Paranoid Android escrita por chibi_cold_mari


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Não ache que você vai desvendar a fic inteira no 1º capítulo, seu espertinho (a) ;D



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Nós tínhamos acabado de sair da escola, e ela estava indignada querendo respostas.Uma justificativa lógica para aquilo.

            -Oh, claro Stephanie!”Porque ele simplesmente quis” é uma ótima resposta!- Disse ironicamente.

            -Ah!Mas como é que eu vou saber “O que motivou Hitler a matar os judeus”?Eu lá tenho cara de psiquiatra de maníacos alemã?- Respondeu indignada.

            Eu comecei a rir, Stephanie então concordou que a sua resposta havia sido horrível e acabou rindo junto comigo.

            -Pronto!Justificado o seu 4,5 com o nosso ilustríssimo professor Alcides Cunha.-Disse vitoriosa.

            -Tudo bem!Eu me rendo.-Disse levantando as mãos.

            Stephanie era uma grande amiga minha.Era do tipo que te fazia rir sempre, seja contando uma piada sem-graça, ou tentando justificar que sua prova valia mais do que seu habitual 4,5.Claro, havia outros milhares de motivos.Mas o mais importante, era que ela sempre me ajudava, e era tão animada quanto eu.A gente formava uma dupla e tanto.

            -Ah,cara!Vamos comer, ficar discutindo com você me dá fome.- Disse ela me puxando pela mochila.

            -Tá bom!Mas me deixa andar!

            O shopping não estava muito cheio, então conseguimos sentar no nosso lugar habitual na praça de alimentação.Todos os funcionários dali deviam nos conhecer, nós não saíamos de lá nunca.

            -Ei, eu vou lá pegar nossa comida.

            -Hm?A ta.- Disse tirando a minha atenção de um menino que sorria para sua mãe.-Vai comer comigo, ou vai emendar o almoço com o trabalho?

            -Ah, desculpa Mari, mas é que faltou gente...- Disse desanimada.

            -Tudo bem, eu vou junto daí já pego minha comida.- Disse igualmente desanimada.

            Segui-a até o Mc Donald’s, era o seu novo emprego que exigia até a alma do funcionário, mas ainda bem que ela havia saído daquele restaurante de frutos do mar.Eu já não agüentava mais ver os 13 tipos diferentes de peixe na minha frente.

            -Desculpa, Mari.-Disse voltando com a minha bandeja- Mas olha, os rapazes te deram um milk-shake!- Disse piscando.

            -Ah, valeu gente!-Disse acenado para os rapazes que mexiam naquela chapa gordurosa onde grelham os hambúrgueres.Se você ficasse encarando, dava vontade de vomitar o seu lanche.

            Sentei-me derrotada, jogando a mochila no banco do lado.Sabia que não deveria estar chateada, todos foram tão legais comigo.Mas mesmo assim eu tinha saudade de ter algum tempo para conversar com alguém.

            Pus-me então a comer o meu lanche, sorrindo para o milk-shake que ganhara.Comecei a observar a praça de alimentação lotada, as famílias voltando cheias de bandejas com seus lanches, os estudantes com seus uniformes e as ricaças cheias de sacolas com suas saladas.

            Minha atenção prendeu-se em um garoto que passava rapidamente pela multidão.Era incrível como ele desviava-se com tanta sutileza, as pessoas nem o percebiam!

            “Nossa, que roupa horrível”

            Minha primeira impressão sobre aquele tão estranho ser.Pudera, usava uma calça pelo menos dois números maiores, e uma camisa xadrez, tênis mais surrados impossível.

            Foi então que eu percebi que ele olhava para mim, e com a mesma curiosidade do que eu, havia até parado de andar.Sem a menor vergonha, eu continuava a encará-lo, agora não por causa de sua roupa, mas por causa de sua aparência

            Era tão pálido, nunca virá ninguém tão alvo na minha vida.Seus cabelos loiros chegavam quase a serem brancos!Chegavam a bater nos ombros desgranhadamente, mesmo sendo tão lisos.Com as mangas arregaçadas da camisa, pude ver as veias saltando de uma forma assustadora de seus punhos cerrados.Ele estava vindo em minha direção.

            Desesperada, olhei para minha bandeja de comida, rezando para que não estivesse zangado ou algo do gênero.

            “Por favor, meu Deus, que ele não seja um psicopata zangado!”

           


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