Sonhadora escrita por Caroline Barboza


Capítulo 31
Capítulo 31- Contagem Regressiva


Notas iniciais do capítulo

Oii pessoal , como estao?? ♥♥

♥ Queria agradecer pelos comentários e pedir que continuem a comentar haha ^^
Estava fazendo as contas e minha história irá chegar aos 40 capítulos, o que quer dizer que em breve minha história estará no fim =(

Mas ... enquanto isso aí está mais um capítulo *--*

Espero que gostem u.u

Boa Leitura ♥



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’’Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos, bati na porta da vida e disse-lhe: Não tenho medo de vivê-la.”


Fecho os olhos e respiro fundo. Havia chegado a hora, o que eu havia esperado praticamente a minha vida inteira. Fernanda entra no quarto e pergunta se eu estava pronta, na verdade eu estava. Mas mesmo assim meu coração não deixava de bater acelerado.


–A diretora e a policia já estão nos esperando e só falta você.

–Tudo bem vamos.

Saímos do quarto. Já dentro do carro, seguimos em direção ao local combinado para o encontro com a minha mãe.

Durante o caminho relembro o que ocorreu anteriormente

Estávamos indo falar com a diretora quando nos deparamos com a Lorrane.

O que ela estava fazendo ali? Mil perguntas vieram a cabeça mas eu fui bruscamente tirada dos meus pensamentos quando ela veio falar conosco.

_O que está fazendo aqui? – Richard pergunta , tirando as palavras de minha boca

–Desde que eu fui embora do acampamento eu fiquei meio ressentida, por causa da Alice. Ela ficou com uma impressão errada de mim e eu fiquei esses dias pensando em um jeito de tirar essa má impressão

–E você encontrou?

–Sim, eu descobri que estava estudando aqui, nesse exato momento eu estava perguntando para a diretora, onde você estava.

–Nossa, eu nem sei o que dizer, eu realmente não fui com a sua cara. Mas agora, vendo como tentou me ajudar, eu ate me sinto um pouco infantil

–A que nada, mas então...

–Eu acho que devo desculpas- digo indo em sua direção e a abraçando

Depois de ficarmos conversando um pouco, contei a ela nossa plano e ela resolveu nos ajudar. Em seguida fomos todos juntos falar com a diretora. Por incrível que pareça ela resolveu nos ajudar e eu me senti tão feliz. Pela primeira vez na vida as coisas pareciam estar dando certo e eu estava muito contente.


Afasto-me dos devaneios, tentando me concentrar no presente.


Uma lágrima escorreu pelos meus olhos e tento a todo custo enxugá-la . Porque era tão difícil contê-las?

– Eu também não sou muito de responder – dizia Alice para se consolar. – Se eu puder evitar, não respondo. Quando estão insultando a gente, a melhor resposta é não dar uma palavra, só olhar e pensar. […] Quando a gente não perde a calma, as pessoas sabem que a gente é mais forte que elas, porque consegue se controlar e elas ficam dizendo coisas estúpidas, de que depois se arrependem. Não existe nada tão forte como a raiva – a não ser o que faz você controlar a raiva, que é mais forte. É muito bom não responder nunca aos inimigos. Eu quase não respondo. Mas naquela hora, a raiva me subiu a cabeça.

Ver a minha mãe, depois de tanto tempo me trouxe um misto de sentimentos. Eu não sabia se era raiva, medo, ódio, tristeza ou nostalgia. Mas uma coisa eu sabia, ela não havia mudado nada. A mesma aparência, o mesmo perfume , que me dava nálsea e a mesma expressão do ódio. Tudo que combinava perfeitamente para que eu sentisse calafrios somente de pensar.

Assim que entrei no local, um arrepio me surgiu e passou pela minha espinha. Ela não ainda não havia chegado , o que me deu um certo alivio. O plano era direto e objetivo. Eu apenas tinha que fazê-la confessar tudo, desde o objetivo de sua vida, no caso o fato de pegar o meu coração quando o do meu pai falhar, até o fato de ela querer me matar por achar que papai morreu por minha causa. Mas para mim isso era a coisa mais difícil.

Respiro fundo e coloco o gravador em um local escondido naquele casebre. Era meio afastado da estrada. Eu me lembro de ter ido uma vez ali com meu pai para pescar. E me trazia tantas recordações. Afasto esses pensamentos. A policia, a diretora, Lucas , Fernanda, Lorrane , todos estavam escondidos em um local próximo. Apenas Richard permanecia ao meu lado, me apoiando.

–Eu queria agradecer... Por tudo e ...

–Alice não diga nada-ele diz me impedindo de continuar a falar

–Eu espero que dê tudo certo, e tenho certeza que dará , e fique calma... Qualquer coisa que precisar, eu estarei aqui, basta gritar que eu venho correndo

Assenti

–Eu estou com tanto medo

–Não fique- Ele diz enquanto se aproxima e me abraça. Escondo o meu rosto em seus braços e ele afaga os meus cabelos. Me sinto protegida. Como se nada de ruim pudesse me atingir, simplesmente por estar ao lado de Richard. Queria ficar ali, para sempre, mas eu sabia que era impossível

–Vai dar tudo certo e logo logo estaremos juntos novamente... não se preocupe

–Juntos?


Olho para Richard e percebo ele corar.

–Bom, quer dizer...- ele gagueja mas logo se recompõe

– todos nós, eu , você , Fernanda e Lucas, todos juntos novamente no colégio.


Por um momento pensei que ele fosse dizer outra coisa e confesso que fiquei um pouco decepcionada. Me afasto de meus devaneios e me foco no presente. Coisa que estava meio impossível nas últimas horas.

–Richard... acho melhor você ir, ela já deve estar vindo.

Ele assentiu, percebendo que era o melhor a fazer, mas antes, ele segura o meu rosto e lentamente e se aproxima. Meu coração acelera na hora em que nossos lábios se tocam. Fecho os meus olhos imediatamente e sinto o gosto daquele beijo. Dou leves sorrisos durante o beijo, mas então nossas bocas se afastam ... Ficamos um tempo apenas com as testas coladas uma na outra, em silêncio. Ainda com os olhos fechados , sinto sua respiração . Queria que aquele momento nao acabasse, mas era preciso. Daqui a pouco, eu teria que realizar a minha missão, e eu esperava que tudo desse certo, mas como eu sabia era meio improvável prever o que podia acontecer. Daquela mulher, poderia se esperar tudo... E se ela quisesse, acho que conseguiria me matar.

Um sentimento de medo me invadiu, mas assim que abri os olhos e vi Richard me encarando, tomei coragem. Aqueles olhos tão doces, me dando coragem, era o que eu precisava. Dou um último abraço e então o vejo ir embora. Agora havia somente eu naquele casebre.

Me sento em um banco qualquer e fico esperando. Alguns minutos depois ouço o som de passos se aproximando. A porta range ao ser a aberta e então a imagem de minha mãe surge . Era chegada a hora. Na qual eu esperei minha vida inteira. Respiro fundo e tomando coragem do fundo do meu coração , abro um sorriso e digo:

–Olá Mamãe .


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Notas finais do capítulo

O que acharam?? ♥♥

Comentem ♥♥



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