A Loira Indomável escrita por Klaus Mikaelson, Lady Salvatore


Capítulo 13
Capítulo 13 - "Situações Opostas"


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Dessa vez a atualização não atrasou! Vamos dar graças!!!! ~dançando ~ rsrsrsrsrs

E antes que eu esqueça, muito, mas muuuuito obrigada a Snow White pela recomendação mega fofa que fez à nossa fic!

E agora chega de enrolação e vamos logo ao capítulo, certo?



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Uma semana se passara desde a noite do Baile, e desde aquele fatídico dia, as coisas entre Klaus e Caroline iam de mal à pior. Mal olhavam um para o outro, e as poucas palavras que se viam obrigados a trocar durante as aulas eram carregadas de rancor e mágoa.

E se para a mais velha das irmãs Forbes as coisas não iam nada bem, para Sophie era justamente o contrário. Depois do que acontecera entre ela e Damon, e da surra que o rapaz levara de Kol, o senhor Salvatore resolveu mandar o filho passar uns tempos longe de Mystic Falls, a fim de evitar ainda mais confusão e problemas para a família. Com ele longe, a garota pode dar maior atenção a si mesma e ao que sentia em relação ao garoto que a salvara. Se havia uma palavra capaz de resumir a situação de Sophie no momento, a palavra seria “confusa”.

Já Elijah tivera uma semana um tanto anormal, por assim se dizer. Perdera a noção de quantas vezes parara em frente ao espelho do quarto da irmã, Camille, enquanto a mesma estava no balé, ensaiando uma maneira de iniciar uma conversa com Meredith, a garota cujo sorriso não saia de seus pensamentos.

Tudo em que ele conseguira pensar era em chamá-la para ir ao cinema naquela noite de sexta-feira, mas após uma rápida conferida no jornal, se deu conta de que não havia estreado nenhum filme digno de levar a garota para assistir, e os demais que estavam em cartaz há mais tempo ela provavelmente já havia visto.

“Perfeito! Todos os meus “Meredith, quer ir ao cinema comigo essa noite?” ensaiados na frente do espelho foram em vão!”, ele resmunga, assim que saiu de casa à caminho da escola.

Poucos minutos depois, estacionou o carro na vaga de costume. Como não viu nenhum sinal de Kol ou Klaus por ali, decidiu ir direto para a sala da primeira aula, que seria química, mas ao longe, sentada numa das mesas próxima ao campo de futebol, estava Meredith.

O rapaz pensou por alguns instantes se seria correto ir até a garota ou não, e num súbito surto de coragem, resolveu ir até ela. “Afinal - pensa ele, enquanto se aproximava dela, – o máximo que pode acontecer é ela recusar, certo? Só espero que, se isso acontecer, ela não arme um escândalo como acontece nos filmes, com direito a bofetada e platéia!”

Meredith acabara de dar uma mordida em seu sanduíche natural quando notou a aproximação de Elijah. Mastigou tudo com um pouquinho mais de pressa, bebendo um gole generoso de seu achocolatado antes de permitir-se sorrir para ele, que parecia realmente tenso.

– Olá Meredith! – diz ele, com um sorriso tímido.

– Oi Elijah, como vai? Aceita um gole? – a garota pergunta, estendendo a caixinha de achocolatado na direção dele.

– Você gosta de “Toddynho”? – Elijah pergunta, visivelmente surpreso. “Se eu trouxesse isso pra escola, mesmo que eu goste, seria motivo de zoação entre os caras por pelo menos um mês!”, pensa ele, balançando a cabeça para um lado e outro de maneira quase imperceptível.

– É meu vício! – Meredith responde, aos risos. – Mas ainda não respondeu se aceita um gole ou não...

– Obrigado, mas tomei café da manhã em casa. Estou satisfeito!

– Tudo bem então! – diz ela, bebendo mais um gole. – E bem, você queria alguma outra coisa específica, já que não quer Toddynho?

– Ah, bem... – ele começa, sem graça. – Como está seu pé? Lembro de ter pisado nele sem querer na noite do baile.

“Ah, que ótimo Elijah! Assunto perfeito para se aproximar da garota. Francamente, você deveria ter enfiado a cabeça na tigela de ponche na última sexta!”, ele diz a si mesmo, enquanto aguardava pela resposta da garota.

– Meu pé está em perfeito estado! Obrigada por perguntar. – Meredith responde, com um sorriso.

– Ao menos agora posso ficar com a consciência tranquila, já que não lhe causei nenhum dano permanente, certo? – diz Elijah, maldizendo-se mentalmente no segundo seguinte por ter dito tais palavras. Além disso, podia sentir um leve ardor nas bochechas, sinal de que provavelmente estaria corado.

– Pode ficar sossegado... Não precisarei de muletas! – e ela não pode conter os risos ao ver a cara de espanto do rapaz. – Agora, você veio até aqui para perguntar sobre o meu pé? Tem certeza disso?

– Meredith – uma breve pausa para encontrar a coragem necessária, - na verdade eu gostaria de saber se gostaria de ir comigo ao parque de diversões em Charlottesville essa noite... Kol e Klaus vão estar ocupados e não é muito divertido ir sozinho, sabe?

A garota o encarou em silêncio por alguns segundos, que para Elijah, pareceram séculos. Já estava pronto para pedir que ela esquecesse a ideia quando a viu sorrir levemente.

– Você diz... Um tipo de encontro? – ela pergunta, levemente corada.

– Enc... Encontro? – e mais uma vez, ele se chutava mentalmente por cometer uma gafe na frente da garota. Fez uma pausa para retomar o controle da própria respiração, e só então continuou. – Bem, se vo... você quiser que seja um encontro, por mi... mim tudo bem. Mas pode ser a... apenas um passeio, sabe? Como dois bons amigos! – ele se apressou nas últimas palavras, querendo desesperadamente um buraco onde pudesse enterrar a cabeça.

– Terei direito a maçã-do-amor, um urso de pelúcia ganho como brinde na barraquinha das argolas, pipoca colorida e passeio na roda-gigante? – Meredith questiona, com os olhos brilhando de ansiedade.

– Terá tudo que quiser. – Elijah responde, a voz não passando de um sussurro.

– Perfeito! – diz ela, pulando da mesa e ficando de pé na frente dele. – Convite mais do que aceito! A que horas você passa para me buscar?

– Às sete da noite está bom pra você? – e por mais tranquilidade que tentasse transparecer na voz, por dentro ele sentia a euforia tomando conta dele.

– Combinado! Às sete, na minha casa. – e pegando o rapaz totalmente de surpresa, ela lhe deu um beijo no rosto, deixando-o completamente estático e afastando-se em seguida.

Assim que conseguiu se recompor, Elijah ajeitou a própria mochila sobre os ombros e dirigiu-se à sala da primeira aula.

**********

Kol estava fechando seu armário após pegar o livro que iria ocupar na primeira aula, quando sentiu um leve cutucão em seu ombro. Não teve como esconder o sorriso ao virar-se e dar de cara com Sophie.

– Bom dia Kol! – diz ela, sorridente.

– Olá Soph! Como está? Precisa de alguma coisa?

– Bem, na verdade preciso sim... Tenho uma prova de geografia na segunda-feira sobre constelações, e gostaria de saber se poderia me ajudar a estudar o assunto.

– Claro, será um prazer! – o rapaz responde, com um sorriso. – Passo na sua casa mais tarde então, tudo bem?

– Obrigada Kol, você é um fofo! – diz Sophie, enlaçando o pescoço dele com os braços e dando um beijo estalado na bochecha dele, fazendo-o derrubar os livros que tinha nas mãos. – Ah, por favor, me desculpe! – ela pede, visivelmente envergonhada, largando-o rapidamente e abaixando-se para ajuntar os materiais que haviam caído.

– Não tem problema, bonequinha! Foi sem querer, não é? – diz ele, prendendo o ar assim que as palavras saíram de sua boca. Havia chamado a menina de bonequinha sem sequer perceber, e torcia imensamente para que ela não tivesse percebido o que ele fizera.

– Acho que devo ter algum tipo de “Síndrome de Bella Swan”...

– Como? – Kol indaga, confuso.

– Bella Swan, de Twilight! – a garota responde. Mas ao notar que ainda assim ele parecia não entender o que ela dizia, ela se apressou a explicar. – Bem, basta você saber que Bella Swan era totalmente desastrada e parecia ter dois pés esquerdos.

– Ah, saquei. Mas não acho que seja desastrada Soph, só um tantinho espontânea demais em certas situações!

– E isso é ruim?

– Muito pelo contrário. – diz ele, erguendo-se e estendendo a mão para ajudá-la a se levantar. – É isso que te faz única e especial. – completa, sentindo-se corar por dizer tais palavras.

– Obrigada! Bem... vou indo nessa. O sinal já está para tocar. Até mais Kol!

– Até mais!

E como ela havia dito, segundos depois o sinal indicando o início das aulas soou pelos corredores ainda abarrotados de alunos. Kol se permitiu acompanhar Sophie com o olhar por mais alguns segundos para só então dirigir-se à sua própria sala.

********

Ao som do sinal, Caroline correu até seu lugar de costume, largando o material com estrondo sobre a carteira. Mal entrara na sala e já contava os minutos para deixar a escola e largar-se em sua cama. Tudo que ela desejava era encerrar de uma vez a semana tão tumultuada que tivera. Queria poder dormir e descobrir que tudo não passava de um sonho ruim quando acordasse... Seria pedir demais?

Com um pigarro, o Sr. Sheppard, o professor de sociologia, chamou a atenção da turma, fazendo com que todos ficassem em silêncio e olhassem em sua direção. Não que a aula fosse a mais apreciada pelos alunos, mas Robert Sheppard era conhecido por ser ranzinza e dotado de baixíssimas doses de paciência. Logo, a maioria dos alunos preferia manter-se fora da lista negra do professor.

– Agora que estão todos devidamente em silêncio, podemos começar, certo? – diz ele, deixando sua mesa e colocando-se ao lado do quadro negro. – Temos aqui alguns temas. – continua, apontando a lista que havia escrito ali. Dentre os assuntos escolhidos por ele, havia legalização da maconha, homofobia, virgindade, racismo e corrupção. – Eu separei a turma em duplas, e cada dupla irá dissertar sobre dois dos temas propostos. Me entregarão suas dissertações ao final da aula, sem chance de entrega em outro horário. Entendidos? – como ninguém ousou dizer uma palavra sequer, ele seguiu. – Agora vamos às duplas: Nancy e Juan, Kol e Megan, Elijah e Marcie, Klaus e Caroline, Sebastian e Nora,...

Ao ouvirem o veredicto do professor, Caroline e Klaus se encararam com olhares que diziam “uma palavra errada e estrangulo você!”. A garota ainda tentou argumentar, dizendo que o colega não era dotado de intelecto suficiente para acompanhá-la naquele trabalho, mas o professor nem lhe deu ouvidos, fato que arrancou algumas risadas silenciosas do rapaz.

Assim que o Sr. Sheppard lhes deu permissão para unirem-se em duplas, Klaus arrastou sua carteira e a colocou ao lado da carteira da garota. Assim que tomou seu lugar, pegou sua lapiseira e tomou o caderno das mãos de Caroline, circulando o tema “legalização da maconha”.

– Aposto que seu namoradinho adoraria discutir sobre essa proposta... – diz ele, com um sorriso debochado.

Usando de todo seu autocontrole para não agarrar o pescoço do colega e torcê-lo, Caroline tirou a lapiseira das mãos de Klaus, trazendo o caderno para mais perto de si e circulando a palavra “virgindade” no instante seguinte.

– E eu aposto que sua namoradinha nem sequer consegue se lembrar do que isso significa, não é?

– Como se a senhorita perfeição aqui soubesse, certo?

– Ao menos eu não passei pelas mãos dos times de basquete, baseball e futebol! – ela exclama, a voz num tom acima do normal. – E Tyler não é meu namorado!

– Hayley pode até ter beijado metade da população masculina do colégio, mas ao menos não fica agarrando o ex namorado que a traiu com a garota que se dizia sua melhor amiga! – e nesse momento, Klaus já estava a pouca distância de gritar.

– Cala essa boca! – ela grita, socando o peito dele. - Eu não agarrei ninguém, seu completo imbecil! Foi Tyler quem me agarrou!

– Como se isso fizesse alguma diferença, não é? – o rapaz grita em resposta, segurando os pulsos dela e impedindo-a que continuasse a esmurrá-lo.

– O que os dois queridinhos acham de discutir na secretaria, hein? – o professor resolve intervir, o tom de voz frio e calculado. – Talvez algumas horas na detenção sejam suficientes para acalmar os ânimos de ambos!


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Notas finais do capítulo

Aí está gente! Espero que tenham gostado! :)

E se não for pedir muito... que tal deixarem comentários???


Até mais...

xoxo