The Century Golden Children escrita por Rin Bloodriver


Capítulo 3
Capítulo 2 A Flor de Platina


Notas iniciais do capítulo

Demorou um pouquinho só, mais saiu :3 Bem, espero que vocÊs curtam a leitura o/



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Lyra H.

Sanshie descia as escadas junto a Emilly e Callum. Já haviam se passado mais de 5 horas desde a luta no Coliseu. Lyra os fitou de canto de olho. Primeiro a Emilly que exibia um sorriso convencido e parecia ansiosa e depois a Callum, de olhos negros arregalados e jeito infantil, apesar de já ter seus 17 anos. Os três pararam em frente a Heartfilia que fez uma reverência a Sanshie que sorriu com gosto.
– Mestre... - Saudou. Tanto sua voz quanto seu rosto eram mascaras perfeitas, desprovidas de qual quer emoção. O que mais queria era arrancar os olhos daquele homem por tê-la feito esperar tanto.
– Venha, minha doce menina. - Disse-lhe, segurando o queixo da garota. O toque dele formigava em sua pele e a vontade de Lyra fora esbofetear aquela mão suja que a segurava, mas se conteve a murmurar algo como um "sim" e os quatro logo dirigiam-se para o lado de fora.
Por mais que já vivesse em Ascar por 4 anos, Lyra ainda não conseguia entender como um castelo poderia existir sobre uma nuvem. Passou sua infância acreditando que a Tecnologia em pouco tempo ultrapassaria a magia. Mas no final, os cientistas ainda tinham muito que aprender com os antigos magos.
Eles caminharam pela ponte de pedra que levava em direção ao porto onde os navios de guerra de Sanshie estavam ancorados, mas para a surpresa de Lyra, na primeira bifurcação pegaram o caminho da direita. A garota nunca tinha tido permissão para ir por aqueles lados e agora estava um tanto curiosa para saber no que aquilo iria dar.
Andaram por uns 15 minutos. O castelo ficara distante e a única coisa que a loira podia enxergar além do caminho de pedra o qual estavam, era o sol poente que dava lugar a lua que começava a subir no céu e as fofas nuvens com vários formatos diferentes.
Gostava muito quando anoitecia em Ascar. Ela se sentia mais próxima ainda das estrelas, que agora eram suas únicas amigas.
Emilly constantemente olhava de Callum a Sanhsie e a cada segundo que se passava, parecia mais ansiosa. Já o garoto, como sempre estava calado, mexendo em seus cabelos lisos da cor das nuvens.
O silêncio fora quebrado por Sanshie, que parara de caminhar repentinamente.
– Lyra-chan, - Ele tocou a cabeça da garota - depois da luta de hoje, venho considerado muito sua posição em Ascar.
– E o que isto quer dizer, Mestre? - Não estava nem um pouco curiosa, perguntara por perguntar e apenas.
– Vocês, minhas crianças lindas, são os magos mais poderosos que vivem aqui. Suas habilidades são únicas, em especial você, Lyra-chan.
– Fala da Magia Celestial? - Ele afirmou com a cabeça.
– Em partes. - Ele estalara o dedo, fazendo surgir do chão um tipo de alçapão. A portinha de madeira fora aberta exibindo uma escadaria de pedra iluminada por lâmpadas elétricas. - Você, querida rosa dourada, é uma das ultimas magas celestiais do mundo.
O mestre desceu, fazendo menção aos garotos que logo foram atrás dele na escadaria estreita.
– A magia celestial se tornou única e rara nos últimos 30 anos. Até mesmo as chaves de prata hoje em dia são consideradas raras.
– Mestre, falas daquele evento? - Perguntou Emilly - O dia em que o mundo celestial e o mundo mortal foram separados?
– Sim. - Sanhsie inclinou a cabeça, beijando a bochecha de Emilly que sorriu. Lyra deve de se segurar para não vomitar - A partir daquele trágico dia, apenas poucas pessoas conseguiam abrir portões espirituais. Os magos começaram a desistir de tentar a magia celestial. Do que adiantava? Convocar um espírito de prata gastava uma quantia enorme de magia, imagina abrir o portão de um dos doze espíritos dourados? - Ele gargalhou. Emilly riu e Callum continuou o árduo trabalho que era arrumar sua franja.
– Sim mestre, - Começou Lyra - Mas não entendo aonde o senhor quer chegar...
– Ora vamos! - Entre risos, continuou - ao longo destes quatro anos, testei várias crianças com potencial alto para a magia celestial e você as derrotou uma por uma, sem nenhuma dificuldade. Você, minha jovem Rosa Dourada, Herdou o talento de uma das maiores feiticeiras celestiais da história! Por séculos os Heartfilias pareciam ser os únicos a não serem atingidos pela maldição dos espíritos. Todos de sua família conseguiam abrir um, dois, até três portões sem muita dificuldade! E você tem este sangue, este poder correndo em suas veias! Por isso... - Ele tirou uma caixinha dourada do terno, estendendo a Lyra que a segurou, um tanto relutante - Este é meu presente para você, querida Lyra-chan.
– Obrigado... - Dissera, sem nem ao menos levar em consideração o real sentido da palavra. Para Lyra, tudo que saia de sua boca desde que chegara em Ascar eram apenas palavras vazias sem real significado. Os 6 longos anos que se passaram, haviam mudado drasticamente a personalidade da garota. Ela abriu a caixinha onde dentro estava a chave que reconhecera como a de Pices, seu rival a poucas horas atrás.
– O que significa isto? - Foi tudo o que conseguiu dizer.
– Hm? Não gostou?
– O que houve com Kyu? Por que me destes a chave que pertencia a ele? - Ela não pretendia ser rude, mas aquilo a havia tirado do sério.
– Ora! Não preciso de crianças fracas. Apenas as fortes sobrevivem.
– Depois que você o derrotou - continuou Emilly, sorrindo friamente - o mestre mandou executa-lo e, bem, eu o fiz.

Lyra teve que engolir a bílis que se formava em sua garganta. O jeito com qual Emilly falava... o olhar e o sorriso de Sanshie... Ela mais que nunca desejou mata-los. Nunca foi verdadeiramente amiga de Kyu, mas aquele garoto fora o mais próximo do que ela pode chamar de "colega" desde que chegara em Ascar. Descarta-lo assim... E Lyra sabia que Sanshie conhecia o potencial de Kyu, mas para o mestre, aquele que perde uma batalha pode muito bem perder outras e isso era inaceitável. Ela teve de se concentrar ao extremo para não acabar fazendo uma besteira ali.
– Perdoe-me pela grosseria – Desculpou-se. Como sempre, palavras vazias - Agradeço pelo presente. Cuidarei muito bem de Pices.
– É assim que se fala, minha garota! Agora vamos, vocês tem de fazer algo para mim.
E assim, continuaram caminhando cada vez mais para dentro do obscuro corredor, rumando o desconhecido.

***

Thomas H.


– Tudo okay por aqui? - Perguntara Thomas. O garoto raramente se mostrava nervoso, e esta, era uma destas poucas vezes. Ouviu-se um estalo. Alguém abrira a porta da sala de máquinas. Todos espreitaram prontos para atacar. Um vulto adentrou ao cômodo, Neji estava pronto para ataca-lo quando a sombra tomou forma.
– Sou eu! - anunciou uma garota de cabelos negros com mechas castanhas caindo-lhe sobre o rosto, dando destaque a seus olhos azuis.
– Nana-chan! - Repreendeu Neji, em um sussurro - Você quase nos matou de susto!
– Gomen... - A garota fizera bico, parecia ressentida.
– Deixe disto... - Thomas estava aliviado. Se fosse algum dos membros da Hand Of Sarrow, provavelmente eles seriam descobertos - O que descobriu?
– São realmente pessoas. - Afirmou a garota, sua voz assumiu um tom sério.
– Então, eles realmente estão traficando seres humanos para vender como escravos. - Taiki pousou o indicador e o polegar na testa, o que sempre fazia quando estava pensando - Documentos? Achou algo que possa incrimina-los?
– Nada... - Disse Nana-chan, um tanto pensativa - Eles não devem manter este tipo de coisa em um Cargueiro, que pode ser apreendido com facilidade.
– Entendo... - Taiki voltou-se para Thomas e passou a encara-lo - Você sabe o que esta acontecendo aqui, certo?
– Sim... - O loiro, como na maioria das vezes, parecia disperso em profundos devaneios - Vamos priorizar isto, então.
– Te-tem certeza? - Neji não estranhara o senso de ética do amigo. Desde que conhecera Thomas, ele se mostrara um homem de caráter forte. O tipo de pessoa que sacrifica, ou nesta situação prolonga a realização de seus objetivos por uma causa maior. Mas mesmo assim, estavam tão próximos de encontrar o paradeiro de sua irmã...
– Tenho. - Ele olhou de Neji a Nana, por fim pousando seus olhos no garoto de olhos azuis e cabelos negros como a noite. - Taiki-san, vamos ao fundo deste caso.
Taiki assentiu com um sorriso de canto de rosto.
– Cara... - Bocejou Neji, tapando a boca com a palma da mão - Thomas-kun, você é o mais novo aqui e ainda sim parece ser o mais maduro.
– A maturidade de um homem não deve ser medida pela idade, Tatsuno-kun. - Repreendeu Taiki, deixando Neji corado.
Ouviram-se passos no corredor e um clima de tensão estalou-se no ar, só que desta vez, ele logo se desfez. Nana estava com eles, não havia nada a temer. Todos a fitaram e ela assentiu com a cabeça.
– Arte secreta da refração de luz - a garota juntou a palma das mãos e fechou os olhos. Sua respiração estava pesada, mas aos poucos suavizou - Ligh Riot! - Abaixo de seus pés, surgiu um circulo mágico que, gradativamente foi crescendo, ate envolver os quatro magos.
– Tem certeza de que ouviu algo? - A porta se abriu trazendo para dentro um homem de cabeça raspada e com um macacão militar. Junto a ele estava outro homem, este mais alto e de uma cumprida barba negra - Não vejo nada por aqui... - O homem barbado passou seus olhos por todo o lugar. Olhando por entre todas as maquinas e o motor, que movia o grande cargueiro. Deteu-se onde estava Neji. Caminhou até sua frente, mas parou.
Os quatro magos suavam frio. Light Riot era o tipo de magia que pode deixar o usuário invisível, mas ainda sim não inaudível. Eles seguraram a respiração. Neji sentiu um arrepio quando o homem barbado levantou a mão. Estava a dois centímetros de toca-lo quando, para sua felicidade e alívio, uma sirene tocou alto.
– Parece que temos intrusos no navio! - Exclamou o homem careca. Ambos saíram da sala de maquinas, deixando para trás quatro magos da Fairy Tail que suspiravam, aliviados.
– Essa foi por pouco. - Disse o garoto - Mas um pouco e ele me descobriria.
– Deixemos isto de lado. - Falou Thomas, sério - Nana-chan, por acaso alguém a viu em quanto ia lá em cima?
A garota balançou a cabeça em negativa.
– Usei Light Riot o tempo todo. Impossível que me descobrissem.
– Então...
– Existem outros clandestinos além de nós no navio. - Concluiu Taiki.
– O que faremos? - Perguntou Neji.
– Nada. Daqui a pouco amanhecerá e chegaremos a Senjin. Não devemos chamar atenção.
Novamente eles ficaram em silêncio. A sirene ainda soava e, graças ao ambiente, seu som ecoava. O barulho parecia aumentar cada vez mais e Thomas já não o aguentava. Sua vontade era de destruir tudo a seu redor, matar aqueles que estavam relacionados não apenas a seu sofrimento e de sua mãe mais também de todas as pessoas as quais a guild vendia como simples mercadoria para mais tarde serem tratadas como objeto. Afinal em que século estavam? Tudo aquilo mais parecia uma regressão no tempo. Uma guerra. Escravidão. Parecia até ridículo. A frustração o matava por dentro, sentia que ia explodir. Caminhou em direção a porta e pousou sua mão na maçaneta de aço. Todos ali presentes sabiam o que ele estava prestes a fazer, mas mesmo assim ninguém se pronunciou.
– Não posso mais ficar parado. – Suas palavras soaram firmes, o que mostrava que estava convicto do que estava prestes a fazer.
– Nós sabemos. – Anunciou Neji, rindo – Vou com você.
– Eu também! – Disse Nana, caminhando em direção aos garotos.
– Vocês só me dão trabalho... – Suspirou Taiki, cruzando os braços – Já que isto vai acabar em pandemônio, vão na frente. Eu vou me certificar de que Nana não deixou alguma prova passar e me encontrarei com vocês no deque superior.
Abriram a porta. O corredor era iluminado por uma luz vermelha pulsante. O cheiro de maresia possuiu suas narinas, seguido do vento gélido da madrugada. Taiki caminhou sozinho para a direita, em quanto Nana, Neji e Thomas correram na direção oposta.
O loiro não fazia ideia do que os aguardava. Estava envolto em adrenalina e tudo o que queria era destruir algo. Passou a mão pelo cabo de Via Láctea e a outra na pequena bolsa de couro que usava para guardar suas chaves. O que quer que fosse acontecer, ele estava pronto.
Ainda correndo, dobravam corredor por corredor. As paredes cada vez mais pareciam pequenas ao seu redor. Saltaram para fora do interior do navio para dar de cara com um convés lotado de membros da Hand Of Sarrow que, com armas de fogo, atiravam em direção a uma garota de longos cabelos negros. Thomas não entendeu como ela estava sobrevivendo aos trilhões de balas que eram atiradas em sua direção até ver a Claymore que empunhava bravamente com as duas mãos. Em movimentos precisos, repelia o ataque inimigo. A tensão era tanta que, os homens da Dark Guild só notaram os membros da Fairy Tail após 5 minutos.
– Olhem! Mais intrusos! – Gritou um dos homens e a saraivada de tiros foi direcionada não só a garota, mas também a eles.
– Nana-chan! – Gritou Neji, dando espaço para a garota agir.
– Sim! – Com um movimento rápido, a palma de suas mãos foram de encontro ao chão metálico do navio – Crystal Wall!
Os tiros continuaram, mas por alguma razão desconhecida eram ricocheteados no ar.
– Abro-te, - Thomas agora empunhava uma chave dourada que reluzia a luz do luar – portão de escorpião, Scorpio! – Um círculo mágico aparecera a sua frente, de onde surgiu um homem moreno de físico avantajado com a metade do cabelo vermelha e a outra alva como a neve – Acabe com eles, por favor.
– We are! – Disse Scorpio, fazendo o sinal de heavy-metal com ambas as mãos – Sand Storm!
Ele levantou sua cauda semelhante a de um escorpião, lançando através dela uma rajada potente de ar e areia que não apenas fez com que a seção de tiros parasse, mas também atirou vários dos homens ao mar.
– Quem são eles?! Membros do conselho? – Indagou um deles a seus companheiros que cessaram os tiros.
Não houve tempo para respostas. Nana tinha as mãos recobertas por algum tipo de lâmina de luz em quanto atingia os homens, destroçando suas armas de fogo. Sua velocidade e precisão eram incríveis. Por mais que tentassem resistir, os membros da Dark Guild não conseguiam se quer observar de onde vinham os golpes.
– O que é essa garota?! – Perguntou um deles, espantado. Ele fora atingido por uma bomba de areia lançada por Scorpio, sendo jogado para fora do navio.
– Let’s Rock, baby! – Disse o espírito celestial, desviando de uma granada que explodiu assim que tocou o chão. Aos poucos, os inimigos foram diminuindo graças aos ataques de Scorpio, da garota de longos cabelos negros e de Nana. Apenas Neji e Thomas permaneciam parados. Aparentemente, a luta contra a guilda não enchiam seus olhos. Depois de certo tempo, um homem sobrara de pé. Ele olhou de um lado para o outro. Suas pernas tremiam e seu coração estava acelerado. Jogou sua arma no chão, assim correndo para o interior do navio, deixando os três magos da Fairy Tail e a garota misteriosa sozinhos. Silêncio. Só era possível ouvir o som das ondas do mar e o uivo do vento. A garota se aproximou, embainhando sua Claymore.
– Não sei se devo agradecê-los, - Começou ela - ou se vocês pretendem me capturar.
– Você faz parte desta Guild? - Perguntara Thomas, em um tom ríspido. A garota balançara a cabeça em negativa - Então não temos nada a ver com você.
Eles passaram a se encarar. Ficaram olho no olho por apenas alguns segundos. Um som metálico estalou e logo após, uma parte do chão se abrira, revelando o que parecia ser algum tipo de maquina.
– Vocês vão morrer aqui e agora! - Era o homem que escapara a pouco. Ele estava sentado em algo que mais parecia um canhão com pernas e braços. A coisa metálica se movimentou e partiu contra eles. Nana estava em posição de ataque, mas antes que pudesse se quer fazer algo, a garota desembainhara sua lâmina e corria em direção a geringonça metálica.
– Lâmina da meia-noite! - Sua Claymore brilhou em um azul cintilante. Com um movimento rápido, ela cortava ao meio o canhão, que em dois segundos se desmanchou como se fosse feito de papel. A garota se aproximou do homem desferindo-lhe um soco, que o fez voar para longe. Ela voltou a embainhar a espada e se aproximou dos magos da Fairy Tail que a olhavam perplexos.
– Sou Rose. Rose Aono. - apresentou-se, fazendo uma leve reverência.
Thomas estendeu a mão a Rose que a apertou.
– Apresente-se com seu nome verdadeiro, na próxima. - Aconselhou, sorrindo.
– O que você esta querendo dizer com isso, Thomas-kun? - Nana e Neji voltaram-se ao amigo, que permanecia com os olhos vidrados na mulher.
– Tsc. Não esperava o encontrar aqui, Thom-kun. - Ela sorria de canto de rosto - Este não é um nome falso, apenas não é meu nome completo.
– Não esperava encontrar você por aqui, - Repetiu Thomas - A guerreira Platinada. Rose Scarlet.
– Muito menos eu a você, Rosa Dourada. Thomas Heartfilia.
– Hã... Vocês se conhecem? - Neji não havia entendido o porquê de tudo aquilo. E aparentemente Nana também não.
– Rose é a neta mais nova da mulher que um dia fora conhecida pelo mundo como Elza Scarlet. - Explicou o loiro.
Ambos ficaram boquiabertos.
– Você é neta da Titânia? - Perguntou Nana, maravilhada. Rose assentiu, o que fez a garota mais nova quase saltar de alegria - Uau! Não acredito nisso! Muito Prazer, sou Nana Yukiteru.
– E eu sou Neji Tatsuno! - Neji estendeu a mão a qual Rose apertou.
– Prazer em conhecê-los. - Disse a garota, sorrindo.
– Então, agora que já se apresentaram, - Interrompeu Thomas - diga-me, o que estas fazendo neste navio?
Rose o encarou, séria.
– Você mudou ao longo destes anos... - Seu sorriso não era mais simpático, mas sim uma sombra desanimada e sem vida.
– A guerra faz isso conosco, afinal.
– Sim... - Respondeu, apesar de o garoto não ter perguntado - Acho que todos nós crescemos um pouco... - Ela suspirou e voltou a cravar seus olhos castanhos nos de Thomas - A história é longa...


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Notas finais do capítulo

Thanks For Ready! E ai, o que acharam do capítulo? Emocionante? O que será que Sanshie quer tanto assim com Lyra? Callum e Emilly são tão poderosos assim? Rose A. Scarlet. Será que essa mulher vai mostrar-se merecedora de ter em suas veias o sangue da nossa querida Elza/Erza/Erlza? E essa tal "Maldição Espiritual"? O que será que aconteceu para os portões do mundo celestial se fecharem de vez para os humanos? E a pergunta diva divosa de sempre: Lyra e Thomas ainda vão se encontrar? Deixe uma Review e faça um autor feliz >-< Novamente Thanks e See u Later, My party peaple o/