A Loira Indomável escrita por Klaus Mikaelson, Lady Salvatore


Capítulo 12
Capítulo 12 - "As estrelas não sorriem para todos"


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas, desculpem pela mega hiper demora AUHSUHAUSUHAUHS crise de criatividade... Mas estamos voltando o/ e com um capítulo Uauu Mas uma vez desculpas, e boa leitura e obrigado por não desistirem da fic... e não se esqueçam de comentar. :)Ahh e Obrigado por vocês terem comentado até agora.



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Alheio ao que se passava com os amigos, Elijah ainda rodopiava pelo salão com Meredith, falando sobre sua mais recente desilusão amorosa...

– Eu nem tive tempo pra me aproximar e levar um fora! – diz ele, meio indignado. Ou seria orgulho ferido? – Preferia mil vezes ser trocado por qualquer “Zé Ruela” do que por uma... uma... do que pela Sage! – completa, fazendo um bico emburrado.

– Cara, é serio... Katherine ter dispensado os carinhas mais populares e cobiçados da escola não lhe deu nenhuma dica? Não achou minimamente estranho? – e a garota não pode segurar os risos ao ver a expressão contrariada dele. – Hey, não faça essa cara de quem teve o doce roubado!

– Não estou fazendo cara nenhuma, senhorita Fell!

– Ah, está sim! – diz Meredith, sorridente. – E como sabe meu sobrenome? Não lembro de ter lhe dito isso hoje... – completa, pensativa.

– Estudamos juntos há anos, Meredith. Além do mais, Mystic Falls não é tão grande assim, certo? É difícil não conhecer alguém que faça parte do círculo das famílias fundadoras. – Elijah responde, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, deixando a garota sem fala por alguns instantes. – Eu disse algo errado? – ele pergunta, encarando-a assim que a música chegou ao fim.

– Não, não... É só que... Bem, como você mesmo ressaltou, estudamos juntos há anos, e nunca conversamos antes.

– O que posso fazer se sou um cara difícil, não é? – o rapaz responde, estendendo o braço na direção dela e encaminhando-a para uma das mesas em seguida.

– Ah claro! Você vive num pedestal Elijah, e é quase inalcançável para nós, os pobres mortais! – diz ela, sem conter os risos.

– Ainda bem que você reconhece minha divindade. – ele diz, esforçando-se para não rir.

– Palhaço! – e seguido disso, Elijah levou um tapa no ombro, o que o fez explodir em gargalhadas. – Já terminou? – ela pergunta, após quase um minuto encarando-o seriamente.

– Acho que... Peraí... – diz ele, retomando o fôlego. – Acho que terminei sim.

– Ótimo! Assim podemos voltar a manter um diálogo civilizado e eu não precisarei rebaixá-lo de “legalzinho” para “idiota completo”. – diz Meredith, cruzando os braços e fazendo biquinho.

– Eu sou “legalzinho”? – o rapaz pergunta, fazendo aspas com os dedos na última palavra.

– E você espera que eu diga o que mais? – ela pergunta, meio confusa. – Você até que dança bem, pois nunca dancei tanto na vida e, bem... é legalzinho, mesmo que tenha se apaixonado por uma garota lésbica!

– Eu danço bem? Ao menos um elogio, mesmo que velado, não? – diz ele, um tanto convencido. – Mas poderia ter dito que sou corajoso por ter tido a iniciativa de te convidar pra dançar...

– Eu não sou a Caroline Forbes, Elijah... – Meredith responde, girando os olhos teatralmente. – Não esmurraria você só por me convidar. No máximo, enfiaria sua cabeça na tigela de ponche, nada de mais...

– Nada de mais pra você, certo? – ele responde, levemente espantado. – Mas você não faria isso mesmo, não é?

– Hmmm... deixe-me pensar... – diz ela, pensativa. – Não, acho que com você não!

– Ufa, que alívio! Já estava começando a acreditar que a ala feminina desse colégio estava irremediavelmente perdida.

– Quanto drama, não? – diz a garota, com um sorriso. – Sabe Elijah, ainda vai encontrar uma menina legal, você vai ver. É só dar tempo ao tempo.

– É, acho que você tem razão. – o rapaz responde, encantado com o sorriso de Meredith.

**************

Atordoado demais com a cena que acabara de presenciar, Klaus correu de volta ao ginásio, passando por um número sem conta de casais que dançavam ao som de um rock de época. Mecanicamente, pedia desculpas a cada pessoa em que esbarrava sem querer, tentando ao máximo não descontar sua frustração em quem não merecia.

Até tentou encontrar Kol e Elijah por ali, mas achou melhor enfrentar o momento sozinho, afinal, de nada valia estragar a noite dos amigos, não? Talvez eles tivessem uma sorte melhor do que a dele, no fim das contas.

Ainda de cabeça baixa, acabou por esbarrar em alguém e, automaticamente, seus braços envolveram o corpo da garota para que ela não fosse ao chão. Não pode deixar de mergulhar no mar de chocolate do olhos dela, e sorriu ao ver que ela também o encarava, num misto de surpresa e encanto.

– Me desculpe, eu... eu sou mesmo um desastrado! – diz ele, ao colocá-la novamente de pé.

– Não precisa se desculpar. – diz a morena, sorrindo. – Aliás, sou Hayley! E você?

– Klaus. Klaus Mikaelson! – responde, estendendo a mão para cumprimentá-la. – Prazer em conhecê-la Hayley, e mais uma vez, perdão pelo esbarrão, ok?

– Bem... – diz ela, com um brilho diferente no olhar e um sorriso brincando nos lábios. – Só te desculpo com uma condição!

– E qual seria? – o rapaz pergunta, levemente desconfiado.

– Dance comigo!

– Ah, bem...

– Vamos lá Klaus, é o minimo que você pode fazer por mim. – diz ela, com um biquinho.

– Tudo bem então. Conceda-me a honra, senhorita. – diz ele, puxando-a para seus braços.

************

Caroline correu o mais rápido que seus saltos permitiram em direção ao ginásio, mas em meio a toda aquela multidão, não conseguiu localizar Klaus. Mas ele não era o único longe de suas vistas.

Após uma análise rápida, percebeu que nem Sophie e nem Damon estavam onde ela os havia visto pela última vez. Imediatamente, foi tomada por aquele estranho pressentimento que a assaltara pouco antes de sair de casa, e logo se viu desesperada atrás da irmã.

Para sua sorte, Kol estava de volta à mesa de som, o que a pouparia tempo para encontrá-lo. Tinha sérias desconfianças de que ele nutria uma paixão secreta por sua caçulinha, e acreditava que ele não negaria ajuda a ela nesse momento.

– Kol, graças a Deus que está aqui. – diz ela, parando meio sem fôlego na frente dele.

– Caroline, o que houve? – ele pergunta, amparando-a. – A propósito, Klaus estava procurando por você.

– Preciso mesmo me explicar com ele, mas temos um problema maior.

– Nós temos? – e a confusão deu lugar à compreensão na face do rapaz em poucos segundos. – Sophie! O que houve com ela?

– Acho que ela está com Damon, e não se pode esperar nada de bom vindo dele, ainda mais sendo ele primo de quem é! – diz ela, preocupada. – Precisa me ajudar a encontrá-la Kol, por favor!

– Mas é claro que te ajudo. Venha! – diz ele, puxando-a em direção à saída.

Em pouco tempo, estavam de volta ao pátio da escola. Atentamente, kol buscou por algum sinal de Sophie ou Damon, mas tudo que conseguiu localizar foi o carro do rapaz estacionado a alguns metros de onde eles se encontravam.

– O carro do filho da mãe ainda está aqui, Care.

– O que quer dizer que eles não podem ter ido muito longe, não é? – diz ela, tentando manter a esperança de que pudesse estar apenas sendo superprotetora em relação à irmã. Mas algo em seu íntimo dizia que Sophie estava mesmo em apuros, e que não era apenas paranóia sua.

– Quem é aquele? – Kol pergunta, apontando na direção das mesas.

– Ah... Tyler Lockwood. – diz ela. Ao ver o espanto no rosto do rapaz ao seu lado, ela se põe a explicar rapidamente. – Ele me beijou a força e eu o chutei num lugar onde o Sol não costuma bater com freqüência, se é que me entende. – completa, ouvindo-o silvar como se pudesse sentir a dor de Tyler.

– Bem... antes ele do que eu. – ele comenta, ao dar de ombros. - Venha, vamos continuar procurando.

Encaminharam-se até o carro de Damon, mas não havia nenhum sinal deles ali. Mesmo com a luz fraca no local, Caroline pode distinguir um cartão vermelho caído logo ao lado da porta do motorista. Ao pegá-lo do chão, mais um arrepio percorreu seu corpo. Ela estava certa quanto às intenções do primo mal-caráter de Tyler.

– O que é isso? – Kol pergunta, apontando para o cartão nas mãos da garota.

– A chave de uma suíte no “Francis Marion”... – diz ela, olhando em volta preocupada.

– O motel?

– Esse mesmo. Até me espanta que saiba do que se trata.

– Não sou tão desinformado assim, sabe? – diz ele, num resmungo.

– Ok, tudo bem. Não me interessa mesmo se você conhece ou não, só preciso encontrar minha irmã!

Ao alcançarem o ponto mais afastado do pátio em relação ao ginásio, puderam ouvir as vozes alteradas de Damon e Sophie, e pelo que puderam entender, as coisas não estavam indo muito bem para a garota.

– Me larga Damon! – ela pede, mais uma vez.

– Não, vou ter o que eu quero docinho. – diz ele, ameaçador. – E se você parasse de se debater, as coisas seriam muito mais fáceis, sabia? – completa, prensando o corpo da garota contra uma árvore.

– Tire as mãos imundas da minha irmã, seu cachorro! – Grita Caroline, aproximando-se rapidamente.

– E quem vai me obrigar? Você, gatinha brava? – Damon responde, irônico. – Incrível constatar que nem pra manter você ocupada o paspalho do meu primo serve. Que vergonha. – completa, balançando a cabeça devagar.

– Não ouviu que era pra largar a menina? – diz Kol, aparecendo pelo lado oposto ao que estava Caroline, puxando o rapaz de olhos azuis pelo colarinho do paletó e esmurrando seu rosto, levando-o ao chão.

– Sophie! – era a mais velha, puxando a irmã para a segurança de seus braços. – Ele fez alguma coisa com você?

– Ele... Ele... Tentou me... – e ela não pode continuar, começando a chorar compulsivamente.

– Shiuuu... Está tudo bem, irmãzinha, vou cuidar de você agora, ok? – diz Caroline, fazendo Sophie olhar em seus olhos.

– O que faremos com ele? – pergunta Kol, que mantinha Damon imobilizado no chão.

– Faça o que quiser. Só quero levá-la logo pra casa.

– Me dê só mais um minuto. – pede ele, voltando-se para o outro em seguida. – Isso é por tê-la assustado... – continua, desferindo um soco no rosto de Damon, - isso é por tê-la machucado... – mais um soco, - e isso é por ser um completo idiota e não ter dado o valor que Sophie merece! – e após o último soco, ele se afastou, deixando o outro estendido e semi-inconsciente no chão e acompanhando as irmãs de volta ao ginásio.

Estavam próximos à entrada quando Caroline pode avistar Klaus para do ali do lado de fora, e pelo que notou, ele parecia acompanhado. Mas como precisava mesmo tentar se explicar, ela o chamou sem nenhuma cerimônia:

– Klaus! – diz ela, vendo-o virar-se em sua direção como que em câmera lenta. – Por favor, eu preciso...

Mas ela nem chegou a terminar a frase, pois no segundo seguinte, a pessoa que acompanhava Klaus, a garota que ela reconheceu com sendo Hayley Devereux, prima de sua ex melhor amiga Bonnie, tomou o rosto do rapaz em suas mãos e o beijou com ardor, beijo esse que ele fez questão de corresponder.

– Caroline, eu... – Kol começa, confuso.

– Não precisa dizer nada Kol. Só nos leve direto pra casa, está bem? – ela pede, dando as costas àquela cena e caminhando em direção ao estacionamento.

Enquanto ela se afastava do ginásio, a última música do baile vibrava em seus últimos acordes... ao menos, para Caroline.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Tomara que sim, obrigado por lerem e se gostaram mesmo, que tal comentar? AUHSUHHS