O Monstro Do Sotão escrita por Nina Lorençoni


Capítulo 5
Capítulo 5 - Cativeiro


Notas iniciais do capítulo

Pessoal eu ia postar ontem o capitulo e quando fui postar deu erro na internet e perdi o capitulo inteiro.
Mas acredito que é sorte de vocês por que agora esta beeemmm melhor



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Minha cabeça pesava para frente e meu corpo doía.

Eu podia sentir o ar de um ventilador de teto batendo em meu pescoço e seu som parecia estar em câmera lenta.

Tentei me mover, mas pude sentir  amarras bem apertadas em meus pulsos que estavam para tras e que certamente ficariam com marcas roxas. Os machucados que eu havia feito com com a lamina na semana anterior, ardiam como se tivessem colocado álcool em um novo machucado.

Comecei a erguer a cabeça lentamente e vi um brilho negro no chão. Minha visão estava desfocada, então tive que apertar os olhos para focalizar o brilho.

O brilho mostrou ser na verdade um sapato bem lustrado que logo acima dele vinha um longo par de pernas.

Em cima dos joelhos se encontravam braços entreposto de modo que ele ficasse com o corpo inclinado.

Sua atenção estava focada em mim e seus olhos eram assustadores, mas seu rosto era bonito.

- Tão LINDA! - Ele disse e parecia maravilhado com meu medo.

- Tão linda a minha princesa! - ele estava me deixando mais assustada.

- Estou tão feliz de conhecer  você finalmente.

- Quem é você? - eu disse.

- Não esta me conhecendo meu amor? - ele fingiu estar magoado.

- Sou eu, o seu Henrico! - ele esbravejou 

O choque da informação me dominou.

- Não tenha medo querida. - Ele passou a palma da mão em meu rosto.

Virei o rosto para me afastar de sua mão, mas ele pegou meu queixo e me beijou forçadamente.

Eu mordi seu lábio com tanta força que sangrou.

- Fique longe de mim! - gritei.

Mas ele parecia se divertir.

-Creio que você sera um desafio - ele passou a língua pelo sangue que estava sem seu lábio.

Ele voltou a passar a mão até meu pescoço e foi descendo e tornando-se mais invasivo.

-Tenho ótimos planos para nós.

Ele veio para trás de mim e beijou meu pescoço.

Seu toque me fez sentir náuseas de enjoo.

Ele desamarrou minhas mãos e se afastou.

Levantei-me e olhei em volta a procura de meu captor, mas não o vi.

Percebi que estava em um velho armazém.

Andei apressadamente sabendo que ele estava a espreita em algum canto, mas meu corpo estava fraco e andar não foi o suficiente, pois logo senti fortes mãos me pegando por trás e me jogando violentamente contra o chão, ele jogou seu peso contra mim. Seu toque era repugnante e invasivo.

Se eu pudesse escolher preferia ter desmaiado e não me lembrar do que aconteceu naquele momento.

Ele abusou de mim e quando terminou me bateu com tanta violência que eu finalmente perdi a consciência.

Quando acordei ele não estava mais lá, meu corpo doía imensamente e eu podia sentir gosto de sangue em minha boca.

Rastejei até onde estava minha bolsa e peguei meu celular. Disquei com mãos tremulas para a unica pessoa que sabia que algo ruim havia me acontecido. ELIZABETH

- Alo, Ad? - A voz dela estava preocupada de chorosa, ao fundo ouvi que um homem pediu que lhe passa-se o celular.

- Adelaide? - uma voz masculina que eu conhecia disse do outros lado da linha.

- Sim - limitei-me em dizer.

-Aqui é o Delegado Donavan, você sabe me dizer onde está?

Expliquei a ele que provavelmente estava em um armazém abandonado e silencioso, descrevi como era e falei que parecia haver alguns vagões velhos de trem. Ele me disse que eu deveria estar em um armazém perto da ferrovia abandonada.

Acredito que fiquei cerca de meia hora sozinha até que ouvisse o som dos carros policiais do lado de fora.

Ouvi alguns gritos vindo do lado de fora e imaginei que o cara ainda devia estar la fora em seu carro a espera que eu tentasse sair.

Um grupo de policiais liderado por Sr. Donavan entrou de supetão no lugar.

O delegado Donavan é pai do Tayler (Capitão do time de futebol e namorado da Liz)

Um policial colocou um cobertor em minha volta e me ajudou a levantar, mas eu estava fraca de mais e não consegui me segurar de pé, então ele me pegou no colo.

Quando saímos do armazém senti os braços do policial serem trocados por outro par e braços mais fortes e confortáveis, esse alguém vestia uma camisa macia de algodão e beijou o topo de minha cabeça e por fim sussurrou que tudo iria ficar bem. Finalmente em segurança eu relaxei e acabei adormecendo.


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Notas finais do capítulo

Gente do céu eu nem acredito que estou escrevendo uma historia assim.
Eu amei e espero q vocês tambem.
Muito bem eu quero comentarios por favor amorzinhos.
Beijos
:D



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