Murmúrio escrita por bundadopatch


Capítulo 55
Hush Hush + 50 tons de Cinza




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Eu estava no banheiro amplo de Patch usufruindo dos seus diversos óleos exóticos. Meu coração veio parar na garganta quando levantei os olhos para o espelho e vi que Patch me observava com os braços descansando no portal.
- Você vai me deixar doido. - Ele mantinha os olhos na linha do meu quadril.
- É um sentimento mútuo. - Sorri, despejando mais do conteúdo oleoso nas minhas palmas. 
- Esse é muito bom. - Ele apontou para o frasco marrom em cima da bancada. - Eu gostei.
- Eu também gosto desse. - Respondi, percebendo que ele estava mais perto.
Ele abaixou a manga do meu robe de seda azul claro, deixando meu ombro a mostra.
- Patch… - protestei.
- Me passa o óleo. - Sua voz era rouca e quente na minha orelha. O que fez com que todo meu corpo se arrepiasse.
Não pensei duas vezes, deixando quase o vidro cair. ” Droga, por que eu sempre tenho que estragar tudo?” . Ele plantou um beijo doce no meu pescoço e começou a me massagear. Suas mãos desceram até a faixa fina que amarrava a única peça de roupa que eu estava vestindo.
- Eu… estou nua. - Minha voz estava presa pela vergonha.
- É bom que poupamos tempo. - Ele continuou seu trabalho manual, apertando suavemente seus dentes entre o lóbulo da minha orelha.
Levantei meus olhos mais uma vez para o espelho, eu estava nua. Patch não tirava os olhos em nenhum momento da minha pele ainda quente do banho, mas no momento em que nossos olhares se alinharam eu senti uma corrente de calor me perfurar entre as coxas.
- Devo parar ? - Ele perguntou parando as mãos em meus ombros. - ou continuar? - ele havia descido os dedos perigosamente até o meu ventre.
Eu me virei para acariciá-lo, suas mãos ainda trabalhando em minhas costas. Sua respiração estava calma e forte, já eu estava ofegante e nervosa. Ele era a o predador e eu a presa.
- Eu tenho uma coisa. - Ele estava calmo e exalava confiança em sua voz. - Eu quero tentar… algo.
- Algo? - Perguntei, o peito subindo e descendo pela excitação.
- Sim. Algo. - Ele respondeu, seriamente. Sua voz estava dominando meus sentidos, meu corpo. Eu estava sendo dominada. Ele era realmente muito bom naquilo.
Ele me puxou pelos pulsos, conduzindo-me até o seu quarto. A luz não estava totalmente apagada, mas não eram todas as lâmpadas que estavam exercendo suas funções. Apesar do frio, as velas que Patch havia acendido criaram um clima aconchegante e sensual, uma música de fundo dizia algo do tipo ” Você é perigoso e eu amo isso.”. Na sua cama havia algo pendurado. Algemas? O que? Algemas, mesmo? Eu soltei uma gargalhada nervosa com a ideia, mas mal tive tempo de digeri-lá, Patch já estava com a mão em minha nuca.
- Eu vou ter você pra mim, anjo. - Ele sussurrou com a mesma voz rouca. - Agora.
Eu não me movi, seu corpo estava tão pressionado contra o meu que eu podia sentir seu cheiro se infiltrando na minha pele.
- Não se preocupe… - Ele começou andando perigosamente pelo quarto,como se avaliasse se tudo que ele precisaria estiva ali. - Não tenho a intenção de machucá-la, eu amo você demais pra isso, eu só quero nos divertir um pouco. Entende?
Confirmei com a cabeça. Patch parecia mais sexy à luz das velas, ele estava confiante e dominador, além de contrastar bastante com as calças puídas que estava usando.
- Muito bem. - Ele se virou de costas pra mim, procurando por algo no guarda roupa. - Deite-se.
Fiz o que ele mandou, enquanto ele retirava algo da pilha de roupas. Um boné. Meu Deus, era o seu famoso boné azul.
- Eu sei que você gosta disso. - Ele comentou, como se falasse consigo mesmo, enquanto colocava o boné virado para trás. Meu coração palpitou. - Vejamos por onde vamos começar.
Ele batia um dedo no queixo, enquanto chegava mais perto. Seu jogo de sedução estava funcionando. Eu estava com muito, mas muito desejo.
- Você vai me chamar de Senhor. - Ele falou, enquanto prendia minhas mãos com a algema.
- Ah, fala sério… - Comecei, zombando. Mas logo parei quando observei sua expressão obscura. - Senhor.
- Muito bem, anjo. - Ele havia aumentado a música. - Você é tão linda, não faz ideia do quanto.
Finalmente ele estava perto de mim, eu podia sentir o seu hálito de menta e o cheiro da sua loção cara. Senti uma contração antes mesmo dele tocar em mim.
Sua boca desceu até o centro da minha barriga e eu automaticamente me contorci. Ele soltou uma risada gutural, mas não parou. Adiantei meus gritos enquanto ele beijava a parte interna das minhas coxas, mas logo alojou sua língua entre elas. 
- Você é muito doce, anjo. - Ele sorriu com a piada interna, enquanto sentava em cima de mim. Sua boca subindo e descendo pelo meu pescoço. Arfei quando senti o toque da sua língua, mas sua boca já havia descido até os meus seios.
- Eu quero tocar em você. - Praguejei, com a minha voz abafada. Eu estava tentando controlar meus gritos, quando na verdade parecia que meu corpo entraria em combustão a qualquer instante.
Ele não respondeu, apenas me lançou um olhar caloroso.
- Você sabe que eu te amo, mas não pode. - Ele sorriu e em questão de segundos senti uma dor lascinante que se transformou em prazer cortando minha pele repetidas vezes. Ele estava me batendo com um chicote preto e comprido. Mas que merda era aquela?
- Argh. - Sussurrei, mordendo os lábios até sentir o gosto do prazer juntamente com o do sangue. - Patch! - Gritei por fim.
- Gosto quando você grita o meu nome. - Ele passou a língua pelos lábios, satisfeito. - Gosto mesmo, então…
Ele não continuou a frase, apenas desferiu mais meia duzia de golpes enquanto meus gritos ecoavam no quarto.
- Isso é tão… - gemi, me contorcendo em cima da cama negra.
- Bom? - Ele passou o chicote pela boca. - Que pena, porque eu não vou continuar.
Comecei a suplicar, mas logo parei quando ele abaixava sua calça até os joelhos.
- Olhe para os meus olhos, anjo. - Ele sussurrou, sua voz finalmente estava entrecortada. Fiz o que ele me mandou, erguendo -me num ângulo de noventa graus, até ficar totalmente sentada em seu colo.
Ficamos parados durante alguns segundos apenas nos encarando, mas logo Patch começou a se mover dentro de mim, tão rapidamente que eu pensei que não aguentaria. Um mar de sensações subia e descia, tornando os músculos da minha barriga rígidos e tensos. Patch e eu estávamos numa sincronia perfeita, ele estava com os olhos fechados e os lábios entreabertos, um grito rouco e forte se formando em sua garganta.
- Anjo… - Ele gemeu, forçando os olhos para mante-los abertos na minha direção.
- Não pare - Sussurrei, tentando me manter calma entre os gritos. - Estou lhe implorando, não pare.
- Você que manda. - Ele fechou os olhos novamente, um sorriso diabólico brotando em seus lábios. Ele estava aumentando o ritmo das investidas contra mim, acho que nunca me senti tão bem na minha vida.
Eu o puxei para mais perto de mim, pressionando o seu corpo contra o meu, mesmo com as mãos atadas. Ele estava em cima de mim, mas não havia parado, não mesmo. Quando finalmente Patch soltou um gemido tão alto que a música não conseguiu esconder, ele abriu os olhos lentamente e me encarou.
Uma força que eu não sabia onde estava durante toda a noite me surpreendeu e eu consegui quebrar as algemas, mas continuei com os braços sobre a cabeça.
- Você é maravilhosa, anjo. - Ele não parecia cansado, parecia mais excitado do que no início.
- Cansado? - Perguntei, ignorando seu elogio.
Ele não respondeu, apenas selou os lábios nos meus. Sua língua era feroz e quente contra a minha. Suas mãos procurando minha cintura. Ele não teve tempo para se dar conta de que eu já estava em cima dele, tomei seu boné e arrumei delicadamente sobre meus cachos. 
- Já que não está cansado - Respondi, descendo os dedos até onde suas calças pendiam. - Agora é a minha vez.
Patch soltou uma gargalhada e assim começamos a próxima rodada da noite.


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