Bade - Sempre Juntos escrita por Victane


Capítulo 30
O Bolinho Gigante


Notas iniciais do capítulo

HEY MEUS DIVOS, quase que eu não posto hoje kkk >< :$ motivo? Escola de novo! Aqueles professores danam passar trabalho e por esses e outros motivos não postei ainda, confesso que não ia ter tempo de postar e vocês só leriam um capitulo novo na terça :(, mas enfim.... EU ESTOU AQUI! VIVA O/ kkk... A noticia triste que eu tenho é que to bem atrasada, sério eu escrevi a 2 temporada num instante e to demorando pra fazer a terceira, não é falta de criatividade, é falta de tempo e também porque na 3 vai ter alguns momentos BADE antigos e eu to me concentrando bastante nisso e acho que se eu for fazer sem, o capitulo provavelmente não vai ficar bom e ninguém quer isso não é mesmo? uu.u Mas enfim vou ver como faço e se isso continuar a piorar, a autora aki so vai poder postar no sábado :( Por isso me desejem sorte e estão liberados pra fazer macumba pra meus professores pra eles não passarem tanta tarefa, é isso ai, nos vemos lá embaixo :)
*Esse capítulo segue a série: Brilhante Victoria ou Victorious (2º - Temporada) Como descrito: Não seja rígido, pois cenas serão mudadas, acrescentadas ou invertidas. Aqui a imaginação é livre e o prazer é seu em ler!



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Beck Oliver

Pisquei duas vezes pra me certificar de que ela estava ali, e é, ela estava. Linda como sempre! Jade dormia como um anjo, pelo menos dormindo ela se parecia com um anjo, to de brincadeira! Cheguei mais perto do seu corpo adormecido, comecei a beijar levemente seu pescoço, dando pequenas mordidinhas. Jade se contorceu um pouco, mas não acordou, o sono dela era mais pesado do que a minha tia Jéssica na balança...

– Jade! – Chamei ainda dando diversos beijinhos. – Jade! – Ela piscou os olhos, mas continuou com eles fechados depois disso. Então ela não iria acordar desse jeito? Ótimo! Minha mão praticamente voo para sua barriga coberta, comecei a acariciar suas coxas, as apertando um pouco. Ela se mexeu. Direcionei minha mão desta vez ao debaixo de suas vestes, por dentro de sua blusa.

– O QUE? – Acordou espantada com seus cabelos totalmente bagunçados. Seu olhar foi fitando o quarto inteiro até pousar em mim. Sorri sem graça, ela tinha me pegado no flagra. – Então... Oliver... Não vai me dizer o que estava fazendo? – Perguntou levantando a sobrancelha. Medo!

– Bem... Eu só... Eu só... Ah amor, um homem precisa satisfazer as suas necessidades... – Falei desviando o olhar. Ela estava tão sexy, desde quando ela acorda assim me dando tanta vontade de... Bem... Hum... – Jade subiu em cima de mim, pousando suas mãos em meu peito descoberto, eu nem esperava. A olhei surpreso, minha morena era uma caixinha de surpresas, surpresas muito, muito boas mesmo!

– E você tinha que satisfazer suas necessidades comigo dormindo, Oliver? – Perguntou descendo mais um pouco suas mãos, me arrepiei. Jade encostou seus lábios nos meus, estranho! Ela não costuma me dar um beijo assim, logo que acorda. Sua língua começou a exploração por minha boca, e a minha só correspondia, deixando a dela livre pra fazer qualquer movimento que quisesse e precisasse. Jade mordeu levemente meu lábio inferior antes de nosso beijo acabar. Sua boca foi direto para meu pescoço, ela deu beijinhos lá e depois me mordeu. Ai isso dói! Mas é bom demais!

– Então... Você quer satisfazer as minhas necessidades? – Perguntei sorridente. Ela me fitou, sua expressão curiosa.

– Não mesmo! – Disse se levantando de cima de mim. O que? Eu ainda estava esperando ela voltar e dizer: "Pegadinha da Jade". Ela me deixava desse jeito e depois saía? Nunca! Puxei Jade de volta contra meu corpo, agarrei-a por trás. – Me solta Beck, me solta! – Ela gritava enquanto eu apertava sua barriga. – Me solta seu idiota! – Começou a se debater. Seu pé acertou minha canela e eu a larguei sentindo a dor. Jade pareceu satisfeita. Chegou perto de mim e me empurrou na cama de novo. Engraçado! Senti meu corpo doer. – Eu dito as regras, Oliver! – Disse entrando no banheiro. UAL! Essa mulher sabe se divertir, e eu adoro isso nela. Sua maneira controladora de ser, sua maneira de me controlar, desse jeito ela não sabe, mas me faz muito feliz. Passei as mãos nos meus cabelos e depois as repousei debaixo de minha cabeça. Fitei o teto pensativo. As lembranças de nossas noites juntos vieram à tona, ela era sensacional, em todas as maneiras e formas, eu tenho que dizer. – Tome seu banho, Oliver. Não quero chegar atrasada hoje. – Disse calçando seus sapatos, entrei no chuveiro e deixei a água tomar conta de mim. Meu corpo doía. Jade realmente tinha se divertido muito com a historia da música que fiz pra ela. Tenho que dizer que foi difícil expor meus sentimentos na frente do compositor, mas ele fez um ótimo trabalho e acho que no final das contas eu também. – VAMOS OLIVER! – Gritou do lado de fora, eu ri saindo pelado do banheiro. Jade me olhou surpresa e seus olhos pousaram em certos cantos meus que já lhe deram várias noites perfeitas.

– Quer que eu vá assim, West? Ou você espera, ou vou ter que ir pelado pra Hollywood Arts. – Falei rindo de canto, ela desviou o olhar com um pouco de sufoco.

– Nem pensar, não quero que nenhuma menina assanhada e estúpida de lá olhe pra você desse jeito. Se vista logo, Oliver, estarei lá embaixo. – Falou pegando a bolsa e descendo. Ri por dentro. Me arrumei e desci ás escadas. Jade me olhou estranho e repousou suas mãos em minha testa. – Beck você tá com febre. – O que? Eu não estava com febre, eu... Estou com febre! – Deita ai. – Mandou e me deitei no sofá. Ai! Meu corpo estava doendo. Minha pele estava quente. Droga! – Toma! – Me entregou um remédio e uma xícara de café.

– Pra que isso? – Perguntei não entendendo.

– Você não vai pra escola assim... Tá doente! Tchau! – Disse saindo e fechando a porta, escutei o barulho do trinco. – Não adianta tentar sair, amor. As portas e janelas, estão trancadas. Melhoras! – Disse, escutei seus passos se afastando. O que? Eu não ia ficar aqui, droga! Ela trancou tudo, eu odeio isso! Affs! Liguei a TV e comecei a assistir, as horas foram passando, tomei o remédio que Jade me deu e adormeci ali mesmo. Acordei com meu celular tocando, era uma mensagem, de Tori.

“Oi como você está? Jade disse que você estava doente, enfim... Sikowitz pediu que construíssemos um carro alegórico pra um negocio chamado Desfila Desfile, vai ser em rede nacional e talvez alguns produtores famosos estejam nos vendo. Se você melhorar, quer entrar nessa com a gente?”

Nossa que demais! Lógico que eu queria, talvez fosse uma oportunidade perfeita para algum produtor ou diretor me ver e talvez se interessar em mim. Respondi que queria a Tori e mandei uma mensagem a Jade.

“Porque ainda não chegou em casa? Tori me disse que vai ter uma coisa chamada Desfila Desfile e que vai ser em rede nacional, eu queria muito participar e você? Se quiser a gente pode ir junto a casa da Tori pra saber mais. O que você acha?”

Droga! Meu corpo doía muito! Tomei mais do remédio que Jade me deu, liguei a TV e recebi uma mensagem dela.

“Estava comendo alguma coisa, Oliver, não me enche! Tomara que tenha melhorado, não tenho vocação pra ser babá de gente doente. Hum a Vega não me contou isso e NÃO, não vamos a casa dela, eu vou! Não posso ir pra ai, tenho que vigiar a Cat, ela ainda não devolveu a minha chave de casa, é que ela engoliu, então tenho que ficar por perto, ou então você ficaria ai trancado pra sempre. Até que não seria uma má ideia! Beijos amor!”

Nossa! Como a Cat pode engolir uma chave? Droga! Tomara que ela recupere essa chave. Dormi mais um pouco. Acordei e levei um susto, grandes olhos azuis esverdeados me fitavam perto até demais.

– O que tá fazendo? – Perguntei me sentado no sofá assustado.

– Eu ia te dar um beijo, mas você parece não ter gostado da ideia, né? – Perguntou cruzando os braços e se sentando no outro sofá.

– Qual é? Vem aqui! – Pedi apontando para meu lado no sofá. Ela revirou os olhos, irritada, mas se sentou ao meu lado. – Me conta como foi lá, na casa de Tori.

– Bom... O Robbie girou os nossos rostos na roleta do Perapad dele, Robbie idiota! – Eu ri. – E então a Cat vai escolher o tema do nosso carrinho, o que me preocupa muito, pois ela ficou rindo baixo e não disse sobre o que vai ser o carro, disse que amanhã saberemos. Ela devolveu minha chave... – Falou balançando a mesma. Eca! – Eu já esterilizei... – Não queria nem imaginar de onde saiu essa chave. -Você ainda está quente! Vem vamos pra cama. – Falou erguendo a mão.

– Pensei que não quisesse ser minha babá. – Falei agarrando sua mão e repousando meu braço em sua cintura enquanto subíamos as escadas.

– Eu estava brincando, mas se contar isso a alguém, Oliver, eu mato você... – Ri de canto. Tomei banho, me deitei. Jade fez o mesmo, se jogando do meu lado. Ela parecia dolorida.

– O que aconteceu? – Perguntei preocupado, meu corpo ainda doía.

– A irmã idiota da Vega bateu no meu peito. – Disse virando para o lado.

– Se quiser eu posso massagear... – Ela me mandou um olhar assassino, ri de canto. – Você cuida de mim, eu cuido de você, além do mais dizem que melhora. – Falei malicioso.

– Não enche, Oliver! – Falou pegando minha mão e colocando-as sobre sua cintura, entendi o recado e a abracei, dormimos de conchinha. Acordei olhando pra cama, ninguém estava no meu lado. Onde estaria Jade há essa hora? Em cima da cabeceira da cama estava uma caneca de café bem quente e do lado, um prato com bacon e ovos. É impressão minha ou ela está mesmo cuidando de mim? Eu que não ia esperar ela responder. Comi tudo e desci com o prato e a caneca, Jade estava jogada no sofá lendo um livro, cheguei por trás dela e beijei seu pescoço. Ela se arrepiou. – Não faça mais isso! – Reclamou e eu sabia que por mais que ela tivesse gostado ela não ia confirmar minhas expectativas.

– Jade me diz uma coisa, você está mesmo cuidando de mim? – Falei rindo vitorioso.

– NÃO! Agora eu vou indo pra HA pra ver qual o tema do carrinho idiota da Cat e você fica ai pra não piorar. – Disse me dando um selinho e saindo, ri vitorioso. Ela estava mesmo cuidando de mim! Isso me deixava feliz. Passei a manhã assistindo Drake e Josh e comendo alguma besteira, percebi que estava melhor, então me levantei, tomei banho e fui para HA. Encontrei Zac mexendo em seu armário.

– Oi Zac! – Cumprimentei-o, ele me deu um pequeno sorriso e voltou sua atenção ao armário. – Está com algum problema, cara? – Tentei ser educado. Eu sabia o nome do problema do Zac, se chamava Cat, desde que eles começaram a namorar, os dois viviam se estranhando. Tem horas que eu penso que talvez se eles fossem amigos de novo, tudo voltaria ao normal.

– É a Cat! Ela ficou mal por eu ter destruído as botas júpiter dela, então ela disse que ia fazer algo sozinha hoje, e ai ela foi pra aula do Sikowitz com todo mundo pra escolher o carrinho do Desfila Desfile. – Disse pegando um livro sobre fantasmas em seu armário, os gostos de Jade e dele são parecidos, isso me assusta um pouco, só um pouco.

– Porque você não pede desculpas á ela? Tenho certeza que ela vai te perdoar cara! Além do mais só foram botas. – Dei de ombros. – Você sabe onde todos estão?

– Ok! Vou tentar, mas tenta dizer isso a Cat: “São só botas”. Eles estão lá fora, no pátio, preparando o carrinho, que por acaso vai ser um bolinho gigante. - Fui para o pátio e lá estava, a metade de um carrinho bolinho gigante.

– BECK! – Gritou Cat me abraçando assim que me viu. – Você quer ajudar a gente a construir o bolinho? HAHA! – Perguntou ansiosa.

– Claro! – Dei de ombros, e ela me puxou para perto do bolinho. Todos os meus amigos estavam ajudando na construção. André e eu começamos a colocar alguns parafusos ali, outros aqui e a apertar outros lá. O bolinho estava quase pronto. Tori e Jade por mais que isso pareça estranho, começaram a pintar o bolinho juntas. Robbie trabalhava no forro rosa que ia ser colocado em cima do bolinho. Cat, puxou André e eu pra dentro do bolinho e deu umas roupas coloridas. – O que é isso?

– Isso, são as roupas de vocês pra o desfile, todo mundo vai usar... Vão provar. – Disse Cat e saiu do bolinho, André e eu vestimos e olhamos um para o outro.

– Cara eu não quero aparecer assim em rede nacional, não... Rum, rum! – Falou André examinando a roupa, sabe nem eu. - A gente num quer usar isso! – Reclamou André, quando Cat chegou ao Bolinho.

– Porque não gostaram das suas fantasias? – Ela ainda pergunta? Isso tira toda a nossa masculinidade. Se é que me restou alguma dentro dessa roupa.

– Por quê? – Perguntei retoricamente.

– São jujubinhas, combina perfeitamente com o tema do Bolinho. – Explicou.

– Elas combinam, eu acho que são radicais. – Disse Robbie, isso porque ele não tem nenhum problema que afete sua masculinidade, se é que ele tem uma. Jade desceu da escada onde estava ajeitando o interior do Bolinho, ela nos olhou de cima a baixo, eu estava preparado para qualquer insulto ou xingamento de sua parte.

– É! Eles estão adoráveis. – Disse rindo e cruzando os braços.

– Sabia que todo mundo vai ter que usar? – Perguntou Tori. Pelo menos isso! Eu não estaria sozinho nessa, afinal eu estou vestido de jujuba na frente da minha namorada, tem alguma coisa mais máscula do que isso?

– Vou espremer sua cabeça como uma espinha. – Jade ameaçou Cat, ri de canto.

– Trágico! – Disse Cat colocando a mão na cabeça e saindo dali.

– OI! Nossa! Seu carro alegórico parece gigantescamente delicioso. – Disse Sikowitz ao entrar no carro. Jade não tirava os olhos de mim, será que não bastava eu estar vestindo isso, e ela ainda ficava me olhando com essa cara de deboche?

– Vocês estão muito ridículos! – Disse Jade, sorri cínico. André foi ao banheiro. – Mas você ainda parece deliciosamente gostoso. – Disse alisando meu braço, WOW! Então ela gostou? Ou sei lá! Mas esse elogio ainda vale a pena. Sorri vitorioso.

– To louco pra ver você vestida assim também... – Falei rindo imaginando uma Jade brava dentro de uma roupa colorida.

– Não enche, Oliver! – Disse rindo de canto e voltando a ajeitar o interior do carrinho.

– A Felícia vai ficar tão animada. – Disse Sikowitz sorridente conversando com Tori. – UHUHUHUH HAHAHA! – Riu ao olhar pra gente, só era o que me faltava! – HAHAHAHA! – Agora ele ria imitando uma bailarina, vai entender! Sikowitz se foi e voltamos a arrumar o interior do carrinho.

– Eu vou ver como ta a pintura do lado de fora. – Disse Tori já de noite. Postei no The Slap.

“A caminho do Desfila Desfile num bolinho gigante, essa fantasia não é muito boa.”

Humor: Desconfortável!

As pessoas foram mostrar a Sikowitz o bolinho e eu fui checar o motor do carro lá atrás, pude escutar Jade gritando com Cat pra ela ficar quieta. Ri com isso. Todos entraram dentro do bolinho e Tori me deu a chave do mesmo para que o dirigisse, isso não parecia certo. Olhei pra Jade um pouco afastada, ela também não tinha gostando da fantasia, mas com aquela fantasia e aquela cara de mal-humorada, ela estava linda.

– Como é que eu vejo por essa coisa? – Perguntei meio sem saber o que fazer pra começar a dirigir esse troço. Robbie me mostrou um tipo de luneta pra frente, coloquei meus olhos ali e vi um pouco do lugar onde estávamos, é isso não parecia certo mesmo. – Isso parece perigoso! – Falei por alto.

– Mas que bebê chorão... - Disse Sikowitz. - Anda vamos logo pra o Desfile antes que nasça o sol. – Ele não deveria querer dirigir isso ou me incentivar a não dirigir? Deixa pra lá!

– Ela tinha seis dedos numa mão? – Perguntou Tori. Que papo estranho era esse?

– Tinha sim... E nadava como um torpedo! – O que? Concentrei-me na estrada a minha frente.

– Tá bom, todo mundo se segura! – Informei e dei partida. O motor do bolinho começou a fazer um barulho estranho, estranho mesmo! - Lá vamos nós! – Coloquei meu rosto naquele treco e liguei o carro, começamos a andar, mas devagar do que eu imaginava.

– Legal... Estamos andando? – Perguntou Cat.

– É! Estamos andando sim! – Confirmei sem tirar meus olhos da estrada, ou ainda do pátio do colégio, já que nem tínhamos saído de lá ainda.

– Ele não vai mais rápido não? – Perguntou André. Impossível!

– Claro que vai, se alguém rebocar a gente. – Expliquei.

– As rodas do bolinho vão girando, vão girando... – Começou Tori a cantar, eu queria estar do lado de Jade, ela odiava esse tipo de coisa, mas fazer o que né? Não tinha mais nada pra fazer mesmo, então, vamos à cantoria. – Vão girando... As rodas do bolinho vão girando... – Ih eu não me lembro como essa canção termina! E acho que ninguém aqui também lembrava. Passamos para outra música... Mas sempre que chegava na metade ninguém terminava.

– NÃO! – Gritou Jade e nós paramos, ri de canto. Eu ainda achei que ela demorou a gritar. Estávamos numa rua super deserta.

– Em que rua a gente tá? – Perguntou Cat.

– Digamos apenas que não é a Vila Sésamo. – Expliquei tava mais pra uma noite do Terror no Parque.

– Eu adoro a Vila Sésamo. O sol... – Cat tentou cantar, mas...

– NÃO! – Gritou Jade novamente. Eu ri.

– Ei... O que tem nesse saco? – Perguntou Tori e olhei para um saco jogado no meio do bolinho. É, eu nem tinha percebido isso ai. – Eu podia jurar que ele se mexeu... – Tori chutou o saco e ele gritou, espera! Droga! Era a Trina! - Porque você tá no saco?

– Pra me apresentar no Desfile... – Ai não!

– Ninguém gosta de você! – Disse Jade enquanto todo mundo gritava com a Trina. Droga! O carro fez um barulho estranho e pareceu tombar meio para um lado. Será mesmo que o pneu tinha quebrado há essa hora?

– Ei o que foi isso? – Perguntou Sikowitz.

– Eu acho que o pneu furou. – Expliquei, só podia ser isso! Todos gemeram desapontados. Sikowitz saiu com Tori e Robbie para verificar. – Droga!

– Não tem como concertar? – Perguntou Cat.

– Claro que tem Cat, a menos que uma fada apareça com o pneu mágico e troque pra gente. – Disse Jade irônica. Cat bateu palminhas, mas depois pareceu entender e ficou desapontada. Tori entrou com os outros gritando, o que será que tinha acontecido? Passaram-se alguns minutos, os caras que afugentaram Tori e os outros sumiram, agora Tori checava a rua pela janela do Bolinho.

– Tá vendo alguma coisa? – Perguntou Cat.

– Eu to vendo um cara na calçada fazendo carinho num cãozinho... Espera, não... É um rato gigante... – Eca! – E ele não ta fazendo carinho... Tá comendo ele... – Meu Deus onde a gente foi parar? – Eu vou fechar isso! Que horas são? – Perguntou Tori e Robbie disse que já eram 3 horas da manhã. O que mais falta acontecer? Sikowitz disse que tínhamos que chegar às sete da manhã pra o desfile.

– O que significa que temos que estar lá, em... – Robbie mexia no seu Perapad, ele estava fazendo essa conta? – Pera ai, deixa eu fazer de novo.

– QUATRO HORAS! – Gritou André revoltado.

– Alô, oi! Nós temos um pneu furado, podia mandar um guincho, por favor? – Perguntou Tori no telefone. – Ai ótimo, ótimo, obrigada! – Graças! – Estamos na esquina da Spacey com a 83, quanto tempo você acha que vai levar pra... Alô? Alô? Ele desligou... – Droga! Será que ninguém se atreve a vim aqui à noite? Ou mesmo de dia?

– Cara eu acho que ninguém viria a essa vizinhança a noite... – Disse Rex como se lesse minha mente. Robbie disse que o Batman viria. – VOCÊ TEM O NÚMERO DO TELEFONE DO BATMAN? ENTÃO COMO A GENTE CHAMA O BATMAN? – Gritou alterado, Robbie disse que a gente não ia chamar o Batman. – EU SEI QUE A GENTE NÃO CHAMA! – Gritou Rex de volta.

– Tudo bem, eu acho que tem uma loja de Conveniência aqui na Spacey, eu corro até lá, compro um pneu e volto em trinta minutos... – Disse Sikowitz. André perguntou se ele tinha certeza se queria correr isso tudo. – A única coisa que eu temo é o medo, e o cara que salva a minha parabólica, eu sei que ele queria me prejudicar... – Disse saindo.

– Você tá com medo? – Perguntei chegando perto de Jade.

– Claro que não, você está? – Disse rindo de canto. Postei no The Slap.

“Estacionado numa rua da pesada dentro de um carro Bolinho gigante. Onde estará o Sikowitz?”

Humor: Preocupado.

Já tinha se passado mais de quarenta minutos e Sikowitz ainda não tinha retornado.

– Cara o Sikowitz já foi tem quase uma hora. – Disse André.

– Eu vou chamar a policia. – Disse Tori, mexendo em seu telefone, concordamos. – Sem sinal... O que aconteceu? Eu tava com sinal até agora pouco. - Verifiquei meu celular, droga! Também está sem sinal.

– Ai, eu nunca tenho sinal. – Disse Robbie. Rex zoou ele. Todos estávamos sem sinal.

– Porque a gente tá sem sinal? - Perguntava Tori tentando mais uma vez. – Tá não podemos ficar parados aqui... – Disse Tori depois de nos perguntarmos quanto tempo fazia que Sikowitz já tinha saído.

– Então fala o seu plano... – Pediu Jade.

– Bom, nós temos dois homens aqui no bolinho, acho que deviam sair e procurar ajuda... – O que? Eu não iria lá fora, não, não, é muito perigoso e arriscado. Robbie questionou o fato de ela ter dito dois homens, qual é? Ele nunca participa das atividades que qualificam ele para a função: Homem. – Robbie você me entendeu! – Era difícil de explicar a ele, mas eu não queria ir lá fora, por mais que fosse certo.

– Qual é? Porque vocês não param de agir como florzinhas e saíam logo daqui... – Disse Trina.

– Se a gente sair daqui vestido assim... – André completou minha frase, eles realmente iriam acabar com a gente. Eles concordaram.

– Tori vai você! – Disse Jade.

– Qual é? Vamos lá! – André relutou. – Vamos! – Apontei para a porta e ele concordou.

– Espera! Pelo menos vocês sabem pra que lado ir? – Perguntou André, ia quase me esquecendo. Robbie começou a consultar seu Perapad, aquilo já estava irritando, então André pegou o mesmo e jogou fora do bolinho, destruindo completamente o Perapad de Robbie. Abri a porta, e nossa! O Perapad ficou totalmente destruído. André e eu saímos e olhamos a rua, tudo estava deserto, o melhor era correr, e quando avistamos um cachorro correndo em nossa direção, foi o que fizemos. Minha respiração acelerou, meus pés aceleraram e estávamos correndo em direção a uma rua mais clara. Passamos por um cara com um rato nas costas, por uma mulher beijando um mendigo e dois ratos namorando na calçada. Não paramos de correr até avistarmos quatro caras no fim da rua. – Beck! Olha! Beck! – Alertou André apontando para os caras com medo.

– E ai... Caras... A gente queria... Uma informação... – Tentava falar com a respiração acelerada, estava ofegante. – Vocês sabem, onde é o posto policial, loja de conveniência ou qualquer lugar onde possamos pedir ajuda? – Perguntei bagunçando o cabelo.

– Ih olha só esses caras... Eles estão usando roupas de frutinha... – Falou um cara alto e forte apontando para a gente. – A gente bem que podia dar uma lição neles... – Disse apontando para mim. Dois caras avançaram pra cima da gente, André correu na frente, mas agarrei a roupa dele, os caras puxaram a minha roupa, e André me puxava pra que saíssemos dali, André conseguiu finalmente me puxar, mas os caras conseguiram rasgar um pouco da minha roupa. Saímos correndo novamente, dessa vez na direção do Bolinho, os caras ainda nos seguiam. Abri a porta do Bolinho e entramos exaustos.

– Cadê a ajuda? – Perguntou Trina.

– Uns seis caras pularam em cima da gente... – Expliquei cansado.

– Eu juro que um deles tava vestindo a calça do Sikowitz. – Disse André, ele tinha maior parte da roupa. O bolinho começou a balançar. O que era isso? Olhei no telescópio, ou sei lá.

– É os caras que atacaram a gente... – Falei tentando pensar em algo, uma arma ou qualquer coisa do tipo.

– Ai cara! A gente vai morrer vestido de jujuba... – Disse André desesperado.

– O canhão de confetes... – Disse Jade, mas é claro!

– Isso! Isso! – Me dirigi até o botão do canhão. – Protejam os ouvidos... – Falei e eles fizeram o que eu pedi. Apertei o botão e o canhão de confetes explodiu. Soltando a música que programamos e eliminando os confetes. Os caras foram embora, ufa!

– Acho que deu certo! – Disse Jade sentando perto de mim. Eu estava exausto e espera ai...

– HEY cadê a Tori? – Perguntei sentindo falta dela no bolinho.

– Ela foi procurar você e o André... – Explicou Cat, ela tava lá fora sozinha?

– Ela foi lá fora? Como é que vocês deixaram ela ir lá fora sozinha? – Perguntou André.

– Vocês tentaram segurá-la? – Perguntei olhando Jade.

– Mais ou menos... – Disse Jade, André perguntou o que ela tinha feito. – Abri a porta. – Ai meu Deus! Agora duas pessoas estavam lá fora... Vai saber o que vai acontecer com Tori e Sikowitz! Abracei Jade, que mandou Cat pegar água pra mim, eu ainda acho engraçado o jeito dela cuidar de mim. Bebi a água e ela envolveu seus braços em volta de mim. Ouvimos batidas na porta, abrimos e vimos Tori.

– Oi pessoal! – André a abraçou. – Tenho novidades, meio que achei ajuda... O Keven e seus amigos vão trocar o pneu pra gente... – Disse apontando para outros caras do lado de fora. Eles eram enormes e pareciam bem durões.

– E ai! Nós vamos trocar o pneu. - Disse um cara alto, negro e forte. – Primeiro você tira o pneu usando as ferramentas, depois você garante que os parafusos estejam bem e... – Ensinava como trocar um pneu, eu sabia como trocar, mas era melhor não reagir perto desses caras. – Apertar... Prontinho... Pode abaixar! – Pediu a outro cara, chamado Keven, o mesmo abaixou o carro e tudo estava ok. – Novo em folha.

– HEY, muito obrigada gente, eles não são uns amores? – Concordamos sem graça, na verdade, eles estavam mais pra assustadores. – Ei onde será que o Sikowitz está? – Perguntou Tori, é boa pergunta.

– Vocês acham que ainda dá tempo de ir para o Desfile? - Perguntou André. Robbie questionou o fato de não poder mais ver as horas, porque André quebrou seu Perapad.

– Espera! Vocês estão indo para o Desfila Desfile? – Perguntou o homem que trocou o pneu da gente. Tori confirmou e explicou que esse era nosso carro. Outro cara perguntou se íamos participar e Cat assentiu. O que eles queriam? – Nossa! A gente ia ver pela TV sabe? – Disse apelando. Droga! Eles queriam mesmo ir com a gente? Tori os chamou pra virem com a gente meio sem graça. Eles assentiram, é claro! Isso não daria certo. Todos subiram a bordo do bolinho.

– Tá bom! Vamos lá! – Falei, dando partida no Bolinho. O carro começou a andar de leve, ainda tinha isso! A demora!

– As rodas do Bolinho vão girando... Vão girando... Vão girando... – Começou Tori sendo acompanhada por todos. Até mesmo pelos caras estranhos e intimidadores. Freei de repente por ver um carro atravessado na rua. Um guincho estava do lado do carro. Alguém bateu na porta e abrimos. O cara que tinha trocado nosso pneu estava abraçado a Jade. A puxei de leve sem que ele percebesse e ela me agradeceu com o olhar por isso.

– Oi! Quem são esses? – Perguntou Zac entrando no bolinho. – O carro ficou show!

– EBA! Meu namorado! – Disse Cat animada abraçando Zac.

– Pensei que tivesse com raiva de mim... – Disse Zac estranhando o abraço.

– Estava? – Perguntou e Zac assentiu. – Ah! Eba! Meu namorado! – Disse Cat desanimada desgrudando de Zac.

– O que está fazendo aqui? – Perguntou Robbie.

– Bem... A Jade me mandou uma mensagem, há algum tempo... Então, meu pai chamou o guincho e pediu que eu viesse salvar vocês... Ele é fã de Desfiles! – Disse revirando os olhos. – Não sei o que ele vê, mas ele é fã!

– Concordo! – Disse Jade, ouvimos gritos vindo de fora. Um Sikowitz cansado e ofegante apareceu, detalhe, ele estava sem as calças. Dois policiais estavam atrás dele. – Sikowitz, o que aconteceu? – Perguntou Jade.

– Conseguimos! – Disse o policial, prendendo Sikowitz. – Esse cara apareceu sem as calças no meio da noite, dizendo que tinha crianças dentro do bolinho com pijamas de jujuba e... – O policial reparou que estávamos no bolinho. – HEY cara! Ele estava dizendo a verdade. Solte-o! – Pediu ao outro. – HEY! Você não acha que ali existia uma antena? – Perguntou apontando para o outro lado. Os dois se foram e Sikowitz se enrolou dentro do saco se sentando perto do tal Keven.

– Cat! Eu vim aqui só por você... Tive todo o trabalho de pegar o guincho e trazer o meu carro e... Eu vim até aqui, só pra te pedir desculpas por tudo... Por ter queimado as botas, e destruído as outras... – Ele lançou um olhar assassino a Robbie. – E também por ser um idiota ciumento... Você me desculpa? – Pediu com os olhos brilhando, ele me lembrava a Jade, só que de maneira nenhuma ela pediria desculpas desse jeito a mim, acho que só porque ela era mulher, se ela fosse homem com certeza faria a mesma coisa que ele, ou não.

– Eu desculpo! – Disse Cat dando um abraço nele.

– Então... Quem ai vai querer uma carona? – Perguntou Zac e assentimos, ele pediu ao guincho que prendesse o gancho no nosso bolinho e partimos para o Desfila Desfile, nesse meio termo, dormi nos braços de Jade. Chegamos ao lugar do Desfile e... – O que aconteceu?

– SIKOWITZ! – Gritou uma mulher de beleza média vindo de encontro com Sikowitz que tentou abraçá-la, mas sem sucesso. – COMO VOCÊ PODE TER VINDO HÁ ESSA HORA? – Acho que ela era a tal Felícia. – O DESFILA DESFILE JÁ ACABOU E COMO VOCÊ CHEGA AGORA, COM UM CARRO E CRIANÇAS COM FANTASIAS DESCOSTURADAS... – Ela olhou pra mim. – ALÉM DISSO, O DESFILA DESFILE FOI UM DESASTRE E... – Ela mandou um olhar assassino á ele. – Porque está sem calças? – Perguntou franzindo a testa, acho que o Sikowitz se encrencou.

– É que... – Tentou ele.

– Não importa! Terminamos por aqui! – Disse saindo jogando os cabelos pra trás.

– Sinto muito, Sikowitz! – Disse Tori.

– Não tem problema, eu vou sentir mesmo falta é da gata de três pernas dela... Sabe o anuncio que coloquei no The Slap pra quem tivesse uma gata cotó? – Assentimos. – Ela era a dona da gata... – Explicou. Que tipo de homem fica com uma mulher por causa de uma gata cotó? Ah esquece! – Então crianças... De volta para o bolinho... – Disse entrando no mesmo, nos juntamos a ele.

– As rodas do bolinho vão girando, vão... – Começou Tori.

– NÃO! Chega dessas músicas... Nós perdemos o Desfile, sou obrigada a aguentar sua irmã idiota e os caras malvados não te deram uma surra, Vega! Então... Sem cantorias... – Reclamou Jade, eu ri. Zac até concordaria, se ele não tivesse beijando Cat. Segui o seu exemplo, puxei Jade para um beijo rápido. Chegamos à porta de sua casa já de noite.

– Você foi incrível hoje comigo, cuidou de mim de uma forma excelente. Obrigado! – Falei a abraçando. – Agora eu preciso ir para o meu RV. Tivemos um dia puxado e você já me aguentou muito por hoje. – Dei um beijo em sua testa e dei as costas á ela. Antes que eu fosse, Jade me puxou e me beijou. Sua língua explorava a minha boca como ninguém jamais faria algum dia. – Porque disso?

– To acabada, meus pés doem, meus braços e minhas costas, sua vez de cuidar de mim, Oliver! Não que eu tivesse cuidado de você hoje... Além do mais, você fica delicioso nessa fantasia... – Falou desviando o olhar. Ela não admitiria de maneira alguma que tinha cuidado de mim.

– Claro! – Falei a pegando no braço, ela ficou mal-humorada no começo, mas depois me lançou um sorriso. Tomamos banho, Jade deitou na cama e lhe dei uma massagem. – Te amo! – Falei em seu ouvido. – Fico mesmo delicioso nessa fantasia? – Perguntei malicioso. Assentiu. – Isso é o que? Um tipo de fantasia estranha que você tem comigo?

– Quem sabe... Agora vista sua fantasia e volte logo... – Falou e assenti sorrindo malicioso, voltei com a fantasia um pouco rasgada. A prendi em meus braços e ela mordeu meu pescoço me fazendo se arrepiar. – Vamos descobrir se você é tão delicioso quanto uma jujuba, Oliver. – Disse me jogando na cama e subindo em cima de mim. Esse foi um lado da Jade que eu nem sabia que existia, mas confesso, eu amei esse novo lado.

Zac Smith


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Notas finais do capítulo

HEEY MEYS DIVOS, só eu que gostei do gif do inicio e do fim? own ♥
quem mais gostou da Jade cuidando do Beck? Eu achei fofo, num sei vocês... Nossa e mais um capitulo grande pra vocês, acho que ando me empolgando demais kkkk, mas também a culpa é de vocês u.u.u
ZACAT É DIVO! ♥ As pazes deles foram fofa? Só eu que achei!
Fic de Hoje: http://fanfiction.com.br/historia/332836/Skins-Victorious (Então... Andei procurando uma fic de Victorious legal pra indicar aqui e quando vi essa, minha curiosidade apenas aumentou, e quando procurei sobre a serie SKINS eu adorei, adoro jovens problematicos, pelo menos em series kkkk, então... Resolvi ler essa e adorei ♥, bom tá ai pra vocês lerem amoris :D )
Beijos no fundo do coração de vocês todos e Bom final de semana :) até terça ♥ ;D