O Desafio de Aizen Reeditando escrita por Blitzkrieg


Capítulo 3
Capítulo 3: Orgulho Ferido


Notas iniciais do capítulo

Não havia outra forma, o quarto espada deveria se rebaixar para ter alguma chance de sucesso nesta missão.Deveria ferir seu orgulho para poder se infiltrar na Soul Society, sem chamar atenção de uma forma que não conseguisse nem ao menos concluir a primeira fase de seu plano.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/33745/chapter/3

Ulquiorra estava pensativo, procurava planejar desesperadamente um plano imbatível, mas seu raciocínio estava vagaroso, devido ao impacto da ordem e o grau de dificuldade da mesma. 'Eu nunca recebi uma ordem desta magnitude.Por que o mestre Aizen deseja testar a minha fidelidade? Será que não transmito confiança a ele?'. Aos poucos, começou a arquitetar um plano, mas sentiu repulsa do que teria que fazer. 'Eu terei que pedir ajuda para a aquele idiota! Droga!'

Caminhou em direção a um salão enorme, observou uma porta no final deste salão, na porta estava escrito “Sala de pesquisas, mantenha distância”. Com cuidado deu três batidas na porta e aguardou impacientemente ela se abrir. A porta depois de alguns minutos começou a abrir, emitindo um ruído que ecoou por todo o salão. Aquele rosto afeminado, aquele cabelo rosa chamativo, aqueles óculos esquisitos que surgiram perante Ulquiorra, o fez sentir uma repulsa inexplicável, afastou-se um pouco, virou seu rosto para a esquerda e exclamou:

-Hum! Sou eu Aporro! Vamos logo com isso!

-Ah! É você Ulquiorra!? Você andou sumido rapaz! Ah! Já sei! Talvez você tenha estado ocupado ultimamente assustando criançinhas no mundo real com sua cara medonha não é?Acertei? – disse Szayel Aporro Grantz, o espada cientista que comanda o centro de pesquisa de Las Noches, com uma risada que ecoou por todo o salão gerando tanto ódio em Ulquiorra que este liberou sua reiatsu fazendo o cientista se desequilibrar, cessando sua risada.

-Feche essa sua boca imunda, não se esqueça qual é o meu número e que poderia arrancar sua garganta com uma de minhas mãos, para que você nunca mais pudesse dar risadas. – exclamou Ulquiorra, controlando sua reiatsu para que não perdesse a cabeça ferindo-o, pois precisaria dele.

-Nossa você está mal humorado hoje rapaz, foi só brincadeirinha. –disse Aporro, arrumando seus cabelos e ajeitando os seus óculos após retomar sua postura. 

-Então? O que te traz aqui Ulquiorra? – indagou Aporro.

Mesmo percebendo que havia ido longe demais com a ameaça contra Aporro, olhou diretamente nos olhos do mesmo e sem mudar o tom sombrio pronunciou as seguintes palavras:

-Preciso que você me ajude, fornecendo algum aparelho que me auxilie na conclusão da missão que o Aizen-sama me confiou. - disse Ulquiorra, com uma expressão que demonstrava repulsa.

- O quê!?Você está falando sério!? Precisa da minha ajuda!? Hahahahahahahahahaha! O cara de palhaço precisa da minha ajuda? Hahahahahahahahahahahahahahahahahaha. - exclamou Aporro, em tom de deboche. 

Ulquiorra com um movimento ligeiro apertou a garganta do cientista, e embora fosse menor que ele,manteve sua mão apertando o pescoço do mesmo, e seus dedos começaram a pressionar as regiões mais sensíveis do pescoço, fazendo-o ter dificuldades na inspiração. 

-Não me provoque, eu não estava brincando quando falei sobre arrancar a sua garganta. – disse Ulquiorra, calmamente, porém firme e com ar decidido.

-Argh... não.....Ulqui...uh.....me solte......- com dificuldade, Aporro tentou afastar a mão de Ulquiorra de seu pescoço, e com toda a força que pôde gritou:

-Eu... te...ajudo.....me solta!...

Ulquiorra soltou Aporro e caminhou para dentro da sala de pesquisas.

-Vamos logo, eu preciso me apressar.

-Como quiser. – disse Aporro, com respiração ofegante. –palhaçinho. – sussurrou, se levantou e também entrou na sala, a porta se fechou em seguida.

Dentro da sala de pesquisas:

-Do que é que você precisa exatamente, Ulquiorra? – indagou Aporro, sentando-se em uma poltrona e começando a digitar rapidamente no teclado.

-Eu preciso de algo que disfarce a minha reiatsu, nem que seja por um breve momento. 

-Hum... do que se trata a sua missão? 

-Não posso dizer, pois somente eu posso concluí-la e sei que você, assim como todos os outros espadas, está querendo se destacar entre os demais para ter a confiança do Aizen-sama– disse Ulquiorra, observando a sala de pesquisas curiosamente. 

-Olha, estou chateado, você pensa isso de mim? – indagou Aporro, com uma risada seguida de um longo suspiro. -Meu maior prazer, é servir o mestre Aizen com os meus estudos, sei que sou importante para ele em minha função de cientista, eu não preciso tomar o lugar de outros para provar a minha utilidade. – disse o cientista, com uma expressão séria.

-Hum! Para mim, vocês são todos iguais, a propósito... – disse Ulquiorra, apanhando um objeto em cima de uma mesa metálica cheia de parafusos e ferramentas estranhas.

-Para que serve este dispositivo? – indagou Ulquiorra, levantando o dispositivo para que Szayel visualiza-se, pois este se virou para olhá-lo.

-Ah! Este dispositivo é uma invenção minha, que serve para desfragmentar todas as informações digitais que são geradas por qualquer computador ou dispositivo eletrônico, em um raio de 2 km. –explicou o cientista.

-Funciona para desativar as borboletas infernais dos shinigamis? – indagou Ulquiorra, com um contido sorriso de felicidade.

-Não, pois as borboletas infernais não recebem sinais eletrônicos apesar de serem nano robôs, os sinais que são recebidos pelas borboletas são originados de kidous direcionados para tal funcionalidade. Eu estava trabalhando neste dispositivo, para poder desativar os celulares que os shinigamis levam para o mundo real, que servem para alertá-los sobre a presença de hollows ou alguma perturbação na atmosfera. – explicou Aporro.

-Hum... 

Ulquiorra mesmo achando o dispositivo inútil, resolveu guardá-lo no bolso quando o cientista não estava mais olhando.

-Achei! Aqui está! Isto poderá te ajudar. – exclamou Aporro, apontando para o monitor.

Ulquiorra se aproximou da poltrona em que o cientista estava, e observou à tela, nela continha uma animação em 3D de um cristal azul.

-O que é isso? – indagou Ulquiorra.

-Espere ai, vou projetá-lo aqui na sala para poder lhe explicar melhor. – dizendo tais palavras, o cientista digitou algumas coisas e o cristal foi projetado em uma espécie de tubo a alguns metros deles. Levantou-se e caminhou em direção ao estranho tubo, abriu o protetor de vidro e retirou de dentro dele o cristal azul.

-Aqui está Ulquiorra, este cristal tem o poder de te deixar invisível por 5 minutos, e também mascara a sua reiatsu deixando-a imperceptível, mas a reiatsu somente por 3 minutos.

-Será tempo suficiente para eu poder controlar minha reiatsu tornando-a imperceptível, mas como eu uso este cristal? – indagou Ulquiorra, e apanhou o cristal da mão de Aporro.

-Você só precisa quebrá-lo, ele modificará as partículas espirituais do usuário durante este prazo que eu citei. – disse Aporro, ajeitando seus óculos e logo em seguida caminhou para a porta.

Ulquiorra o acompanhou e guardou o cristal também em seu bolso.

-Então, se precisar de mim, apareça e não se acanhe viu? Eu gosto de ser enforcado de vez em quando. – dizendo tais palavras com um sorriso no rosto, abriu a porta para Ulquiorra.

O espada se retirou da sala sem dizer uma palavra.

Aporro fechou a porta, observou a mesa metálica e percebeu que seu dispositivo não estava lá, rapidamente abriu a porta mais uma vez e olhou para todos os lados procurando Ulquiorra, mas não o achou. 

-Aquela boneca gótica de porcelana me paga!

Retornou para dentro da sala e a porta se fechou novamente. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Muito irritado...