Sakuraku escrita por maroto_10


Capítulo 2
Capítulo 2 - O forasteiro


Notas iniciais do capítulo

Yo, caros leitores. Tudo bem? Espero que sim.
Desde que Kakashi passou a morar na Vila de Ikarigaoka, dezesseis anos se passaram. Sakura já tá bem grandinha. Esse é o capítulo em que o maior impasse da vida dela começa. Espero que gostem.



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- O FORASTEIRO

Sakura ajoelhou-se diante do rio e mergulhou o balde de madeira dentro dele. A água era tão cristalina e límpida que era possível ver alguns cardumes indo e vindo a jusante e montante no rio. Era um dos poucos rios que continuavam limpos daquela maneira, graças ao fato de a Vila de Ikarigaoka ficar quilômetros antes do trecho do rio em que as grandes cidades quase completamente industrializadas poluíam as águas.

Por sorte, a água estava relativamente gelada naquele dia. A jovem estava com uma imensa sede desde a hora em que acordara e logo que chegasse em casa iria tomar um copo bem grande. Levantou-se fazendo um pouco de força para erguer o balde com uma das mãos, mas nenhuma força a mais do que a que estava acostumada a exercer diariamente. Com a mão livre, ajeitou a faixa vermelha que usava na cabeça para segurar o cabelo róseo e tirou um pouco da sujeira de seu kimono vermelho.

O som de passos sobre a relva verde do verão a fez virar-se rapidamente. Um garoto loiro estava encostado em uma árvore, próxima ao começo da curta trilha que levava para a Vila. Ele tinha olhos azuis como o céu e um sorriso fácil e esperto. Trajava um kimono cinza e sapatos de madeira.

- Precisa de ajuda com o balde, Sakura-chan? – perguntou.

- Estranho você oferecer ajuda. – ela sorriu, colocando o balde atrás de si para se defender. Naruto era seu amigo desde que se entendia como ser existente. Sempre oferecia bons conselhos e conforto para Sakura quando ela estava triste por algum motivo, embora sempre bagunçasse sua cesta e derramasse o arroz na hora da colheita nas plantações da Vila. Minato sempre brigava com o filho loiro, mas nada parecia aquietar o menino raposa. – Não vai tentar derramar a água no caminho como da outra vez?

- Claro que não. Estou morrendo de sede. – o loiro se adiantou para pegar o balde da mão da rosada. Sakura entregou-o, um pouco hesitante, estranhando o comportamento do amigo. – Fique calma, rosadinha. Vamos? – ele estendeu o braço para que ela o segurasse e, após ele tê-lo feito, seguiram pela trilha ladeada pelas árvores de exuberantes copas verdes.

O caminho arbóreo, no entanto, não era longo. Dez metros adiante, as árvores eram escassas. Em seu lugar, plantações relativamente grandes se estendiam em torno da Vila, cuja entrada era mais à frente. Sakura imediatamente sentiu o aroma do arroz da colheita. Era um aroma que a fazia se sentir bem e segura – o cheiro do lar. Enquanto caminhavam para a entrada da Vila, homens e mulheres se inclinavam nos campos para pegar os legumes e colocá-los em cestas presas à cintura.

- Hoje não era de seus dias na colheita? – perguntou Sakura, observando algumas crianças saírem da vila em fila atrás de Minato. Provavelmente estavam aprendendo mais sobre o trabalho.

- Sim e já terminei meu trabalho por hoje. Colhi duas cestas, já é o suficiente. Preciso de tempo para treinar.

- Seu pai não vai ficar feliz com isso.

- Ele não vai ligar. Anda muito ocupado. – Naruto desviou os olhos para o chão. – Um mensageiro veio durante a madrugada e informou que as Vilas Senju e Kyoto caíram. Estão sob o domínio do Imperador. Depois dessas, estão no caminho as vilas Kana e Ikarigaoka. Se Kana cair...

- Seremos os próximos. – completou Sakura, sentindo um aperto no coração. Olhou para a Vila. As pessoas trabalhando, as crianças aprendendo... Não conseguia imaginar como seria aquilo tudo destruído.

- Somos ninjas, mas o exército real está perdendo o medo. Quanto mais vilas eles tomam, mais encorajados se sentem, mais pessoas passam para o lado deles e mais pessoas saem do nosso. E agora que só faltam duas vilas, é esperar pela batalha.

Quando chegaram à entrada do vilarejo, Naruto fez um breve aceno com a cabeça para o pai, que respondeu com um sorriso.

A vila era composta por uma rua principal, alicerçada por terra batida, e outras dez vielas laterais, todas ladeadas por casas de madeira com uma arquitetura peculiar. Os vértices do telhado eram inclinados, formando uma curva para cima. Bem ao final da rua principal estavam o Templo, o Quartel Ninja e o Salão, local onde era decidido tudo sobre o futuro político e econômico da aldeia. Eram três prédios altos, um ao lado do outro, dispostos em um arco nessa ordem. Uma muralha retangular estava erguida em torno das construções. Era para lá que iriam se refugiar em um futuro ataque. Pensar naquilo fez com que a mão fria que envolvia o coração de Sakura apertasse mais forte.

Quando chegaram à terceira rua, dobraram à esquerda e entraram na primeira casa. Seu pai a aguardava, sentado sobre o tatame e vestido com um kimono verde, dispondo as peças de Shogi sobre um tabuleiro. Naruto colocou o balde a um lado e Sakura fechou a porta. Retiraram os chinelos e subiram no tatame, fazendo uma breve reverência a Kakashi.

Sakura pegou um copo que estava sobre a mesa e foi até o balde pegar um pouco de água para si. Quando bebeu, sentiu seu interior um pouco mais acalentado. Mergulhou o copo mais uma vez e o entregou a Naruto, sentando-se em seguida.

- Sente-se, Uzumaki-san. Você me daria a honra de uma partida? – pediu Kakashi ao loiro. Naruto bebeu o copo inteiro e se sentou em frente a Kakashi, do outro lado da mesa, pondo o copo de lado. – Acredito que seu pai já o tenha informado sobre as vilas que caíram. – o homem moveu uma primeira peça em ataque.

- Sim senhor. – Naruto moveu o bispo, em defesa.

- E ele lhe disse sobre como as vilas caíram? – Kakashi atacou novamente.

- Não. – o loiro respondeu a pergunta e ao ataque.

- Na primeira aldeia, Senju, duas mulheres e um homem foram encontrados feridos nas proximidades. Pareciam ser pobres vítimas do exército real. – Kakashi atacou com mais uma peça. – À noite, foi oferecido um banquete a eles, em homenagem à resistência. Eles haviam se machucado em honra à tradição. No entanto, durante a noite, - Kakashi ameaçou o rei de Naruto. O Uzumaki moveu uma peça para proteção. – as duas mulheres seduziram os guardas dos portões da vila e cortaram suas gargantas. Na calada da noite, o exército real entrou na vila desprotegida e matou todos os que estavam dentro dela, inclusive mulheres e crianças. Logo depois, pegaram os corpos de cada criança morta e os colocaram a uma distância de cem metros um do outro por todo o caminho da Vila Senju à Vila Kyoto.

Kakashi fez um falso movimento errado e abriu espaço para que Naruto ameaçasse seu rei. O loiro pôde derrotar quase todas as peças de Kakashi após essa jogada. Sakura sentiu os pelos de seu braço se eriçar. Não era uma história agradável de ouvir.

- Quando os habitantes de Kyoto acordaram hoje pela manhã, ainda puderam ver um dos homens do exército real jogando o corpo da última criança morta aos pés dos guardas de seus portões. Atrás dele, um imenso exército de quase dez mil homens com armas de fogo estava preparado para entrar na vila. E então Kyoto se rendeu. Se não se rendesse, suas crianças seriam mortas e suas mulheres violentadas. – Kakashi moveu a última peça que poderia para proteger o rei. – Se nossa vila for atacada... Aliás, quando ela for atacada, você será essa peça que eu estou movendo agora. O rei é o meu legado, minha filha. Se a vila estiver prestes a cair, peço para que você pegue-a e fuja. Salve-a. Os ninjas daqui são orgulhosos demais para se render. Não vão se dobrar pelo que aconteceu à Vila Senju. Talvez todos nós morreremos, exceto vocês dois.

Naruto fez um último movimento e encurralou o rei de Kakashi.

- Uzumaki-san, eu lhe imploro. – Kakashi levantou os olhos para o loiro. – Ao primeiro sinal de luta, leve Sakura embora.

O jovem encarou o homem por alguns segundos, a expressão séria e receosa. Provavelmente não achava honroso ou digno abandonar os companheiros na luta pela vida, mas os ninjas cresciam aprendendo que deviam executar a missão que lhes fosse dada. Naruto olhou para Sakura. A rosada não conseguia mais esconder a preocupação e a tristeza com toda aquela situação sombria. As lágrimas lhes chegavam rapidamente aos olhos e rolavam por seu rosto pálido pelo medo.

- Tudo bem. Hatake-san, tem a minha palavra de que protegerei sua filha. – disse o loiro, voltando a encarar Kakashi, procurando deixar no rosto uma expressão de seriedade que passasse segurança ao pai da moça. – Ao primeiro sinal de luta, nós sairemos da vila para um lugar seguro.

Kakashi fez uma reverência em agradecimento. Alguns minutos depois, Naruto foi embora da casa, provavelmente mergulhado em um conflito interior entre o dever de proteger a Vila e o de proteger a amiga. Quando ficaram sozinhos, Sakura engatinhou para junto do pai e abraçou-o, encostando a cabeça em seu peito.

- Você viu sua mãe na colheita? – perguntou Kakashi, passando a mão sobre os cabelos róseos da filha.

- Não. Ela deve estar cuidando do mensageiro que chegou na madrugada. Ele dever ter chegado bem ferido se teve que se livrar do exército real para chegar aqui.

- Devem tê-lo ferido, de fato, mas sem propósito. O que o exército desejava era justamente que ele chegasse aqui e nos avisasse sobre a Vila Senju, para que nos rendêssemos sem luta. No final das contas, eles ainda têm medo de vir até aqui.

Naquele instante, a porta da casa se abriu e a mãe de Sakura entrou. Tsunade conservava a beleza e a juventude que sempre tivera desde a primeira imagem que a filha conseguia ter dela. No entanto, pouca ou nenhuma era a semelhança entre mãe e filha, o que sempre deixou Sakura intrigada. Nem mesmo com o pai conseguia se identificar fisicamente. Sempre que questionava, seus pais mudavam de assunto.

- O mensageiro está bem. Está sendo alimentado nesse momento. – Tsunade descalçou os sapatos e sentou-se no tatame junto à família, dando um rápido beijo no rosto do marido. – Kakashi, você já falou com Uzumaki-san?

- Sim. Há apenas alguns minutos. – ele apertou o abraço em Sakura. A rosada olhou para a mãe em gratidão à preocupação.

O restante do dia passou rapidamente. Quando o sol já estava quase completamente posto, a água que Sakura trouxera para beber havia se esgotado totalmente, então ela deveria ir buscar mais. Pegou o balde, se calçou e saiu para a rua principal, fazendo o caminho oposto ao que havia feito pela manhã. Conforme caminhava, via as pessoas fazendo o caminho contrário, com as cestas cheias de alimentos colhidos. Algumas murmuraram um breve “tome cuidado” ou “volte rápido, não estamos em tempos seguros”. Aquilo não serviu para deixar a rosada menos preocupada.

Chegando à saída da vila, sentiu uma mão agarrar-lhe o pulso. Um pouco ofegante, virou-se e se deparou com Naruto.

- Sakura-chan. É perigoso andar sozinha até o rio a essas horas.

- É só até o rio. – Sakura tranquilizou-o. – E o sol ainda nem se pôs. Fique tranquilo, farei tudo rapidamente.

- Ei, Naruto! – chamou a voz de um rapaz três quadras adiante de onde eles estavam. Era um garoto alto e moreno, com duas listras vermelhas pintadas no rosto. Apesar do ar feroz, era mais simpático que muitas pessoas boas da Vila. – Meu pai vai revisar uma técnica de luta comigo. É aquele que você pediu para ele ensinar semana passada. Vai perder?

Naruto olhou para Sakura, um pouco suplicante com a dúvida entre dever e diversão.

- Tudo bem. – permitiu-o Sakura. – Eu já disse que é bem rápido. Vá treinar.

- Obrigado, Sakura-chan! Você é demais! – ele sorriu e se afastou a passos largos. Sakura retomou seu caminho.

Quando chegou ao rio, já estava um pouco escuro. A lua estava cheia e o céu estrelado. Estava tão claro que era possível enxergar todo o caminho de volta para a casa. Mais uma vez, Sakura ajoelhou-se para pegar água. Mais uma vez ela escutou um barulho de corrida sobre a relva. Dessa vez, porém, não era Naruto.

O som era de um cavalo que corria a velozmente e relinchava a curtos intervalos. Ao se levantar, Sakura sentiu a respiração ofegar e o coração bater fortemente. Suas mãos começaram a tremer tanto que ela não conseguiu segurar o balde. Largou-o no chão, sem se importar com a água derramada. Os cavalos que havia na vila já haviam morrido há um bom tempo, o que significava que a pessoa a caminho era forasteira.

O cavalo finalmente saiu de entre as árvores e ela viu um jovem rapaz montado nele. Na verdade, montado porque ainda estava em cima. O rapaz, porém, estava deitado sobre o cavalo, o corpo coberto por sangue. Usava roupas da cidade, como as que seu pai uma vez descreveu para ela, e quase caía para um dos lados. Era moreno e parecia ser alto.

O cavalo então levantou as patas dianteiras e derrubou o garoto. Deveria ter mais ou menos a idade de Sakura, dezesseis. O cavalo, vendo-se livre do peso, voltou-se de costas para os dois humanos e cavalgou na direção da aldeia, ainda relinchando.

Ele não pode me fazer mal. Está muito ferido, pensou Sakura sobre o forasteiro, aproximando-se sorrateiramente. Ela percebeu que os machucados não eram de tiro, mas de pancadas fortes. O nariz dele estava levemente torto e o sangue escorria por suas narinas. Parecia que haviam batido fortemente nele.

A rosada ajoelhou-se perante ele e percebeu que ele ainda demonstrava fortes sinais vitais. Se o levasse a tempo para a mãe, talvez pudesse estar bem logo na manhã seguinte. Sakura então se lembrou da história que o pai havia contado mais cedo naquele dia. Uma pessoa ferida no meio da noite... E se estivesse levando o perigo para dentro a própria vila? Mas o rapaz estava por demais debilitado para fazer qualquer coisa...

- Saia... – o rapaz conseguiu dizer, tentando empurra-la para longe. – Corra... Por favor...

Foi quando outro homem saiu da clareira. Não estava machucado, mas levava consigo um grande e pesado pedaço de madeira. Tinha uma expressão fria e dura, olhos negros e cabelos igualmente escuros. Em um dos braços, Sakura percebeu o ferimento causado por uma bala.

- Olá, queridinha. – o homem sorriu. – Esse garoto estúpido aí é um desertor do meu exército. Sabe o que acontece a quem abandona o lado do Imperador? – ele pegou o pedaço de madeira e chocou-o contra a cabeça de Sakura. A garota sentiu o chão fugir-lhe e todo o equilíbrio de seu corpo fugir de seu controle. Caiu no mesmo lugar, o mundo girando ao seu redor. – Ah, desculpe minha mira, você não é uma desertora. Mas é uma camponesa dos ninjas. Posso morrer esta noite, vão me encurralar em alguns segundos, mas quanto mais eu puder levar comigo, melhor. – Ele abaixou-se novamente para pegar o pedaço de madeira.

Sakura tentou gritar, porém não conseguiu reunir forças. Se fora a pancada forte ou o medo, ela não saberia responder.

Ela ouviu gritos de pessoas vindo em sua direção. Seria o exército que finalmente decidira atar a vila? Pensou em Naruto e na promessa que ele jamais cumpriria. Se fosse o exército, ele jamais teria tempo de sair à procura de Sakura. Aos poucos o mundo ao seu redor foi escurecendo e ela não sentia mais nada.

- - -

No profundo mundo da inconsciência, Sakura flutuava por um vão branco e vazio. Era o único ser naquele lugar. Uma leve brisa a mantinha suspensa no ar, como uma folha da árvore de cerejeira quando é arrancada da árvore pelo vento. Saia. Corra... Por favor... Uma voz vinda de lugar nenhum dizia para ela. Não sabia se deveria obedecer. Sentia que, ao invés de se afastar, deveria se aproximar da fonte sonora. Mas sabia que, se o fizesse, estaria correndo perigo.

Abriu os olhos verdes e percebeu vagamente três sombras a observando, uma grisalha e as outras duas loiras, uma mulher e um garoto.

- Sakura? Sakura! – era a voz daa mulher.

A jovem abriu os olhos vagarosamente, a luz artificial que queimava nas velas era um pouco demasiada para o momento. Viu três vultos ao redor, todos pareciam olhar fixamente para ela.

- Por Deus, ela acordou. – reconheceu a voz de seu pai. Como poderia ser? O exército o deixara viver?

- Pai... – ela forçou-se a falar. – O que aconteceu? A vila...

- Calma, minha filha. Estamos todos bem. Você está em casa. Eram apenas dois forasteiros. Por sorte, vi o cavalo chegar à vila e rapidamente me pus a correr para o rio com Minato e Hiashi. Senti que o perigo estava perto de você.

- Mas, mas... – ela queria perguntar sobre o garoto ferido. Queria dizer que ele não era uma pessoa ruim. O garoto tentara avisá-la sobre o perigo.

- Já lhe dei informação demais. Descanse por enquanto. – disse Kakashi, levantando-se e puxando Tsunade para fora do quarto. Apenas o último vulto, do garoto loiro, permanecia ali.

- Graças a Deus você está bem. – disse Naruto, olhando para o chão. – Eu não teria me perdoado se... – a voz dele ficou um pouco embargada. – Eu prometi ao seu pai que a protegeria hoje pela manhã e falhei. Não estava lá na hora. Eu...

- Naruto, você não falhou. – a rosada apressou-se a dizer, preocupada com o amigo. – Você não possui culpa de nada. Foi um momento infeliz. Eu estava no lugar errado, na hora errada. Ninguém poderia imaginar. E de qualquer forma, o exército está muito longe.

- Não tenho tanta certeza. Dois dos soldados estavam aqui.

- Escuta. O homem que me atacou disse algo sobre o rapaz ser desertor. Acho que o rapaz fugiu do exército, não sei por que motivos, mas sinto que é porque ele não concorda com toda essa violência. Ele inclusive me avisou do perigo. Ou tentou. Se eu tivesse corrido, talvez não teria sido abatida. O outro homem estava trás dele e sozinho, não iria entrar na vila cheia de ninjas assim.

- Não sei se essa história pode ser verdade, Sakura. Você estava quase inconsciente na hora. Mas se esse cara tiver realmente saído do exército para se tornar uma boa pessoa, sinto muito por ele.

- Porque... – Naruto titubeou. – Hiashi decretou que assim que ele voltar à consciência, ele será interrogado e, independentemente da história que conte, será executado.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem! O nome do rapaz não foi citado, mas tá um pouco na cara sobre quem ele seja. >.
Aos que ficaram com dúvidas, relaxem. Aos poucos a história vai sendo esclarecida. :)
Reviews, hein?