Roommate escrita por Lyandra Delcastanher


Capítulo 16
#16


Notas iniciais do capítulo

nyah, não sei se te amo por mudar o editor de texto ou se te odeio por ficar tanto tempo fora x_x e eu ainda fiquei sem internet, comecei a trabalhar e tô cheia de trabalho do colégio, então por favoooooor deus, me arranje tempo! hehe

ps.: pode conter spoillers de gta V, motivos: pq eu quero
outro ps.: esse capítulo é todo dedicadinho pro meu marido joão



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And this is what you missed on Roommate: Kurt e Blaine tiveram sua primeira noite de amor, apesar de Burt achar que eles estavam dançando Las Ketchup no quarto trancados. Que inocência, hein Burt? No dia seguinte Rachel e Mercedes percebem algo diferente em Blaine, mas não sabem o quê. And this is what you missed on Roommate.


– Não, isso não pode ser o que pensamos que é. - Rachel esfregou os olhos e pude ver Kurt vermelho feito um pimentão. Ele abriu a boca algumas vezes para contestar, ou inventar alguma desculpa, mas nada veio em mente.

– Parece que é... - Mercedes ria.

– O que foi, meninas? - Puck foi até eles. - Qual é, Kurt. Coloque uma roupa.

– S-sim.

Kurt subiu as escadas correndo feito um jato, e eu não conseguia conter meu sorriso no rosto. É claro que estava morrendo de vergonha também, mas saber que nesse momento todos sabiam que Kurt tinha sido meu era mais satisfatório do que envergonhante.

Mercedes e Rachel subiram as escadas correndo para ajudar Kurt a se vestir (e talvez arrancar alguma informação sobre sua primeira vez). Terminei meu café e fui jogar videogame com os rapazes. Eles tinham em mãos o jogo do papai noel e gta V, lançamento.

– Qual é, Finn. Eu comprei o jogo, eu quero jogar. - Puck reclamava.

– Mas o videogame é meu, vai, eu começo. Quero fazer a missão em que o Trevor tem que fuzilar aqueles caras no navio.

Sorri e me sentei ao lado dos garotos. Não havia conversa, apenas risadas quando Finn morria e tinha que passar o controle para Puck. Eles realmente eram péssimos naquele jogo. Alguns minutos depois estávamos todos com os olhos fixados na tela, ansiosos para ver se Puck finalmente conseguia roubar o maldito submarino amarelo, e logo depois o cagebob do exército e sequer notamos Kurt e as meninas saírem para comprar o almoço.

– O controle não tá funcionando, o controle não tá funcionando. - Dizia o garoto de moicano desesperado.

– Aperta quadrado, quadrado. - Falei rapidamente.

– Como se eu conseguisse.

– Aperta bola, você vai perder.

– AAAHH. MALDIÇÃO, PERSONAGEM MALDITO QUE SÓ MORRE.– Puck entregou o controle para Finn. - Jogo maldito. - Mudou de assunto. - Então, finnossauro, vamos conversar sobre nossos negócios.

– Hey, Blaine está aqui. - O repreendeu.

Arqueei uma sobrancelha.

– E daí? Ele pode ajudar na nossa aposta. Quanto mais dinheiro melhor.

– Que aposta? - Perguntei curioso.

– Há uma semana apostei com Finn que ele não conseguia passar da terceira base com Rachel até o natal.

– PUCK! - Repreendeu o mais alto.

– E então? - Ignorou o aviso do grandalhão e estendeu a mão, esperando suas cinquenta pratas.

– E então que você me deve cinquenta pratas, porque ontem foi o dia D pra mim. - Finn se gabou com um sorriso nos lábios. Puck socou o ar e voltou a encarar a TV. Era por esses e outros motivos que eu achava meninos interessantes. Viviam em um mundo só deles, onde ninguém fora dali poderia compreender como, e do jeito que viviam. Com certeza o discovery channel deveria fazer um documentário sobre eles.

– E você, Blaine? - Puck falou com um sorriso nos lábios.

– Eu o quê? - Despertei.

– Não se faça de ingênuo. Sabemos muito bem que você e Kurt dormiram juntos, e hoje ele apareceu só de roupão na escada... Conta o que todo mundo quer saber, quem vai por cima, você ou ele?

– Puck... qual é... - Finn resmungou pausando o videogame. - Eu não faço a mínima questão de saber a resposta dessa pergunta. O Kurt é meu irmão e eu não quero ficar imaginando essas coisas...

– Ok, ok... Mas que você tem essa curiosidade você não pode negar... - Deu de ombros e arrancou o controle da mão de Finn. - MINHA vez.

– Não, é minha!

– Minha!

E foi assim que Finn e Puck acabaram no chão engalfinhados, disputando o controle de um videogame. Apenas relaxei mediante a pergunta de Puck e fui arrumar minhas malas (já que voltaria para Dalton em algumas horas, veria meus amigos e... Douglas).

O quarto ainda cheirava a sexo, o que me fez sorrir por severos minutos. Arrumava minhas gravatas borboletas sob a mala quando senti alguém me abraçar por trás.

– Senti sua falta na cama hoje de manhã quando acordei. - Sussurrou quente no meu ouvido, meu corpo estremeceu.

Me virei e capturei os lábios de Kurt em um beijo calmo, ainda não acreditando que Kurt era meu, havia sido meu e sempre iria ser meu. Os pensamentos que chegavam me lembravam da noite anterior, do suor de nossos corpos se tornando um só. Nesse momento todos os pelos de meu corpo já haviam se arrepiado.

– Bom... - Disse ele se afastando do beijo, com um beicinho. - Eu não queria voltar pra Dalton... Aqui parece tão mais confortável. Sem Wes e David nos incomodando, sem Nick e Jeff pedindo nosso quarto para dar uns amassos, sem... Douglas... - Sussurrou a última parte.

– Temos que voltar. - Falei fechando o zíper da mala. - Você já preparou a sua?

Kurt assentiu com a cabeça, sem muita vontade de partir.

– Assim você quebra meu coração... - Coloquei a mala no chão.

– Eu não sinto mais que a Dalton seja meu lugar... - Sussurrou.

Eu sabia que Kurt sentia falta do McKinley, sabia que os Warblers nunca tomariam o lugar do New Directions e que pra Kurt, coral era aonde todos se sentiam uma família, e não como um julgamento. Kurt sentia falta de Lima, e isso me matava a cada dia.

– Você quer voltar? Pro McKinley? - Falei perto da porta, segurando em uma das mãos minha mala e em outra a mão de Kurt (que também tinha sua mala em mãos).

– É o que eu mais quero... - Falou em suspiro.

– Tudo bem... - Respirei. - Segunda-feira pedimos para o diretor nossos papéis de transferência.

– Nossos?

– Nossos.

– V-você mudaria de escola por mim?

– Eu não te deixaria sozinho com aquele Karofsky à solta. - Beijei sua testa. Kurt tinha seus olhos cheios de lágrimas. - Além do mais, acho que poderíamos fazer o telhado do McKinley o nosso telhado.

Pisquei para Kurt e saímos do quarto, fechando a porta atrás de nós.


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Notas finais do capítulo

nhaw, não dá pra mais pra colocar hyperlink e sublinhar... bom, nada que eu tive que usar nesse capítulo, mas era bom saber que se eu quisesse eu podia u_u

a parte boa é que eu vou ter mais tempo pra postar minhas fanfics, e a parte ruim é porque essa fanfic chegou ao fim... COMO ASSIM AO FIM, LYANDRA? poisé champz. na verdade ela deveria ser uma oneshoot para o meu amigo macaco Jovi, mas acabou se tornando uma fanfic (mto ruim, por sinal), e eu não tinha ideia de como terminar ela, e acabou assim, com um desfecho merda pra combinar com a história merda TCHARAMMMM! hehee enfim, tenho muitas outras fanfics vindo por aí, então acompanhem ;)

[CONTINUAÇÃO DESSA FANFIC AQUI: http://fanfiction.com.br/historia/472657/Roommate_for_Unknown/]



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