O Monstro Do Sotão escrita por Nina Lorençoni


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Primeiro queria pedir desculpas aos poucos que leem essa historia por ter demorado tanto para postar ma gente eu estava sem internet e sem inspiração.



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Desculpe-me por ter que tocar nesse assunto mais preciso de seu depoimento contra o homem que te fez isso.

Tudo bem Sr. Donavan. - eu estava envergonhada de ter que contar tudo para ele.

Lembre-se que eu preciso que você me conte tudo desde o começo, quando começaram a se comunicar.

Contei a ele como tudo tinha começado, contei que ele era encantador e que aos poucos foi conquistando minha confiança e que acabei criando sentimentos por ele, contei também do outro garoto Matt com quem conversava e Sr. Donavan me fez uma revelação.

–Você conhece Matthew Davison amigo do meu filho?

–Acho que ja ouvi falar, mas não conheço ele.

–Ele que tem se comunicado com você.

–O que?! - Acabei gritando.

–Ele que tem se comunicado com você por bate papo desde que viu seus cortes.

Ele olhou diretamente para meus pulsos e virei a cabeça para não encara-lo, eu estava com vergonha.

–Adelaide. - ele me encarou.

–Sim?

–Não fique preocupada ou com medo, nós vamos fazer quem fez isso com você pagar pelo crime. - ele disse levantando-se. -O Matthew gostaria de falar com você, digo para ele vir?

Eu demorei para responder, mas aceitei.

Matt era um garoto bonito e tinha olhos com preocupação sincera e isso me fez sentir vergonha.

–Oi – ele disse acanhadamente.

–Oi! - evitei olha-lo.

–Como você esta?

–Bem.

–Que bom.

Ficamos em um silencio constrangedor. Ele estava com a mãos em seu bolsos e parecia não saber o que dizer.

–Então é você que conversava comigo na internet?

–Sim.

–E por que nunca tentou falar comigo pessoalmente?

–Eu tentei... Mas você se afastava e não deixa-va eu me aproximar.

–Parecia que você estava me perseguindo! - eu gritei frustada. - Por que você começou a conversar comigo no bate papo?

–Foi o único jeito que achei de me aproximar de você.

Fiquei em silencio por um tempo.

–Me deixe sozinha. - ele ia começar a falar e lhe interrompi – POR FAVOR.

Ele saiu com a cabeça baixa.

Eu fiquei no hospital por mais uma semana então tive alta para ir para casa com minha mãe.

-Obrigado por me visitar e vir me buscar mãe. - disse enquanto vestia as roupas que ela tinha trazido para mim. Ela me trouxe uma calça jeans estilo boyfriend, meu allstar de estrelas, minha bula cinza com coração e uma jaqueta bege

Ela não repondeu nada por um bom tempo.

-Eu fiz sua comida preferida para o almoço. - ela disse enquanto entravamos no carro

Olhei para ela sem acreditar em suas palavras. Eu e meu pai amavamos panquequas salgadas, mas depois que ele faleceu, minha mãe nunca mais fez elas.

-Obrigado.

Não conversamos durante o caminho de casa e quando chegamos fomos direto para a cozinha.

Ela serviu as panquequas e comemos em silencio. Aquela comido trazia otimas lembraças de quando meu pai era vivo , mas insistia em nos lembrar que ele havia falecido.

O almoço acabou tornando-se triste então logo depois de terminar de comer subi para meu quarto.

Na outra semana eu voltei a ir para escola, mas era aterrorizante estar la.

Todos me olhavam com pena e isso me irritava e havia aqueles que ao passarem por mim me chamavam de estranha, mas o pior de tudo era ter que ouvir palavras falsas de consolo de pessoas que nunca nem sequer falaram comigo e agora tentavam fazer alguma coisa.

Que coisa elas estavam fazendo eu não sei. Sera que elas sentiam culpa? Eu não sei.

Comecei a me afastar dos poucos com quem eu conversava e depois acabei parando de ir para escola.

Minha mãe reclamou nos dois primeiros dias,e Liz ei me visitar mas depois elas desistiram.

MATT -

Adelaide não ia mais a escola e nem atendia sua amiga e isso começou a me deixar preocupado.

Resolvi ir visita-la. Quando chegei la ninguém atendia a porta e a mesma estava destrancada, ouvi um baque vindo do andar de cima, fiquei preocupado e corri para ver o que era.

Encontrei Adelaide caida no chão do banheiro, com um frasco de remedio na mãoe os pulsos cortados.

-Adelaide- gritei seu nome, mas ela não respondeu.

Peguei ela no colo e fui o mais rapido possível até meu carro. A ambulancia ia demorar muito e o mais rapido foi leva-la direto até o hospital.

Quando chegei la eles a levaram direto para a emergencia e me disseram que se ninguém tivesse a encontrado ela teria morrido. Depois a colocaram em u m quarto para que tivesse mais privacidade e eu não sai de perto dela por nenhum minuto.

Eu estou gostando dela” - eu cheguei a essa conclusão.


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