Invertido escrita por asthenia


Capítulo 1
Proteção


Notas iniciais do capítulo

Mais um NaruHina para vocês! Escrevi essa fic assim que li o mangá 614 e 615. Impossível não amar! Não acompanho Naruto, mas esses dois capítulos eu não podia perder (se você que curte NaruHina não leu, LEIA!). Bom, essa fic é centrada apenas nos dois. É uma fic que usa palavras como tema em cada capítulo. Nos primeiros dois capítulos, serão apenas reflexões de cada personagem (por isso os capítulos serão curtos), e a partir do terceiro já vou começar com o enredo. Essa fic será extremamente curta, no máximo 10 capítulos, estourando! Mas acho que terá menos. Próxima atualização será semana que vem!
Enfim, espero que gostem! :)



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Ele, Naruto, protetor.

.

Dentre tantos sentimentos, sensações, não haveria razões para se sentir da forma que estava se sentindo. Não. Não mesmo. Era uma necessidade – um tanto quanto estúpida, diga-se de passagem – mas algo que não saia mais dele, que na verdade sempre existiu, mas agora era mais forte do que nunca, desde o dia em que ela havia se aberto de tal forma que, era impossível passar despercebido.

A necessidade de proteger. Algo fraterno, de começo, de cuidar, de não deixar cair ou ferir, que nada ultrapassasse ou tocasse a pele alva de Hinata, que Naruto iria matar, ou dar um jeito de aniquilar o infeliz que resolveu fazer aquilo.

Mas era só. Apenas isso.

Foi o que ele imaginou sendo suficiente como resposta para a infeliz tentativa dela de tentar salvar ele da morte certa, arriscando-se, e deixando clara a razão da qual era suficiente para sacrificar por ele.

Por amor.

Ah, mas que amor mais infortuno, não é? Um amor de infância, platônico, que ela alimentou uma vida inteira para jogar como pedra na cara do loiro, enfraquecido e preso no chão, no meio de uma luta de vida e morte. Resultando no silêncio do panaca "não-sei-o-que-fazer" a quem a declaração se dirigia, e na retidão dela de transformar aquele amor em outra coisa.

Ele? Ele ficaria com aquela necessidade que surgira do nada de protegê-la. A imbecil tentativa de retribuir a altura o que ela fizera para ele, como se fosse suficiente, a ideia de que Hinata precisava de apoio em um campo de batalha, de mostrar para ela que estava ali, mesmo que a encorajando, com medo que qualquer coisa tocasse um fio de cabelo dela.

A história tomava outro rumo. Essa necessidade nunca – absolutamente nunca - substituiria o amor que ela nutriu uma vida inteira. Ele tinha conhecimento disso. Passava longas horas refletindo a respeito, mas quem é que entendia? Sakura ainda mexia com seus nervos, parcialmente igual ao que fazia quando os dois eram novos. Sakura ainda era a mulher que ele desejava.

Amor era o que ele sentia por Sakura. Mesmo que Hinata mexesse com seus instintos masculinos. Mesmo quando ele descobriu que ela era a garota da lagoa que povoava seus sonhos eróticos. Mesmo que ela fosse mais... Atrativa que Sakura.

De repente, não entendia nada.

Mesmo que o Ero-sennin dissesse que mulheres sempre mexiam com todos os sentidos masculinos, aquela loucura estava indo longe demais. Imaginar Hinata – a garotinha que ele prometeu proteger pelo resto de seus dias – de uma forma mais feminina podia mexer com a sua cabeça e outros membros do corpo, não deixando o sangue no lugar certo.

Aquilo tinha que parar.

Hinata é – e seria sempre – alguém da qual ele tinha eterna dívida e gratidão. Alguém que merecia um ótimo discurso na noite em que recebesse o título de Hokage. Que ele lembraria com devoção e carinho sempre, ao lado de sua esposa Sakura, pelo resto dos seus dias.

Para que isso acontecesse, aquilo não podia estar da forma que estava.

Do jeito que ele não parava mais de pensar na Hyuuga. Como ele tinha reparado que a blusa de Hinata mostrava de os seios eram maiores que o de Sakura, e que constantemente andava comparando uma com a outra. Era involuntário. Queria que Hinata o visse o quanto era forte, tinha músculos de ferro e sabia usar das habilidades de shinobi que, com o tempo estava desenvolvendo cada vez mais. Só não entendia – tão pouco tentava entender – o porquê queria mostrar para a Hyuuga o que podia fazer. Ultimamente não se lembrava de ver se Sakura estava assistindo. Hinata estava lá, era suficiente.

A conclusão chegava a clara sua mente, como o fogo de uma vela acessa.

O jogo estava invertido. A proteção, os pensamentos, o modo detalhista de que a olhava, mostrar-se sempre como o mais forte shinobi, protegê-la mesmo que fosse uma kunoichi visivelmente potente.

Não se importava. A menina ainda era frágil aos seus olhos e ele queria estar próximo a ela mesmo que parecesse sempre distante. Estavam no meio da guerra, não poderia agir agora. Por enquanto, só cuidar dela, da sua forma.

O que era aquilo que sentia? Borboletas no estômago?


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Notas finais do capítulo

É, eu sei, curto DEMAIS. É como uma introdução para o que virá. Próximo capítulo será a vez da Hinata! Vamos ver o que ela tem a refletir depois de tudo!
Espero que tenham gostado! :)