Elizes's POV

 Depois de minha conversa com o Leo, eu pedi para o soldado que vigiava a porta, um filho de Dionisio, que eu pudesse falar o meu planos para eles. Ele chamou a Zöe, que chegou rapidamente, escutou o meu plano (ou pelo menos a parte de que eu sabia de um espírito que conseguiria ''ficar'' em mim) e concordou.

 Eu odiava o jeito com que as noticias se espalhavam rapidamente por aqui, aposto que a Zöe contou para a Rebeca, que tinha o espírito mais tagarela daqui. Todos olhavam para mim, vi muitos rostos conhecidos, rostos que eu sentia pena por terem que estar aqui, como eu. Ninguém merecia estar aqui. Pelo menos não nessas condições. Os espíritos diziam que a gente devia ser grato por estar vico, mas a que preço? A gente, na maioria do tempo até tinha controle sobre as nossas ações, principalmente quando tem algum Deus por perto, eles diminuem o poder desses espíritos, mas no resto , eramos os escravinhos deles. 

 Eu imaginava como deve ter sido duro para a Bianca, ela estava aprisionando um dos mais poderosos espíritos daqui, e ela ainda teve de prender não só os amigos dela como também o próprio irmão.

  Eu não lembrava do caminho até a sala principal ser tão longo, até que passamos pela porta da sala e a Zöe nem mostrou reação alguma.

 -Zöe? -Ela se virou para mim. -Acabamos de passar pela porta.

 -Não estamos indo para essa sala. -Ela disse enquanto mexia uma das mãos no cabelo, em forma de nervosismo. - A sua idéia não era aceitar o espírito daquela antiga bruxa?

 -Sim, mas eu achei que a gente ia falar com os outros primeiro.- Ei disse assustada, ir aceitar um espírito era complicado, mas normalmente eles te levavam para a sala principal e eles te davam um remédio ou sei lá como eles chamavam um comprimido de cor araranjada.Esse remedio te ajudava a se manter mais longe do seu corpo, o que faria com que o espírito ''entrasse'' mais rápido. Mas esse comprimido tinham de ser ingeridos na sala principal, sobre uma luz divina.

 -Hoje não usaremos o comprimido. -Ela disse simplesmtente.

 -Como assim não usarão? -Agora sim eu posso dizer que estava assustada.

 A gente chegou em uma porta roxa com uns desenhos de estrelas por toda a porta, como se fosse um céu. Ela era maravilhosa, mas quem estava lá dentro, bem, digamos que eu não posso falar o mesmo dela.Essa bruxa era um dos espíritos mais antigos daqui, muitos achavam que ela era apenas uma lenda muito bem contada, mas não se pode confiar em lendas, todos os semideuses sabem disso, afinal, nós somos uma lenda.

 -Boa sorte. -Zöe falou amarga.- Tome cuidado, e tente continuar um pouquinho que seja no seu corpo. -e então ela abriu a porta.

Elizes's POV  Depois de minha conversa com o Leo, eu pedi patra o soldado que vigiava a porta, um filho de Dionisio, que eu pudesse falar o meu planos para eles. Ele chamou a Zöe, que chegou rapidamente, escutou o meu plano (ou pelo menos a parte de que eu sabia de um espírito que conseguiria ''ficar'' em mim) e concordou.  Eu odiava o jeito com que as noticias se espalhavam rapidamente por aqui, aposto que a Zöe contou para a Rebeca, que tinha o espírito mais tagarela daqui. Todos olhavam para mim, vi muitos rostos conhecidos, rostos que eu sentia pena por terem que estar aqui, como eu. Ninguém merecia estar aqui. Pelo menos não nessas condições. Os espíritos diziam que a gente devia ser grato por estar vico, mas a que preço? A gente, na maioria do tempo até tinha controle sobre as nossas ações, principalmente quando tem algum Deus por perto, eles diminuem o poder desses espíritos, mas no resto do dia, viviamos escravos.   Eu imaginava como deve ter sido duro para a Bianca, ela estava aprisionando um dos mais poderosos espítitos daqui, e ela ainda teve de prender não só os amigos dela como também o próprio irmão.   Eu não lembrava do caminho até a sala principal ser tão longo, até que passamos pela porta da sala e a Zöe nem mostrou alguma reação.  -Zöe? -Ela se virou para mim. -Acabamos de passar pela porta.  -Não estamos indo para essa sala. -Ela disse enquanto mexia uma das mãos no cabelo, em forma de nervosismo. - A sua idéia não era aceitar o espírito daquela antiga bruxa?  -Sim, mas eu achei que a gente ia falar com os outros primeiro.- Ei disse assustada, ir aceitar um espírito era complicado, mas normalmente eles te levavam para a sala principal e eles te davam um remedio ou sei lá como eles chamavam um comprimido de cor araranjada.Esse remedio te ajudava a se manter mais longe do seu corpo, o que faria com que o espírito 'entrasse' mais rápido. Mas esse comprimido tinham de ser ingeridos na sala principal, sobre uma luz divina.  -Hoje não usaremos o comprimido. -Ela disse simplismtente.  -Como assim não usarão? -Agora sim eu posso dizer que estava assustada.  A gente chegou em uma porta de roxa com uns desenhos de estrelas por toda a porta, como se fosse um céu. Ela era maravilhosa, mas quem estava lá dentro, bem, digamos que eu não posso falar o mesmo dela.Essa bruxa era um dos espíritos mais antigos daqui, muitos achavam que ela era apenas uma lenda muito bem contada, mas não se pode confiar em lendas, todos os semideuses sabem disso, afinal, nós somos uma lenda.  -Boa sorte. -Zöe falou amarga.- Tome cuidado, e tente continuar um pouquinho que seja no seu corpo. -e então ela abriu a porta.