A Loira Indomável escrita por Klaus Mikaelson, Lady Salvatore
Notas iniciais do capítulo
Bom, espero que gostem, esse capÃtulo é maiorzinho o outro era só uma apresentação, se gostaram por favor comentem, se não vou acabar desistindo de escrever : ( Boa Leitura...
(Capítulo revisado! Bjos, Dai)
No dia seguinte...
O professor Tanner acabara de chegar na sala do terceiro ano, e mal largara suas coisas sobre a mesa e já estava chamando a atenção dos alunos para que ficassem quietos. Para seu desespero interior, os jovens pareciam mais agitados do que o normal naquela manhã.
Quando enfim ele conseguiu por ordem na turma, um toque firme na porta chamou sua atenção. Ali parados, estavam o diretor Crowley e um rapaz loiro de olhos claros, que aparentava ser mais velho do que o resto da turma.
- Com licença, Sr. Tanner – diz o diretor, fazendo com que todos os alunos encarassem a porta. – Tenho mais uma jovem mente brilhante para o senhor – completa, dando um leve empurrão nas costas do rapaz para que ele entrasse na sala.
- Oh, seja bem vindo, senhor...
- Mikaelson. Klaus Mikaelson – o rapaz responde, sem muito humor.
- Seja bem vindo Klaus, sou o Sr. Tanner, professor de história. Pode sentar na carteira logo atrás do Sr. O’Loughling – diz o professor, apontando para o lugar vago logo atrás de um rapazinho de cabelos e olhos escuros.
Assim que pode perceber que o aluno novo já estava devidamente instalado em seu lugar, o homem voltou-se para a lousa e começou suas explicações sobre a matéria do dia.
- Desculpe perguntar mas... não está meio velho para ainda estar na escola? – o menino de cabelos escuros questiona, virando-se para Klaus.
- É isso que os anos na prisão fazem com você colega... Atrasam sua vida escolar – o loiro responde seriamente, vendo o rapaz a sua frente arregalar os olhos em espanto. Ai ver o medo estampado no rosto do colega, Klaus deixou escapar um sorriso e se pôs a explicar. – Na verdade, eu tive alguns problemas pessoais e fui obrigado a deixar os estudos de lado por um tempo.
- Ufa cara, que alívio! – o menino responde, suspirando aliviado. – Pensei que estivesse cara a cara com um serial killer! – completa, aos risos.
- Não sou assim tão perigoso, a menos que me deem motivos para ser.
E com essa resposta, os risos do rapaz cessaram rapidamente, e ele voltou a encarar Klaus com uma expressão assustada.
- Relaxa garoto, estou só brincando! Aliás, como se chama?
- Ah... Sou Kol – ele responde, estendendo a mão para cumprimentar o novo colega.
- Agora pessoal – a voz do Sr. Tanner se fez presente na sala, chamando a atenção de todos, - algum de vocês poderia citar um dos motivos para o início da Primeira Guerra Mundial?
- O assassinato do Arquiduque Ferdinando – uma garota loira responde, sentada bem à frente da mesa do professor.
- Muito bom, Caroline – diz o professor, anotando a informação na lousa. – Mais alguém?
- Hey... – Klaus sussurra, cutucando o ombro de Kol. – O que sabe sobre a bonitinha sabe-tudo?
- Bonitinha sabe-tudo? – o rapaz questiona, não acreditando no que acabara de ouvir. – Caroline é uma megera, e afasta qualquer um que tente se... – mas Kol não terminou sua frase, pois uma outra ideia surgiu em sua mente. Talvez estivesse bem ali a ajuda que ele precisava para abrir seu caminho até Sophie. “Bem, não custa nada tentar, certo?”, ele pensa consigo, torcendo para que o outro não notasse sua subida mudança de atitude. – Na verdade, ela é uma ótima garota, é só um pouquinho reservada.
- Sério? E por que essa mudança de ideia repentina sobre a tal Caroline? - o loiro pergunta, encarando o rapaz com um olhar inquisidor.
- É que... Bem... ela é só uma garota difícil, nada de mais – Kol tenta se esquivar, mas para seu azar, Klaus não pareceu convencido.
- Difícil? Ok cara, explique as coisas. Não sou fá de ser enrolado, sabe?
- Tudo bem, tudo bem... Caroline é mais que uma garota difícil. O que tem de bonita tem de má. Ontem mesmo ela quebrou o nariz do Matt por ele tentar beijá-la! – o moreno confidencia, aos sussurros. – E é aí que mora o meu problema!
- Está interessado nela?
- O quê? Não, é claro que não! Mas ela tem uma irmã mais nova, e ela sim é um amor de garota. O problema é que Sophie só poderá namorar depois que Caroline arrumar um namorado, o que é quase impossível, dadas as circunstâncias.
- Certo. Mas agora diga-me: onde exatamente eu entro para que tenha mudado de ideia tão rápido?
- Preciso de alguém pra domar a fera, e bem... você se interessou por ela, não é? – Kol pergunta, encarando o colega com ansiedade.
- Talvez – Klaus se limita a responder. – Mas o que eu ganho com isso, no fim das contas? Não sei se quero correr o risco desnecessário de ter meu nariz quebrado!
- Hm... Cinquenta dólares são suficientes?
- É pouco, pro tamanho do risco que estarei correndo – o loiro murmura, voltando sua atenção para o professor.
- Mas... Mas... O pai dela é dono de um grande supermercado! – diz o outro, parecendo desesperado. – Talvez consiga alguns benefícios.
- E de qual supermercado estamos falando? Estou trabalhando no estabelecimento de um tal Sr. Forbes.
- É esse mesmo! Pense bem, ser importante pra filha do chefe pode te abrir algumas portas, não acha?
- Claro, inclusive a porta da rua se o homem achar que estou de olho no dinheiro dele! – Klaus resmunga, parecendo levemente irritado.
- Pra sua informação, também sou totalmente contra esse tipo de coisa, ok? Acho que os sentimentos devem estar sempre acima dos bens materiais. Mas não tenho muitas opções sabe? E ninguém parece corajoso o bastante para sequer se apaixonar por Caroline – Kol responde, derrotado.
- Ok, tudo bem, me convenceu. Pela amizade que ainda não temos, vou encarar a fera!
- Rapazes, podem fazer o favor de ficarem quietos? – o professor pede, encarando-os com cara de poucos amigos, fazendo ambos voltarem sua atenção para a lousa.
**************
Assim que o sinal indicando o fim do dia letivo soou pelos corredores da escola, Klaus disparou atrás de Caroline, a fim de colocar seu mais novo plano em prática. Ao avistá-la já próxima da saída, o rapaz apertou o passo e a fez parar ao tocar seu braço.
A garota virou-se para ele furiosa, fuzilando-o com o olhar, o que fez com que ele a soltasse e desse um passo para trás instintivamente.
- Ah... Bem, então você gosta de história, não é? – ele pergunta, com um sorriso.
- E por que isso lhe interessa? Não lhe devo satisfações, garoto! Agora me dê licença, estou atrasada.
- Espere! Só quero perguntar se gostaria de ir ao cinema comigo essa noite.
- Não, obrigada! Chame qualquer outra garota deslumbrada. Aposto que elas não vão resistir aos seus olhos verdes – Caroline responde, dando as costas para ele e seguindo seu caminho.
- Mas não quero convidar nenhuma outra garota, quero que seja você. Então, o que me diz?
- A resposta é a mesma: não!
- Vai estar ocupada? Vai sair com outra pessoa?
- Não te interessa garoto! Só me deixe em paz, ok? – diz ela bufando irritada, tentando estabelecer alguma distância entre eles.
- Mas está passando um filme bacana, aposto que vai adorar!
- Que filme? – Caroline pergunta por fim, desistindo de tentar correr dele.
- Aquele dos vampiros que brilham! Chama “Amanhecer”, se não estou enganado.
- Não estou interessada, até mais.
- Bem, podemos assistir outro então, o que me diz? Vamos lá Caroline, me dê uma chance.
- Já falei que não! – a garota resmunga, batendo com o livro de História na cabeça de Klaus.
- Ai! – ele geme, massageando o local onde ela o batera. – Costuma bater em todos os garotos que te chamam pra sair?
- Só nos que são suficientemente burros para fazer isso.
- Esse deve ser o motivo para todos serem apaixonados por você!
- Está sendo sarcástico? – Caroline questiona, voltando-se para ele novamente.
- Não, claro que não – o rapaz responde, com um sorriso.
- Cínico!
- Hey... – diz ele, voltando a correr para alcançá-la, parando à sua frente na tentativa de fazê-la o ouvir. – Não vai mesmo me dar uma chance?
- Não! E quando você vai parar de atormentar?
- Só quando aceitar meu convite – Klaus responde, com um leve dar de ombros.
- Aff... você é extremamente irritante, sabia?
- E você é extremamente encantadora quando está irritada! E então, te pego às oito?
- Tanto faz – a garota responde, derrotada. Era melhor terminar com aquilo de uma vez, ou ele não lhe daria paz.
- Às oito então – diz ele com um largo sorriso, dando espaço para que ela seguisse seu caminho.
Enquanto Klaus observava a garota se afastar, Kol aproximou-se silenciosamente, acompanhado por Elijah.
- Parece que você não se saiu muito bem – diz ele, encarando o loiro com um ar preocupado.
- Está brincando? Eu fui ótimo! Temos um encontro – Klaus responde, triunfante. – Aliás, preciso de um adiantamento, sabe? Vamos ao cinema mais tarde.
- Aqui está – diz Kol, apanhando uma nota de vinte na carteira. – Boa sorte!
- Igualmente! Se a caçula for igual à Caroline, será uma missão difícil.
- Elas são completamente diferentes, Klaus. Só preciso de um bom motivo para me aproximar.
- Bem, soube que Sophie está procurando um professor particular – diz Elijah, participando da conversa pela primeira vez.
- Professor?
- Sim, pelo que parece, Sophie não é tão brilhante quanto Caroline.
- Isso é perfeito! – Kol responde sorridente, mas logo fechando a cara ao ver a sua tão adorada Sophie de mãos dadas com um rapaz de cabelos negros e olhos azuis. – Quem é aquele, Elijah? – o rapaz questiona, acenando discretamente na direção do casalzinho.
- Damon Salvatore.
- Será que ele e a Sophie estão juntos?
- Ela não pode namorar antes da irmã, mas acho que isso não a impede de fazer as coisas às escondidas de vez em quando, não é?
- Talvez tenha razão.
- É Kol, parece que você tem um concorrente – diz Klaus, tocando o ombro do rapaz.
- Não importa. Darei um jeito! – ele responde, decidido.
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