The Hunter escrita por Cupcake do Malik


Capítulo 12
As mentiras são reveladas.


Notas iniciais do capítulo

olha eu aqui de novo.
Obrigada pelos poucos reviews e pela mp da carolina dizendo coisa adoráveis sobre a fanfic.
Leiam as notas finais, é importante.



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Capítulo XIII

“As mentiras são reveladas.”

Narração em terceira pessoa

-Você é uma original? – Kol disse olhando para a amada deitada no chão.

Lucy era uma original. 

Ela tinha mentido para ele. 

Suas mentiras teriam consequências. 

Ele se levantou e afastou-se dela imediatamente. Sophia levantou-se e arrancou a estaca de madeira do seu corpo jogando-a no chão. Olhou para o corpo de Rebekah caído no chão frio sentindo um pouco de raiva. Seus olhos azuis voltaram para os olhos castanhos de Kol.

O original caminhou até os papéis que estavam em cima da mesa. Sophia Adams ficou parada sem saber como reagir. Seu namorado estava a um passo de descobrir tudo e ela não iria fazer nada para impedi-lo?! Era a hora dele descobrir, ela pensou.

Kol analisou os papéis e uma raiva profunda tomou conta dele. Lucy, quer dizer, Sophia Adams era uma caçadora! Ela tinha vindo à cidade para matá-lo. Matar seus irmãos, sua família. Ele não podia acreditar que aquela garota marrenta, porém doce, poderia tê-lo traído daquela forma. Mentiras, ilusões. Ele estava com raiva. Uma raiva enorme dela.

-You lie to me! – gritou indo até Sophia e agarrou seus pulsos com força. –Como você pode fazer isso comigo?! – berrou.

-Kol ... – ela não olhava para seus olhos.

-Olhe para mim e diga que isso tudo é mentira. – Kol pediu, mas ela ficou em silêncio. –LUCY!

-É verdade. – ela sussurrou olhando para seus olhos castanhos.

-Por que?

-Seus irmãos matar minha família e até poucos minutos atrás eu achei que você também. – ela disse tentando se aproximar dele.

-Tudo era mentira! – ele rungiu jogando os papéis para o alto. –Seu amor é tão repugnante quanto você. – o original falou sem pensar.

-É o que você pensa de mim? – ela disse e não obteve resposta. –Você acha que eu menti sobre meus sentimentos sobre você?!  Eu arrisquei tudo só por causa deles. – deixou uma lágrima escapar pela sua face.

-Eu não confio mais em você. – Kol Mikaelson disse olhando dentro dos olhos azuis da sua Lucy.

-Adeus, Kol. – Sophia disse e se retirou o mais rápido da casa dos Mikaelson.

As palavras de Kol tinham sido piores do que todas as coisas que ela já tinha passado durante 918 anos. Caminhou para casa chorando fraco. No fundo a culpa era dela também. Ninguém mandou esconder a verdade e continuar nessa caçada estúpida. Mas o que faria? Ela queria vingança pela morte dos pais. Ela precisava disso para seguir sua vida em paz. Novecentos anos depois nada mudara. Continuava nesse ciclo que não parecia ter fim.

Chegou em casa e entrou. Na sala estava Joanne vendo uma novela enquanto Dakota quase dormia. Ao notarem a presença da caçadora, elas desligaram a televisão. Sophia se permitiu chorar. Dakota e Joanne foram até Soph e deram um abraço nela. A original caçadora chorava profundamente nos ombros das amigas. Sua humanidade estava átona. Ela estava sofrendo! Kol jamais a perdoaria.

-O que aconteceu?- Dakota perguntou.

-Rebekah descobriu a verdade e enfiou uma estaca de madeira em mim. Adormeci por um tempo até que meus olhos abriram e Kol estava na minha frente. Bekah estava com adormecida por conta da estaca que Kol enfiou nela. Ele descobriu que eu sou uma original e viu os papéis que Rebekah deixou em cima da mesa. – parou para respirar fundo. – Eu não o impedi e nós brigamos. Ele esta com raiva de mim.

-Você sabia que isso iria acontecer. Um dia ele iria descobrir.

-No fundo eu tinha esperanças que ele me perdoasse. – a caçadora disse por fim antes de subir para seu quarto.

Trancou-se em seus aposentos e tacos os objetos de vidro na parede na tentativa de se sentir melhor. Caiu no chão chorando e agarrou seu colar. Sua força estava esgotada. Cansara de ser forte o tempo todo. Ela ouviu batidas na porta, era Dakota, mas não atendeu a amiga.  Acabou dormindo no chão de madeira.  Acordou e foi ate ao banheiro lavar o rosto. Pegou seu diário e começou a relatar o último acontecimento.

“Não sei o que acontecerá comigo e Kol agora... Ele nunca vai conseguir me perdoar. Com certeza ele irá contar para os irmãos e se isso acontecer, eles virão atrás de mim. Tenho que reunir meus vampiros. Eu preciso sair da cidade por um tempo...”

Sophia guardou o livro e começou a fazer as malas. Pegou a maleta prateada e viu suas seis estacas guardadas. Havia um pote cheio de verbena e um com uma erva que imobilizava os lobisomens.  Arrumou o resto das coisas e avisou para suas amigas fazerem o mesmo.  Joanne concordou na mesma hora, mas Dakota ficou parada em frente à porta do quarto da caçadora.

-O que foi? – Sophia perguntou.

-E-eu não vou. – a vampira respondeu.

-Você vai. Os outros vão querer matá-la. Eu não posso perder você. – Soph disse abraçando a amiga. –Faça as malas.

-E o Jer?

-Ele vai ficar seguro. – Sophia disse, confiando em Stefan e Damon. Eles protegeriam o irmão da sua amada. – Arrume as malas. – falou com firmeza.

Depois de poucas horas, as vampiras e a bruxa estavam caminhando para o aeroporto da outra cidade. Um jatinho as esperava. Dentro dele estava Josh, um novo vampiro aliado. Iriam para a Europa. Sophia caçaria mais vampiros, lobisomens e híbridos. Além de juntar aliados. Sabia que quando voltasse muitas pessoas iriam querer a sua morte.

Entrou no jatinho e olhou para trás pela última vez na esperança que Kol estivesse lá. Tinha sido burra. Viu o vazio e encarou a verdade: ele nunca mais iria querer nada com ela, além da sua morte.

(...)

POV Kol Mikaelson

-Adeus Kol. - ela disse indo embora.

Uma original. Ela mentiu o tempo inteiro para mim. Peguei os papéis e li todos com calma. Tinham fotos da Lucy, quer dizer, Sophia matando outros vampiros e uma foto dela com o Mikael. Rasguei essa foto. Fui até meu quarto após colocar o corpo de Rebekah com a estaca no quarto. Deitei-me na cama revestida por lençóis azuis marinhos e olhei para meu criado-mudo. O porta-retrato branco com a nossa foto no baile estava em cima dele.

Como acreditar que aquela garota queria me matar?! Pensei.

Peguei a foto e a olhou por alguns segundos. No fundo, aquilo tudo não importava. Eu a amava mais do que qualquer coisa. Fui até minha janela e a olhei chorando no chão frio de seu quarto. Quis sair correndo e abraçá-la, mas o pouco de raiva que tinha dentro de mim não permitiu.

A culpa era dela e dos meus irmãos. Eles mataram sua família inteira e ela traiu minha confiança por conta de uma vingança. Eu a amava apesar de tudo. Eu a perdoaria quando nós nos vicemos.Assim que Klaus chegasse e descobrisse, ele iria querer matá-la. Eu não podia permitir isso e não iria.

Acordei, tomei banho e vesti-me colocando roupas de frio. O tempo estava nublado e um vento forte batia nas janelas. Fui caçar pela manhã. Meus irmãos ainda não tinham chegado. No meio da caçada notei um carro passando. Era o porsche da Lucy. Argh o nome dela é Sophia! Enfim, corri atrás do carro e vi que elas estavam indo para o aeroporto da outra cidade.

Lucy, Joanne e Dakota, que descobri que na verdade eram Sophia, Jessie e Joanne; desceram do porsche e entraram num jatinho. Sophia olhou para trás e eu iria atrás dela se meu irmão, Klaus, não tivesse me puxado e me encarado seriamente.

-Ela é uma caçadora. – ele disse firme. –I will found and kill her. – ele me largou e saiu andando.

Quando voltei meu olhar para o jatinho, ele já estava no céu. Ela estava dentro dele indo para longe.

Eu queria poder alcançá-la.

(...)

POV Sophia/Lucy Adams

Estávamos nos adaptando bem a Bélgica nessas duas semanas. Tinha uma sociedade de vampiros grandes, uns bons e passivos, mas outros que me causaram problemas. Os esmaguei como se fossem baratas! Matei vampiros e lobisomens. Ah e claro, os híbridos que Klaus enviou atrás de mim.  Ridículos.

Era de noite, o tempo estava bastante chuvoso e eu estava caçando mais um vampiro. Ele tinha devastado um bairro inteiro da capital. Minhas estacas de madeira estavam banhadas com verbena. Uma morte fatal era o meu presentinho para o vampiro. 

Corri atrás dele pisando nas posas d’água que encontrava pelo caminho. Ele foi até um beco pulando um murro. Pulei o murro ficando perfeitamente em pé numa lata de lixo. O vampiro rugiu. O murro tinha dado para outro beco sem saída.

-Chega de brincadeiras. – disse e puxei uma estaca da minha bota. –Hora de pegar pelas mortes. – disse e cravei a estaca em seu coração.

O corpo do vampiro estava caído no chão na minha frente.

– Ah, faltou isso. – disse arrancando sua cabeça.

Peguei o fósforo no bolso da minha calça e risquei jogando em cima do corpo.  Voltei para casa e vi um bilhete em cima da mesa. Troquei de roupa (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=79893776&.locale=pt-br) e fui para o local marcado no recado. O vento tinha aumentado.  Fui até uma rua andando rápido.  Parei de andar quando vi sua sombra.

Seus olhos encontraram com os meus. Em minha cabeça perguntava o que ele queria aqui. Fui até ao seu encontro. Stefan Salvatore veio para luz. Ele estava mais bonito desde a última vez.  Stef encarou-me com os olhos com lágrimas.

-O que faz aqui? – questionei.

-Sophia. – ele disse se aproximando. 

-O que você quer?

-Por que você me hipnotizou? - acariciou minha pele. 

-Não sei do que esta falando.

-Por quanto tempo você achou que poderia mentir para mim?! – ele disse e selou nossos lábios e ,sem me controlar, eu permiti. 

Minhas mentiras foram reveladas. 


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo ficou dramático ...
O próximo já esta pronto. Bom, quem realmente lê essa fanfic e gosta dela, por favor, comentem, pois eu estou pensando seriamente em excluí-la. Meu motivo para excluí-la é a falta de tempo e se vocês não me motivam fica meio foda de eu me esforçar ...