Because, I Love You. escrita por


Capítulo 21
Hello Brother.


Notas iniciais do capítulo

Augusto, como assim? :/ IUHASDUISAHDSUIH Antony tome uma posição agora love, se não adeus Aninha USAHDSIUDHASIUH



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POV Tony.

Encontrar o Augusto depois de três anos sem falar com ela, era como encontrar água no meio do deserto, uma sensação incrível. 

Augusto era meu irmão mais velho, enquanto eu tinha meus dezenove, ele tinha seus vinte e um, com muita saúde é claro. 

De toda minha família, eu acho com quase certeza, que ele era a pessoa que eu mais amava, e sempre foi assim, eu e ele; sempre. Desde quando ele veio morar conosco. 

Flash Black.
Lembro-me como se fosse hoje, minha mãe gritava com meu pai, como ele podia ter tido um filho fora do casamento, e o pior, como ele podia ter tido um filho com a secretária? 

Eu lembro-me da gente brincando no gramado da frente de casa e minha mãe sempre olhando feio para ele, como se ele fosse o patinho feio da família, ela fazia de tudo para deixar claro que ele não pertencia há aquela família. 

Até os seus nove anos. 

Foi quando ela começou a perceber que havia uma diferença grotesca em mim e em Augusto, queriamos coisas diferentes, ele sempre educada e cordial em absolutamente tudo, e eu sempre sujo, mal educado, completamente diferente do filho que minha mãe imaginou. Foi isso que o transformou em o queridinho da família, com as melhores notas da escola, as melhores garotas... E não!

Nunca tive inveja dele. 

Eu ficava ela feliz por ele estar entrando para a família. Afinal de contas, era isso que ele mais queria, poder ouvir da boca da minha mãe, pela primeira vez: Filho. 

E ela disse, aos dez anos, ela disse pela primeira vez: Filhou ou invés de Augusto e isso fez com que eu tivesse um orgulho danado da minha mãe. 
Nós éramos a família perfeita ao ver de todos, minha mãe tinha três filhos exemplares, um marido zeloso, e éramos ricos. 

Ela podia querer mais alguma coisa? Sim, é obvio.

Ela queria que eu fosse exatamente aquilo que Augusto era, e bom, eu nunca fui muito bom com as regras. 
Virei um garoto "rebelde" pelo que ela sempre dizia as amigas. 

"- Augusto é lindo, ótimo... Augusto é o filho perfeito. Já Antony parece que faz de tudo para deixar claro que odeia me envergonhar, você viu as roupas dele..." 

Era sempre o mesmo argumento, minhas roupas e o meu jeito de falar. 

Isso abalou em eras a relação com minha família, primeiramente porque eu não queria absurdamente ser daquela família, como Augusto queria e eu não era ele!
Era isso que a deixava mais puto e era nisso que eu me agarrava com mais veemência: Eu não era Augusto. 

Os anos foram se passando e eu me afastando cada dia mais deles e cada dia mais próximo do meu irmão, pra mim, sempre foi só eu e ele. 

E pra ele era obvio que também era a mesma coisa. 

Fernanda nasceu e também teve sua época de desandar, mas minha mãe deixou claro que ela não iria pelo menos caminho que o meu e tratou de enfiar a menina em balé e coisas extremamente sem necessidade. 

Quando completei meus quinze anos, eu fazia tudo que um adolescente maior de idade devia fazer. Sair para baladas e só voltar na segunda de manhã, usar drogas, eu fazia tudo que eu queria. Foi quando recebi a noticia. 

"- Antony, precisamos conversar. - Augusto parou na porta do meu quarto, enquanto eu vestia minha camisa. 
- Ah Guto, depois a gente conversa. - respondi com pressa. 
- Não dá! - ele entrou no quarto e fechou a porta. 
- Então fala! - me virei pra ele, Augusto tinha a expressão de quem havia cometido um homicídio  e ele realmente havia cometido um. 
- Eu vou embora semana que vem para os EUA para fazer um curso de fotografia e ele vai durar três anos. 
Ele havia matado todo e qualquer relacionamento que havíamos construído durante esse tempo que convivemos juntos" 

Eu lidei muito mal com os primeiros anos que ele foi embora, parecia que eu tinha perdido uma parte de mim, era horrível. 

As baladas não tinham tanta graça, nada tinha lá muita graça quando não tinha ele. 

Nós conversávamos muito pouco por causa da diferença de horário, enfim, minha vida estava uma merda. 
Foi quando conhecia Maria, e daí pra frente vocês conhecem tudo... 

Fim do Flash Black.

E minha vida parecia que estava voltando para os eixos... 

Só parecia. 

- Ela é muito bonita. - Augusto disso enquanto andávamos calmamente para o carro. 

- Ela é. - eu disse o olhando e sorrindo. 

- É sua namorada? - ele perguntou me encarando.

- Não, e nem vai ser. - dei de ombros. 

O que de fato não era, eu só estava querendo dar um de durão com meu irmão. 

- Parece que ela vai entrar pra família então. - ele riu baixinho.

- Como assim? - perguntei confuso, ele destravou o carro e abriu a porta entrando no banco do motorista. 

- Nada, entra logo aí viado. - abri a porta do passageiro e entrei. 

Queria me recusar a entender o que ele tinha dito, tudo bem que era obvio qual era a primeira sensação que você tinha de olhar pra Ana, era de estar no paraíso com uma coisa muito chata, mas não se podia negar os fatos, ela era linda. 

Da curva dos lábios até no jeito como seu corpo era desenhado, apesar de suas blusas horríveis, ela é linda. Seus cabelos pretos caídos até a cintura com aquela franja comprida demais, a barriga sequinha, sem seios fartos e bunda larga o que a deixava com mais cara de menininha ainda, e o sorriso dela era... Nossa. 

Muito lindo. 

Acho que o sorriso dela era o que de mais bonito ela tinha, é claro fora o cabelo, porque eu sempre fico reparando no cabelo das garotas e para mim quanto mais longo, mais bonito. 

- Você gosta dela? - Augusto perguntou me despertando dos meus pensamentos. 

- De quem? - perguntou confuso. 

- Da Maria ainda? - ele sorriu largo. 

Devíamos estar pensando na mesma coisa, Maria era... Muito gostosa e linda é claro. 

- Não, sei lá. - eu disse rindo. 

- E ela ainda ta aquela belezinha? - ele perguntou parando o carro no farol. 

- Se pudesse ficar melhor, com certeza ela estaria. - eu disse tamborilando os dedos nas minhas pernas. 

- Bom saber... - ele murmurou maliciosamente. 

- Porque? - perguntei curioso, de novo. 

- Porque tenho um programa em mente aí. - ele disse sério. 

- Que programa? - sorri. 

- À quatro. - ele me encarou maliciosamente. 

À quatro seria, eu, ele, a Maria e... - demorei alguns segundos para entender o que ele estava falando, foi quando minha ficha caiu. 

- Não... - respondi de imediato. - claro que não Augusto, nem pensar! - eu disse sério. - a Ana não! - ele me encarou e abriu aquele sorriso malicioso que ele só abria quando realmente estava pensando em algo muito, mas muito bom. 

- A Ana sim. - ele piscou e acelerou mais o carro. 


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Notas finais do capítulo

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