POV. Austin

Para-para-paradise ... whoaaaa

Levantei da cama e fui à cozinha.

Fui recebido pela minha mãe e panquecas.

Isso!

Corri até o meu quarto e me vesti rapidamente.

“filho, você não vai comer?” ela perguntou.

“não mãe, obrigada!” eu gritei já saindo.

“oh, ok” ela fez um ‘o’ com a boca.

Cheguei na escola e fui direto pro armário da ally.

Ela estava lá.

Cheguei lá na frente dela.

“ally, eu sei o que vai fazer, então é melhor parar.” Eu disse diretamente.

“e-eu não sei do que você está f-falando” ally gaguejou.

“ally... me escute, você não pode fazer isso.” eu pedi.

“e quem é você pra se meter na minha vida?” ela cuspiu.

Eu me senti um idiota, eu a ignorei por anos... talvez ela tenha razão, quem sou eu?

Eu realmente não sei.

Mais não vou pensar nisso.

“ally, eu posso ter te ignorado por anos, mais saiba, eu não quero que nada de ruim aconteça, eu sei que você quer se matar, mais, por favor, não faça isso” implorei

Ally olhou de lado e todos estavam olhando.

“Austin, a minha vida deixou de ser da sua conta desde que eu te perdi, a decisão é minha, e você não tem nada com que se intrometer” ally disse grossamente.

Eu perdi a paciência e a agarrei pelos braços.

“Ally? Cadê a minha ally-jacaré? A minha ally que acredita no perdão, a minha ally, forte incrível e talentosa, onde ela está? Hein?” eu sacudi ela.

“ela morreu” ally cuspiu.

Me deu um aperto no coração.

A Ally, a minha garotinha, se foi.

“Ally, você precisa me escutar!” a segurei mais forte.

Ela me deu um tapa.

Segurei a minha bochecha.

Ela saiu...

Todos estavam olhando.

“tão olhando o que?” cuspi.

Eles se afastaram.

“essa Ally é uma idiota mesmo” Kira disse.

“ela não é idiota!” defendi.

“que foi? Vai defender ela agora?” ela zombou.

“vou sim, porque?” falei.

“querido, ela te deu um tapa, e não tá nem ai pra você, e você ainda se importa?” ela disse.

“sim, eu me importo!” eu disse com lagrimas ameaçando a cair.

“deixa o garoto, Kira, mais cedo ou mais tarde ele vai saber o que está perdendo” cassidy disse e puxou Kira com ela.

E novamente eu estraguei a chance de salvar Ally.

No refeitório...

POV. Narrador

Austin correu o mais rápido que pode da sala de aula para o refeitório.

Ele comprou um almoço e esperou Ally chegar.

Quando ela chegou ao lado de Trish, Austin correu rapidamente.

“o que você quer?” Ally cuspiu.

( Pensamento de Ally : e-eu não deveria trata-lo assim, mais...)

“eu comprei um almoço para você, alls” Austin ofereceu.

“eu não quero.” Ela mentiu.

Mais na verdade ally estava implorando por comida, ela não comia há duas semanas, o seu pai saiu em uma viagem e nem se importou nem ao menos de deixar dinheiro para a sua filha.

“ally, eu sei que você quer, aceite, por favor,” Austin suplicou.

Austin só queria o bem de ally, por mais que ele tenha a ignorado ele só queria salva-lá e depois recuperar o tempo perdido...

“mais eu não-.” Ally falou mais trish cortou rapidamente.

“é claro que ela quer” ela disse.

Ally fez ‘não’ com a cabeça mais trish nem se importou.

“obrigada Austin, quer sentar com a gente?” trish ofereceu.

“claro, Trih” Austin assentiu.

Ally nem encostou na comida, mais Austin olhou para ela e pegou uma colher.

“se você não comer, eu faço você comer” Austin disse decididamente.

E antes que ally falasse qualquer coisa ele pegou um pouco de comida com a colher e colocou na boca dela rapidamente.

“vai por mim ally, você precisa disso” Austin falou e continuou a dar.

“obrigada...” ally sussurrou alto o bastante para Austin ouvir.

“de nada, alls” ele disse e ela corou.

“bem, eu vou encontrar o dez, tchau gente” Trish disse e saiu em seguida.

Depois...

“Alls, que tal irmos a um encontro? Eu sei que faz tempo que nos falamos mais...” Austin falou timidamente.

“oh, pode ser...” ally disse.

Ally se sentia culpada por fazer o Austin fazer isso por ela, ela não poderia viver assim... Não desse jeito...

“te encontro as 20:00!” Austin disse animadamente e saiu.

POV. Ally

Cheguei em casa e peguei uma das bebidas do meu pai e tomei.

Coloquei Paradise em replay.

Para-para-paradise...

Whoaaaa...

tomei uma caixa de remédios para dormir da namorada do meu pai.

Eu sei o Austin me disse que não queria que eu fizesse isso... Mais eu não posso viver desse jeito, não posso, o Austin merece coisa muito melhor do que uma menina anoréxica que ele teria que cuidar todas as horas e levar para o hospital, eu não posso suportar isso, não posso.

Soltei o meu cabelo e coloquei um vestido preto com um laço rosa na frente e lindos babados que era da minha mãe.

...

Sentei no chão e abracei os joelhos.

“meu paraíso...” sussurrei antes de fechar os olhos lentamente.

POV. Austin

Estava passeando pelo parque e contando as horas para o nosso encontro.

Olhei o relógio e eram 19h45min

Oh meu deus como eu sou idiota!

Corri até a casa da ally e bati a porta.

“ALLY?!” Bati desesperadamente.

...

...

...

...

Nada.

Derrubei a porta e entrei.

Corri até o quarto da ally e a encontrei deitada no chão.

“ally? Ally!” chamei.

“Austin... eu te amo tanto...” ela sussurrou.

“eu também te amo...” sussurrei de volta.

Mais agora já era tarde...

Agora eu descobri, que depois de todo esse tempo, eu a amo, e não posso viver sem ela, e esses 3 dias tem sido duros para mim, eu preciso fazer alguma coisa, preciso.

Pelo bem da ally, e meu.

“eu vou te salvar, de alguma maneira...” eu murmurei.

Peguei o meu celular e disquei os paramédicos.

Depois...

“Ela morreu de overdose, sinto muito.” O doutor disse.

Trish chorou.

Eu estava ao seu lado e a abracei.

“shh... trish, tudo vai ficar bem, eu prometo, eu vou salva-lá” eu prometi.

“m-mais como?” ela me perguntou.

“é uma longa historia...” eu disse.

“bem, de qualquer maneira, eu tenho tempo” trish disse secando as lagrimas.

“bem... você pode achar que eu sou louco, mais eu já vivi esse dia 3 vezes, foi como se ele não devia acontecer, sabe?, a ally já morreu 3 vezes, e é como se eu precisasse fazer algo por ela, então eu vou tentar salvar ela” eu disse.

Ela me olhou seriamente.

“ok, pode rir” eu disse.

“não, porque eu riria?” ela levantou uma sobrancelha.

“hum... porque é meio impossível?” eu perguntei.

“bem, a minha família acredita em 2º chance, que quer dizer quando você repete o dia 12 vezes, então você tem 9 chances para salva-lá, me prometa que vai fazer isso, Austin” trish pediu.

“sim, eu vou” eu disse corajosamente.

Mais a pergunta é... como?

“obrigada, a vida da minha melhor amiga está em suas mãos Austin.” Trish disse.

“eu sei... mais eu não aguento mais vê-la morrer, e acho que se eu continuar a ver isso eu não vou aguentar.” Eu disse com lagrimas nos olhos.

“acalme-se, bem... você poderia preparar um encontro para você e ela” trish sugeriu.

“mais eu a chamei em um encontro, ai eu fui fazer reserva, e ela simplesmente...” eu solucei.

“calma... faça assim, prepare o encontro e a chame, talvez de certo” Trish disse.

“obrigada trih!” eu me levantei e a abracei.

“uh, você está me esmagando” trish falou.

“oh, desculpe” eu disse e corri.

“e Austin?...” trish chamou.

“uh?” virei para encara-la.

“stay strong” ela falou.

“... eu vou ficar” eu disse e sorri.

“bem... vamos ver...” eu coloquei a mão no queixo fingindo pensar.

“ah, o restaurante nando’s!” eu pulei.

Cheguei lá.

“o que deseja jovenzinho?” uma moça de cabelos ruivos e olhos azuis pediu.

“oh, eu gostaria de fazer uma reserva para amanhã” eu pedi.

“oh sim, um minuto” ela digitou alguma coisa e me perguntou

“mesa pra quantos?” ela pediu.

“2, e eu quero a melhor mesa daqui” eu disse.

“tem certeza? Ela é um pouco cara...” ela disse e eu cortei.

“eu quero, por favor” eu assenti.

...

“obrigada pela reserva! Volte sempre!” a moça me deu dois tickets e eu agradeci e sai.

Chegando em casa a minha mãe me recebeu.

“oh Austin... eu sinto muito mesmo pela ally... ela era uma ótima pessoa...” ela disse com os olhos molhados.

Deve ter chorado.

“oh mãe, eu também sinto...” eu murmurei.

“boa noite filho” a minha mãe disse.

“boa noite mãe” eu respondi e sorri

Amanhã eu consigo!

Cai no sono lentamente ainda pensando em como conseguirei salvar a menina dos meus sonhos...