Frozen escrita por Tatá


Capítulo 2
Capítulo 1: Estilhaços


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal:)
Sou nova aqui e essa é minha primeira fic,vou postar até o capitulo 2 que é até onde tenho digitado, se alguém quiser que eu continue é só avisar.
Beijos 1000.



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Estilhaços

 

  Os gritos ecoavam pela casa, era perturbador, ela tampava os ouvidos enquanto lagrimas silenciosas desciam pelo seu rosto, era sempre assim as 18:00 o pai chegava, pegava a garrafa de wisk e as vezes ali mesmo, na mesa de jantar fazia acusações a mãe, algo como: “você é a culpada!” “olhe para essa imbecil, faça-a largar a boneca” “não sei como me casei com você, vou acabar mandando sua filha e você pra longe de mim!”. E então eles discutiam, mas naquela maldita noite ela não havia agüentado e entrou no quarto dos pais, eles brigavam e quando seu pai apontou a arma para sua mãe ela gritou, para sua infelicidade ele se virou imediatamente e antes que sua mãe pudesse fazer algo ele a pegou pelos cabelos e a arrastou para o quarto e a bateu até que ela não tivesse forças para gritar ou chorar, até que ela não teve forças para se manter acordada.

  No dia seguinte quanto a pequena pensava que nada mais poderia ferir-lhe o coração se deparou com algo que o estilhaçou em 1000 pedaços, na mesa já pronta para o café sua mãe colocava algo na bebida de seu pai que a pequena criança não soube identificar até o momento que seu pai ingeriu a bebida e momentos depois caiu em sono eterno. Mas por uma brincadeira do destino a criança que tanto já havia sofrido se deparou com sua decadência ao ver sua governanta denunciando sua própria mãe que dias depois após uma rápida investigação foi acusada de assassinar o próprio marido, a história teve um fim e um começo, Sofia foi colocada sob os cuidados de Sesé a governanta por falta de parentes próximos, Richard foi enterrado deixando uma herança milionária para sua única filha e finalmente Ana que em um ato de amor impensado foi presa.

  Doze anos haviam passado, doze longos anos para a pequena Sofia que de uma menina meiga e gentil se transformara em uma jovem mulher amarga e rancorosa, os últimos doze anos da garota haviam se passado em um internato alemão, foi jogada ali pela maldita Sesé, mas a garota conseguira liberdade e ao completar 18 anos deu as costas ao seu inferno, podendo assumir o comando da empresa de seu pai, seu dinheiro e suas residências, despediu-se de Sesé e mudou-se para a Inglaterra.

  Inteligente e ambiciosa Sofia, logo aprendeu a comandar a antiga empresa de armamentos e mais rápido ainda aprendeu que não era de seu interesse saber se as compras eram legais ou não, porem não deixava de ter vínculos de confiança com alguns de seus compradores como ela mesma dizia “nunca sabemos quando será preciso recorrer aos amigos”, amigos algo que Sofia não se lembrava de ter conhecido.

  A garota morava só, como companhia tinha a governanta Matilde e a faxineira Elisa e dois meses quase exatos depois de seu aniversario estava em sua casa na Inglaterra e agora estava em seu quarto com a testa apoiada sobre as teclas do piano e na mão tinha uma carta da mãe que havia recebido há 1 semana:

 

                     Querida Sofia

       Tenho em mim a certeza que não cumprirei 40 anos de prisão,

 Filha amada estou doente e não viverei muito tempo,  faltam-me

forças para escrever, por isso serei breve, peço-lhe meu bem que

venha me ver, meu ultimo pedido, peço-lhe que diga que me perdoa

para que eu possa seguir meu caminho em paz.

Com todo meu amor.

Mamãe.

Depois de receber a carta só se deu o trabalho de enviar um “esta perdoada” e há 10 minutos recebera um carta da penitenciaria que dizia que sua mãe havia falecido há 2 dias, cerca de  20 horas depois de receber a carta da filha, mas Sofia não estava triste, muito pelo contrario se si desse o trabalho de ter amigos faria uma festa para comemorar a morte da mãe, isso era sinal de nem uma carta idiota e melosa para responder com devida educação,mas, ela não via problemas quanto a isso, mandou Elisa trazer uma vodka e morangos com chocolate acendeu um cigarro e colocou um cd do Sepultura no ultimo volume então se deliciou com morangos parando para fumar uma vez ou outra e bebeu a garrafa de Vodka sem passar a vergonha de ficar bêbada, após isso desceu e deu a maravilhosa noticia a Matilde e pediu para que ela entrasse em contato com Sesé e que esse avisasse aos conhecidos alemães sobre a morte de Ana, pediu ainda que Matilde preparasse o jato e fizesse 2 reservas em qualquer hotel de luxo próximo ao cemitério. Subiu para o quarto para preparar a “mala” com sua velha boneca, um par de adidas surrado, documentos e cartões de credito, outras coisas compraria por lá, 5 horas passaram e Sofia colocava mais uma vez os pés na odiada Alemanha, não quis ir para o hotel eram 18:00 horas e logo as lojas fechariam, comprou uma camisola e 2 pijamas para as 3 noites que passaria naquele inferno um vestido preto e sandálias para o dia seguinte, um vestido de festa rosa para o enterro e jóias para acompanhar e um jeans e regata preta para usar na volta, Sofia dificilmente usava outra cor alem de preto, porém para o enterro tinha vontade de mostra que estava alegre com o ocorrido, que para ele aquele enterro era sinônimo de alegria.

  Sofia finalmente foi para o hotel dormir apenas, pois no dia seguinte despertou cedo para cuidar dos preparativos do enterro e após um dia exaustivo cuidando de papeis e papeis voltou para o hotel para mais uma vez dormir apenas ansiosa para o dia seguinte quando enterraria aquela que a muito esquecera que tanto amou.

 

 

 


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