Hi, I'm Kat escrita por Viroli


Capítulo 22
Things are looking up!


Notas iniciais do capítulo

OOOOOI! Como estão coisas do meu s2?
Espero que gostem desse capítulo! Eu gostei das reviravoltas.
Estarei esperando os comentários.
GENTE! como estou em semana de prova, provavelmente só irei postar no sabádo! Me desculpem :/
Beijos e COMENTEM! S2S2



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Era para a gente conversar...Mas ficamos na maioria do tempo na parte do beijo e bem, eu não podia reclamar. Mais a gente precisava conversar e sabíamos disso. Eu sentia que não via ele á anos e a saudade acabou ganhando de primeira.

– Dan, a gente precisa conversar. - Disse tentando resistir aos beijos que ele depositava no meu pescoço e afins. A cada toque seu eu me arrepiava totalmente. Ainda era estranho para mim, sempre vai ser na verdade. Eu tinha escondido desde sempre esse meu lado amável, carinhoso, esse lado em que eu amava.

Eu ainda não conseguia, não podia controlar todos os sentimentos que viam junto com o Adam. Aqueles sentimentos indecifráveis, que diabos, eu não sabia como viam e porque viam. O Adam era como uma fraqueza minha, uma fraqueza irresistível e linda. E toda vez que ele chegava perto eu perdia as forças, perdia o controle e o sentido de tudo. Minha armadura, minhas defesas, tudo o que me mantêm longe de sentir isso tudo, ele quebrava, com um toque. Só com um simples toque.

E quando ele finalmente se separou de mim. Me segurei para não agarra-lo novamente.

Ele suspirou, sabendo que não podia evitar mais. - Eu quero te propor uma coisa. - Disse meio sério e meu brincalhão. - Que tal uma semana?

– Ã? Como assim uma semana Adam? - Perguntei sem entender bulhufas do que ele estava falando.

– Uma semana para eu deixar de ser estranho para você e para que eu te conheça melhor. O que acha? - Perguntou sorrindo.

– Você fumou? - Perguntei.

– Claro que não. - Disse revirando os olhos. - A gente viaja, por uma semana. Só nós dois. O que acha? - Perguntou novamente. Por um momento tive vontade de aceitar sem pensar duas vezes. Mas meu lado lógico gritou mais alto.

– Você ficou louco Adam? A gente não pode ficar um semana fora. Primeiro por que tem a maldita escola. Segundo, nunca, nunquinha vão nós deixar viajar por uma semana inteira, sozinhos. - Disse.

Ele riu. - Você nunca se importou com a escola e bem, se ele não ficarem sabendo, não poderam impedir. - Disse sorrindo malicioso.

– Não sei... - Disse indecisa.

– Sério isso? Cada aquela Kat, sem medo de nada? Com certeza ela toparia na mesma hora. - Quis gritar que ela ainda estava aqui. Mas me controlei, dei um sorrisinho e acabei balançando a cabeça em positiva.

Rolei os olhos. - Tudo bem, eu vou. - Disse me rendendo. E no final ele me abraçou. Sentei em seu colo e depositei diversos beijos nele, enquanto o mesmo passava a as pelas minha costas, fazendo eu me arrepiar. Seu beijo era doce e desesperado. Nós separávamos aos poucos para tomar ar e continuar a sessão de beijos apaixonados que eu nunca cansava.


(...)


– Que dia iremos? - Falei em seu ouvido animada. Estávamos andando de moto. Indo para o colégio. Então estava animada por estar andando de moto e por estar ansiosa para a viajem.

– Se continuar falando no meu ouvido desse jeito - Suspirou. - Não me responsabilizo pelos meus atos. - Disse com sua voz sedutora. Não pude deixar de dar risada. Depois dessa fiquei calada e o agarrei mais ainda. Sentindo o vento na cara. Quando estava de moto, me sentia que nem aqueles cachorros que sempre estão de língua para fora, na janela do carro. Eu ficava exatamente daquele jeito, só que sem a linguinha de fora. Me sentia feliz e...livre. Era uma das melhores sensações.

Era de manhã e resolvemos acordar mais cedo do que de costume para podermos dar uma volta de moto. Acreditem ou não, mas não vi a minha mãe desde o dia que cheguei. Estava frio. Ainda mais quando você só está com aquela farda ridícula. Mas, por sorte botei uma meia calça (que não adianta nada) e peguei meu casaco.

Rodamos pelas ruas solitárias e silenciosas. A cidade parecia morta, se via pouca gente. O que era bem melhor.

Mas logo paramos no estacionamento do colégio. E descemos da moto. Num gesto totalmente inesperado, o Adam segurou a minha mão. E na mesma hora senti meu corpo todo tremer. Numa vibração que talvez nunca irei descrever. Só sei que era...mágico.

Sei que parece bobo. Mas ele sentiu. Na mesma hora ele me olhou e sorriu e não pude deixar de retribuir. Era estranho os olhares voltados para nós. Não éramos nenhum casal popular. Casal, não sei se podemos nós titular assim. Nem se quer estamos namorando.

Mas foda-se. Tecnicamente éramos um "casal" estranho. Mas eu estava com medo. Não tive tempo de conversar com o Adam sobre o papo que tive com a Carlie. E juro que se visse a Patty na minha frente, seria capaz de quebrar a sua cara.

Ele percebeu. - O que houve, amor? - Sério? Amor? Ta, não vou mentir, eu ri desse apelido de casal fofinho apaixonado.

– Ta. - Risos. - Você. - Risos. - tem. - Risos. - que. - Risos - para de me chamar de amor. - Disse finalmente.

Ele rolou os olhos. - O que houve, Kat? - Disse áspero e risonho ao mesmo tempo. Nem sei como ele conseguia falar assim.

– A Carlie. Não vejo ela desde aquele dia. Não sei como vou reagir se ver ela. - Nesse momento ele apertou minha mão bem forte. Mas não me incomodou, de um certo modo ele me passou toda a segurança que eu precisava naquele momento. Logo depois depositou um beijo na minha testa e disse como um sussurro: - Eu estou aqui. Vai ficar tudo bem.

Respirei fundo e entrei na sala. Alguns olhares aqui, outros nem sequer viram nossa existência naquela sala. Mas a Patty percebeu, ela e suas amigas. A Carlie não estava lá. E isso só reforçava o que eu iria fazer.

Andamos até o fundo da sala. Os meninos não tinham chegado. Eles sempre chegam atrasados. Não mais que eu, mas chegavam. A Carlie estava sozinha. E ela me viu. Seus olhos arregalaram ao me ver. E pude jurar que vi um sorriso em seu rosto. Lancei-lhe um olhar. Precisava falar com ela, logo. Não conseguiria viajar com o Adam sem antes falar com ela.

Sentamos um do lado do outro. O professor não tinha chegado ainda.

– Vai lá falar com ela. - Disse Adam, finalmente.

Suspirei. - Não sei se consigo.

– Você consegue. - Disse firme e depois se levantou.

– Onde você vai? - Perguntei. Ele não iria me deixar ali sozinha né?

– Andar. Você tem que fazer isso sozinha Kat. - Disse e me deu um selinho rápido, saindo logo depois. Pode ir, sua morte está próxima.

Assim que ele saiu a Carlie olhou pra mim. Por fim, tomei coragem e fui até ela. Puxei uma cadeira e sentei a sua frente. Ela se ajeitou e me encarou.

– Eu pensei muito no que você me falou... - Comecei. - Não acho que aqui seja o lugar certo para a gente conversar. - Disse por fim.

– O professor nestante chega, podemos conversar no intervalo, num lugar afastado. O que acha? - Podem achar estranho, mas eu senti a falta da sua voz. Do seu tom doce e firme. Sorri. Parecia uma idiota. E ela estranhou. Mas logo recolhi o sorriso e assenti.

– No intervalo, então. - Disse e fui para o meu devido lugar.

Logo depois o André chegou, o Travis e o Felipe. Os três tomaram detenção.

– KAT! - Disse André animado indo me abraçar. Mas colé, eu ainda sou a Kat e odeio abraços sem motivos.

O impedir de me abraçar e ele fez bico, irritado. E não pude deixar de rir e acabar abraçando ele. Sim eu fiz isso. E sim, foi super estranho. Eu tive que ser carinhosa com os outros também. Isso cansa.

Mas no final, eu até que gostei. Não sou tão fria como sempre imaginava ser e sempre fui.

– Não se acostumem. - Disse depois da "sessão de abraços".

O Adam chegou logo depois. Lancei-lhe o olhar assassino por me deixar sozinha. E assim que ele se sentou do meu lado, depois de falar com os meninos, ele sussurrou, para que só eu pudesse ouvir:

– Também te amo. - E desde daquela hora meu coração não parou de sorrir.

As aulas continuam normalmente. O Adam me obrigou a anotar o que estava no quadro e logo tocou o sinal para o intervalo. Eu não poderia estar mais ansiosa.

Ele me deu um beijo de encorajamento e se foi com os meninos. Só ficando nós duas na sala. Nós olhamos e em silêncio fomos até o campo que ficava do lado do refeitório. Sentamos uma em frente á outra. E eu comecei a falar.

– Eu pensei muito. Desde a hora que você falou tudo, até agora, eu não parei de pensar. Tinha milhões de soluções que você poderia ter feito, mas não fez. E eu com certeza não faria também. Eu posso dizer como eu fiquei triste e decepcionada por você ter me deixado. Mas eu cansei Carlie, tenho certeza que você sabe dos meus sentimentos em relação á tudo. E eu sei dos seus. Então acho que eu não vou falar, não é preciso. Só digo que sinto muito, por tudo isso que nós passamos. Sinto muito que nossa amizade tenha chegado a um ponto tão doloroso. Sinto muito por tudo que você passou. E por último... - Dei uma pausa. A Carlie ouvia tudo em silêncio. E algumas lágrimas caiam nos olhos de ambas. - Eu te perdoo. - Disse e nunca imaginei no alívio e no peso que eu tirei das costas após falar aquelas três palavras. "Eu te perdoo". Eu tinha perdoado a Carlie, faz muito tempo. Só não queria aceitar, eu fui orgulhosa á tal ponto de não dizer isso a ela antes.

Ela parecia não ter palavras. E estava com receio de fazer qualquer coisa. Então, por impulso, a abracei. E ficamos assim, abraçadas e chorando por algum tempo. Essa cicatriz que fizemos vai demorar para fechar. Ninguém esquece de um dia para o outro. Mas nós somos fortes e vamos aprender a superar tudo e continuar em frente. Não vai ser fácil, nunca é. Mas com o tempo, nossa amizade vai estar de volta no ponto onde parou. E eu faria de tudo para que isso acontecesse.

– Eu senti sua falta. - Finalmente ela disse. A abracei mais forte.

– Também senti a sua, você não sabe como. - E mais uma vez, o gigante muro que eu ergui para me defender de todos os sentimentos que me machucassem, se quebrou, me fazendo ser só outra garota chorona e frágil. E eu não odiava esse lado meu.

Separamos e nos encaramos. Sorri, era menos um problema. Enxuguei as lágrimas e levantei. Limpando minha saia. E estendi a mão, para ela levantar também. Segurando firmemente, ela levantou.

Foi conversando durante o trajeto. Sobre tudo que você pode imaginar. E parecia que nunca tínhamos nos separado. O que era estranho.

– Eu quero vingança. - Disse quando entramos na sala.

Carlie sorriu maldosa. E por fim disse: - Eu tenho uma cópia.

– Como? - Perguntei sem acreditar.

– Isso mesmo. Está no meu celular. Eu sabia que você ia querer se vingar dessa vaca. Podemos botar no celular dela. E fazer com que a direção descubra que ela tem essa foto.

– Por que você nunca fez isso antes?

– Eu não tinha a foto né boco. - Falou Carlie, batendo na minha testa. Rolei os olhos.

Planejamos tudo. Ela não ia se dar bem dessa vez, não mesmo. No  resto do intervalo. A idiota deixou o celular na mochila. Então nós mandamos a foto e botamos na pasta de imagens. Depois fomos na coordenação. Detalhe: A gente estava chorando. Sim, encenação perfeita. A Carlie tinha falado para a diretora maluca sobre essa foto. Mas ela nunca acreditou. Mas comigo, ela teria que acreditar.

Depois da encenação perfeita. Gritamos, esperneamos, xingamos á Patty de todas as formas na sala da diretoria. E a mulher ficou sem saber o que fazer. Por fim, ligou para as nossas mães. Sim, ela fez isso. Deve ta achando que a gente tava drogada. Mas o plano estava dando certo, por que ela também chamou Patty.

E no final da manhã estávamos todas sentadas na sala da diretora. Ela nós encarava. E um silêncio permanecia.

– Senhorita Patty, creio que sabe das acusações que estas meninas estão fazendo de você. E creio que sabe que essas acusações já foram feitas pela Carlie. - A Patty assentiu, despreocupada. Ela pensava que a Carlie excluirá todas as cópias, coitada.

A Luísa estava lá. Milagrosamente. Ela me olhava com dúvida nos olhos, mas não disse nada desde que chegou.

– Não podemos confirmar ou negar. Elas falaram que tinham fotos delas inapropriadas no seu celular. Então se a senhorita afirma que não tem nada, pode nós deixar olhar? - Perguntou, a diretora estranhamente sendo simpática.

– Como é? - Disse surpresa pelo pedido. A Mãe da Patty estava lá. Era uma versão igual á ela. Só que mais velha e nojenta. Se isso é possível.

– Patty, querida. Deixa a diretora olhar. Tenho certeza que não tem nada demais no seu celular não é? - A menina assentiu e revirou os olhos. Mas, no fim, pegou o celular e entregou a diretora.

O resto você já devem saber. A melhor parte foi a cara da Patty quando a diretora mostrou a foto. Eu e a Carlie nós seguramos para não cair na risada. A mãe da Carlie, Gisele, estava horrorizada por tal ato. E até pediu desculpas a filha por não ter acreditado nela. A Luísa ficou em silêncio. Sem mostrar qualquer reação.

No final, só ficaram as mães e a Patty na sala. E a conversa foi bem longa. Quase todos do colégio já tinham ido, menos os que estavam na detenção ou fazendo algum esporte extracurricular.

Ficamos nós duas conversando enquanto esperávamos a "reunião" acabar. Depois de algum tempo saíram todas. A Patty chorava e eu mal podia acreditar que estava vendo aquilo.

Nós entreolhamos. E depois rimos da sua cara. Coisa boa não tinha acontecido.

A diretora nós chamou em nossa sala. E só ficou nós três lá.

– Ela foi expulsa do colégio. Peço mil desculpas para você, Carlie, por não ter acreditado em você. Sinto muito pelo transtornos que aconteceram com vocês, meninas. Ela terá o que merece. É só isso, podem ir. - Disse.

E quando estávamos saindo ela anunciou, como quem se lembrasse de algo importante.

– Ah, vocês terão que visitar o psicólogo da escola. - Nos viramos, incrédulas. Era só o que faltava. Mas não teve discussão. Tínhamos que fazer durante três semanas. Mais teve outra boa notícia. Eu saí do time de Líder de torcida.

Eu sei, melhor impossível.




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Notas finais do capítulo

O que acharam? COMENTEM OK? BEIJUS S2S2
Vou ficar esperando.
2bjs :3



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