Ronan, 15 anos de idade. Cabelo preto e um manto branco, um tanto quanto gótico. Morou nas ruas desde seu nascimento, o que não lhe permitiu estudos mágicos e nem a descoberta de seu elemento. A única magia que sabe é a Resonance, que dependendo do organismo do alvo, pode matá-lo, desmaiá-lo ou deixá-lo em estado de coma leve, grave ou profundo.

— Resonance!! - citou Ronan contra Justin, com suas mãos estendidas.

Justin caiu no chão, não morto. Tinha sido pouco afetado pois a distância de Ronan e ele, pouca.

— Não estou morto, Ronan.

— MAS VAI FICAR!!

Ronan, com sua máxima fúria, chutou Justin longe; que cai bate contra a parede e depois cai sobre um carro. Ainda, vivo.

— Eu vou matá-lo!!

Tentaria se alguém não tivesse impedido ele de se mover. Uma magia simples, porém eficaz. Era ela, Krystal.

— Ronan, novamente criando problemas.

— K-Krystal?!?

Raramente ela aparecia para alguém. Simplesmente a presidente de Madeon, a maga mais poderosa do país.

Suas mechas brancas e seu vestido semelhante à um de noiva, mas com rendas mais renderizadas. Seu olho, azul escuro e o batom da mesma cor que dos olhos.

— Você já causou problema demais.

— Ha! Ha! Eu acho é pouco.

— CALA A BOCA, JUSTIN!!!

Krystal gritou e o carro onde Justin estava explodiu.

— JUSTIN!! - gritou Ronan, ao ver a morte de seu amigo.

— Eu vou trazê-lo de volta. Mas antes disso, preciso que você saiba que tudo tem uma segunda chance. Até você, mesmo que não mereça.

Ronan, chorando muito ficou confuso.

— Como assim?

— Você iria fazer serviços comunitários, mas sua pena aumentou muito, então iria matá-lo. Pena de morte. Mas há uma missão que é sinônimo disso. E sei que você não vai conseguir.

— Qual missão? - Ronan, enxugando as lágrimas, sabendo que Krystal, com sua magia-medicina (Ealmagia), traria Justin de volta.

— Há um cajado perdido, no cemitério dos dragões ancestrais.

— VOCÊ TÁ LOUCA!?

— CALA A BOCA E ESCUTA.

Uma planta, completamente branca, saiu da terra e se enrolou na cabeça de Ronan, impedindo-lhe de falar.

— Você vai pegar esse cajado.

A planta desapareceu.

— Isso é... suicídio. Sabe quais são as chances de eu encontrar um dragão lá?

— Quase metade. Essa é a intenção.

— Mas se eu viver?

Ronan ficou confiante. Krystal riu.

— Você não vai viver. Se vire, tem um mês para me dar o cajado, ou senão mando a Equipe de Assassinos de Madeon, EMA, te matar. A escolha é sua.

Ele respirou fundo, socou a própria mão.

— Eu vou, voltarei com o cajado e você engolirá cada palavra de subestimação.

— Isso é o que veremos.

A presidente desapareceu, e Justin apareceu por meio de uma planta que também surgiu do nada, abrindo suas pétalas com ele dentro.

— Você voltou!!

— O que aconteceu?

— A gente brigou e Krystal apareceu.

Justin pulou de impressão.

— KRYSTAL? A PRESIDENTE?

— Sim. Me deu uma missão. Preciso pegar um cajado no Aca, cimitério dos dragões ancestrais.

— Ha! Ha! Ha! Ha! Ela sabe que você vai morrer, por isso. Ela é muito má.

— E você vai comigo.

E sim, ele foi, por um motivo desconhecido. Levou contigo Klein, Verônica e Aron.

— É... não curti a ideia te ter vindo. - comentou Justin.

— Mas essa é minha missão, não é? E você tem que me ajudar.

Klein deu um sorrisinho pro lado.

— Qual a graça, Klein?

— Porque você perde a paciência tão facilmente? - Klein, tranquilamente perguntou para Ronan. Ele entendeu como um desafio, pra variar.

Todos estavam na praia, onde ficavam os domadores de unicórnios, conhecidos como Bicornes. Estavam muito longe do destino ainda.

— Nem queira que eu lute contra você. Não desperdiço minha energia com lutas fáceis.

— Pior que isso é verdade. - comentou Verônica, com seu sorriso encantador, seus olhos azuis claros e o cabelo loiro misto com branco. Uma espécie de uniforme azul escuro, colado no corpo. Usa uma capa branca.

Repentinamente, Klein deixa sua arma cair, uma katana com punho dourado.

— Tem alguém nos seguindo. - comentou Klein.

— Também sinto. A energia do meu elemento está em conflito. - concordou Aron, elemento sangue, olhos esverdeados, cor dos cabelos negro, um pouco longo tapando um pouco dos olhos, calça jeans e camisas na maioria das vezes pretas e branca.

— Pena que eu não sinto isso.

— Você tem que agradecer, parcialmente. A energia que está vindo é horrível. E está se aproximando cada vez mais.

Sim, havia um mago com uma capa preta e um capz da mesma cor da capa, e uma máscara de ferro. Andava retamente, com postura, tranquilamente. Assustador.

— Hiddy? - se perguntou Klein, sempre tranquilo, como se tivesse respirando normalmente.

— Quem é Hiddy, Klein? - perguntou Verônica.

— Meu primo.

— E o que ele quer?

— Há anos atrás disse que viria me matar. Derrotei ele em uma guerra, agora parece estar querendo vingança.

— É só derrotar ele de novo.

— Não é isso, Verônica. Ele está com seu poder mágico muito elevado. Estranho.

Poder mágico aqui, vou referir como Gonion.

— Realmente meu Gonion aumentou drasticamente... agora estou pronto para terminar o que eu comecei há três anos atrás, Verônica. - comentou Hiddy, se alongando.

Klein se assutou, como nunca ocorreu antes. Todos ficaram espantados com o sentimento de Klein.

— Verônica??! Ele não quer... a mim??

— Eu não estou entendendo. - disse Verônica.

Como uma mágica, Hiddy aparece bem na frente, colado com Verônica.

— Vou matar você.