Nico's POV

 O quarto até que era legal.

 Ele tinha varias fotos antigas em quadros espalhados por todos os lados, Elize passou por cada um deles, olhando bem para as imagens.

 Passei meus olhos por todo o quarto, parando eles sobre uma única cama bem no meio de tudo. Ela não era tão grande como uma de casal, mas também não poderia ser uma de solteiro.

 Eu estremeci e Elize olhou para mim.

 -Você sabe o que isso significa, não é? -Ela me perguntou com aqueles olhos sobre mim.

 -Tá falando da cama? -Eu passei a olhar fixamente para seus olhos.

 -Exatamente. -Ela falou indo para a cama e se sentando na ponta, um pouco na minha frente. 

 -Significa que a gente vai ter que dividir a cama. -Eu disse me sentando no outro lado da cama. -E eu escolho esse lado.

 Ela sorriu e começou a tirar a colcha da cama.

 -Já vai dormir? -Eu perguntei e ela se virou para mim.

 -Não sei. Talvez. -Ela riu fraco para ela mesma.

 -Então deixa eu te ajudar. -Eu me levantei e comecei a tirar a colcha  do meu lado da cama.

 Eu estiquei minha mão até o meio da cama, para arrumar o lençol que agora já se encontrava descoberto, mas Elize teve a mesma ideia que eu. Nossas mãos se encostaram e ficaram ali, talvez por dez segundos.

 Levantei meus olhos para ela e percebi que a Elize me olhava fixamente. Eu acariciei a parte de cima de sua mão, ela sorriu e começou a se sentar na cama, eu acompanhei ela.

 Agora estávamos ambos sentados na cama, um de frente para o outro com nossas mãos unidas entre a gente.

 -Nico. -Ela me chamou baixinho. Eu fui chegando mais perto dela, até estarmos meio centímetro de distancia, eu conseguia escutar sua respiração forte, seu cheiro já estava em todo o ar a nossa volta.

 -O que? -E estávamos nos beijando. 

 Começou com um simples selinho, mas logo depois ela pediu passagem para sua língua e eu cedi. Ficamos assim por um tempo, minha mão agora na sua cintura, enquanto a outra ainda segurava uma de suas mãos. Sua outra mão estava atrás da minha cabeça, brincando com os meus cabelos.

 Paramos um pouco para pegar ar.

 -O que a gente acabou de fazer aqui? -Ela perguntou ainda perto demais.

 -Não faço ideia. -Eu admiti. -Mas gostei.

 Ela sorriu e me deu mais um selinho.

 -Mas isso -Ela fez um sinal com as mãos para mostrar nós. - não pode acontecer. Eu sei que você não vai entender, mas é importante.

 -Eu sei de tudo. -Eu disse triste. -Nos meus sonhos, sua mãe veio falar comigo.

 -E o que exatamente ela te disse? -Ela agora me olhava tensa. -Você me beijou por dó?

 -Não. -ela ainda me olhava como se não acreditava, com uma lagrima lutando para cair de seus olhos. -Por Zeus Elize, claro que não. Eu te beijei por que eu quis. E sobre o que sua mãe falou para mim, foi pouca coisa.

 -O que esse pouca coisa é? -Ela perguntou.

 -Ela só me falou um pouco sobre você, contou um pouco da sua história. Sobre você ser filha de uma meio-sangue, que era filha de Perséfone, minha madrasta chata. E sobre tudo que você enfrentou. Sobre meu pai ter te salvado de Zeus, que queria fazer a mesma coisa que ele quase fez comigo e com a Bianca. E sobre como você morreu.

 -Então você sabe sobre você-sabe-o-que?

 -Tá falando do Voldemort? -Eu perguntei e ela riu.

 -Esse é o você-sabe-quem ou o que não se deve ser nomeado. -Ela respondeu ainda rindo. -Mas você está fugindo do assunto.

 -Foi mal. -Eu me desculpei. -Sim, eu sei sobre aquilo. E isso, ou a conversa que eu tive com a sua mãe não interferiram no que aconteceu aqui.

 -Tem certeza? -Ela me perguntou. Eu cheguei mais perto dela e dei outro beijo.

 -Sim. -Eu disse entre os beijos. -Tenho certeza.

Nico's POV  O quarto até que era legal.  Ele tinha varias fotos antigas em quadros espalhados por todos os lados, Elize passou por cada um deles, olhando bem para as imagens.  Passei meus olhos por todo o quarto, parando eles sobre uma única cama bem no meio de tudo. Ela não era tão grande como uma de casal, mas também não poderia ser uma de solteiro.  Eu estremeci e Elize olhou para mim.  -Você sabe o que isso significa, não é? -Ela me perguntou com aqueles olhos sobre mim.  -Tá falando da cama? -Eu passei a olhar fixamente para seus olhos.  -Exatamente. -Ela falou indo para a cama e se sentando na ponta, um pouco na minha frente.   -Significa que a gente vai ter que dividir a cama. -Eu disse me sentando no outro lado da cama. -E eu escolho esse lado.  Ela sorriu e começou a tirar a colcha da cama.  -Já vai dormir? -Eu perguntei e ela se virou para mim.  -Não sei. Talvez. -Ela riu fraco para ela mesma.  -Então deixa eu te ajudar. -Eu me levantei e comecei a tirar a colcha  do meu lado da cama.  Eu estiquei minha mão até o meio da cama, para arrumar o lençol que agora jpá se encontrava descoberto, mas Elize teve a mesma ideia que eu. Nossas mãos se encostaram e ficaram ali, talvez por dez segundos.  Levantei meus olhos para ela e percebi que a Elize me olhava fixamente. Eu acariciei a parte de cima de sua mão, ela sorriu e começou a se sentar na cama, eu acompanhei ela.  Agora estavamos ambos sentados na cama, um de frente para o outro com nossas mãos unidas entre a gente.  -Nico. -Ela me chamou baixinho. Eu fui chegando mais perto dela, até estarmos meio centimetro de distancia, eu conseguia escutar sua respiração forte, seu cheiro já estava em todo o ar a nossa volta.  -O que? -E estavamos nos beijando.   Começou com um simples selinho, mas logo depois ela pediu passagem para sua lingua e eu sedi. Ficamos assim por um tempo, minha mão agora na sua cintura, enquanto a outra ainda segurava uma de suas mãos. Sua outra mão estava atrás da minha cabeça, brincando com os meus cabelos.  Paramos um pouco para pegar ar.  -O que a gente acabou de fazer aqui? -Ela perguntou ainda perto demais.  -Não faço ideia. -Eu admiti. -Mas gostei.  Ela sorriu e me deu mais um selinho.  -Mas isso -Ela fez um sinal com as mãos para mostrar nós. - não pode acontecer. Eu sei que você não vai entender, mas é importante.  -Eu sei de tudo. -Eu disse triste. -Nos meus sonhos, sua mãe veio falar comigo.  -E o que exatamente ela te disse? -Ela agora me olhava tensa. -Você me beijou por dó?  -Não. -ela ainda me olhava como se não acreditava, com uma lagrima lutando para cair de seus olhos. -Por Zeus Elize, claro que não. Eu te beijei por que eu quis. E sobre o que sua mãe falou para mim, foi pouca coisa.  -O que esse pouca coisa é? -Ela perguntou.  -Ela só me falou um pouco sobre você, contou um pouco da sua história. Sobre você ser filha de uma meio-sangue, que era filha de Perséfone, minha madrasta chata. E sobre tudo que você enfrentou. Sobre meu pai ter te salvado de Zeus, que queria fazer a mesma coisa que ele quase fez comigo e com a Bianca. E sobre como você morreu.  -Então você sabe sobre você-sabe-o-que?  -Tá falando do Voldemort? -Eu perguntei e ela riu.  -Esse é o você-sabe-quem ou o que não se deve ser nomeado. -Ela respondeu ainda rindo. -Mas você está fugindo do assunto.  -Foi mal. -Eu me desculpei. -Sim, eu sei sobre aquilo. E isso, ou a conversa que eu tive com a sua mãe naõ interferiram no que aconteceu aqui.  -Tem certeza? -Ela me perguntou. Eu cheguei mais perto dela e dei outro beijo.  -Sim. -Eu disse entre os beijos. -Tenho certeza.