pior, pois há uma maior facilidade de locomoção, e consequentemente, o mundo seria infectado bem rápido.


Finn deixou sua cabeça repousar no encosto do assento. Quando seus olhos estavam quase se fechando, ouviu uma voz feminina o chamando.


– Sr. Birkin? – Finn abriu os olhos. Era estranho ser chamado pelo nome de outra pessoa.


– Sim. – ele sorriu, malicioso. A aeromoça era um ruiva maravilhosa, e Finn sempre teve a fantasia de transar dentro de um avião. Como se adivinhasse seus pensamentos, Rachel o olhou enojada.


A aeromoça corou perante o sorriso do homem a sua frente. Maldita profissão. Homens casados davam em cima dela o tempo todo. Necessitados como o diabo!


– O senhor ou sua mulher – ela deu ênfase na palavra mulher – desejam algo?


– Eu não desejo nada. E você, querida? – Finn disse ironicamente, pegando a mão de Rachel, que revirou os olhos.


– Uma taça de champanhe, por favor. – ela sorriu para a aeromoça, que se retirou indo buscar seu pedido.


Finn olhou o traseiro da ruiva enquanto ela caminhava, se equilibrando em saltos altos.


– Você poderia disfarçar melhor. – Rachel sussurrou em seu ouvido, causando um estranho arrepio nele. – Estamos apaixonados, se lembra?


Ele limitou-se a sorrir sarcasticamente para ela, que bufou. Os sorrisos sarcásticos de Finn a deixavam extremamente irritada e com uma vontade louca de berrar com ele.


– Sabe o que eu penso? Que se estamos assim tão apaixonados, deveríamos escapar pro banheiro, e então eu faço você descer desse pedestal. – disse Finn, observando com prazer o rosto dela corar violentamente.


Quando Rachel ia responder, seu champanhe chegou. Ela agradeceu mentalmente, e virou a taça de champanhe de uma só vez. Aquela seria uma longa viagem.


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Notas finais do capítulo

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