Blessed With A Curse escrita por Mari Bonaldo, WaalPomps


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

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Finn abriu os olhos lentamente, tentando se adaptar à claridade. Tarefa nada fácil para quem estava apagado há mais de 12 horas.

Ele se sentou, segurando sua cabeça entra as mãos. “Maldita Rachel Berry” pensou Finn Hudson, referindo-se à espiã da SIE responsável por dopá-lo. Não era como se os golpes baixos de Berry não acontecessem com frequência. Porque eles aconteciam, infelizmente. Mas Finn ainda não havia se adaptado totalmente. Ele e Rachel tinham uma longa e nada bonita trajetória. Jogavam em times separados desde o começo de suas carreiras.

Finn Hudson ingressara na CIA com apenas 22 anos. Era um agente jovem, mas cujas técnicas vigorosas eram apreciadas. Dessa forma, em questão de meses ele passara de um simples novato para um dos melhores agentes de espionagem. A maioria das missões eram deixadas em suas mãos. Uma dessas missões fora atrapalhar outra missão. A missão de Rachel Berry.

Rachel era uma jovem agente da SIE, na época com 21 anos. Sue, sua chefe, tinha uma confiança inabalável em Rachel e sua agilidade. Portanto, assim como Finn, ela recebia as missões mais complexas e havia se tornado uma grande agente de espionagem.

O ano era 2007. Todas as atenções de ambas as entidades estavam voltadas para um mesmo homem: Jhon Richards. O grande magnata da tecnologia estava no auge de sua carreira: sua empresa fora a responsável por praticamente todos os grandes lançamentos tecnológicos do ano, e sua fortuna era estimada em bilhões de dólares.

Então Puck, um dos agentes internos responsáveis por coordenar as missões desconfiou da nacionalidade de Richards. Dessa forma, depois de muitas pesquisas e de uma missão de espionagem detalhada, foi descoberto que Jhon Richards era islâmico, seu verdadeiro nome era Bishr Fiqar e suas reais intenções não eram nada boas. BIshr era um extremista e desejava chegar à presidência americana para ditar as leis de sua religião.

Aparentemente, Quinn – uma agente interna da SIE – desconfiara da mesma coisa e antes que Puck. Sendo assim, a SIE já havia colocado sua melhor agente de espionagem a caminho de provas. Sem alternativas, a CIA enviara Finn com o único objetivo de fazer com que Rachel não alcançasse o seu.

Naquele dia, Finn aprendera que mulheres tinham uma força física desagradável e uma inteligência temível. Pelo menos Rachel Berry as tinha. E, preso a uma cadeira dentro de seu próprio quarto de hotel, Finn descobriu isso da pior forma possível: a enfrentando.

Desde então, Finn sempre era mandado para atrapalhar as missões de Berry e vice- e – versa. Algumas vezes Finn vencia, mas em outras era massacrado. O placar entre os dois era bem parecido, pendendo levemente para o lado de Rachel graças à noite anterior.

Finn sentiu seu aparelho telefônico vibrando insistentemente em seu bolso traseiro. Ele o pegou e leu contrariado o nome no visor. Schuester. Aquilo era tudo o que Finn não precisava pra acompanhar sua dor de cabeça torturante.

- Sr. Schuester. – ele atendeu, tentando controlar a frustração em sua voz.

- Você tem 15 minutos, Agente Hudson. – dito isso, Will desligou.

Finn suspirou. Will Schuester era o seu chefe, e podia ser bem desagradável quando queria. Provavelmente ele já estava sabendo da falha em sua missão e tinha as sete pedras posicionadas em sua grande mesa organizada.

Finn levantou-se e sentiu o cheiro de sua jaqueta militar, fazendo uma careta esquisita em seguida. Definitivamente precisava de um banho antes de ir para a sede da agência na Alemanha. Com pressa, dirigiu-se ao elevador, que ainda devia estar com as câmeras defeituosas – uma perfeita obra de Puck – e se dirigiu para o carro preto parado em frente ao condomínio de Hank.

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Rachel Berry ouviu seu celular de trabalho vibrar na mesa de cabeceira da cama de hotel. Com pesar, ela afastou as grossas cobertas de seu corpo, sentindo um choque de temperatura em seguida. Sem se dar ao trabalho de ler o nome no visor, ela atendeu. A voz de Quinn encheu seus ouvidos.

- A Sue me pediu pra te ligar e eu honestamente não creio que seja algo bom. Você tem 20 minutos, Berry. Esse é o endereço. – Quinn disse a localização de onde Rachel deveria estar em breve, e essa fez a anotação mental.

- Valeu, Q. – ela disse, desligando em seguida.

Rachel bufou, tirando o pijama e dirigindo-se ao banheiro de sua suíte ao mesmo tempo. Sue Sylvester definitivamente não tinha noção de horário.

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Vinte minutos depois Rachel tinha adentrado um prédio enorme e extremamente moderno, vestida em um conjunto de terno feminino, com o cabelo meticulosamente preso e uma maquiagem leve. Uma das vantagens em ser uma agente secreta era a capacidade de ficar apresentável em um tempo mínimo. “Uma das desvantagens é não saber para onde se está sendo mandada.” Ela pensou, observando o corredor por onde uma jovem loira extremamente séria a conduzia.

A jovem abriu bateu na porta de uma sala aparentemente normal, e após uma confirmação rude ela abriu a porta, indicando com os braços que Rachel poderia entrar.

Ao entrar na sala, Rachel viu uma grande mesa ampla e lisa, com quatro cafés posicionados em cima dela. Um deles era para Sue, que estava sentada do lado direito da mesa; outro deveria ser para o homem de cabelos encaracolados e olhos claros, que a olhava fixamente da ponta da mesa; o terceiro deveria ser endereçado a ela própria e o quarto café...

- Com licença. – disse uma voz grave muito conhecida por Rachel.

Ela sentiu que uma expressão furiosa se formava involuntariamente em sua face. Ela virou-se para a porta, com medo de que suas suspeitas se revelassem verdadeiras. Ao fazer isso, ela se deparou com um corpo grande e definido escondido por uma jaqueta preta, e com um rosto frio que assim como o dela, tentava esconder a fúria e a confusão presentes em pensamento.

O quarto café pertencia a Finn Hudson.


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Notas finais do capítulo

Reviews, lindas? >.