Caçadora Das Trevas escrita por L N Oliveira


Capítulo 1
O inicio.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem queridos.



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    Saltei uma arvore morta caída no chão. Minha respiração rapidamente se tornando um arfar pesado, o gelo chicoteava meu rosto severamente, meus músculos estavam rígidos por conta do frio e da neve. Encarei a minha volta, eu estava no centro da cidade, uma multidão de pessoas passando de um lado para o outro como se não tive-se mais fim.

    Eu estava à procura deles vampiros, lobisomens, ou qual quer outra coisa que ameaçasse a vida humana, esse era meu destino. No meio da multidão ao lado de um carro preto estava um monstro, cujo rosto estava escondido. Mas ainda assim pude ver seus olhos pretos como a noite. Meu pai era um caçador assim como eu, ele não gostava muito desse trabalho, mas não tínhamos escolha, simplesmente fomos designados a esse papel.  Mas há três meses meu pai desapareceu, foi pego por um deles.

      O vampiro, não me encarava e sim uma jovem, uns dois anos mais novos que eu, parada no ponto de ônibus. Ele deu o primeiro passo em sua direção, quando de repente me viu. Subitamente ele correu em minha direção, os dentes começando a se arreganhar de modo ameaçador, só que eu não tinha medo deles, não mais.

     Retirei uma faca presa em meu cinto e joguei em sua direção, acertando lhe seu abdômen, rapidamente me virei de volta à floresta correndo com todas as minhas forças. Meus pés formigavam por conta do frio – apesar de esta usando botas – meu nariz ardia involuntariamente.

      Há alguns meses – cerca de seis, para ser exata – vários caçadores sumiram misteriosamente, eu sei disso por que meu pai sumiu junto e depois o amigo dele Connor,  então eu entendi – ou talvez não – o que estava acontecendo. Os monstros estão seqüestrando caçadores, e impedindo assim de serem mortos por nós.  Nesse caso então, acho que fui a ultima que sobrou, pois não conheço mais nenhum caçador.

      Saltei outro tronco quando o vi parado em minha frente, dessa vez vendo seu rosto, ele tinha o nariz longo e fino – quase igual aos de uma mulher talvez, - mas uma cicatriz enorme descia do inicio de sua testa, atravessando pelo seu olho esquerdo ate chegar ao final de seu queixo, tão grande que me fez duvidar, se ele não havia feito plástica. Sua pele era bronzeada pelo sol, os cabelos castanhos tão escuros quanto seus olhos.

     Retirei a faca presa em meu quadril e mirei em seu rosto, mas algo me empurrou para o lado me fazendo bater a cabeça contra um pinheiro.  Senti o latejar constante e um liquido pegajoso escorrer pela minha testa.  Levantei-me desviando de um soco direcionado ao meu rosto. E joguei a faca na direção do monstro, acertando sua testa. O sangue escorreu por entre seu rosto conseqüentemente molhando minhas mãos. Saltei em direção da grande arvore – cujo bati minha cabeça – e me pendurei me escondendo no meio da folhagem, algo acertou a raiz a derrubando. Fui jogada a mais de três metros de distancia.

      Um humano normal não sobreviria a uma queda dessas, mas eu não era normal. Levantei-me com dificuldade, sentindo meu braço esquerdo doer muito. O olhei preocupada e vi o longo corte. Ótimo mais um!

      Corri por entre as folhas uma chuva grossa agora me acompanhava. Tropecei em um dos cipós soltos e rolei ladeira abaixo. Meu ferimento no braço esquerdo latejando freneticamente reprimiu um grito de dor que se formava em minha garganta.

       Respirei fundo, duas vezes tentando me localizar na floresta de gigantes arvore, meu sangue pingava na neve branca e espessa, isso não ajudaria em nada, só pioraria minha situação, de alguma maneira eu tinha que sair dali. O frio me alcançou rápido de mais, meus braços começaram a tremer conforme as gotas da chuva molhavam no, ouvi os grunhidos se aproximando, me escondi atrás de uma arvore coberta por neve a espera da criatura.

       Tudo de repente se transformou em silencio, ergui minha sobrancelha confusa, afinal o que teria acontecido? Retirei o dardo de veneno que paralisava o organismo sobrenatural e andei ate o centro. Foi quando algo se segurou por trás. Seu braço esquerdo envolveu meu pescoço rapidamente, junto com a lamina de uma faca e com o braço livre prendeu meu braço direito que segurava o dardo.  

      – Um movimento e eu te mato aqui e agora! – ameaçou uma voz grossa masculina. 


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Comentem.



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