Everything I Would Do For You escrita por Julia Serra


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde cupcakess! Preciso avisar desde já::::: Esse é o capitulo mais hot que eu já fiz! Olha, se vocês não gostarem, podem falar honestamente ta?
Capitulo para alegrar todas as Luliets fans!!!
Ate la em baixo.
—Jas



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- Você sabe, eu posso me acostumar com isso.

A cada beijo Lucas me abraçava mais forte. Era sábado a tarde e eu havia mandado uma mensagem para ele me encontrar no parque principal da nossa minúscula cidade. Fiquei tão atordoada com a noite passada que eu sabia que a única coisa que me deixaria melhor era vê-lo, beija-lo, senti-lo, abraça-lo...

- Então agora estamos namorando oficialmente? – Perguntei totalmente intrigada e ansiosa para gritar para o mundo inteiro que há muito tempo não me sinto tão feliz.

Lucas afastou os seus lábios do meu delicadamente, mas ainda segurava o meu rosto e com as pontas dos dedos fazia um leve cafuné na minha nuca.

- Não. – Ele respondeu com um leve sorriso nos lábios. Ele só podia estar brincando. Senti as minhas bochechas corarem instantaneamente com a inesperada resposta. – Eu deveria pedir para o seu pai antes!

Não pude conter, soltei um longo suspiro. Lucas riu da minha reação. Eu vi que, apesar de ele estar rindo, ele estava falando sério sobre o meu pai. Ai meu Deus que antiquado. Mas fofo, lindo, carinhoso, preocupado, respeitador...

- Agente pula essa parte. – Foi tudo que eu disse antes de puxa-lo pela nuca para encostar os seus doces lábios no meu. Os seus lábios tocavam levemente os meus enquanto a sua língua ousava explorar a minha boca uma vez ou outra. Um beijo doce que fez o meu coração acelerar.

Tudo estava perfeito até que um barulho enorme fez com que nos afastássemos se entreolhando assustados. Esse barulho enorme e ensurdecedor vinha da minha barriga! Ai senhor, que vergonha. Só então me lembrei de que não comia nada desde o café da manhã do dia anterior.

Lucas não aguentou e explodiu em gargalhadas. Eu me afastei de seus braços dando um pequeno empurrão no seu ombro, levemente irritada e corada. Eu sabia que ele não estava rindo exatamente de mim, não era uma risada má, mas ainda assim fiquei irritada.

- Venha, vamos comer alguma coisa antes que você assuste as criancinhas com esse barulho. – Ele disse ainda rindo apoiando os braços no meu ombro e me puxando para si. Continuei andando abraçada a ele fazendo bico igual criança mimada. – A proposito quando foi a ultima vez que você comeu?

- No café da manha de ontem ok? – Praticamente berrei em minha defesa me afastando dos seus braços.

E ele? Voltou a rir! Rir não, gargalhar tão alto da situação que as pessoas já estavam olhando... Mas o que eu podia fazer? Era uma risada linda.

- Pare de rir de mim! – No segundo seguinte eu já havia o empurrado na grama do parque e estava correndo pois ele estava se levantando e vindo atrás de mim.

Em fato eu não queria fugir dele por muito tempo então fui desacelerando a velocidade ao passo que ele aumentava a dele. Quando finalmente me alcançou, me abraçou e me levantou do chão girando comigo em seu colo.

Nos dois riamos cheios de felicidade no olhar. Quando as risadas se sessaram, Lucas me colocou na grama novamente e nos trocamos mais um beijo. Ele estava abraçado em mim com as mãos pousadas na minha cintura, vez em outra, me puxando mais perto de si. Depois do que pareceu míseros segundos ele se afastou de mim para dizer.

- Vamos comer antes que eu desista de vez de te alimentar e passe a tarde inteira assim.

Ele me deu um breve selinho e nos fomo até a lanchonete mais próxima. Fomos andando de mãos dadas, tenho que contar.

Eu estava na metade do meu milk-shake quando o celular do Lucas tocou. O seu

IPhone

estava em cima da mesa brilhante da lanchonete então eu pude ver quem estava ligando.

Sarah O’Conner era o nome que brilhava na tela do celular. Imediatamente reconheci o nome. Sarah O’Conner é a garota mais metida e oferecida do meu colégio. Igualzinho naqueles filmes americanos onde sempre tem a menina bonita, rica e patricinha. Todos os garotos do time de futebol sonham em ficar com ela pela segunda vez, porque certamente ela já pegou todos os jogadores no mínimo uma vez.

Mas por que diabos ela estava ligando para o meu Lucas?

Rapidamente ele apertou o botão vermelho “recusar”.  Eu dei um gole longo e demorado no meu milk-shake, inspirando e espirando para não deixar o ciúmes tomar conta de mim. Qual é, eu não sou assim!

- Por que Sarah O’Conner estava te ligando? – Fingi estar calma e acho que ele percebeu pois sorriu.

- Peter deu o meu numero para ela. – Ele disse simplesmente, dando de ombros.

- E por que ele faria isso? – Provavelmente o copo com milk-shake iria quebrar devido à força que eu o segurava.

- Ah, você sabe. Garoto novo, lindo, perdido e solteiro. É claro que todas caíram matando.

Lucas estava rindo totalmente descontraído. Obviamente fazendo isso para me provocar. Perdi totalmente o controle do meu ciúme, peguei minha bolsa e levantei para ir embora. Mas antes que eu pudesse sair da cadeira, Lucas segurou a minha mão puxando de leve para que eu me sentasse.

- Juliet isso tudo aconteceu no primeiro dia de aula, antes de eu me encontrar com você no Kaelson’s. E tem mais, o Peter deu o meu numero para ela sem a minha autorização porque obviamente não sabia que eu estou apaixonado. – Ele falou tudo muito rápido e eu percebi as bochechas dele ficarem levemente rosadas quando ele falou esta ultima frase.

Caramba, ele estava apaixonado por mim. E eu por ele!

Quer dizer, eu achava que era por mim porque ele não disse isso com todas as letras. Não aguentei a curiosidade e perguntei.

- Você tá apaixonado é? Por quem?

- Natalie Forks. Eu tenho certeza que você conhece ela. –Ele falou rindo e eu percebi a brincadeira na sua frase. Era por mim. Obviamente ele estava apaixonado por mim.

Mas falara da Natalie me fez lembrar do Adam e então eu percebi que ainda não tinha contado para ele tudo que eu vim disposta a contar.

Me sentei novamente e fiquei brincando com o canudinho do meu milk-shake.

- Ei, o que houve? – Lucas perguntou fazendo carinho nas costas da minha mão.

- Lucas... Tem uma coisa que eu preciso te contar, e eu... Quero que você saiba por mim. – Ainda não tinha coragem de olhar em seus olhos cor do Pacifico, então ainda encarava o meu milk-shake de cookie.

Senti o olhar curioso do Lucas sobre mim. Caramba eu estava muito receosa, não sabia como ele iria reagir quando eu contasse que o ex-marido da tataravó dele estava me perseguindo para... Me matar!

- Juliet você pode me contar qualquer coisa. Nada vai mudar o que eu sinto por você. Nada entendeu?

Levantei um leve sorrio agora certa de que ele sentia por mim a mesma coisa que eu sentia por ele.

Então eu contei para ele. Tudo, cada mínimo detalhe. Obviamente sussurrei o mais baixo que pude. Mas eu confiei nele de uma maneira que eu não havia confiado em ninguém. Disse para ele da lenda que o Peter me contou e do “amigo” morto do Adam que comprovou que aquela lenda era bem real.

- Adam me garantiu que mais homens como aquele viram atrás de mim. – Não pude evitar, os meus olhos estavam cheios d’agua. – Eu não queria que tudo isso acontecesse Lucas. E agora, eu não sei o que fazer.

Lucas pousou a sua mão sob a minha e ficou fazendo carinho com o intuito de me acalmar. Os clientes da lanchonete já olhavam preocupados para nós. Só depois de secar minhas lagrimas ousei olhar para ele.

Lucas estava pasmo! O seu lindo tom de pele moreno claro havia sido substituído por uma palidez incomparável. Seus lábios rosados estavam sem cor. Os seus olhos estavam tão arregalados que eu pude perceber a diferença mínima de cor entre eles. O seu olho direito era azul mais claro, enquanto o esquerdo era azul mais escuro. A diferença era realmente mínima, mas existia.

Mesmo após eu ter parado de chorar, mesmo não sabendo o que falar, Lucas não parou de acariciar as costas da minha mão.

- Vocês gostariam de outro milk-shake caprichado? – Perguntou uma garçonete forçando alegria por me ver chorando.

Fiz que não com a cabeça e pedi a conta. Vários minutos silenciosos se estenderam até que saímos da lanchonete. Lucas e eu não havíamos falado uma palavra se quer, até agora.

Assim que saímos da lanchonete Lucas me puxou pelo ombro para poder olhar para ele. Ainda com os olhos arregalados, ele olhou o mais fundo que pode nos meus olhos mareados para dizer.

- Eu não vou deixar ninguém te tirar de mim! Eu te prometo Juliet.

Dito isso ele me abraçou. Suspirei quando ouvi suas palavras. Eu achava que ele ia sair correndo, assustado, com medo do que poderia acontecer. Na verdade, tinha certeza que ia perdê-lo. Mas o seu abraço me passou segurança e confiança. Naquele momento eu sabia que nada poderia me separar dele. Eu sabia que o amava.

Me afastei dele e me recompus.

- Nos não devemos ficar juntos na frente dos outros. É perigoso e se o cara do mal nos ver juntos eu não tenho duvidas de que te mataria. – Me arrepiei inteira ao dizer isso e meus olhos já iam encher-se de agua novamente.

- Cara do mal? – Lucas perguntou rindo. Ignorando completamente os meus avisos ele me beijou.

No começo eu até tentei resistir com medo de que algum daqueles capangas do cara do mal (caramba preciso arranjar um apelido melhor para ele) nos visse.

Lucas deu uma ideia. Ele sugeriu que nos passássemos o resto do sábado na casa dele. Lembrei-o de que “a casa dele” também é a casa do pai dele que me odeia e do irmão dele que era apaixonado por mim.

- Você me disse que o Peter estava de boa com o nosso relacionamento e meu pai não esta em casa. Além disso, você deveria contar para o Peter sobre tudo que aconteceu com o Adam... Vocês dois são melhores amigos, certo?

- Ok, então vamos.

Em menos de dez minutos já havíamos chegado à fabulosa mansão Benz. Lucas tinha um carro lindo e caro que, com certeza, o pai dele havia comprado para tentar agradar o novo membro da família.

A porta principal precisava de senha para abrir então eu virei meu rosto para não ver o Lucas colocar a senha. Ele riu e me puxou pela mão para dentro.

Logo na entrada havia uma ponte de mármore branca sob um espelho d’agua. Á frente estava uma mansão gigante de no mínimo quatro andares e ao redor um muro alto para dar privacidade à família.

Lucas, que ainda segurava minha mão, me guiou até o seu quarto. Passamos por uma sala luxuosa com uma televisão que cobria metade da parede e por uma cozinha que brilhava de tão limpa. Logo a frente tinha uma porta larga de vidro que permitia-nos ver a piscina retangular que ocupava os fundos da casa. Subimos por uma escada também feita de vidro e entramos em um corredor repleto de fotos e um garoto, uma garota um pouco mais velha, um senhor e uma senhora. Certamente era a família Benz e o Lucas não estava em nenhuma dessas fotos. Ele pareceu não se importar.

O seu quarto ficava de frente para o quarto do Peter que estava com a porta fechada. No fim do corredor ficava o quarto da irmã deles, mas eu sabia que ela mal parava em casa.

O quarto do Lucas era surpreendentemente diferente do que eu imaginei. Enquanto a casa inteira era clara e moderna o quarto do Lucas era rustico e um tanto antiquado. Tinha uma cama de casal no centro com prateleiras sob ela repleta de livros. Em frente à cama havia um quadro lindo de uma garota morena, irreconhecível, cavalgando nas nuvens. Três paredes eram brancas enquanto a parede onde a cama ficava encostada era marrom escuro, o mesmo tom das prateleiras.

A varanda espaçosa de vidro estava coberta por uma cortina pesada, do teto até o chão, e isso deixava o quarto escuro. Tinha uma mesa redonda com cadeiras em volta, ambos de madeira. Em frente a cama de casal havia um sofá vinho e marrom e do lado uma porta fechada, que eu supus que dava no banheiro.

Lucas estava sentado na sua cama me encarando curioso enquanto eu analisava cada canto do seu quarto. Meus olhos pararam na prateleira que estava ao seu lado.

- Então você gosta de ler? – Eu precisava desesperadamente quebrar aquele silencio.

Lucas não respondeu apenas se arrastou na cama até a prateleira e pegou um livro.

- Promete não rir? – Ele perguntou sério, cobrindo a capa do livro. Eu fiz que sim com a cabeça e me aproximei da cama.

Crepúsculo! Era esse o livro que ele estava lendo? Não aguentei e explodi em risadas. Ri tanto e ri tão alto que até tiver que cobrir a cara. Lucas me olhava com cara de assassino, então em um passo me puxou e me derrubou na cama.

Eu não conseguia parar de rir. Lucas tampou minha boca com a mão e disse sério, apesar de estar sorrindo.

- Você prometeu que não riria!

Mordi levemente a sua mão e ele fingiu que doeu.

- Isso foi antes de eu saber que você lia o mesmo livro que a minha irmã! Se você quiser posso pedir o Lua Nova emprestado para você.

Nos dois rimos e logo em seguida Lucas começou a fazer cocegas em mim. Sou um desastre quando o assunto é cosquinha, pois eu tenho cocegas em TODOS os lugares. E, além disso, a minha risada é muito escandalosa, sempre me envergonha.

Lucas segurava as minhas duas mãos em cima da cabeça com apenas uma mão e com a outra torturava a minha barriga de tantas cocegas.

- Isso é por você ter mentido para mim. – Então ele atacou minhas axilas.

Não aguentei de tantas cocegas e comecei a me debater, entre risos, em baixo dele. Agilmente soltei uma mão e empurrei ele para o lado. Ele caiu de costas na cama e eu subi em cima dele.

- Então como eu estava falando, aposto que as amigas da minha irmã tenham a coleção inteira. Talvez elas tenham até Barbie! – O provoquei fazendo ênfase no “Barbie”.

- Ora sua...

E mais uma vez eu estava por baixo. Lucas estava em cima de mim segurando as minhas mãos. Dessa vez ele não calou os meus risos com a mão dele, ele me beijou.

Devagarinho ele foi soltando as minhas mãos e acariciando os meus cabelos. Ele deitou de lado e eu também me virei para continuar beijando-o. Qualquer um que visse essa cena diria que nos iriamos transar. Sinto desaponta-los, mas isso não aconteceu.

Ele me abraçava e me puxava contra os eu corpo enquanto eu acariciava os seus cabelos macios. O seu beijo era calmo e voraz e suas mão exploravam minhas costas. Não fomos além disso!

Quando ouvimos a voz do Peter na porta do quarto do Lucas eu me afastei rapidamente envergonhada. Peter tinha um sorriso malicioso no rosto mas os seus olhos estavam distantes, cansados.

- Egoístas! Por que não me chamaram para a festa?


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Notas finais do capítulo

Galera, vou viajar amanha e só volto dia 10! Por sinal, quem leu as notas desse capitulo sabe que o meu computador quebrou, e ainda não foi concertado. Isso quer dizer que vou demorar para postar novamente.
Sinto muito gente.
Mas o que acharam desse capitulo? Quanta pegação Luliet, que que é isso? E o Peter coitado? Até eu to com dozinha dele... Mas APARENTMENTE ele ta bem né?
Bjos zentii
—Jas



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