Psychotic Girl escrita por Sweet Lolita


Capítulo 1
Capítulo I - Infância


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bem? SHUSAUSAUHASUH oh as ideias
SIIIIM, eu voltei e desta vez não haverá prólogo u-u'
Quero agradecer a todos que leram e comentaram a primeira temporada desta fic, a fic Small Psychopath. Eu ia demorar um pouco mais para postar essa fic, mas resolvi adiantar a estreia devido a um pedido de uma cara leitora: isabella. Então tá aí flor, espero que goste e desculpe por não ter postado antes, aconteceu uma macumba lançada pelo santanás em que eu caí no chão com o notebook na mão, não quebro né, mas minha mãe ficou puta e me deixou sem internet.
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/339954/chapter/1

 Mais um tedioso dia de aula havia terminado, Sophie estava passando o tempo com suas colegas na escadaria em frente ao colégio, as garotas olhavam fotos de alguns momentos da infância.

   - Olha Sophie. - disse Louise mostrando para Sophie uma foto de uma excursão feita no colégio há oito anos, numa caverna.

    - Ah,que legal! - comentou Sabrina - Lembra-se disso, Sophie? Nessa época você era esquisita.

   - Não, eu não me lembro. - respondeu desinteressada - Calma aí, esquisita? Eu não era esquisita!

   - Calma, calma. Era brincadeira. - disse Louise.

   - Brincadeira o cassete, ela era esquisita mesmo. - insistiu Sabrina.

   - Sabrina, cala a boca. - ordenou Verona.                                                

   - Tá bom, já chega. Eu era esquisita. - cedeu Sophie - Agora eu tenho que ir embora.

   - Qual é, seus pais nem estão em casa. - debochou Verona - Só por causa dessa brincadeirinha?

   - Não. - respondeu - Eu tenho que ir.

 Sophie pegou sua mochila e a colocou nas costas, foi descendo as escadas quando esbarrou em um garoto encapuzado que surgiu no local.

   - Desculpa, eu não te vi. - desculpou-se a garota.

 O garoto com o rosto oculto simplesmente a ignorou e foi embora. Uma tensão pairou pelo ar e Sophie se virou para suas amigas com cara de "mas-que-porra-foi-essa?".

   - Quem é esse cara? - sussurrou Sophie.

   - Sei lá. - respondeu Louise dando de ombros.

   - É um novato, ele é esquisito, tá sempre de cabeça baixa e com esse capuz na cabeça. - acrescentou Sabrina.

 Sophie deu de ombros e continuou seguindo rumo a sua casa. Ao chegar em casa encontra a porta aberta, mas as luzes estavam todas apagadas.

   - Pai? Mãe? - chamou a garota.

 Ela não obteve resposta. Sophie começou a se preocupar, fechou a porta logo atrás dela sem trancá-la e seguiu pela casa a procura de alguém, as cortinas de panos que cobriam as janelas deixavam a casa mais escura e mais assustadora. A garota procurou por alguém pela casa, mas não encontrou. Até que ouviu um ruído vindo da cozinha parecia que algo havia sido derrubado. Lenta e hesitante ela seguiu pela cozinha sendo cautelosa a cada passo dado para não fazer barulho, ao chegar à cozinha não havia nada fora do normal, apenas um gato preto desconhecido sobre a pia, logo a garota se encantou pelo gato e se aproximou para acaricia-lo. O estranho gato a mordeu e saiu da casa pulando pela janela, Sophie assoprou o local onde o gato havia mordido e paralisou ao ouvir a porta da frente rangendo lentamente, seu sangue gelou em suas veias e quando se virou para ver o que era se deparou com sua mãe um tanto carrancuda. A garota se assustou e gritou.

   - Para de gritar! - ordenou Rebecca - O que deu em você?

   - Desculpe, mãe, você me assustou. - respondeu tensa.

   - E por que deixou a porta da frente destrancada? - perguntou.

   - Eu cheguei e ela já estava aberta, achei que alguém tinha invadido a casa e fui olhar. - respondeu.

   - Além do mais você está atrasada. - repreendeu a mãe.

   - Eu sei, desculpe. - desculpou-se Sophie - Eu vou pro meu quarto, tá? Não tenho lição de casa.

   - Certo. - assentiu.

 Sophie correu para o quarto e trancou a porta, logo pegou o notebook guardado dentro do guarda-roupas e o ligou. A garota esperou que o computador carregasse e entrou no Facebook, suas colegas estavam online. 

Sabrina: Oiii ♥

Sophie: Oi '-'

Sabrina: Perae, eu vou add as meninas na cv

Louise: Oieh! ^u^

Verona: E aí, o q eu perdi? 

Sabrina: Nada, só a Sophie sendo esquisita de novo

Verona: kkkkkk's

Sophie: Não estou sendo esquisita ¬.¬' Minha casa foi arrombada

Louise: Serio?! Oq aconteceu?

Sophie: Eu cheguei e a porta estava aberta, mas não tinha ninguém na casa

Sabrina: Como eu disse, esquisiiiiiita =P

Sophie: Tá, parem de me encher

Verona: Que foi? Estressou, princesinha? 

Sabrina: kkkkkk's

Sophie: (¬_¬)

Louise saiu da conversa

 Sophie revirou os olhos e saiu do Facebook, logo em seguida desligou o computador. A garota tomou um banho apressado e desabou exausta na cama, não demorou muito para que adormecesse. 

 "Sophie estava encolhida no começo de um longo corredor, ela se levantou e andou pelo corredor, pelo caminho havia fotos de pessoas desconhecidas nas paredes, mas que lhe eram familiares. Se ouviam risadas histéricas e assustadoras, gritos agonizantes que ecoavam pelos ouvidos e o som de uma lâmina. No final do corredor havia uma porta, Sophie estava hesitante, sabia que não deveria abrir aquela porta, mas a curiosidade falou mais alto. Ela abriu a porta e se deparou com uma cena horrenda, era um quarto branco manchado por um mar de sangue, havia tripas por todos os lados e corpos de pessoas mutilados, as mesmas pessoas das fotografias e no canto havia uma menina de cabelos negros, a menina estava sem olhos e ria doentiamente.". Sophie acordou de madrugada com um ruído estranho, ela estava estranhando seu sonho perturbador, mas ele parecia muito distante. Sophie levantou-se no escuro e caminhou lentamente até a cozinha, sua cabeça latejava e ela espremia os olhos para ver algo naquele breu, ela ouvia passos e risadas num tom de um sussurro. Na cozinha, Sophie pegou uma frigideira e olhou ao seu redor, parecia que ela não estava sozinha. Então, ela acendeu a luz, e viu um vulto passando próximo a ela e indo até a área de serviço. Sophie foi até a área de serviço para ver o que ela, seu sangue fervia nas veias e seu coração palpitava, até que viu uma figura escura correndo pelo local, ela foi derrubada ao chão. Apavorada ela se levantou e tentou abrir a porta de vidro, mas parecia trancada. Impaciente e nervosa, ela chutou a porta e a atravessou, avistou outro vulto passando, desta vez em frente à porta da cozinha. Lentamente ela olhou ao redor e começou a andar de costas, quando esbarrou em algo, ou melhor, em alguém. Ela não hesitou, no mesmo momento virou-se para o sujeito e o acertou com a frigideira.

   - Ah! - resmungou o sujeito.

 Então Sophie viu que era apenas Joseph, seu pai. Suspirou aliviada por seu apenas ele.

   - O que está fazendo aqui?! - perguntou Joseph já irritado - Vai dormir, filha.

   - É que... Eu acordei com um barulho estranho e tinha alguém aqui pai, eu juro. - tentou explicar.

   - Vai pra cama, vai. Isso é sono. - contrariou.

 Sophie suspirou decepcionada, ela aceitou que seu pai não acreditaria nela. Ela encarou o chão e quando voltou a olhar seu pai se espantou, ele parecia surpreso com algo.

   - Sophie, você quebrou a janela?! - perguntou incrédulo.

   - O que?! - perguntou confusa.

 Sophie se virou para olhar, o vidro da janela da cozinha estava em pedaços.

   - Mas é claro que não, pai! - gritou - Por que eu quebraria a janela?!

 Joseph se aproximou da janela para ver melhor, segundos depois eles ouviram uma pancada vinda do quarto de Sophie, ambos se assustaram por um momento. Joseph pegou uma faca e junto de sua filha foi ao quarto no segundo andar, ele acendeu a luz e nada parecia anormal. Sophie, que era mais observadora, percebeu uma linda boneca de pane sobre seu travesseiro.

   - Olha, pai. - chamou - Que boneca é aquela? - Sophie apontou para a boneca.

   - Ora, é a sua boneca que você tem desde que era bebê. - respondeu, Sophie estranhou - Mas... Ela não havia sumido há quatro anos...?

 Sophie tentou se lembrar da tal boneca, mas invés disso, imagens sangrentas de pessoas mutiladas e de pessoas apavoradas veio a sua mente, a cabeça de Sophie começou a doer, como se fosse explodir. Sophie tapou os ouvidos para não ouvir os gritos e rizadas de seu sonho, ela sabia que era apenas algo de sua cabeça, mas mesmo assim tentou afastá-los. Joseph novamente ficou espantado.

   - O que é aquilo?! - perguntou.

 Joseph apontou para o espelho de parede no quarto de Sophie, no espelho havia uma mensagem que havia sido escrita com um batom vermelho, a mensagem dizia: "Vá dormir.". Joseph ficou horrorizado, ele se lembrou do serial killer a solta que sempre dizia Vá dormir a suas vítimas antes de matá-las. Ele correu para o quarto onde sua esposa ainda dormia para pegar o celular e chamar a polícia. Sophie começou a revistar a pequena boneca que era um pouco maior que a palma de sua mão, debaixo do vestido da boneca encontrou um papel que parecia mais um bilhete, havia algumas manchas de sangue no papel, então a garota o desdobrou e leu a mensagem escrita: "Eu voltei.”.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado (PORQUE DEU MUITO TRABALHO!) ^u^ Tentei deixar mais suspense nessa fic, espero que acompanhe.
Obrigada por ler e até o próximo, beijos!