Seus Olhos escrita por MayMalfoy


Capítulo 14
Capítulo Treze




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— Estou pronta se você estiver, menino. — belisquei o joelho de Draco enquanto me sentava no chão. — E estou contando contigo para destruir todos seus barcos.

Draco sorriu e virou-se para Chris. — Ouviste-a. Seus dias navais estão contados. A4

O céu da manhã de sábado estava nublado. Estiquei meus braços enquanto me dirigia ao portão dos Malfoy, que estava fechado. Na noite anterior, tinha ido direto para a cama depois de três horas de Batalha Naval e depois deitara ali por uma eternidade enquanto tentava processar tudo o que tinha acontecido. A cerimônia, o baile, a... visão.

Queria que me ocorresse algo divertido para que fizéssemos, Draco e eu – algo que ambos pudéssemos desfrutar, algo especial. No entanto, minha lista de coisas que sabia que ele desfrutaria e coisas que seriam perigosas eram uma só: montar cavalos. O problema era que eu só tinha montado um cavalo duas vezes em minha vida, com pouco êxito, e, bom, ele era cego. Mas não podia pensar em outra coisa.

Inclinando-me para fora da janela de meu carro, pressionei o botão de chamada. Um minuto passou-se e então a voz conhecida de um garoto surgiu através do auto-falante. — O quê?

— Chris, sou eu! Abra!

Houve uma pausa e logo ele respondeu. — Então, o que você fez ontem à noite?

— Venci um pequeno trapaceiro na Batalha Naval. — provoquei.

— Não venceste!

— Sim, venci!

— Vocês ganharam só uma vez! Eu ganhei o resto! — o garoto ofendeu-se.

— Só por que você nos dizia que não tínhamos tocado em suas naves, quando tínhamos golpeado todas!

Meu comentário foi encontrado com um silêncio indignado.

— Vamos, Chris!

Houve um zumbido e o portão abriu-se. No momento em que eu estacionei na entrada, que agora estava vazia de todos os veículos de catering, ele estava me esperando na porta com um pequeno sorriso malvado untado em seu rosto. Belisquei rapidamente o braço antes de deixar meu carro, só no caso de que eu tivesse deslizado para um pesadelo com tema de Stephen King. Pulei os degraus e tentei passar a seu lado, mas ele bloqueou-me o caminho.

— Então, antes de eu entrar, o que você e o Draco estavam fazendo? — Perguntou timidamente.

— Nada. O que estava fazendo você bisbilhotando fora de seu quarto?

Chris elevou suas sobrancelhas. — Escutando você gritar bastante forte. — olhei com a testa franzida e ele despreocupadamente chutou o chão. — Então, você e Draco são amigos agora?

Dei de ombros e briguei com a urgência de beliscar suas pequenas bochechas sorridentes. — Acho que sim.

Bloqueou-me quando fiz outro movimento para entrar.

— O que vão fazer hoje?

Dei um olhar feroz. — Alguma coisa, está bem? — Peguei-o pelo ombro e empurrei-o para um lado.

— Vai tentar que ele monte Aeris, uh?

Parei dentro do vestíbulo e dei a volta. A porta moveu-se com a brisa, mas Chris já tinha ido. Garotos horríveis. Voltei de novo e pulei. Draco estava parado em minha frente, na base das escadas. Soltei um pequeno grito e seu rosto iluminou-se em um sorriso que entorpecia a mente. — Que bom ver você também.

— Desculpe. Era só seu irmão... — Suspirei. — Não importa. — Caminhei para frente e peguei seu braço. — Vamos.

Draco caminhou comigo, mas perguntou. — Onde estamos indo?

— Uh, dirigir. — Disse evasivamente.

Virou sua cabeça para mim, cético. — Sério, Hermione?

— É uma surpresa, – disse com um sorriso e fechei a porta atrás de nós. Virei para ver Chris sentado nas escadas da frente. Saltou quando nos viu e, sorrindo brincalhão para mim, disse. — Eu sei aonde vão!

Dei um golpe suave na cabeça, mas esquivou-se. Olhei-o. — Aproxima-te, menino. Desafio-te.

Ele riu e deslizou-se de novo para dentro de casa.

— O que foi isso? — Perguntou Draco enquanto entrava na Camry.

— Oh, nada.

Quando comecei a conduzir, descobri que tinha me esquecido de pegar a fita. Empurrei o cabelo atrás de minhas orelhas, meditando em ligar o rádio, e então percebi que o silêncio entre nós era na realidade cômodo. Um sorriso roçou meus lábios quando me virei para olhar a silueta perfeita de Draco contra o céu azul cinza. Encontrei-me perguntando. — No que está pensando?

Ele inclinou sua cabeça para mim e eu esperei por sua resposta. Finalmente, disse. — Só surpreso de que esse carro ainda funcione.

— O quê? — disse com falsa ira e brincando o golpeei no ombro. Ele riu. — Draco, falo sério!

— Lembra a música que tinha na primeira vez que estive em seu carro?

Assenti. — Sim, Sting The Police.

— Era horrível, — disse com o rosto inexpressivo.

— Certo. — coloquei os olhos em branco. — Sequer escutas música?

— Claro que escuto.

Elevei as sobrancelhas. — Sim? Qual sua banda favorita?

Coldplay.

— O quê? — exclamei. — É sério? Amo-os!

Draco riu. — Não pensei que você gostasse de bandas dessa década.

— Honestamente. — Parei o Camry no lugar de estacionamento. — Sting é um clássico. Desliguei o motor. — Aqui estamos.

— E a surpresa é...?

Disse com entusiasmo. — Estamos nos estábulos para visitar Aeris!

— Oh. – Seu rosto escureceu-se. — O que te faz pensar que quero montar?

— Por que costumava amar fazê-lo. — Caminhei ao redor de meu carro para o lado do passageiro e abri a porta. — Olha, isso não é por mim. O último cavalo que montei era de um metro e só podia caminhar em círculos. Tinha três anos, cai em seu cocô, houve lágrimas. Desde então, os cavalos e eu, nada de bom.

Ele respondeu bruscamente. — Hermione, tem uma razão pela qual não tenho montado Aeris, – e bateu significativamente na borda de seus óculos.

Suspirei e peguei seu braço. — Oh, vamos. Serei seus olhos.

— Isso é bem reconfortante, depois de sua história, — disse sarcasticamente e saiu de meu carro.

Sorri e deslizei minha mão na sua. Os dedos de Draco apertaram-se ao redor dos meus e senti minhas bochechas ruborizar. Tinha que sustentar... A mim mesma! Não a ele! Honestamente.

Entramos nos estábulos. Eram lindos e brilhantes, com um teto de vigas altas. Tinha duas filas de baias de ambos os lados do edifício. Cascos, selas, rédeas e freios e outros equipamentos que não podia nomear penduradas nas estacas fora das baias. Através das portas, pude ver os rostos brilhantes dos cavalos puro sangue. Olhei Draco e perguntei. — Onde está Aeris?

Ele franziu a testa enquanto pensava. — Uh, à esquerda... Na metade da fila. É preto.

Caminhamos um pouco mais e então vi um intenso olho ônix olhando-me. Parei e admirei o charmoso animal. Seu pelo era de um preto intenso que dava pequenos lampejos de luz, suas orelhas estavam voltadas para frente enquanto me observava. Então soltou o ar depreciativamente por seu nariz e, virando-se para Draco, apertou as orelhas para trás.

Draco soltou minha mão e tomou um passo para o estábulo. — Aeris? — O cavalo olhou quando estendeu sua mão. — Faz tempo, não é? Deveria ter vindo. — Aeris olhou por outro momento e então esfregou sua cabeça contra a mão de seu dono. Ele deu umas palmadinhas no pescoço do cavalo e virou-se para mim. — Bom, ainda quer fazê-lo?

— Claro.

Draco assentiu. — Terá que selá-lo. Eu não posso.

Olhei a sela que estava pendurada junto à porta do estábulo. — Não acho que posso colocar bem a sela.

— Bom, provavelmente seja melhor assim. — respondeu. — Ambos não caberíamos.

Espera, o que ele estava dizendo? Ir sem sela? Minha história sobre o pônei tinha sido para nada? Ofeguei. — O que quer dizer?

— Vamos montá-lo assim. — disse com um sorriso malvado. — Só precisamos da rédea.

— Claro.

Cautelosamente levantei a rédea de couro de seu gancho. As longas rédeas penduradas no bocado de freio. Movi-me para Aeris, cujas orelhas estavam voltadas para trás. Draco manteve uma mão firme contra o pescoço do cavalo enquanto eu deslizava a rédea sobre a cabeça do animal. Ele sentiu-me deslizar a rédea e logo indicou-me. — Está bom, agora aperta as tiras. O bocado está em sua boca?

Lancei as tiras. — Sim.

— Está bom. — Ele sustentou as rédeas. — Abre a porta.

Abri o trinco e Draco retrocedeu, tirando Aeris de seu estábulo. Ele tateou com sua mão livre pelo pescoço do cavalo até as costas. Sustentou as rédeas para fora e eu peguei-as. Olhei, minha boca abrindo-se ligeiramente enquanto ele subia ao lombo de Aeris com muito pouca dificuldade. Ele estendeu sua mão e eu passei as rédeas. Riu, deixando as rédeas cairem contra o pescoço do cavalo e disse. — Não, você.

— Oh.

Peguei sua mão e surpreendi-me quando ele me levantou do chão... Até que entrei em pânico. Como eu ia fazer o resto do trajeto para cima? Comecei a agitar-me, mas ele pegou ao redor da minha cintura com seu outro braço e subiu-me. Incomodamente agitei minha perna sobre o lado do cavalo e, suspirando, inclinei-me contra o peito de Draco. Fiquei ali, recuperando a respiração, até que ouvi Draco aclarar sua garganta. Rapidamente sentei-me direito, minhas bochechas de um vermelho brilhante. 


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Notas finais do capítulo

OLHA QUEM TÁ POR AQUI!!!!!!!!!! EU!!!!!!!!
SENTIRAM SAUDADE? EU SENTI,
TEM ALGUÉM AI AINDA?
ME RESPONDAM TÁ.
GENTE TÔ DESANIMADA A FIC NEM TEM 1 RECOMENDAÇÃOZINHA PRA MIM FICAR FELIZ E SÓ TEM 66 COMENTARIOS. :/
FANTASMINHAS DA TIA MAY, COMENTEM PRA QUE EU POSSA POSTAR MAIS RAPIDO. ♥