O Monstro Do Sotão escrita por Nina Lorençoni


Capítulo 2
Capítulo 2 - Sangue


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pessoal, eu ia postar o começo ja no primeiro capitulo mas acabei transformando ele em introdução por que eu tava com pressa e tinha curso
Mas então vamos la!!
A um LEMBRETE eu teno uma outra fic de romance e se vcs tiverem um tempinho dão uma lida e me dizem o acham?
O começo tah um pouco depressivo, mas é só para entendermos o que ela passa.



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Já é seis da manha e eu não dormi até agora, minha cabeças esta doendo muito e eu não vou pra escola nem morta.

Levantei da cama rapidamente, mas assim que fiquei de pé surgiram pontos pretos em minha visão e comecei a perder o controle de meu corpo como se eu fosse desmaiar, sentei na cama e peguei uma aspirina.

Minha casa estava vazia, e não tinha por que ter álguem la alem de mim, já que a unica pessoa que me amava era meu pai e ele já havia falecido faz algum tempo e minha mãe só se lembrava de mim quando era pra me chamar de inutil e dizer que preferia que eu nunca tivesse nascido.

Santo DEUS minha vida é uma droga!

Fui caminhando lentamente até o banheiro afinal de contas nada iria fugir de mim. E quando se fala em fugir pode-se dizer que eu entendo muito bem sobre isso, tenho fugido de qualquer tipo de amizade e relacionamento.

Me olhei no espelho e eu estava pessima, eu estava com os olhos inchados e vermelhos, minha boca estava cortada e ressecada. Olhei para meus punhos e vi as marcas recentes de cortes que havia feito na noite anterior com uma lamina. Eu não estava tentando me matar, estava apenas tentando aliviar a minha dor emocional. o Sangue ainda estava coagulado por todo meu braço e havia pequenas manchas de respingo da sangue por meu rosto de quanto havia passado a mão por ele enquanto chorava.

Fui até o chuveiro e liguei as torneiras na água morna para encher a banheira. Meu pai pelo menos deixou uma vida confortável para mim.

Entrei na água e ela logo ficou avermelhada com meu sangue. Isso acabou me deixando um pouco depressiva.

Quando terminei meu banho me enrolei em uma toalha bem felpuda e depois coloquei uma calça jeans e uma blusa de manga para ninguem ver meus cortes.

Desci as escadas e fui até onde minha mãe largava o dinheiro para mim comer. Eu tinha que ir até a padaria e comprar alguma coisa.

Ao passar na frente da casa de meus vizinhos alguns me olhavam com curiosidade e isso me irritava então começei a andar apressadamente, quando estava para virar na esquina acabei topando com o garoto bonito que morava no fim da rua e acabei caindo de bunda no chão.

– Desculpe, não foi minha inten..- ele se apressou em dizer mas logo suas palavras sumiram quando viu os cortes recem feitos no pulso em que a blusa da manga havia subido um pouco.

– Você se machucou? Tudo bem com você? - ele pegou meu pulso mas eu o puxei com força me livrando de sua mão.

– Você se cortou deixe-me ajuda-la.

– Isso não é da sua conta - disse raivosamente. Otimo mais um pro clube dos que me acham estranha. Me levantei e sai andando rapidamente, sem dizer mais nada ao garoto que ficou me olhando da calçada.

Como se ja não me bastasse pelo menos metade da escola me achar estranha agora até meus vizinhos achavam isso.

Acabei comprando iogurte e pão de queijo na padaria, e voltei para casa comendo.

Quando cheguei em casa fui direto para a cama e me enterrei de baixo das cobertas.

Ja era sete e quinze e meu celular tocou com a musica inconfundivel do refrão da musica de Beyoncé - Run the world. Era Elizabeth me ligando, eu sabia disso por que ela mesma quem tinha escolhido essa musica como toque para quando ela me liga-se.

– Alô. - eu disse com a voz arrastada.

– O sua lerda você não vai vir pra escola? - ela perguntou brava ao telefone.

– Não. - respondi secamente.

– Larga de moagem e vem logo.

– Pra que Liz? tem alguma coisa interessante? A deixa que eu respondo. Não - eu começava a ficar irritada.

– Ei Ad você vai deixar sua unica amiga sozinha na escola ?

– Liz você sabe se virar sozinha.

– Mas eu quero você aqui então vem logo.

– Não vao me deixar entrar.

– É logico que vão deixar, eu falo eles deixarem esqueceu?

– Ta bom sua loira, mas não prometo ficar até o fim da aula.

Me levantei peguei meu material e fui para a escola, mas eu certamente não ficaria até a ultima aula.

Quando cheguei la encontrei Liz flertando descaradamente com o porteiro da escola.

Como que uma menina como eu era amiga dela? Também não sei!

Ela era loira de olhos azuis como o meu, usava sempre batom vermelho e tinha seios que chamavam a atenção de todos os garotos e um corpo que fazia com que todos a invejassem.

Mas essa loira chamada Elizabeth é minha unica amiga então eu aturava tudo que ela fazia e me divertia com ela.

Passei despercebida pelo portão e fui direto para o banheiro e poucos minutos depois ela entrou também.

–Ad ainda bem que você veio. - ela disse enquanto se jogava no chão e tirou um garrafa de vodka de sua mochila e começou a rir.

–Vem senta aqui - ela me disse oferecendo a garrrafa tambem.

Bom eu não ia perder nada em tomar uma vodka.

Peguei a garrafa de sua mão e tomei um grande gole, depois me joguei ao seu lado e ficamos la até a primeira aula acabar.

– Vem vamos pra sala.- ela guardou a garrafa na bolsa

Ela levantou e me puxou pela mão banheiro a fora


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Notas finais do capítulo

Bom por enquanto é isso mas eu posto mais um capitulo novo até amanha de noite. É que eu tenho que fazer um roteiro sobre a Lenda do homem do saco para a aula de artes e entregar até amanha de manha.
Eu sei que esse capitulo ficou curto e um tanto depressivo, mas eu precisava descrever a Adelaide.
Beijões pessoal
Quero reviews para saber o que vocês acharam.



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