13-Discussão

Pov Radasha

-Estou tão ansioso para ir há Denali-disse Rennam, como assim ir a Denali?

-Como?

-Denali! Nós vamos a Denali, esqueceu?

-Não, nós vamos à Itália! Esse foi o combinado.

-Nós combinamos, de ir à sua irmã, depois na minha.

-Nós combinamos de ‘ver’ minha irmã e depois ‘ver’ a sua- disse dando ênfase nos ‘ver’- E isso nós já fizemos!

-Já entendi tudo, você está é tentando adiantar a viagem a Volterra.

-Não é isso, nós combinamos! E você sabe que não podemos adiar a visita a Volterra.

-Você está é com saudades dos seus amiguinhos- Não! Começou Rennam de novo com esses ciúmes!

-Rennam não inventa desculpas, temos que ir a Volterra, já tem um tempo que não vamos à Itália.

-Você não pode abrir mão deles nunca?!

-Não é questão de querer, é necessidade!

-Quantas vezes eu abri mão das minhas vontades por você? Você não pode abrir mão de um capricho!

Era impressão minha, ou ele estava me dizendo que eu o impeço de fazer as coisas que ele gosta?

-Isso não é capricho! E você está jogando na minha cara?

-Quantas coisas eu já fiz por você?

É realmente ele está jogando as coisas na minha cara!

-Eu nunca te obriguei a nada! Você sabe como eu odeio jogar as coisas na cara dos outros, mas...

Nesse momento eu já estava soluçando descontroladamente. Controlando-me pra não quebrar a mobília da Esme no Rennam.

-Mas o que? Agora vai dizer que só existo porque você me salvou dos Volturis? É isso Radasha?!

Ouvi os Cullens decidindo se deviam ou não se intrometer.

-Não! É claro que não! Isso eu fiz por amor! Eu te amo! Por que você não para com esses ciúmes estúpidos?!

-Estúpidos?! Você fica andando abraçada pra cima e pra baixo com seu amiguinho, e acha que os meus ciúmes são estúpidos?

-Afinal, de que amiguinho você está falando?

-Vai fingir que não sabe? Demetri é óbvio!

-A não, eu não acredito! Eu não vejo o Demetri a mais de uma década! Você tem razão, seus ciúmes não são estúpidos. São ridículos!

-Viu? Uma década, e você já quer voltar para Itália!

Ele bebeu sangue estragado?

Só pode, ele não diz coisa com coisa!

-Você sabe que não tem nada a ver! Ir a Itália é uma obrigação, que devemos cumprir. E quando você decidiu ficar comigo, eu deixei bem claro que eu sou eternamente grata aos Volturis, e eu amo a todos eles! Eles são a minha família!

-Aquilo não é uma família!

-Pra mim é! Eu vive com eles meio século! Tudo que eu sei eu aprendi com eles! Eles são eternamente minha família.

-Aquilo é um ninho de cobras!

-Eu não admito que você fale assim das pessoas que eu amo!

-Eu falo do jeito que eu quiser daqueles monstros!

Dei uma bofetada nele! Não me controlei.

-Desculpa...

Rennam me olhou com fúria.

-Você pediu por isso, você sempre soube que eu amo os Volturis, independente do que os outros achem! Eu nunca escondi isso! Eu não admito que os desrespeitem na minha presença.

-Já que você os ama tanto assim, por que deixou a Itália?

Ele sabe muito bem! Eu sai da Itália porque o amo.

-Por você! Eu sai da Itália porque eu te amo, e sei que você não aguentaria viver com eles!

-Agora é você que está jogando na minha cara!

-Rennam deixa de ser infantil! Agente está discutindo por besteira!

-Não, nós estamos discutindo porque você não sabe abrir mão das suas vontades.

-De novo não!

-Radasha você só pensa nos Volturis!
-Mentira! Você que combinou uma coisa e agora quer fazer outra!

-Porque as suas vontades permanecem nessa relação! Tudo que você quer é o certo, pronto. A minha opinião não vale de nada!

-Lá vem você me agredindo de novo! Você não sabe defender o seu ponto de vista, sem criticar o meu!

-Agredir? Não fui eu que dei um tapa na sua cara! Você saiu de Volterra por sua própria vontade! Eu não te obriguei a isso!

Rennam falou e desceu correndo e foi em direção à floresta, eu o segui. Passei pela sala dos Cullens como um furacão.

-Eu sai de Volterra e não me arrependo!

-Não é o que parece!

-Sinceramente, você faz com que eu pense que foi um erro sair de Volterra, mas eu não me arrependo.

Ele continuou correndo para dentro da floresta, eu fui atrás.

-Rennam para de fugir!

-Eu vou pra casa da minha irmã, talvez eu volte.

-Talvez quando você voltar eu já não esteja aqui.

-Nada me impede de ir nesse momento-ele falou

-Nada me impede de ir aos Volturis...

Essa foi nossa despedida, ele se tele transportou.

Sentei ali mesmo e recomecei a soluçar, doía tanto. Era nessas horas que eu desejava ter lágrimas. Seria um jeito de por tudo isso que eu estou sentindo para fora.

-Ele se foi?-perguntou Rose que veio ao meu encontro.

Levantei e a abracei.

-Sim...

-Por que você não o seguiu?

-Ele se tele transportou.

-Vem, vou cuidar de você.

Ela me levou em direção à casa dos Cullens.

Aquelas últimas palavras que trocamos eram verdadeiras, talvez eu não estivesse aqui quando ele voltasse.