O Amor e a Amizade, Os Dois Lados Da Moeda escrita por Leo Guedes


Capítulo 3
Capítulo 3- A Fazenda


Notas iniciais do capítulo

Mais Um...



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POV. Paulo

"É sábado de manhã e estamos indo para a fazenda, a Thaylla está que contando como a fazenda é linda. Quando chegamos, a Thaylla foi me mostrar tudo por lá, realmente era lindo, mas eu estava prestando mais atenção na beleza da Thaylla, incrível como ela é linda mesmo vestida com simplicidade sem o menor complemento.”

Thaylla:_Quer ir lá no banho da fazenda? É bem legal.

Paulo:_É muito fundo? –“minha mãe é bem chatinha com essas coisas, ‘é perigoso isso, é perigoso aquilo’, acaba ficando na cabeça.”

Thaylla:_Não muito, mas é o suficiente pra ser seguro pular.

Paulo:_Não sei, minha mãe...

Thaylla:_Eu conheço bem a sua mãe, mas ela não tá aqui, Paulinho, tente se divertir.

Paulo:_Tem razão. Como dizem por aí, vamos nessa.

Thaylla:_Por aí eles dizem “vamu” nessa.

Paula:_Mas está incorreto. –“infeliz espírito ‘nerd’, não posso nem usar uma expressão popular.”

Thaylla:_ (risos) Você é muito “nerd” mesmo, mas deixa pra lá. Vem comigo.

“Então ela me levou até um banho que tinha lá. Lá estando, tivemos uma surpresa, uma prima dela chamada Lizandra estava lá.”

Thaylla:_Liz? Tá fazendo o que aqui?

Lizandra:_Oi também, Thaylla. Vim passar o fim de semana.

Paulo:_Oi Liz.

Lizandra:_Oi Paulinho, tudo belé?

Paulo:_Excelente. –“tomara que a Liz não continue gostando de se meter na vida dos outros, se não o próximo alvo dela, sem dúvida alguma, vai ser a Thaylla e o Arthur. Eu tirei a camisa e a Thaylla tomou um tremendo susto ao ver as marcas dos golpes de cinturão.”

Thaylla:_Caramba, Paulinho! Que parada é essa nas suas costas?

Lizandra:_ Credo, Paulinho! Isso tá horrível mesmo!

Paulo:_ O que? Isso? Não foi nada, é que minha mãe me bateu por que cheguei atrasado ontem, mas está tudo bem. –“droga, eu deveria ter ficado de camisa.”

Thaylla:_Meu Deus, então a culpa é toda minha. Mil desculpas, Paulinho.

Paulo:_Que é isso, minha linda? A culpa não é sua. –“eu deveria mesmo ter permanecido com a camisa.”

Thaylla:_Claro que é. Você chegou tarde por minha culpa, por que eu te chamei pra ir lá pra casa mesmo sabendo como sua mãe é.

Paula:_ Que nada Thaylla, eu fui por que gosto de você. Eu que deveria ter ficado atento a hora. –“eu nunca quis tanto ter um vira tempo.”

Thaylla:_ Mas eu sei como a sua mãe é, e mesmo assim te chamei.

Paulo:_ Como ela é com os outros. Minha mãe te adora, Thaylla. Da próxima vez eu fico mais atento ao relógio. –“que droga, eu deveria mesmo ter ficado de camisa.”

Lizandra:_Deixa isso pra lá. Não interesa de quem foi a culpa, não tem como voltar no tempo e impedir, então xá pra lá.

“Então paramos de ‘discutir’ e entramos na água. Estava tudo ótimo até estarmos enxutos e sentados à mesa para jantar, quando a Lizandra começar a falar do Arthur.”

Lizandra:_E aí Thaylla? Fiquei sabendo de umas conversas que você e o Arthur tão querendo voltar, essa informação procede?

Thaylla:_Bom, não exatamente.

Lizandra:_Como assim “não exatamente”? O que eu eu quero são detalhes, my sweet.

Thaylla:_É que ele tá querendo voltar comigo, mas eu to pensando sobre isso ainda, é que eu não to lá muito a fim.

Lizandra:_A-re-ba-bado! Choquei! Como não ta muito a fim? É o Arthur.

Thaylla:_Eu sei quem é, mas não sou obrigada a gostar dele desse jeito.

Lizandra:_Ah, mas vai dizer que ele não mexe com você nem um tiquinhozinho.

Thaylla:_Não. Qual é, Liz? Já faz dois anos e você quer que eu sinta a mesma coisa?

Lizandra:_Ue? Ele não sente? Por que você não pode?

Thaylla:_Ah, porque ele é ele e eu sou eu.

Lizandra:_Vai dizer que ele não é um partidão.

Thaylla:_Tudo bem que ele saja um partidão, mas eu não tenho que gostar dele romanticamente. Eu gosto muito do Arthur, mas como primo, até mesmo como irmão.

“Aquilo já estava me aborrecendo profundamente. Essa garota adora se meter na vida dos outros, a vida dela deve ser bem desinterante. Aff.”

Lizandra:_Você tem uma oportunidade nas mãos que qualquer garota daria um braço pra ter.

Thaylla:_Sim, eu sei, mas eu não sou qualquer garota, eu sou a Thaylla e quero pensar direitinho sobre isso antes de tomar uma decisão.

Lizandra:_Tá certo. Mas que o Arthur não é de se jorgar fora. Bonito, inteligente, responsável, maduro, bom cantor, quadrilingue, tudo de bom.

“Ah, lá vai ficar glorificando o Arthur! Essa garota sempre me aborreceu com essa infeliz, para não dizer maldita, mania de se meter em assuntos totalmente fora de sua conta. Como dizem por aí: oh garota esticada!”

Thaylla:_Isso é verdade.

Lizandra:_Ixe. E indagorinha você tava menosprezandro o rapaz.

Thaylla:_O que? Eu? Menosprezando o Arthur? Nunca na história do Brasil, nem de lugar nenhum.

Lizandra:_Agora não tava mais.

Thaylla:_Eu não menospresei o Arthur. Nunca eu ia fazer isso.

Lizandra:_Primeiro menospresa e depois diz: “quem, eu?”.

Thaylla:_Eu nunca me pus a aviltar o Arthur, apenas disse que não tenho por ele uma visão romântica.

Lizandra:_É o que? Aviltar? Que diacho é isso?

Paulo:_Aviltar: Tornar vil; rebaixar. Desonrar, humilhar, envilecer.

Lizandra:_(risos)É Thaylla, você tá convivendo demais com esse “nerd”.

Paulo:_Agora chega! Oh garota, por que você fica se metendo na vida dos outros? Sua vida é tão desinteressante assim?!

Lizandra:_E por que você não vai tomar no seu...

Paulo:_Não faço o que você iria sugerir por 3 razões, número 1: o que sai do ânus não é líquido a não ser que a pessoa não seja saudável, o que não é o meu caso. Número 2: mesmo que fosse, as vertebras humanas não tem a flexibilidade suficiente para isso, a não ser que a pessoa tenho alguma anomalia genética, o que também não é o meu caso. Número 3: isso é muito nojento.

Lizandra:_Oh garoto, deixa de falar besteira, seu “nerdzinho”. E você tava falando de se meter na vida dos outros, mas eu também não lembro de ter te chamado na converça.

Paulo:_Na converça? Rá! E quem foi que ti chamou no assunto? Enquanto você estava falando do Arthur eu não falei nada porquê não é da minha conta, mas não é da sua também, é da Thaylla e do Arthur, você não tem absolutamente nada a ver com isso. Agora, querer falar da nossa amizade, espera aí! Não faz meu gênero usar esse palavreado, mas vai procurar tua turma, garota esticada!

Lizandra:_Ah, garoto, vai ti catar! 1ª que era só uma brincadeira, 2ª que eu só quero ajudar a Thaylla.

Paulo:_A Thaylla tem 15 anos, não 5, se ela disse que vai pensar sobre isso já basta, não fique perturbando-lhe a paciência. E outra, você e a Thaylla já ficaram um ano sem se falar por causa dessa sua mania cretina de se meter no que não foi chamada e agora lá vem você de novo. E mais, essa sua brincadeira foi muito da sua sem graça.

Lizandra:_Dane-se! Eu não tava nem falando contigo. Pois é, THAYLLA...

Thaylla:_O Paulinho tem razão, esse seu comentário me irritou também. Brincadeira ou não, eu não gosto nem um pouco que falem assim do meu amigo.

Lizandra:_ Rum!

“A lizandra foi para o quarto morrendo de raiva.”

Paulo:_Perdão Thaylla, não queria criar problemas entre você e sua prima. –“realmente não gosto de criar caso, mas estava aliviado em que ela não estivesse mais por perto.”

Thaylla:_Tudo bem, ela já tava me aborrecendo.

“No domingo a Liz e aThaylla quase não se falaram, a Liz ainda estava aborrecida, como dizem por aí, pelo ‘corte’ que ela levou. De tarde estava chovendo, e mesmo assim a Thaylla quis ir ao banho.”

Thaylla:_Bora lá no banho?

Paulo:_Está chovendo.

Thaylla:_Sério? Tá chovendo? Eu nem tinha notado. C acha que eu sou retardada? Você vem ou não?

Paulo:_Não é uma boa ideia, vamos acabar por pegar uma gripe.

Thaylla:_Qual é, Paulinho? Temos 15 anos, uma gripe não vai nos matar.

Paulo:_Bom, existem alguns co-fatores...

Thaylla:_Eu to ti fazendo uma pergunta simples, vai ou não? Se você não for eu vou sozinha.

Paulo:_Ok, então eu vou. –“era perigoso ela ir sozinha e eu não desperdiçaria uma chance de estar com ela.”

Thaylla:_Então vamos.

“Pegamos uma baita chuva, mas valeu a pena, foi muito divertido."


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Notas finais do capítulo

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