Capitulo 5  Fechei minha porta transtornada pelo o que aquela noite tinha se tornado. Limpei rapidamente minha sala que estava devastadora e tranquei a porta. Quando eu me virei pra subir para o meu quarto, reparei que o Peter havia esquecido seu casaco molhado no cabide que fica do lado da porta principal. Ele estava molhado e molhando minha sala recém-limpada, então eu o levei para o meu quarto colocando ele em cima da minha cadeira giratória. Uau, meu quaro parecia ter passado em um filme de terror, onde a protagonista taca objetos no vilão. É, foi mais ou menos isso. Meu abajur tinha sido quebrado e minha escrivaninha estava toda bagunçada, com fotos espalhadas e... Ah, meu celular, aquele que o Adam havia tirado de mim! Tinha uma nova mensagem da Ticia.  “Juliet tá tudo bem? Eu estou com um mau pressentimento. Me liga quando ver essa mensagem.“ Queria eu ter visto isso antes. Agora meu quarto estava parecendo ser normal de novo. Aparentemente, nada tinha acontecido nessa casa tão arrumada. Aparentemente.  Peguei o casaco molhado do Peter da minha cadeira e fui para o banheiro seca-lo quando eu encontrei uma coisa no bolso direito.  Era uma folha de papel amassada e molhada, na verdade quase se desfazendo, mais eu consegui abri-la. Nela tinha um numero. Só isso, um numero, acho que de telefone, escrito á caneta azul. Peguei uma toalha e sequei cuidadosamente a pequena folha branca e a levei pro meu quarto. Peguei meu telefone, respondi para a Ticia dizendo que falava com ela mais tarde e liguei para aquele numero.  Chamaram umas seis vezes até que alguém atendeu. - Alo? – Eu não sabia o que responder. Era uma voz de um homem que eu julguei ser um pouco mais velho do que eu. Era uma voz doce, meio rouca, gostosa de ouvir. Eu fiquei hipnotizada por aquela voz. – Alo quem é? Se você não responder eu vou desligar. - Não! – Foi tudo que eu consegui falar. Que diabos estava acontecendo comigo?  – Quem é você? – A voz misteriosa perguntou mais uma vez, só que dessa vez eu respondi. - Quem é VOCÊ? – Eu fiz uma ênfase no VOCÊ.  - Ah então você me ligou mais não sabe quem eu sou?! - E você atendeu sem saber quem eu sou. – Eu estava desafiando ele. E gostava disso. - Hm... – Eu percebi certo clima rolando naquela ligação, com um estranho, mais tive que corta-lo. Eu ainda estava magoada por causa do Peter, aliais, era por isso que eu havia ligado. - Eu achei seu numero no bolso do casaco de um amigo... –Eu sabia que o que estava falando era tolice. – E esperava que se eu descobrisse quem você, talvez isso me ajudasse a entender o que está acontecendo com ele. - O seu amigo é um sortudo. – Foi o que eu recebi como resposta. Por que a voz dele era tão hipnotizante assim? O que estava acontecendo comigo? Pela primeira vez me senti divida entre recuperar o Peter ou conhecer o cara da voz misteriosa. – Não vou te falar quem eu sou se você não me falar quem você é!  - Idem. – Que resposta mais estupida.  - Então eu tenho uma proposta... Agente conversa e no final da ligação revelamos quem nós somos. Topa? –  Eu hesitei por um momento mais acabei topando. Estava decidida que a noite não poderia ficar pior do que já estava. Eu perguntei para ele se ele era daqui, de Billthing, e ele disse que não. Ele me perguntou por que eu estava preocupada com meu amigo e quem ele era. - Achei que não íamos citar nomes. - O seu amigo não faz parte do acordo. – Ele estava me provocando. - Ah então nos vamos renegociar esse acordo.  - Ok, você pode pelo menos me dizer o que te fez ligar para um numero desconhecido no meio da noite? Eu expliquei para ele que meu melhor amigo sumiu durante o verão inteiro e tinha voltado diferente, meio misterioso. Que ele tinha aparecido do nada na minha casa (ainda bem, eu pensei comigo) e depois de ver umas coisas antigas da minha família tinha ido embora e falado para eu não o procurar. Não sei por que falei tudo isso para um completo desconhecido, eu devia estar louca essa é a única explicação. Mais ele fez com que isso fosse tão fácil. Fiquei feliz ao falar com ele. Eu sei que deve parecer insano, mais eu sabia, de algum modo, que podia confiar nele. - Você deveria confiar nele. Se ele é realmente seu amigo á anos, como você me disse, ele pode estar falando a verdade. Talvez seja melhor você ficar fora disso. - Então está me dizendo que eu deveria deixar meu melhor amigo se afastar de tudo e todos que ele ama e enfrentar seus problemas, seja lá quais eles forem, sozinho? - Olha... – Ele parecia querer falar e não poder ao mesmo tempo. Dava para perceber que ele estava medindo as palavras cuidadosamente. – Minha vida acabou de mudar completamente. E o que eu mais queria era poder falar sobre isso com alguém, mais não posso. – Ele parecia triste. Ele parecia ser sensível e honesto. E eu amava isso! – Às vezes nos escondemos às coisas das pessoas que amamos para protegê-las.  - Uau... Que lindo e honesto. – Eu estava boquiaberta. – Mas, você fala como se tivesse experiência no assunto.  - Acredite em mim, eu tenho. – Então eu o ouvir cochichar com alguém, era uma voz distante, mais eu reconheci que era de uma mulher. Não acredito que ele tem namorada! E eu que achei que ele era diferente. Não, não é possível que eu vou me decepcionar com mais um homem. Foram três na mesma noite, isso deve ser algum tipo de recorde. – Me desculpe, eu preciso ir. Posso agora saber seu nome? - Não! – Eu devo ter parecido uma criança emburrada e malcriada falando.  - Por que não? – Ele parecia surpreso, até demais. - Você já esta muito ocupado. Boa noite. – E desliguei. Sim, desliguei na cara dele.

                                           Capitulo 5  

Fechei minha porta transtornada pelo o que aquela noite tinha se tornado. Limpei rapidamente minha sala que estava devastadora e tranquei a porta. Quando eu me virei pra subir para o meu quarto, reparei que o Peter havia esquecido seu casaco molhado no cabide que fica do lado da porta principal. Ele estava molhado e molhando minha sala recém-limpada, então eu o levei para o meu quarto colocando ele em cima da minha cadeira giratória. Uau, meu quaro parecia ter passado em um filme de terror, onde a protagonista taca objetos no vilão. É, foi mais ou menos isso. Meu abajur tinha sido quebrado e minha escrivaninha estava toda bagunçada, com fotos espalhadas e... Ah, meu celular, aquele que o Adam havia tirado de mim! Tinha uma nova mensagem da Ticia. 

“Juliet tá tudo bem? Eu estou com um mau pressentimento. Me liga quando ver essa mensagem.“

Queria eu ter visto isso antes. Agora meu quarto estava parecendo ser normal de novo. Aparentemente, nada tinha acontecido nessa casa tão arrumada. Aparentemente. 

Peguei o casaco molhado do Peter da minha cadeira e fui para o banheiro seca-lo quando eu encontrei uma coisa no bolso direito.  Era uma folha de papel amassada e molhada, na verdade quase se desfazendo, mais eu consegui abri-la. Nela tinha um numero. Só isso, um numero, acho que de telefone, escrito á caneta azul. Peguei uma toalha e sequei cuidadosamente a pequena folha branca e a levei pro meu quarto. Peguei meu telefone, respondi para a Ticia dizendo que falava com ela mais tarde e liguei para aquele numero.  Chamaram umas seis vezes até que alguém atendeu.

- Alo? – Eu não sabia o que responder. Era uma voz de um homem que eu julguei ser um pouco mais velho do que eu. Era uma voz doce, meio rouca, gostosa de ouvir. Eu fiquei hipnotizada por aquela voz. – Alo quem é? Se você não responder eu vou desligar.

- Não! – Foi tudo que eu consegui falar. Que diabos estava acontecendo comigo? 

– Quem é você? – A voz misteriosa perguntou mais uma vez, só que dessa vez eu respondi.

- Quem é VOCÊ? – Eu fiz uma ênfase no VOCÊ. 

- Ah então você me ligou mais não sabe quem eu sou?!

- E você atendeu sem saber quem eu sou. – Eu estava desafiando ele. E gostava disso.

- Hm... – Eu percebi certo clima rolando naquela ligação, com um estranho, mais tive que corta-lo. Eu ainda estava magoada por causa do Peter, aliais, era por isso que eu havia ligado.

- Eu achei seu numero no bolso do casaco de um amigo... –Eu sabia que o que estava falando era tolice. – E esperava que se eu descobrisse quem você, talvez isso me ajudasse a entender o que está acontecendo com ele.

- O seu amigo é um sortudo. – Foi o que eu recebi como resposta. Por que a voz dele era tão hipnotizante assim? O que estava acontecendo comigo? Pela primeira vez me senti divida entre recuperar o Peter ou conhecer o cara da voz misteriosa. – Não vou te falar quem eu sou se você não me falar quem você é! 

- Idem. – Que resposta mais estupida. 

- Então eu tenho uma proposta... Agente conversa e no final da ligação revelamos quem nós somos. Topa? – 

Eu hesitei por um momento mais acabei topando. Estava decidida que a noite não poderia ficar pior do que já estava. Eu perguntei para ele se ele era daqui, de Billthing, e ele disse que não. Ele me perguntou por que eu estava preocupada com meu amigo e quem ele era.

- Achei que não íamos citar nomes.

- O seu amigo não faz parte do acordo. – Ele estava me provocando.

- Ah então nos vamos renegociar esse acordo. 

- Ok, você pode pelo menos me dizer o que te fez ligar para um numero desconhecido no meio da noite?

Eu expliquei para ele que meu melhor amigo sumiu durante o verão inteiro e tinha voltado diferente, meio misterioso. Que ele tinha aparecido do nada na minha casa (ainda bem, eu pensei comigo) e depois de ver umas coisas antigas da minha família tinha ido embora e falado para eu não o procurar. Não sei por que falei tudo isso para um completo desconhecido, eu devia estar louca essa é a única explicação. Mais ele fez com que isso fosse tão fácil. Fiquei feliz ao falar com ele. Eu sei que deve parecer insano, mais eu sabia, de algum modo, que podia confiar nele.

- Você deveria confiar nele. Se ele é realmente seu amigo á anos, como você me disse, ele pode estar falando a verdade. Talvez seja melhor você ficar fora disso.

- Então está me dizendo que eu deveria deixar meu melhor amigo se afastar de tudo e todos que ele ama e enfrentar seus problemas, seja lá quais eles forem, sozinho?

- Olha... – Ele parecia querer falar e não poder ao mesmo tempo. Dava para perceber que ele estava medindo as palavras cuidadosamente. – Minha vida acabou de mudar completamente. E o que eu mais queria era poder falar sobre isso com alguém, mais não posso. – Ele parecia triste. Ele parecia ser sensível e honesto. E eu amava isso! – Às vezes nos escondemos às coisas das pessoas que amamos para protegê-las. 

- Uau... Que lindo e honesto. – Eu estava boquiaberta. – Mas, você fala como se tivesse experiência no assunto. 

- Acredite em mim, eu tenho. – Então eu o ouvir cochichar com alguém, era uma voz distante, mais eu reconheci que era de uma mulher. Não acredito que ele tem namorada! E eu que achei que ele era diferente. Não, não é possível que eu vou me decepcionar com mais um homem. Foram três na mesma noite, isso deve ser algum tipo de recorde. – Me desculpe, eu preciso ir. Posso agora saber seu nome?

- Não! – Eu devo ter parecido uma criança emburrada e malcriada falando. 

- Por que não? – Ele parecia surpreso, até demais.

- Você já esta muito ocupado. Boa noite. – E desliguei. Sim, desliguei na cara dele.