Frozen escrita por Tatá


Capítulo 11
Capítulo 10: Vento no litoral


Notas iniciais do capítulo

O nome é mais por causa da musica: Vento no litoral do legião urbana.
Esse é o ultimo capitulo, espero que gostem e que não seja decepicionante.

Se alguem ainda quiser ler as merdas que eu escrevo em breve postarei uma nova e maior fic, agora com o Bill como personagem central vai se chamara: Não há erro em amar.
Obrigada a todas que leram especialmente as garotas que comentaram, agradeço especialmente a Paola Kaulitz que comentou todos os capitulos e isso me motivou muito, mas ela não foi mais importante que todas vocês que leram, pois saber que mais de 300 pessoas estavam acompanhando foi otimo, OBRIGADA A TODAS DE TODO CORAÇÃO!!!!!!!
Beijos e boa leitura



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Vento no litoral

Havia um mês exato que dera entrada naquele local, e depois de tanto tempo finalmente estava livre, era inevitável deixar de chorar quando se lembrava do dia naquele abismo, o dia mais feliz e mais triste de sua vida, reparou que o acompanhante na tirava os olhos de sua cadeira de rodas e de suas lagrimas, se perguntou se Bill achava que era perca de tempo chorar, mas sabia que o outro jamais entenderia a culpa que suas lagrimas carregavam, percebeu que o garoto havia fechado a conta no hospital e foi em sua direção, guiou sua cadeira ate o caro em silencio, não havia, mesmo que quisessem, palavras para serem trocadas naquele momento, só uma frase foi dita.

_Me leva pra praia Bill.

O mais novo olhou com pena e atendeu o pedido, sabia que estava diante de uma alma morta, de uma alma repleta de culpa. Chegaram à praia e Bill se pôs a empurrar a cadeira do mais velho pela areia, fez uma força grande, mas se sentia bem, sabia, em seu intimo, que o homem que acompanhava precisava daquele tempo, precisava das lagrimas que jorravam ferozmente de seus olhos.

Ele chorou por mais de um ano, por vezes só em seu quarto, por outras, abraçado as poucas fotografias que restaram daquele pequeno tempo de felicidade plena, em outras, mais raras, abraçado ao irmão. Por mais de um ano ele chorou, enquanto recebia cartas de fãs que esperavam sua melhora, enquanto tentava voltar a ter os movimentos de suas pernas, conseguiu, mas não lhe parecia bom o suficiente, não quando no dia que recuperou o movimento das pernas foram completados 1 ano e 4 meses da morte do ser que mais amara em toda sua vida.

Hoje, se sentia melhor, mais forte quem sabe, para relembrar do pior dia de sua vida, quando ele completava três anos de dor, três anos de uma dor que poderia se amenizar, mas nunca acabaria, ele sabia que tinha uma chaga aberta em seu peito para o resto de sua vida.

Pegou as chaves do carro e o violão, seguiu para a praia, a praia de ondas duras que batiam fortemente no abismo de onde sua amada caíra e nunca mais voltou, chorou ao lembrar que nem se quer seu corpo havia sido encontrado, chorou mais e se esforçou para se lembrar do dia da morte de sua amada e da morte de sua alma.

...

_Thomas – ela quase implorava – não tem que matá-lo, não foi ele, ele me ama.

_Eu sei minha cara, mas ele tem algo que é meu – ele apontou para ela – alem disso, me roubou muita grana, mas graças a você aqui esta ele, pronto para morrer, quer você queira, quer você não.

_Thomas – ela chorava – por favor, não faça nem uma besteira.

_Minha querida – ele riu perverso – farei uma besteira se não matá-lo.

Ela chorou mais e se lembrou de tudo, ela sabia que era seu fim, que ela ou Tom teriam de morrer e ela havia escolhido sua morte, pois a vida de Tom era mais importante, mas não morreria sem ter suas perguntas respondidas.

_Me responda Thomas, é tudo que lhe peço, responda-me antes que essa historia termine.

_Pois não minha querida, quais são suas duvidas. – ele foi duramente sarcástico.

_Minha mãe.

_Claro, aquela vadia porca – ele falava naturalmente – eu a matei sim s é isso que quer saber, você tinha que ter algum motivo para vir para a Alemanha não acha? Ela foi o mais curto, então a matei, e alem do mais, a culpa iria para os Kilás quando você descobrisse sua triste historia de vida.

_Seu porco imundo, bastardo!! – Tom gritou quando sentiu a dor da namorada, iria para cima do homem a sua frente, mas a garota o segurou.

_Não Tom, por favor, fique calmo. – ela o abraçou enquanto lagrimas pulavam de seus olhos, Tom a abraçou de volta e afagou seus cabelos e sussurrou que tudo ficaria bem, mesmo sem acreditar em suas palavras ele as falou, esperava que ela se sentisse melhor.

_Tudo bem, ela disse mais calma, Matilde, o que aconteceu?

_Foi um caminho que tive que pegar, pois eu sabia que você não iria ate os Kaulitz sem ter um bom motivo – ele era absolutamente tranqüilo, entrei no prédio, fui no quarto dela e ateei fogo no corpo dela mesma, por precaução, sabe, era necessário para mim que ela morresse, depois queimei todo o prédio e pronto, você tinha o seu caminho traçado, a casa dos Kaulitz, obvio, antes que você me pergunte, se meu plano não saísse como o planejado, eu iria interferir de novo, mas como você bem sabe não foi preciso.

Sofia tremeu de raiva e se concentrou, já sabia o que fazer, mas antes tinha mais uma pergunta e não podia morrer sem que a tivesse respondida.

_Como sabia do que eu amava Tom?

_Acho que não mencionei, Selene, minha mãe, não é qualquer Selene, também é chamada de Sesé.

Sofia teve vontade de matá-lo, mas tinha que fazer algo, sem que Thomas percebesse pegou o telefone de Tom e discou o numero de Bill e ao perceber que ele atendeu o pegou rapidamente e gritou.

_Socorro Bill, estamos no abismo!

Thomas ficou furioso e foi para cima da garota, ela estava na beira do abismo, e com o susto caiu, Thomas não encostou em Sofia pois Tom, com medo que ele a empurrasse atirou no homem, Thomas morreu, Sofia caiu e Tom correu para tentar pegar a amada, não conseguiu, no escuro tropeçou em algumas pedras e caiu uns 200 metros em um barranco rochoso oposto ao abismo que dava para o mar onde Sofia havia caído. Bill o achou 3 hr depois e o levou para o hospital, onde os médicos disseram que havia sido um milagre ele ter sobrevivido, os jornais anunciaram a tentativa de assalto que levou a morte da namorada de Tom Kaulitz e a paralisia do garoto, mas ele sabia que não era aquilo e se culpava, se condenava e estava ali, mais uma vez, sem cadeira de rodas, no lugar onde sua amada morrera.

...

Tom caminhou por quase uma hora ate as rochas do abismo de onde Sofia havia despencado, chorou um pouco mais e pegou o violão e se pôs a tocar e cantar, uma musica que uma fã brasileira havia o enviado e que o pareceu descrever o que sentia.

 

De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda esta forte
E vai ser bom subir nas pedras

Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...

Agora está tão longe
ver a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos
Na mesma direção
Aonde está você agora
Alem de aqui dentro de mim...

Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você esta comigo
O tempo todo
E quando vejo o mar
Existe algo que diz
Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem...

Já que você não está aqui
O que posso fazer
É cuidar de mim
Quero ser feliz ao menos,
Lembra que o plano
Era ficarmos bem...

Eieieieiei!
Olha só o que eu achei
Humrun
Cavalos-marinhos...

Sei que faço isso
Pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...

 

Tom terminou de tocá-la chorando, mas estava decidido, não iria se entregar, pegou uma pedra no chão e virou o violão, em suas costas escreveu com a pedra.

                   

                          

                                  Minha Sô

                            Sei que esta em algum lugar.

                            E é por isso que lhe peço:

                            Não ouse esquecer que lhe amo

                            Que serei sempre teu,

                            E que um dia, não importa quando,

                            Nos encontraremos,

                            E junto do infinito tempo,

                            Para nos amaremos.

                            Com amor: Teu Tom

Tom jogou o violão no mar e esperou ate que as ondas o levassem para sua eterna noiva, em seu coração tomou aquele seu ato como uma aliança, se sentia casado agora, por algum motivo sentiu um “calorzinho” em seu peito.

_Sô, você esta aqui não esta?

Ele recebeu uma brisa leve e fresca no rosto, uma brisa quente como os braços de Sofia, sorriu, estava pronto para recomeçar, agora seria um Tom diferente, que vivia apenas para o irmão, a mãe e a banda, sem Kilás, sem financiar dividas ou mortes, esperaria seu fim para que pudesse, em paz quem sabe, amar e ser amado por sua eterna Sô.

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

P.s. Se alguém achar que vale a pena acompanhem em breve minha 2º fic:
Não há erro em amar.
Beijos.
e mais uma vez OBRIGADA A TODAS QUE LERAM!!!!!!
ate a minha irmã que nem deixou um comentariozinho se quer.



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