Olhe Para Mim! - Sou Uma Slytherin. escrita por Aya Arashi


Capítulo 15
Capítulo Final - Doce Fim.


Notas iniciais do capítulo

Pois é, demorou, mas chegamos. Quero agradecer a quem acompanhou até aqui. Digo que para bom entendedor, tudo que está aqui será explicativo e revelador, principalmente o porque de ela... Bom... Leiam. Pra mim foi tocante terminar, quem mais pra frente eu não arrumo mais coisa pra Pers. And it all ends...



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Meu corpo não se moveu mais que o necessário para me afastar dele. Tom... Eu só notei que havia murmurado o pensamento quando ele abriu o sorriso nojento.
– Perséphone, não imaginei que a veria tão cedo, temos algum tempo até você voltar. - Ele chia quase um sibilado.
Olho os lados, não quero saber onde estou por mais que já saiba. Há coisas que apenas Draco sabe e talvez Harry tenha palpites sobre... Mas só as almas merecedoras de verdade são brancas. Olho Tom e me levanto, recuperando meu orgulho e forças de algum lugar. Logo Bellatrix se junta a ele.
Não preciso respirar aqui, e que bom pois eu acabaria engasgando.
– Você é uma filha ingrata! - Berrou vindo em minha direção, Tom a seguou.
– Eu sou apenas vosso espelho e semelhança. - Respondo indiferente e Tom sorri se divertindo.
Sinto meu pulso coçando, a marca estava começando a voltar a ficar negra. Os olhei.
– Eu acredito que a reunião em família esteja chegando ao fim, correto?! - Comento vasculhando os bolsos atrás de minha varinha
Bella a tinha em mãos e a partiu. Meu cabelo começou a cachear nas pontas. Eu podia sentir o efeito da presença deles em todo meu ser. Algo enfiado no fundo da minha alma. Eu odiei a sensação. Quando paro de viajar em meus pensamentos sinto Bella atrás de mim, ela coloca uma suave adaga em meu pescoço.
– Vai me matar com essa adaga imunda?! - Pergunto - Você já foi melhor, "mamãe". - Ironizo enfaticamente
Eu sei o que estão fazendo, estão retardando minha volta. Mas ela já estava garantida. Meus olhos se fixam nos vermelhos à minha frente e Tom sibila algo olhando meus olhos. Eu chio de raiva. Queria tê-lo matado antes que ele houvesse atacado Hogwarts e matado alguns dos professores que ousaram me proteger e ao Potter. Ele toca meu pulso e então sorri.
– É bom sentir a marca de sua família nas veias? - Ele pergunta
– É tão nojento quanto essas fendas respiratórias que arrumou, sua cobra não peçonhenta. - Respondo praticamente cuspindo ódio nele
Um tapa, não sinto dor. Não foi o primeiro, mas seria o último. Ele segura minhas bochechas com raiva enquanto Bella faz um corte leve no meu pescoço e é repreendida por ele.
– Você ama um fraco. Você foi fraca. Seus medos se realizaram, não vê? Tem a chance de voltar e ser a Lady das Trevas, como foi predestina a ser.
Eu rio com vontade e ele me larga com raiva com toda sua elegância.
– Você sabe, Tom, no fim, você é o maior fraco. Deixou tua alma ser morta por um garoto que levou anos para realizar feitiços simples corretamente. Olhe a ironia, Bella. - Sorrio mais - E morreu pelas mãos de um Potter! Como um fraco. Um feitiço simples, e você explodiu em cinzas. Não foi demais perder uma vez? - Ele chiou - De fato, Sr. Riddle, como foi ver teu medo diante dos teus olhos, como é agora?!
– Ora sua... Crucio! - Bella grita conjurando e me contorço de dor trincando os dentes o máximo que posso. - Crucio! - Ela conjura novamente e abro um dos olhos para encarar Tom.
Queria que ele visse que eu era mais forte que ele. Queria que ele sentisse meu ódio evoluindo a níveis extremos. Fecho os olhos.
– Bum. - Digo em meio a dor e Bella explode.
Levo alguns minutos para me levantar e para Bella voltar a se materializar.
– Você sabe que não é e nunca será diferente de nós, Perséphone. Uma vez que partiu tua alma, está destinada a esse lugar. E eu esperarei calmamente para fazer do teu pós-vida um verdadeiro tormento. - Tom diz à minha orelha com aquela voz horrorosa
O olho seriamente.
– Vamos ver quem será o tormento de quem, papai. - Digo antes de ser sugada para o clarão e ver tudo embaçado
Me levanto, me colando de joelhos e sem ver nem entender nada. Um abraço, sei que é Draco por tudo nele se encaixar perfeitamente em mim. Pers... Pode ir. Desaparate, eu os despisto. Você precisa ir. Ouço Harry e minha visão volta apenas o suficiente para que o reconheça. Draco e ele mantinham um campo de proteção para nós e eu peguei minha varinha do chão. Estou devendo, Potter. Mas não abusa. Penso e ele sorri. Adeus. Recito mais pra mim que para ele. Até mais, você quis dizer. O ouço pensar e aparato com Draco.

**********15 anos depois**********

– Scorpius! Pelo Amor de Morgana Soberana e Merlin! Pare de correr com meu vaso de cristal na mão ou te faço encontrar teu avô! - Grito desesperada
Draco aparece na frente dele e o encara por um segundo, Scorpius para e entrega o vaso. Faço cara de raiva.
– Eu devia deixar você de castigo, garoto. Quem teve que parir teu cabeção fui eu, ok?! - Reclamo
Scorpius sorri e me abraça.
– Eu sei mamãe, obrigada por isso, mas é que o papai dá mais medo.
E sai correndo para o quarto de Narcisa.
– Meu Deus, agora ele vai acordar a Nana. - Reclamo num murmúrio
Começo a seguir até lá e Draco me puxa, me agarrando e me beijando numa fome que eu reconhecia deliciosamente. Sorri mais calma.
– Ta vendo, é por isso que temos filhos, você tem veneno. Do contrário eu teria negado. - Finjo a reclamação.
Ele sorriu e ajeitou meu cabelo.
– Relaxe, ele só tem onze anos, gatinha, ele vai ser pentelho assim mesmo.
Eu sorri um pouco, mas algo o incomodava. Eu sempre sabia.
– O que?
– Tem alguém querendo te ver...
Não questiono quando ele começa a me puxar sem dizer mais nada, em cinco anos de fuga até todos desistirem precisamos aprender a confiar um no outro e nos outros dez, aprendi que nada era tão ruim que não poderíamos resolver com um pouco de brutalidade. Coopero quando ele me faz fechar os olhos e ouço uma suave risada pesada. Abro os olhos... Abbe, Minerva, Hagrid... Harry. Depois de tanto tempo eu havia aceito quem eu era. Me tornei alguém que eu queria ser. Senti os olhos arderem. Abbe, Minerva e Hagrid quase morreram por mim uma vez, foram bons para mim. Queria ter percebido antes. Abracei Abbe com toda força que tinha e ele ficou lá meio surpreso por alguns minutos até finalmente me abraçar de volta. Logo puxei Minerva e Hagrid. Fiquei assim por um tempo. Era um resumo de família que eu tinha e me sentiria melhor se Alvo estivesse junto, mesmo que eu preferisse Abbe... Seco os olhos e sorrio. Isso os espanta. Rio.
– Não se espantem tanto. As pessoas... Ou quase pessoas normais... Mudam com o tempo. - Comento ácida como sempre, mas com um toque de humor.
Eles sorriem finalmente mais calmos. Abraço Draco pedindo proteção e o agradecendo e então encaro o Potter. Ele sorri desafiador.
– Então não é mais a Pers arisca de sempre? - Ele implica
Meus olhos viram cobras vermelhas dançantes e sorrio como Tom. Isso o faz sorrir de satisfação.
– Cutuca o Basilisco pra saber, Potter.


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Notas finais do capítulo

Now :')
Cuidado com o meu Basilisco. Talvez esteja atrás de você. - Perséphone Malfoy.



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