Sentimentos. escrita por Heather Saktore, Sarahsensei


Capítulo 1
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Notas iniciais do capítulo

Essa aqui é depressiva.



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Não existe amor proibido, existe amor mal-compreendido e julgado.
By Heather Saktore.
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Os olhares de pura indignação e decepção o machucavam muito mais que as palavras ditas. Tristeza e vergonha tomavam conta do seu rosto, dor era tudo o que sentia, parecia está em um pesadelo inacabável. Não, não parecia está em um pesadelo, ele sabia que vivenciava um pesadelo naquele instante.


Seu coração se partia a cada segundo que passava, as lágrimas feriam-lhe os olhos, queria falar porém, nada saia de seus lábios, apenas soluços espontâneos. Tremia. Apertou fortemente a mão da pessoa ao seu lado, buscando conforto e encontrou quando braços envolveram sua cintura, protegendo-o do ódio dos rostos conhecidos que cercavam os dois.

Pecado. Pecado. Pecado. Repetiam sem parar. Vergonha. Erro. Desgraça. Ilusão. Mentira. Nojo. Suicídio. Idiotice. Estas palavras jogadas ao vento não passavam de complementos para o preconceito deles. Eu o amo!” era sufocado pelos constantes “Essa relação deve acabar!” ou “Isso não é o certo!”

Por quê não entendiam que era ao seu guardião da névoa que ele amava? Será que não entendiam que os pecados do passado foram perdoados? Qual a razão de tamanha incompreensão? Olhou profundamente nos olhos heterocromáticos do ilusionista, viu somente o amor que este lhe prometera. Nenhuma mentira, nenhuma ilusão, nenhuma promessa falsa.

“Eu estou aqui, Tsunayoshi.” Sussurrou. “Eu sou real, eu estou aqui para você, eu te amo e ninguém tem o direito de nos impedir de amar.” Ignorando a repulsa de todos os presentes na sala, Mukuro o beijou com paixão. Um beijo casto, puro, apenas para encorajá-lo a seguir em frente, era um simples tocar de lábios que significava mais de mil coisas. “Minha luz. Meu viver. Meu tudo.” O décimo Vongola agarrou com força a roupa do mais velho, puxando-o para perto como um escudo. Chrome engasgou com a raiva, ciúmes e inveja que sentia naquele momento, Mukuro a olhou, quase como se implorasse que ela o compreendesse no entanto a menina virou o rosto, ignorando. Gokudera cerrou os punhos e os dentes, seu décimo corrompido. Aos outros só restava preconceitos.

“Eu o amo!” Finalmente encontrara sua voz, estava firme e convicto. Sabia que a presença do homem que amava tornava sua decisão mais fácil e clara. “Minha escolha não vai mudar.” Deu um passo a frente. “Não é por causa das suas definições nojentas de certo e errado que eu vou abandoná-lo! Como amigo,sei que não sou mais considerado depois do que “fiz” porém, como chefe vocês me devem respeito e eu exijo isso!” As raras vezes que Sawada Tsunayoshi agia como um líder eram memoráveis, todos o olharam fixamente, o garoto apertou ainda mais a mão de Rokudo e o puxou para fora da sala, batendo a porta ao sair

Antes de saírem, o ex-presidiário murmurou palavras que fez o orgulho de muitos estremecer. “Ele ainda ama todos vocês.”.


Fim.


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Notas finais do capítulo

Enjoy It.



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