Ao Avesso escrita por Mei


Capítulo 12
Culpada


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOOI GENTE!
Esse capitulo é dedicado as leitoras divas Payne e Zoey Deutch que deixaram duas recomendações lindas e magnificas e eu fiquei muito feliz! Obrigada suas perfeitas sério! ♥
To surtando já são 4 recomendações gent ♥
Valeu!
ps: logo responderei as reviews :3
Como eu prometi eu cumpri então leiam o cap especial!



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P.O.V Oliver

Já havia escurecido e o clima estava realmente estranho hoje, o céu estava nublado e o vento batia forte em Malibu, eu não conseguia dormir, e tentei esquecer aquela coisa de ciúme e aquela coisa de gostar, isso não existe pra Oliver o bicho solto, mesmo assim aquilo rondavam meus pensamentos.

Então como não conseguia dormir tentei me distrair.

Eu conversei com Ian pelo facebook e eu seria DJ na festa dele amanhã a noite.

E ainda tem o baile da escola daqui a algumas semanas... Arg.

Fiquei tocando violão e jogando vídeo game o resto da noite.

To parecendo um nerdão até, credo.

Cocei meus olhos e olhei no visor do meu celular e eram quase meia noite.

Me levantei da cama e guardei meu violão, quando ia voltando vi algo estranho lá fora uma garota e um garoto loiro, forcei minha visão e pude ver quem era e quase surtei.

Maggie e Nathan.

Serio, eles estavam quase se beijando, eu quase pulei a janela e fui lá dar um cassete naquele idiota, mas apenas fiz algo.

Colei meu rosto no vidro e gritei.

- EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEIIIII! – Gritei tão alto que poderia acordar toda a vizinhança então me joguei no chão tentando me esconder, fiquei minutos ali, mas os espiei rapidamente e eles estavam mais longe um do outro, mas ainda estavam lá.

 Então me levantei do chão e fui em direção a porta do meu quarto sai correndo e tropeçando, mas em segundos eu estava na garagem espiando Maggie, que disse algo então se afastou de Nathan e ele foi embora desanimado, então um fio de alegria nasceu em meu coração...

Maggie entrou pela porta da garagem o que me assustou um pouco, eu estava escondi atrás do carro do meu pai.

Ela parou perto da porta e ficou encarando o carro.

- Oliver dá pra parar de criancices? – Ela disse e eu arregalei os olhos e minha respiração ficou descompassada. – Eu sei que você está ai.

Fiquei alguns minutos calados, então achei melhor sair do meu esconderijo.

- Ahh, me achou legal hahaha... Agora tchau. – Eu disse dando uma risada disfarçada e virando pra sair da garagem, mas ela me segurou pela camiseta.

- Porque insiste em me arruinar? – Ela disse e eu olhei em seus olhos azuis, que hoje pareciam mais escuros e sombrios, o que me dava um pouco de medo – Porque insiste em me confundir e estragar tudo?

- É divertido – Me limitei a responde-la rindo de forma sarcástica e totalmente falsa ela vermelhou e eu fechei meu sorriso, mas eu não podia perder a compostura agora.

- AAH SEU PUTO, AGORA SE VAI LEVAR UNS CASCUDOS MERECIDOS!

Me assustei com o surto dela e logo tratei de correr.

Ela pegou a primeira coisa que achou, que foi no caso uma vassoura e avançou em minha direção, eu andei de costas por alguns segundos então pude correr dela, demos varias e varias voltas pela garagem até ela conseguir me encurralar e quando ia dar uma vassourada em mim eu desviei e a vassoura acertou no vidro do carro do meu pai, atravessando o mesmo e deixando a vassoura presa ali.

A cara de desespero da anã de jardim era impagável ao perceber que a vassoura ficou presa ao carro, ela tentava tirar a vassoura dali, e eu apenas me controlava pra não rir alto e acordar a casa inteira.

Como é que a vassoura ficou presa ali?

Então pude ouvir passos se aproximando, então eu me escondi rapidamente atrás do meu carro, e iria assistir a pirralha se lascar de camarote.

Eu tampava minha boca pra conter risos incontroláveis, então ela me lançou um olhar pedindo socorro enquanto tentava tirar a vassoura dali.

- Me ajuda – Ela disse sem som apenas mexeu os lábios, mas eu pude entender.

MAS O QUE? MAGGIE PEDINDO AJUDA? Não acredito que vivi pra presenciar isso!

- Qual a palavra mágica? – Eu disse bem baixinho sorrindo sacana.

- Vai se foder! – Ela disse arisca.

- Nananinanão! – Eu disse e os passos já estavam bem próximos.

Ela olhou pra porta desesperada então seu olhar se voltou a mim.

- Por favor, Oliver – Ela disse baixinho contra sua vontade então eu sai do meu esconderijo e puxei a vassoura que logo saiu de dentro do vidro, peguei Maggie pelos braços e a puxei junto a mim a escondendo também atrás do meu carro, que estava logo ao lado do carro do meu pai.

A porta se abriu lentamente e de longe pude ver meu pai deixar uma chave de fenda na estante de quinquilharias, fechou a porta que saia pro lado de fora da mesma, então ele olhou em volta desconfiado então saiu da garagem e voltou, ele nem percebeu que o vidro lateral de seu carro estava quebrado, o que foi um alivio, mas com certeza amanha de manhã, vai dar muita confusão.

- Aff, foi por pouco – Comentei me levantando e puxando Maggie junto.

- Não comente sobre isso a ninguém se não quiser acordar careca um dia desses – Maggie disse ameaçadora e saiu da garagem pisando firme e eu também, garota chata.

 Fui pro meu quarto e me deitei na minha caminha quente, fechei os olhos e logo adormeci com meus pensamentos cheios de “Maggie’s”

(...)

Quando acordei no dia seguinte a minha casa parecia mais um circo, se ouviam gritos de todos os lados e isso me deu certa preocupação, afinal, não é todo dia que se acorda com gritos em uma casa, pelo menos não é muito comum na minha, apesar de que na maioria das vezes sou sempre o primeiro a levantar então nem notaria os gritos.

Então me lembrei de ontem a noite e isso me deixou com receio.

Levantei calmamente da minha cama, apesar da preocupação não tinha a intenção de sair do meu quarto naquele momento. Os meus pés mal se levantavam do chão enquanto eu caminhava até o banheiro, eu estava muito cansado e pra falar a verdade estava até com uma grande preguiça. Espreguicei-me e continuei a caminhar até o banheiro.

Assim que entrei me deparei com o espelho enorme que tinha sobre a minha pia.

Minha cabeça doía um pouco o meu rosto parecia que tinha sido atropelado por um caminhão. Eu acredito que sou bonito e, modesta parte, sou muito charmoso também, mas naquele momento eu estava ridículo.

Entrei de baixo do chuveiro e a única coisa que me veio na cabeça foi Maggie. Pensei como havia a desejado ficar perto dela esses últimos dias. Como ela podia me deixar assim? No começo eu a achava ridiculamente estranha, mas agora as coisas mudaram, eu até a ajudei ontem. Realmente eu estou começando a pirar.

Afastei rapidamente aqueles pensamentos da minha cabeça, terminei de escovar meus dentes e desci.

Quando cheguei ao meio da escada consegui entender o motivo da tal barulheira, meus pais estavam arrumando malas e minha vó gargalhava ao telefone.

A Cooper foi a primeira que me viu, e assim que os seus olhos me encontraram, aquele olhar de alegria que estava exposto sumiu deixando espaço apenas para o olhar de “eu quero te matar!”. Os meus olhos também olhavam fixamente para ela e não podia deixar de notar o quanto estava bonita. Meus pensamentos estavam longe até que foram bruscamente cortados por Brooke que me chamou e começou a me contar sobre uma suposta viagem que ela, meu pai e minha vó fariam hoje, e como misteriosamente o carro do meu pai amanheceu com o vidro quebrado, e que eles iriam usar o meu carro, O MEU CARRO!

O que me deixou muito bravo alem de Maggie quase me matar ontem à noite ainda me deixou sem carro, legal, muito legal...

Eu fechei minha cara e deixei todo mundo falando sozinho subi pro meu quarto e bati a porta com raiva.

Aquela peste sempre estraga tudo!

P.O.V Maggie

Porcaria de vida, Porcaria de Oliver!

Depois daquele piti matinal dele, todos ficaram desanimados.

- Filha, eu vou confiar em você esses dias que irei ficar fora, então nada de festas na casa, nada de sair a noite pichar coisas, nada de bebidas alcoólicas, nada de tacar fogo no Oliver, nada de... – Ela ia continuar até amanha, mas eu a parei.

- Já entendi, nada de tacar fogo no Oliver... – Ainda...

Olha na verdade não garanto nada né, mas ok.

Quando enfim todos terminaram de arrumar as malas para fazer a viajem já era quase hora de irmos almoçar, e sobrou pra mim ir chamar o senhor “Sou independente e não vivo sem meu carro”, como se ele fosse mesmo.

Bati na porta do quarto dele, mas não tive resposta. Bati de novo na esperança dele dar bola, mas foi em vão, ele não disse uma palavra se quer. Eu estava cansada dessa enrolação, então abri de uma vez a porta do quarto dele.

Ele estava deitado em sua cama, à televisão estava ligada e ele ouvia alguma música nos seus fones de ouvido (o que eu achei muito contraditório já que ele estava vendo televisão, mas... Quem entende esse garoto? Eu sei que eu não).

- O que você está fazendo aqui?

A sua voz parecia com raiva e fria, e o seu olhar não transparecia nenhum sentimento. Não ele parecia estar com raiva de mim, mas na verdade quem deveria estar com raiva dele era eu, ele interrompeu a cena mais linda da minha vida, ou melhor, uma delas.

- Eu vim te chamar pra a gente ir almoçar.

- Quem disse que eu quero ir almoçar?

- Não me interessa se você quer ou não ir almoçar, eu só estou aqui porque as pessoas da nossa família tem consideração por você e pediram pra mim vir te chamar, mas se você não quer ir, o problema é seu.

Dei as costas pra ele, já estava cansada daquele mau humor inexplicável. Já estava quase saindo do quarto, quando Oliver me chamou, a voz dele parecia dócil. Como esse menino pode mudar tão rápido?

- Eu já desço – Ele se limitou a dizer e eu assenti e sai.

Depois do almoço minha mãe foi embora e eu fui dormir a tarde toda.

(...)

Abri meus e a claridade quase me cegou, me sentei preguiçosamente em minha cama, estiquei meus braços estralando todo meu corpo, então cocei meus olhos e tive coragem de levantar.

Vesti uma calça jeans, uma camiseta de banda e coloquei meu tênis, penteei meus cabelos e desci, vendo Oliver andar de um lado pro outro na sala, ele vestia uma calça preta colada, uma camiseta gola “v” da mesma cor e uma jaqueta jeans estilosa, ele realmente estava gracioso.

- O que foi? – Eu disse indo até ele, será que ele surtou de vez?

- Estamos trancados! – Ele disse desesperadamente.

- O que? Espera... Como assim? – Eu disse confusa.

- Sua mãe e meu pai nos trancaram aqui, pra que não saíssemos arrumar confusão! E a essa hora não há nenhum chaveiro aberto...

MAS O QUE? Eles só podem ser doidos, quer confusão maior do que trancar eu e meu meio-idiota-irmão juntos?

- Não pode ser... Não pode ser....! – Eu dizia tentando abrir, chutar, socar a porta, mas de nada adiantava ela continuava intacta.

- Não adianta pirralha, já tentei abrir todas as portas dessa casa! – Ele disse se sentando no sofá totalmente frustrado, eu fiz o mesmo.

Eu sabia que era bom demais pra ser verdade, eu sabia que minha mãe não ia confiar assim tão cegamente em mim!

Ficamos em um longo silencio nos encarando em pura frustração.

E ainda mais porque hoje era mais uma das festas na casa do Ian.

- Eu vou sair daqui! Não aguento mais ficar olhando pra sua cara nessa sala, Cooper!

Fiquei ofendida e indignada, mas contive a raiva.

- Ah claro, claro, espera agora vamos usar nosso poder sobrenatural  de atravessar paredes e sair daqui! Ótima ideia! – Eu usei minha ironia outra vez.

- Cala boca! Claro que não vou fazer isso, diferente de você eu tenho um cérebro e eu uso ele!

- Beleza Oliver o que nos vamos fazer?

- NÓS! – disse Oliver com um tom de deboche - Eu vou sair daqui sozinho, você que se exploda!

- Negativo, eu não vou ficar aqui sozinha em pleno fim de semana! Se você pensa que vai sair sozinho e me deixar aqui, ah mais não vai mesmo, eu grito, faço maior escândalo e ainda digo que você é um invasor! – Eu disse com raiva.

- Tudo bem! Bom eu já tenho um plano, vem comigo – Ele disse e me puxou pra perto de si e segurou minha mão e me levou até seu quarto enquanto eu inalava seu perfume.

O observei enquanto ele tirava lençóis do armário e amarrava uns nos outros rapidamente.

- Nossa que ideia clichê – Eu disse colocando minha mão na cintura.

- Os clichês sempre funcionam – Ele disse amarando um dos lençóis na janela, então ele se aproximou de mim e me segurou pela cintura.

- O que está fazendo?

- Você vai descer comigo, caso algo de errado você vai amortecer minha queda! – Ele disse irônico e eu revirei os olhos, então caminhamos até a janela (que era a única aberta da casa) e descemos lentamente pelo lençol, parecíamos dois macacos.

Andamos uns 30 minutos até chegar à festa do Ian, entramos, a musica não era tão ruim, era tudo bem feito, e tinha luzes de neon e um bar.

- Quer beber alguma coisa, eu vou pegar algo! – disse Oliver

- Eu quero um refrigerante.

- Jura que você só quer refrigerante? Eu posso comprar outras coisas! – disse Oliver com um sorriso malicioso.

- Se você esta se referindo à cerveja, não eu não quero, prefiro um refrigerante. Quero continuar sóbria e não fazer nenhuma besteira! E você também não vai beber isso é uma ordem! – O que eu sendo responsável? Eu estava é prevendo catástrofes, e me prevenindo de ter que subir aquela improvisação de corda com um bêbado.

- Tudo bem mãe! – disse Oliver dando um sorriso malicioso e com um tom de voz sarcástico.

Ele me trouxe o refrigerante que eu havia pedido e nos fomos dançar, sinceramente eu queria esquecer tudo o que havia acontecido hoje ate aquele momento. Eu e Oliver estávamos dançando, estávamos realmente felizes nem parecia que eu odiava aquele garoto, quando do nada chega Nathan que me chamou pra dançar eu estava prestes a aceitar, pois ele era realmente muito bonito e eu realmente me dou bem com ele, quando o Oliver segurou meu braço me impedindo de ir.

- Me solta!- eu falei com um pouco de raiva.

- Não você não vai dançar com esse poste, não enquanto eu for seu irmão! – disse Oliver autoritário.

- Você não é meu irmão! Esqueceu-se disso!

- Sou sim, de consideração! E você tem que me obedecer, e tem que aceitar que eu sou seu irmão. - Na ultima parte de sua fala, admito que achei sua voz um tanto triste.

- Eu nunca vou aceitar o fato de você ser meu irmão! – Minha voz pareceu um pouco triste!

Eu e Oliver estávamos brigando no meio da festa, nem tinha me dado conta disso, mas Nate já havia ido embora e eu nem tinha percebido.

- Viu o que você fez, ele foi embora! – disse indignada.

- Que bom! – Oliver falou em tom sarcástico.

- Eu quero que você saia da minha vida!

- Você é uma garota mimada, que só faz o que quer, quando quer, não tem medidas! – Ele estava furioso.

Eu estava morrendo de raiva, queria mata-lo, fui ao seu encontro para bater nele, quando ele segurou meus braços, nossos olhos se encontraram, sua respiração era forte. Eu nem havia percebido, mas a musica havia mudado, estava ticando a minha musica preferida, era um tom melódico. Foi inevitável, eu fui chegando mais perto dele e ele mais perto de mim, eu conseguia ouvir seu coração bater, ele foi se abaixando, por mais que eu o odiasse eu estava com uma vontade quase que incontrolável de beija-lo, o olhei nos olhos por um momento e senti minhas pernas fraquejarem, meu coração mantinha batidas incontrolada a medida com que os lábios dele se aproximavam dos meus, lentamente nossa distancia se acabava até ficarmos a centímetros de distancia, eu apenas fechei meus olhos e logo senti seus lábios tocarem os meus me dando praticamente um choque, abri meus lábios lentamente para que sua língua pudesse entrar. Nossas línguas de tocavam com graça, repetidas vezes com, eu seguia seus movimentos, pois não era experiente. Uma de suas mãos segurou minha cintura, a outra segurou minha nuca. Eu pausei a minha mão em seu ombro.

Mantinha meus olhos fechados para aproveitar o momento até o fim. Não importávamos se alguém estivesse nos olhando. Era apenas nós dois.

Meu coração batia incontrolavelmente e aquela era uma das novas sensações que eu tinha quando ele estava perto de mim. O beijo não era vorás, era calmo. O sabor lábios estavam extremamente doces, e macios. Eram como uma droga viciante.

Quando o ar foi necessário, nos soltamos e eu um pouco corada me dei conta do que acabara de fazer, eu beijei meu meio-irmão e isso é errado! E o pior aquele foi o meu primeiro beijo.

- Eu acho que gosto de você – Ele disse com sua voz um pouco rouca.

Eu senti meu coração dar um pulo e meu corpo inteiro fraquejou, eu não podia acreditar naquelas palavras, elas pareciam palavras sem sentido ou sentimentos pra mim

- Não, você só gosta de si mesmo, e mesmo que gostasse isso é errado! – Eu disse nervosa e com lagrimas em meus olhos, eu nunca havia ouvido isso de nenhum garoto, aquilo me deixou em estado de choque.

Oliver ia dizer algo, mas antes que pudesse eu sai correndo de lá, eu estava atordoada e perdida comigo mesma, vi que alguém me seguia.

Eu atravessei a rua com pressa eu queria se esconder de tudo queria ir embora.

Eu olhei para trás e vi Oliver sair correndo da casa de Ian, as coisa pareciam estar acontecendo em câmera lenta diante de mim, primeiro parou Oliver me encarando com lagrimas em seus e eu me senti culpada.

Ele parecia perdido em seus pensamentos Oliver só voltou à realidade ao ouvir gritos desesperados de uma mulher, então seu olhar se voltou pra uma criança que havia soltado da mão de sua mãe e agora estava no meio da rua juntando uma bola de futebol, Oliver sem pensar duas vezes correu até a criança e a pegou no colo com agilidade.

- OLIVER! – A única coisa que pude fazer foi gritar, mas antes que ele pudesse correr, foi atingido em cheio por um carro em alta velocidade que o jogou alguns metros a frente.

Eu fiquei alguns segundos estática sentindo lagrimas descerem descontroladamente pelo meu rosto, então corri desesperada até Oliver que estava desacordado no chão, observei seu rosto e nele havia um corte, e fiquei mais desesperada, pessoas já ligavam pra emergência, mas eu estava em choque e muito triste, acho que nunca fiquei tão triste e preocupada com alguém na vida antes como estou com Oliver agora.

Meu coração doía, então apenas me ajoelhei ao seu lado deixando lagrimas e mais lagrimas fluírem não me importando com as pessoas que já faziam um aglomerado a nossa volta, ele estava tão frágil ali, machucado e vulnerável como nunca antes e a culpa por algo tão sério nunca foi tão minha como agora!

- Oliver, me desculpe... – Sussurrei sentindo mais lagrimas em meu rosto enquanto eu pousei meus dedos pelo seu rosto macio – Me desculpe...


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Chato, legal? Bom ficou um pouco sem noção mas ok né
Bom vou adiantar que o prox cap não vai ser dramático não eu acho...
Bom deixem reviews e recomendações e me façam a pessoas mais feliz do mundo!
Até mais lindas e divas do meu ♥