Frozen escrita por Tatá


Capítulo 4
Capítulo 3: Desagrádavel


Notas iniciais do capítulo

Só pra consta, nessa fic o Tom é um menino bonzinho.
Galera que 'tá lendo, valeu! vocês me deixam feliz!
Mas me deixariam mais feliz se deixasem um review!:)
Beijos milhões!!!!!!



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Desagradável:


 


  A alguns metros do hotel Sofia via fumaça e desagradavelmente o motorista se pronunciou:


  _Senhorita, infelizmente vou ter de deixá-la aqui, não posso me aproximar do hotel por causa das chamas.


  _Se o senhor não pode o que eu posso fazer? – a garota foi grosa e assim saiu do carro deixando algumas notas para o motorista.


  Ao se aproximar viu que o estrago era realmente grande e intimamente pedi para que Matilde não estivesse no quarto. Agilmente se pôs a procura de um oficial ou empregado do hotel, localizou um policial e educadamente se aproximou:


  _Com licença senhor, o que aconteceu aqui?


  _Ora mocinha, não é obvio? – o oficial foi grosseiro. Sofia então permitiu que seu tom de voz ficasse firme e mais uma vez se pronunciou.


  _Não sou cega meu caro senhor, mas acontece que eu estava hospedada nesta porcaria e alem de meus pertences minha governanta estava ai então, eu gostaria de uma resposta concreta e completa.


  _Perdão senhorita. – o policial disse agora educadamente – ainda não é possível saber a causa do incêndio e quanto aos pertences e vitimas, bom... os sobreviventes foram encaminhados ao hospital central e quanto a estadia, quem estava fora do hotel será encaminhado para sua embaixada ou cidade e a senhorita será ressarcida pelos seus pertences.


  _Ótimo. Sofia falou se retirando em seguida para o hospital central de Berlin, enquanto seguia seu caminho já pensava nas atitudes que teria de tomar, agradeceu-se mentalmente por estar com seus documentos e cartões, pois isso tornaria as coisas mais fáceis, tinha uma casa em Lepzing então seguiria para lá, o que para ela seria bastante ruim uma vez que viu seu pai ser assassinado naquela casa, logo depois providenciaria um novo passaporte e passagens para voltar à Inglaterra e se tudo desse certo Matilde estaria viva para voltar com ela.


  A garota adentrou o hospital chamando a atenção de todos, logo se encaminhou a recepcionista e pediu informações sobre os feridos do acidente do hotel, ao perguntar por Matilde Sofia mais uma vez amaldiçôo a terra chamada Alemanha que só lhe tirava as pessoas que tanto amava, Matilde não estava no hospital, o que provavelmente significava que a mulher que despertara uma preocupação na jovem estava morta.


  Sofia saiu as ruas e parou um táxi agora ela se encaminhava para a esquecida mansão em Lepzing. A viajem foi longa e cansativa, Sofia não parou de se perguntar um minuto se quer por que de ser tão infeliz na terra que nascera, não que fosse feliz em outro lugar, não era e tinha plena consciência desse fato, como ela gostava de falar para Matilde “um coração que esta morto há tanto tempo como o meu não sabe o que são emoções, muito menos o que é alegria”. mas ali, em sua terra natal era onde sua infelicidade era maior, era sempre na terra em que nascera que “pagava seus pecados”.


  Depois de algumas horas de viagem a garota finalmente parou em frente à antiga casa, para sua surpresa a casa estava limpa e os jardins bem cuidados como se alguém ainda morasse ali, Sofia tirou duas chaves que por algum motivo desconhecido para ela mesma estavam sempre com ela abriu o portão e caminhou pelo jardim seguindo para a porta de entrada enquanto caminhava pelo jardim sentiu o perfume das rosas, havia rosas em todo lugar naquela casa elas, sem duvidas, eram as paixões de sua mãe, se lembrou de quando era feliz, do tempo que seu pai não vivia brigando com todos, que todas as manhãs o pai dava uma rosa para a mãe e um botão da mesma roseira para a filha, ao longe viu seu balanço, mais lembranças, ela Bill e o “namoradinho” Tom passavam horas ali, ou então, quando os meninos estavam longe, sua mãe ficava ali com ela, Sofia olhou para tudo e quis gritar de ódio, tinha ódio daquelas lembranças, tinha ódio do país onde estava da cidade da casa. Com a garganta queimando, ansiosa por um grito a garota caminhou para a casa.


  Sofia abriu a porta lentamente, com medo das lembranças que viriam e cortariam seu coração, silenciosamente atravessou a primeira sala, limpa e serena, foi para uma sala grande com 5 sofás brancos e 2 estantes repletas de fotografias, parou na sala estupefata com a cena que se passava no local. Simone estava sentada em um dos sofás e um dos gêmeos estava ao lado dela e o outro sentado no chão, o do chão, se Sofia estivesse certa era Tom, pois era o garoto que a chamara de Sô, Simone chorava abraçada a um retrato enquanto os garotos tentavam acalmá-la, Sofia se irritou e adentrou o local.


  _Oh que cena linda! A amiga da assassina invade a minha casa para chorar abraçada a uma fotografia e olhem, o que mais me comoveu – ela era sarcástica – os gêmeos mongóis, filhos da amiguinha da assassina estão tentando consolá-la!


  Tom se levantou furioso e com olhos tristes se dirigiu a Sofia.


  _Escuta Sofia - ela lançou a ele um olhar sarcástico - eu não sei o que é isso que você se tornou, mas não lhe dá o direito de vir aqui insultar minha mãe e meu irmão!- Tom quase gritava.


  _A Tom, por que? Deixa-me insultar eles só um pouquinho vai. – ela foi sarcástica, para em seguida ameaçar.


  _Mas agora, “ex-noivinho inquerido” é melhor você pegar sua família e racha o fora daqui antes que eu chame a policia, afinal, vocês estão invadindo uma propriedade privada.


Tom riu sarcasticamente e disse:


  _Para seu esclarecimento querida, a casa é da minha mãe, sabe, não era só seu pai que tinha uma herança para deixar, quando sua mãe foi presa ela deixou a casa aos cuidados da minha mãe e a sua mamãe já tinha deixado um testamento onde deixava seu único bem, a casa, para minha mãe então...


  Tom não terminou propositalmente, e não era preciso, Sofia com muito custo deixou as chaves no braço de um dos sofás e se retirava quando Simone se pronunciou.


  _Não vá Sofia, por favor, fique nem que seja por uma noite.


  _Não, obrigada, a casa é sua e para o meu gosto já esta muito cheia para mim que sempre viveu só.


  _Não foi sempre meu bem.


  _Mas já tem muito tempo. – ela já estava prestes a voltar a caminhar quando Bill finalmente se pronunciou.


  _Sofi – ela quase sorriu ao se lembrar do tempo que não ouvia o apelido – fica, pelo menos por hoje, você sabe que não vai achar um hotel ao seu gosto aqui e fazer outra viagem ate Berlim seria muito não? E alem do mais, não demora a entardecer.


  Entardecer, aquela palavra a fez mudar de idéia, Sofia não gostava da noite, e ficar em um hotel sem ninguém que ela conhecesse a soavas um tanto assustador.


  _Tudo bem – disse com relutância.


  _Ótimo – Simone disse alegre – tome um banho querida e... tem roupas da sua mãe no antigo armário dela acho que elas servem em você!


  _Pelo jeito essa casa é um santuário da família Carpem não? – Sofia disse sarcástica.


  _Não é um santuário – Simone disse docemente – não mudei nada, pois aguardava a sua volta.


  Sofia apenas balançou a cabeça negativamente e subiu para o quarto da mãe, ao abrir o closet viu que as roupas estavam todas lá viu um vestido verde claro que fazia par com uma sandália baixa branca, a mãe adorava aquele vestido e ela também, procurou por algo preto e não achou, alegre como a mãe era ela não gostava de cores fortes pegou também uma camisola e rapidamente se retirou do quarto para ir para o seu antigo, era assustador vê-lo daquela forma, do jeito exato que o deixara branco com a cama rosa bonecas e pelúcias espalhadas e ao fundo o instrumento querido, o piano, que aprendera a tocar quando ainda era nova.


  Sofia se banhou e se trocou e desceu para a sala de jantar, a mesma onde os pais sempre começavam as discursões, Simone Bill e Tom estavam sentados e tomavam uma sopa, Sofia se sentou e fez o mesmo que eles, não foi pronunciada uma só palavra do começo ao fim do jantar, ao terminar Sofia se levantou e se dirigiu para o quarto, ficou deitada na cama que ficava de frente para a janela, ela ficou lá contando estrela ate adormecer.


  De repente Sofia estava mais uma vez a beira de um abismo, sangrava e estava cansada, sabia que tinha que correr, mas não tinha lugar para fugir então uma mulher aparecia e antes que ela pudesse ver seu rosto Sofia caia com desespero por não ter salvado quem deveria ter salvado.


  Sofia mais uma vez acordou gritando de pavor, todas as noites tinha o mesmo sonho, mas ainda acordava assustada, mas nessa noite algo diferente aconteceu, um homem de boxes, alto e tranças negras invadiu o quarto da garota, n principio ela se assustara, mas logo viu que era Tom.


  _Sô, o que aconteceu?! – ele perguntou preocupado.


  _Nada – ela era tranqüila – só o sonho de todas as noites.


  _Sonho? – ele ergueu as sobrancelhas.


  _Um pesadelo – ela se corrigiu – nada de mais.


  Tom ia se retirar mais voltou.


  _Sô, desculpa por hoje cedo ta ok?


  _Tudo bem. – ela sorriu.


Tom se aproximou e beijou-lhe a testa para dizer:


  _Boa noite Sô...e... Eu realmente queria que você nunca tivesse deixado de ser minha noivinha. – falou baixo e se retirou.


Sofia esboçou um pequeno sorriso, depois de doze anos voltou a sentir um “calorzinho” no coração e não pode negar, era uma situação maravilhosa assim como também não podia negar que tinha gostado de escutar aquelas palavras da boca de Tom.                


            


 


 


 


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