Blessed With A Curse escrita por Mari Bonaldo, WaalPomps


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Bom, o capítulo hoje é para a Dany, porque é niver dela.
PARABÉNS DANY DANY



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Ela sabia o quanto o que iriam fazer era perigoso. E idiota. E amador. Mas ela não pôde resistir. Sempre tinha visto aquilo nos filmes e lutar não era uma opção, levando em consideração sua gestação.

Então, no momento em que Finn assentiu, informando com o gesto que estava pronto também, Rachel acelerou o carro, dando ré em alta velocidade. Com o movimento brusco, os anões de jardim caíram, chafurdando na neve alta. Óbvio que, nos filmes, aquilo parecia mais fácil e mais divertido. Quando o carro ultrapassou a entrada da casa, Rachel virou o volante para o lado esquerdo. Simultaneamente, Finn colocou a arma para fora da janela, atirando em direção ao carro prateado, que ainda estava parado – com certeza o motorista do veículo não esperava aquela reação.

Infelizmente, a caminhonete em movimento não foi uma grande amiga de Finn. As balas acertaram a lataria do sedã, afundando levemente alguns pontos e só serviram para assustar e atiçar o perseguidor. A única coisa a favor de Finn e Rachel era o fator surpresa: o motorista demorou alguns segundos para ligar o carro, e esses segundos foram decisivos para a fuga.

Finn encostou-se no banco novamente, colocando os olhos em Rachel. Ela tinha uma expressão alucinada no olhar, enquanto suas mãos apertavam fortemente o volante revestido de couro. Ele deu uma risada baixa antes de colocar os olhos no retrovisor novamente, encontrando o carro prateado os seguindo.

- Merda! – ele disse, fazendo Rachel olhar para o retrovisor também. Ela bufou.

- Esse cara não desiste? – perguntou, virando o carro e entrando em uma rua movimentada, repleta de pedestres e motoristas.

Finn colocou a cabeça para fora da caminhonete, só para ver uma arma sendo colocada através de um vão da janela do lado do passageiro. Ele não estava sozinho. E iria atirar.

- Se abaixa! – ele gritou, colocando as mãos na cabeça de Rachel, fazendo-a agarrar mais forte o volante do carro e soltar um pequeno grito. Em seguida, eles ouviram o barulho do vidro traseiro sendo estilhaçado e alguns gritos ao redor.

Rachel levantou-se e tomou o controle do volante novamente, desviando a caminhonete de uma moto, por um triz.

- Atira Finn! – ela gritou, enquanto tentava proteger a própria pele dos tiros e não perder o controle do veículo, ao mesmo tempo.

Finn colocou o corpo para fora da janela. Com um tiro rápido e certeiro, acertou o pneu esquerdo do sedã, fazendo com que o motorista perdesse um pouco do controle do carro, que deu um pequeno giro. Depois disso, deu mais um tiro e furou outro pneu, sabendo que dessa forma o carro estaria impossibilitado de se locomover. Os gritos continuavam do lado de fora, e Finn tinha plena consciência de que eles estavam sendo observados por dezenas de pessoas ignorantes sobre a situação. Mas os perseguidores não eram homens piedosos, e ele não podia colocar a vida de Rachel e a sua em risco. Por isso optou por burlar a forma como eles se locomoviam, sabendo que, com a confusão, os carros haviam se afastado e Rachel poderia pilotar com velocidade, até que estivessem seguros, sem que Finn precisasse matar alguém.

Quando Rachel viu o carro girando na rua lotada, acertando outro veículo e causando protestos da população assustada, aproveitou para acelerar o máximo que pôde e se afastar da situação de perigo. As mãos dela tremiam, o seu coração pulsava com violência e toda aquela adrenalina correndo por suas veias a deixava excitada. Totalmente excitada.

Ela olhou de relance para Finn vendo, com o canto dos olhos, um pequeno corte em sua testa. O rosto dele brilhava, mostrando o suor frio causado pelo susto. E aquilo só serviu para excitá-la ainda mais.

- Para onde vamos? – ela perguntou, tentando tirar a imagem do rosto de Finn se contorcendo em uma careta de prazer de sua mente. – Obviamente, voltar para casa não é uma opção.

- Tente um motel. São baratos, não exigem documentos e eu tenho dinheiro vivo aqui comigo.

Rachel sabe que Finn sugeriu um motel porque eles são baratos e os dois não tem outro lugar para ir. Mas a parte irracional dela, sentiu um arrepio passando por todo o corpo ao saber que ela e Finn iriam para um motel. Juntos.

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Finn não sabe exatamente como as coisas foram sair do controle daquela forma. Ele se lembrava de Rachel ter dirigido até um motel afastado, quieta durante todo o caminho. Depois eles entraram no quarto simples e incrivelmente limpo que haviam alugado, e Rachel disse que eles tinham que trabalhar e depois avisar Santana e Brittany sobre o que estava acontecendo. Finn também se lembrava de ter tirado sua camiseta molhada pelo suor, com a intenção de tomar um banho antes de trabalhar com Rachel, assim ele poderia se concentrar melhor. Após isso, Rachel soltara um palavrão – o que foi totalmente excitante, por sinal – e o agarrara.

Ele sabia que tinha prometido não se envolver com ela novamente. Não depois de toda a dor e de todo o lixo que havia acontecido entre eles. Mas quando os lábios de Rachel tocaram os seus e suas mãos quentes tocaram a sua pele nua, Finn esqueceu-se de tudo. Aquela mulher sexy, que ele amava desesperadamente, o queria. Só aquele pensamento foi o suficiente para tirá-lo de seu eixo e deixa-la fazer o que queria com ele.

E agora ela estava ali, sentada em seu colo, com os seios nus na direção do rosto de Finn, enquanto ele tomava um de seus mamilos túrgidos nos lábios. Ela gemeu com o toque, e jogou a cabeça para trás, arranhando a nuca dele. Finn passou a língua delicadamente no mamilo e ela disse algo desconexo, grudando suas bocas logo depois. Rachel o beijava com ferocidade, o excitando ao simples toque de sua língua nos seus lábios. Ela deslizou para fora de seu colo e um momento depois sua mão estava fechada em torno do pênis meio duro e já descoberto de Finn. Os movimentos dela eram rápidos, e Finn mordia os próprios lábios, sentindo-se endurecer completamente na pequena mão de Rachel. De repente ela parou com os movimentos e sentou-se sobre o colo dele novamente, encaixando a cabeça avermelhada de Finn em sua entrada úmida.

- Oh, você é enorme Sr. Hudson! – ela disse, jogando a cabeça para trás e descendo por sua ereção lentamente. O fato de ela tê-lo chamado de Sr.Hudson, como se eles fossem casados ou algo assim, enquanto dizia o quão grande ele era, fez um gemido escapar dos lábios entreabertos de Finn. Ele colocou as duas mãos na cintura de Rachel, ajudando-a dessa forma a se movimentar sobre ele, indo para cima e para baixo, sua intimidade quente o acolhendo cada vez mais fundo.

Ela se movia com cada vez mais rapidez, rebolando levemente de vez em quando. Rachel colocou as suas mãos sobre os ombros fortes de Finn, buscando apoio para uni-los ainda mais. Finn tirou uma de suas mãos da cintura dela, levando seus dedos para a intimidade de Rachel. Ele começou a friccionar seu clitóris, percebendo o quão próxima do orgasmo ela estava. O ato fez Rachel jogar a cabeça para trás, com o nome de Finn escapando dos seus lábios enquanto a sua musculatura se contraia e relaxava ao redor do pênis dele. O corpo dela estava meio amolecido agora, e Finn trocou as suas posições com cautela, a colocando inclinada sobre o sofá, enquanto se encaixava novamente nela. Ele dava pequenos grunhidos enquanto bombeava dentro dela, sentindo como as suas paredes ainda apertavam o seu pênis.

- Você é tão linda. – ele disse com a voz entrecortada pelo esforço e pela excitação, observando o rosto de Rachel comprimido em uma careta de prazer.

Finn aumentou um pouco a força, e bombeou mais algumas vezes antes de liberar o seu gozo em Rachel. Ele deixou-se ficar dentro dela, aproveitando a união intima dos dois antes de retirar-se, meio amolecido, fazendo com que um pouco de seu esperma escorresse de dentro dela.

Rachel moveu o corpo nu um pouco para o lado, dando espaço para que Finn deitasse-se desconfortavelmente ao seu lado no sofá velho que se localizava em frente à cama do pequeno quarto do motel. Finn passou os braços ao redor de sua cintura, colocando os lábios no ombro nu da morena, fazendo uma leve caricia que a fez sorrir.

- Me desculpa por ter te atacado. A adrenalina e os hormônios... Eu não sei, eles não fazem uma boa combinação. – disse ela, passando os dedos pelo braço dele que repousava em sua barriga. Finn deu uma risada rouca, observando como a respiração dela se regularizava aos poucos.

- Então eles foram os culpados? – ele arqueou uma sobrancelha. – Achei que a razão fosse porque eu sou totalmente irresistível.

Rachel riu ante ao comentário dele, dando um pequeno tapa em seu braço.

- Nós dois sempre acabamos assim. Fazendo sexo. – ela disse, depois de alguns momentos de silêncio.

- Eu gosto. – Finn respondeu sinceramente. – Não só do sexo. Eu gosto de estar com você. Desculpa se um dia eu te fiz acreditar o contrário. – Ele não tinha certeza se estava pronto para se declarar. A última vez que tentara fora totalmente mal sucedido e a noite, que deveria ser perfeita, acabara em lágrimas e tristeza. Por isso, resolveu dizer o que sentia de uma forma mais suave.

- Sem problemas. Eu também gosto de ficar com você. Só... Sentindo você aqui, entende?

Finn deixou que um pequeno sorriso brotasse em seus lábios, e depois aplicou um beijo nos cabelos cheirosos de Rachel, sentindo a paz tomar conta de si mesmo. Como se eles não houvessem acabado de sofrer uma tentativa de assassinato.

- Entendo perfeitamente.

Os dois ficaram mais alguns minutos se acariciando, sentindo-se próximos e completos, mal ligando para o sofá velho e desconfortável onde se encontravam. Até Finn quebrar o silêncio acolhedor.

- O que nós somos? – ele perguntou, com um pouco de medo de quebrar o momento perfeito, mas sem poder conter-se.

Rachel se moveu nos seus braços, mordendo os lábios.

- Porque precisamos definir? Nós estamos bem, certo? Só... Deixa acontecer. De um jeito natural. Nada entre nós dois foi planejado mesmo. – ela colocou a mão sobre o ventre, e Finn fez um pequeno carinho ali.

Uma parte dele estava desapontada, esperando ansiosamente que Rachel dissesse que era sua. Então ele podia finalmente dizer que a amava. Mas resolveu ficar quieto, aproveitando a presença dela, sabendo que eles não precisavam ter pressa. Não quando tudo estava maravilhosamente bem entre os dois.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Não gostaram?
Ah, vocês sempre gostam né hUHUAAHUAHUAHUAHU
Beeeijos