A Missão De Cinco Anos, Volte Logo Lucy escrita por Luna Scarlet


Capítulo 20
O sonho de Erza


Notas iniciais do capítulo

bem pessoal, faz algum tempo que eu não apareço por aqui. Pensando bem, faz muito tempo que eu não apareço aqui, pois é meio que dei uma aposentada de escrever, as historias simplesmente não fluem mais, é como se uma borracha tivesse apagado todas as ideias boas e eu não consigo retoma-las.
Não pretendo abandonar a fic, pois está foi a que mais gostei de escrever e por isso me esforcei para fazer este capitulo para vocês, porem ele não ficou nem a metade do que eram os antigos, tudo devido ao tempo sem escrever.
Peço sinceras desculpas por isso, mas não estou em uma boa época. Espero que gostem deste capitulo Beijos :D



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O sol já estava se pondo, enquanto Erza olhava insistente para o mesmo, os olhos cheios de um desejo profundo, mas tão bem guardados que nem mesmo ela aceitava existir. Erza era negadora demais, tão negadora que jamais aceitaria tais sentimentos, sentimentos escondidos no tempo e na memoria.

Um barulho irritante tirou Erza de seus pensamentos, á fazendo se virar para o lado direito e avistar um loiro enjoado. Laxus estava sentado no banco ao lado de Erza, porem estava com o rosto em uma cor estranha, beirando do verde para o roxo, uma das mãos tapava a boca enquanto a outra estava na barriga do rapaz.

Os olhos azuis do loiro estavam desfocados, ele estava extremamente enjoado, e qualquer um poderia ver isso, mas para a ruiva era apenas questão de tempo e de fraqueza. Para ela, Laxus era completamente fresco e irritante, afinal de contas, até Lucy se controlava melhor no trem, e olha que a moça era deveras histérica.

Erza fechou os olhos com cuidado, se lembrando de muito tempo atrás, quando ia dormir a luz das estrelas, e ao seu lado não era um homem enjoado que dormia, e sim um sorridente e divertido rapaz de cabelos loiros e sorriso terno. Sim, Erza sentia muita falta de Haru, mas seu orgulho como guerreira não a permitia assumir isso para alguém que não fosse ela mesma.

Erza adormeceu com os pensamentos na cabeça, e assim que estava no mais repleto mundo de sonhos, ela se deparou com a imagem de Haru, com o mesmo sorriso de canto e os mesmos olhos castanhos. Ele usava uma calça jeans e uma camiseta preta de mangas compridas.

Erza deu dois passos em direção do loiro sem hesitar, tocou seu rosto e logo em seguida selou seus lábios nos dela, juntos se envolveram em mais um beijo de amor. Erza passava os braços pelo corpo do rapaz, tocando cada parte do mesmo, querendo ter certeza que ele estava ali, poder sentir ele ao lado dela mais uma vez, poder se sentir segura novamente.

E ele a tocava com a mesma ansiedade, queria a sentir como era em tempos antigos. Os dois matavam a vontade de um e do outro como dois amantes, eles necessitavam daquilo, necessitavam de tudo, eles simplesmente necessitavam um do outro.

Algum tempo depois eles se afastaram, a respiração ofegante e os corações batendo acelerados, mas o que se destacava nos dois eram seus sorrisos, finalmente tinham matado a saudade um do outro.

 – Senti sua falta – falou o loiro. Erza sorriu ao ouvir as palavras do homem que amava, mas algo a incomodava, porque agora? Em tantos anos dês da morte do rapaz ele jamais a visitara, jamais mandara um sinal de que ainda a amava, mesmo quando ela pensava em acabar com sua vida, nos piores momentos que já enfrentou, ele nunca, jamais cogitara a ideia de vir vê-la?  Talvez, só talvez, a ruiva estivera se enganando por todo esse tempo.

– Por quê? – ela perguntou enquanto olhava profundamente nos olhos castanhos do rapaz, ele ainda parecia ser um garoto, parecia ter seus 17 anos e não os vinte que tinha, pois está era a idade com que Haru morrera. A idade eterna dele. O rapaz fechou os olhos e virou o rosto, as sobrancelhas quase unidas em sinal de preocupação, a ruiva sabia pelo tempo que o conhecera, que ele estava escondendo algo, só não sabia dizer o que.

– Erza, eu... – suas palavras morreram ao sentir o toque das mãos frias da ruiva em seu rosto, o fazendo virar o rosto na direção dela e logo em seguida abrir os olhos, para enfim se deparar com os olhos nublados da mulher que ele amava. Naquele momento todas as desculpas esfarrapadas se foram, ele não podia mentir para ela olhando naqueles olhos tão profundos.

– Não minta pra mim, só te peço isso – ela falou com a voz embargada de tristeza – Eu aguento tudo menos que minta pra mim, pelo amor de Deus Haru, não confia mais em mim? – sua voz demonstrava o quanto estava ofendida com as ações do rapaz – Essa é a primeira vez em anos que te vejo, mesmo que seja um sonho e que eu saiba que quando acordar você não vai estar ao meu lado, que essa pode ser a ultima vez em que estamos nos vendo, eu só te peço uma coisa, seja verdadeiro – as palavras foram acompanhadas por grossas lágrimas de desespero.

E ela estava sendo cabeça dura mais uma vez, mesmo sabendo que tudo que falava pra ele pudesse o afastar ainda mais, ela falaria quantas vezes fossem necessárias, pois Erza não amava um Haru mentiroso, e sim o verdadeiro, que agia por amor e por amizade, ela jamais aceitaria ver outro em seu lugar.

– Sinto muito – foi o que ele falou segundos antes de desaparecer, deixando para trás uma ruiva chocada. Pelo amor de Deus, ele estava brincando com ela? Essa era a única resposta que a ruiva conseguiu encontrar, Haru nunca fugiria de algo assim, mas pensando bem, aquele Haru que se mostrara para ela, era completamente diferente do qual ela conhecera.

O cenário mudou de uma hora para outra, o que era um repleto branco, do qual Erza não se tocara antes, pois estava tão focada em Haru, passou a se tornar uma imagem. Primeiramente ele tomou uma tonalidade escura, quase o preto e logo foi tomando formas, a primeira coisa que Erza teve certeza que estava vendo eram enormes arvores.

Alguns segundos foi o suficiente para que a imagem se formasse, deixando Erza ainda mais confusa. Ela estava no meio de uma mata, mas não sabia o que estava fazendo ali, simplesmente sabia que algo importante iria acontecer.

Alguns segundos se passaram e logo em seguida a ruiva ouviu um barulho de explosões vindo do lado direito da mata, atraindo a atenção da ruiva para o lado, o fazendo seguir em direção ao barulho.

Ela correu por apenas alguns minutos, mas seu corpo parecia ficar cada vez mais pesado. E quando a ruiva finalmente chegou no lugar de onde viera o barulho ficou assustada, de olhos arregalados, não podia acreditar no que estava vendo.

Então a ruiva despertou de seu sonho, com o único pensamento de que não poderia deixar tal sonho se realizar.


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Notas finais do capítulo

Bem não ficou nada tão bem elaborado, mas foi o máximo que consegui fazer depois de tanto tempo, espero sinceramente que minhas ideias voltem, mas até lá vocês vão continuar sem me ver por aqui. Até outro dia pessoal :)