Ao chegarmos à loja onde minha mãe comprou os vestidos minhas três “adoráveis” primas já estavam lá. Clarisse foi a primeira me ver e como sempre deu um “gritinho” de alegria.

– Ate que fim vocês chegaram, minha mãe já estava querendo ir até a sua escola conversar com a diretora.

Quando Martina e Stacey ouviu minha voz correram até a mim, me deixando ver seus vestidos.

– Ei! Por que você não nos avisou que ela estava aqui. Precisamos coloca-lá AGORA no vestido! Ainda falta o cabelo e a maquiagem. Vem, vem!- disse me puxando para os corredores cheios de vestidos.

Ela abriu uma das portas do fim do corredor onde estava minha mãe e minha tia Luiza.

– Oi querida, que saudades de você. Está maior do que da ultima vez que te vi.

Revirei meus olhos, claro que eu havia crescido! A última vez que nos vimos eu tinha quatorze anos!

– Não diria o mesmo de você, me parece que está menor! – comecei a rir, até ver a mulher que fez meu vestido em realidade.

– Olá Clara. - cumprimentei.

– Olá querida vamos experimentá-lo?- me perguntou dando o grande saco preto um pouco pesado pra ser apenas um vestido.

– Pensei que tinha feito apenas um dos desenhos que lhe trouxe. – disse indo para o grande provador, no outro lado da sala.

– Eles eram ambos lindos e sua mãe concordou. Disse que nunca viu um desenho tão lindo como estes feitos por você.

Corei minha mãe não disse isso. Lancei a ela um olhar constrangido e fui para o provador. O vestido que eu havia pedido para ela era lindo, no meu gosto. Era azul bebe tomara que caia, com decote de coração, com cristais azuis. Ele ficava uns cinco dedos acima do meu joelho. Quis deixar minhas pernas à mostra, muitos garotos me elogiavam por ter pernas lindas.

O outro que eu não sabia que ela faria também era lindo, longo então me decidi em coloca-lo primeiro hoje. Era azul Turquesa, muito lindo, brilhante os cristais que nele estavam formava vários desenhos diferentes em qualquer ângulo. Era realmente lindo.

Decidi prová-lo primeiro sai do provador se conseguir fechar i zíper, como sempre. Fui a passos lentos até a elas. Minha mãe parou de falar o que estava comentando, me olhou de cima para baixo. Olhei em sua mão, e vi que já estava com o lenço. Como previ ela começou a chorar, feliz, minha tia fez o mesmo; Clara já estava acostumada com isso, apenas sorriu.

– Mãe! Não chore!- disse abraçando-a.

Pedi para minha tia chamar minhas amigas que entraram. Carol já estava com seu vestido preto, e Ranieri com um verde.

Voltei para o provador vestindo o azul bebe. Ele foi mais fácil de colocar, mas ainda assim para mim era mais bonito.

Sai u fui de encontro com elas, que olhavam de queixo caído.

– Esse é melhor mesmo você não tendo me mostrado, eu amei. - disse Carol.

– Obrigado.

– Meu Deus! Foi mesmo você que desenhou?- me perguntou Ranieri.

–S-sim, gostou?- perguntei corando. - Não viu o outro que eu provei.

Pegamos os vestidos, fomos para casa.