Zombie Apocalypse--fic Interativa escrita por Hunter Demigod


Capítulo 12
Disappearance


Notas iniciais do capítulo

OIE! Esse capítulo saiu mais rápido que o outro, agradeçam por que a criatividade resolveu dar uma passadinha por aqui u.u
MAAS... É hora de começar a torturar alguns personagens, certo? e.e ~risada maléfica~
Talvez poste o próximo capítulo hoje mesmo.
E, só para avisar, no "quadro de avisos" do meu perfil, tem um aviso para vocês...
Enjoy =)



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POV David Edwards

Eu e alguns outros fomos para uma loja enquanto Eleanor, Tyler, Alex e Bethany ficaram perto dos carros, esperando. Quando entramos na loja percebemos que metade dos alimentos que ali se encontravam estavam podres e mofados, levando um cheiro incomodo aos narizes de todos ali.

Passamos a vaguear as prateleiras a procura de alguma coisa que não houvesse saído da validade. Haviam poucos ali que ainda se podiam comer. Saí colocando as comidas boas em uma sacola, assim como os outros faziam, até sentir um arrepio estranho.

Aparentemente, não havia sido somente eu que sentira o arrepio. Todos olharam em volta, como se procurassem alguma coisa. Em segundos, a temperatura do ambiente pareceu abaixar e um frio de origem desconhecida se instalou naquela loja. Podia ser bem percebido que eu não era o único com frio pois, quando respirávamos, aquela típica “fumaçinha” saia de nossas bocas.

Sam e Dean Winchester pareceram ficar alertas assim que o frio começou. Eles se entreolharam e logo depois, Dean se pronunciou:

-Temos que sair daqui.

A porta, antes aberta, se fechou rapidamente. Sam tentou abrir a porta, mas parecia que de nada adiantava. O frio se tornou mais intenso e uma pequena luz que estava acesa perto do que antes era um caixa começou a piscar.

-Sal, peguem todo sal que puderem... –Sam falou

Não entendi o que estava acontecendo. Foi então que aconteceu. Sam foi jogado do outro lado da loja, onde ficavam as bebidas alcoólicas, quebrando tudo. Antes que pudesse perguntar o que estava acontecendo, uma mulher apareceu. Ela era pálida e os cabelos lhe faltavam em partes da cabeça, revelando a carne viva. Seus olhos nada mais eram que fundas órbitas escuras amedrontadoras. Seus braços tinham marcas de mutilação e usava uma roupa que se assemelhava a uma camisola. Uma trilha de sangue seco descia por suas pernas que caminhavam lentamente na direção de Rebecca. Foi o que me fez acordar do transe.

Carreguei a arma e atirei na garota. Arregalei os olhos quando percebi que a bala passou direto... Rebecca eu fui jogado na prateleiras de enlatados e bati a cabeça na quina de uma das prateleiras, o que me rendeu uma dor de cabeça horrível. Senti duas mãos em meus ombros e por um momento, tive um ataque cardíaco ao pensar que poderia ser a garota fantasma. Mas me acalmei um pouco quando percebi que Rebecca tinha vindo me socorrer. Senti minha cabeça doendo e molhada com um líquido quente... Sangue. Estava tonto e minha visão turva, só conseguia ver os olhos castanhos de Rebecca me fitando e podia ver que ela falava alguma coisa, mas não conseguia identificar suas palavras. Mais ao fundo, pude ver Sam e Dean Winchester colocando sal ao nosso redor. Foi nesse momento que eu achei que estava ficando maluco.

A visão começou a melhorar e a audição pareceu voltar ao normal. Rebecca segurava meu rosto com as duas mãos e me encarava preocupada. Se não estivéssemos numa situação tão perigosa, poderia até lhe dar um beijo, mas esqueci essa hipótese até que me lembrei de Eleanor. Por um momento, meus olhos arregalaram, mas me lembrei que ela estava do lado de fora... Segura pelo menos da garota fantasma que nos atacava.

Me levantei devagar e encarei as órbitas vazias onde deveriam ficar os olhos da garota e podia jurar que ela podia me ver claramente. Em segundos, uma garota, Everdeen, correu saindo do círculo de sal que estava a nossa volta e o fantasma foi até ela, mas, com um tiro, o fantasma desapareceu. Não fazia sentido! Eu havia atirado também e nada havia acontecido, por que com ela foi diferente? Mas algo me dizia que a bala que era disparou era diferente.

Pude ouvir batidas fortes vindas da porta. Tyler e Bethany tentavam a todo custo abrir a porta para entrarem. O vidro daquela porta só podia ser blindado, era a única explicação... Foi só quando Sam e Dean começaram a atirar juntos no vidro, fazendo pequenas rachaduras, que tinha uma chance. Everdeen ia se jogar na porta para quebrar o vidro mas foi impedida pois foi jogada longe pela fantasma que havia retornado. Ela atirou novamente, e dessa vez, correu o mais rápido que pôde, quebrando o vidro permitindo que todos nós saíssemos.

-O que estava acontecendo? –Bethany perguntou

Foi então que percebi que Eleanor não estava com eles. O desespero se apossou do meu ser e eu corri em direção aos carros, ainda sonso pelo corte na cabeça. Nada. Eleanor não estava lá. Nem ela, nem Alex. Minha respiração começou a ficar descompassada e eu já estava começando a querer arrancar meus cabelos.

Todos vieram até mim e eu segurei os ombros de Tyler com força e o fazendo olhar para mim.

-Cadê a Els? –perguntei

Minha expressão com certeza parecia a de um psicopata, mas tinha razão para aquilo. Els era a única família que eu tinha, não podia deixar que nada acontecesse com ela.

-Eu não sei! Ela e aquele cara estavam aqui quando saímos para ver o que havia acontecido! –Tyler falou tentando se soltar das minhas mãos

O soltei e comecei a gritar por Eleanor. Tinha que ser só uma brincadeira... Ela tinha que estar escondida de mim e pularia nas minhas costas para me dar um susto como fazia quando era pequena. Mas não aconteceu. Meus gritos não obtiveram resposta e senti o sangue que jorrava na minha testa se misturar com lágrimas.

Olhei nos carros mas ela não estava lá. Foi aí que eu desabei. Caí sobre meus joelhos e podia sentir que todos me encaravam. Havia perdido meus pais, havia perdido Lilian, mas perder Eleanor já era de mais. Duas mãos pousaram nos meus ombros e Rebecca se ajoelhou junto a mim com compaixão nos olhos. A única coisa que pude fazer foi abraça-la, ainda sentindo as lágrimas correrem pelo meu rosto.

***

~Narração 3ª pessoa~

A porta de uma sala escura e imunda foi aberta. Pela grande sala se encontravam diversos buracos cavados fundos no chão com celas em cima, impedindo que, quem estivesse neles pudesse fugir. O local era úmido e a luz do sol não batia ali. O fedor pútrido de sangue, mofo, umidade e outros aromas desagradáveis empesteavam o local. No meio, havia uma passarela de metal onde ao lado ficavam os buracos com celas.

O homem que havia aberto a porta entrou caminhando a passos leves pela passarela olhando para as celas onde pessoas se encontravam em estados deploráveis. Ele parou numa onde um casal se encontrava desacordado. A garota tinha um corte profundo na bochecha e um no braço direito. Já o rapaz tinha um corte profundo em uma das pernas.

O rapaz abriu os olhos devagar, tentando se acostumar com a escuridão do lugar onde se encontrava. Após piscar algumas vezes olhou para cima e pôde ver a silhueta de um homem. Seu rosto era impossível de se ver, mas conseguia visualizar com dificuldade um pequeno sorriso que se formava nos cantos dos lábios.

-Onde... –o rapaz perguntou fraco e sentiu a perna latejar assim que tentou movê-la

Fez uma careta com a dor e viu o sorriso do homem se alargar. Olhou em volta e pôde ver a jovem garota deitada no chão sujo, sangrando.

-Não se preocupe, Alex... Você e sua amiguinha não vão passar muito tempo aqui. Só o tempo que eu vou levar para matar vocês. Aliás, vocês e os outros. –o homem falou e sorriu enviesado

Saiu da sala e fechou a porta, devolvendo a conhecida escuridão ao local, e uma pontada de desespero em Alex.


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Notas finais do capítulo

Iaí? Gostaram? e.e
Se sim: Rewiens
Se não: Rewiens do mesmo jeito u.u



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