Sonhadora escrita por Caroline Barboza


Capítulo 26
Capítulo 26- Uma nova amizade??


Notas iniciais do capítulo

OIi pessoal *--* como estao?? Eu senti muito a falta de voces =)

Queria primeiramente agradecer aos comentarios, eu amei todos !!

Queria pedir desculpas por nao responder a todos mas prometo que assim que puder irei responde-los.

Queria pedir que os leitores fantasmas apareçam e deixem comentarios, eles sao muito importantes para me incentivar a continuar a escrever e para me mostrar se estao gostando ou o que tenho que melhorar ^^


Me desculpem pela falta de acento em algumas palavras, pois o meu teclado e diferente e eu ainda nao sei como colocar alguns dos acentos...

Vou parar de enrolar haha *--*

Boa Leitura!!!!!!!!!!!!! ^^



Ps : Comentem haha

Xoxo seus lindos =)



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‘’MESMO QUE PARECA, A VIDA NÁO E COMO NOS CONTOS DE FADAS E MUITAS VEZES NÃO POSSUI UM FINAL FELIZ. QUEM NUNCA SONHOU EM ENCONTRAR O PRINCIPE ENCANTADO? Pois é, eu também, inclusive cheguei a pensar que havia o encontrado porém, como a vida nunca me deixou ser realmente feliz, algo aconteceu e tirou ele do meu caminho. Pois bem, ainda tem esperança, mas Será que Vale a pena? Queria ser como a bela que se casa com a Fera, ou a branca de neve que e salva pelo príncipe encantado. Talvez eu pudesse ser como a Alice no Pais das Maravilhas, que se encanta pelo chapeleiro Maluco. Porque não posso ter um príncipe para mim? Será que não mereço ? Que eu me lembre, sempre fui uma boa menina... se bem que de todos os livros de romance que já li, ou os filmes que já vi, a garota sofre muito, vários obstáculos aparecem em sua vida, mas quando vai chegando no final ela vence todas e ganha o merecido final feliz. Sera que também vai ser assim comigo? Que bobagem que estou dizendo? O meu destino não e ser feliz, e eu sofro todo dia com isso’’

(Mysterious Girl ) (eu)



Ouço vozes ao meu lado e então desperto. Eu havia dormido a viagem toda sem sentir. Me levanto e vejo que o ônibus havia parado. Olho para a janela curiosa para saber qual era o nosso destino. Me surpreendo ao ver um belo lugar. Era de tarde mas mesmo assim o sol estava bem forte sobre um imenso lago. Ao seu lado, havia uma pequena casa, parecia um chalé.

–Sejam bem vindos a nossa casa-Lucas diz sorrindo, enquanto desce do ônibus.

–Fernanda, cadê o Richard?

–Ele esta ajudando a Lorrane com as bagagens dela.

–Pego a minha mochila e vou até o chalé. me surpreendo, pois de dentro era bem maior do que aparentava.

–Gostou?

Assenti com a cabeça

–Tem dois quartos, você e as garotas dormem em um e eu e o Richard vamos dormir no outro

–Perfeito! mas onde será o quarto das garotas?

–O segundo a direita

–Obrigada

–Alice , espera! Você viu o Richard? Preciso falar com ele

–Não sei, a Fernanda disse que ele estava com a Lorrane

–Qual é daquela garota? Eu ainda não entendi porque ela veio conosco

–Ah Lucas, pergunta para o Richard, eu também não sei

–Tudo bem, se ver ele diga que estou o procurando.

–Tá bom , eu falo.

–Ah Alice, aqui no final da estrada a esquerda, tem um cachoeira, se quiser vai lá, você vai gostar.

Procuro por Richard mas não o encontro. Onde será que ele estava? Coloco meu biquíni e um short e resolvo fazer como Lucas falou. Chamo Fernanda, mas ela estava ocupada desarrumando a mochila e então resolvo ir para a cachoeira sozinha



Como Lucas disse, vou ate a parte de trás da cabana. Havia uma trilha no chão e resolvo a seguir. O lugar era muito bonito. Existia verde em abundancia e as arvores eram tão altas que eu não conseguia ver o topo. As flores tinham um perfume tão bom, que me distrai e quando fui ver a trilha para frente havia acabado e eu havia chegado a um ponto em que a trilha se dividia em duas, uma para direita e outra para a esquerda... qual eu deveria seguir? Fico na duvida quando vejo uma placa escrita CACHOEIRA e então vou pela trilha a esquerda. O caminho vai ficando estreito e quando eu já estava começando a ficar cansada ouço barulho da água batendo nas pedras. Involuntariamente dou um sorriso e apresso o passo. Finalmente eu havia encontrado a cachoeira. Era muito linda. Tiro minha roupa e entro na água. Era muito gelada, mas para o calor que estava fazendo, era bem refrescante.


Queria que o pessoal estivesse aqui comigo, o Richard não desgrudava da Lorrane desde ontem, e eu não o havia encontrado desde que chegamos na cabana. Mas a Fernanda prometeu que iria vir comigo amanha. Fico nadando por um tempo, mas conforme os minutos passam, me enjoo de ficar sozinha. A minha vida inteira eu passei sozinha no quarto trancada, agora eu detestava o silencio. Saio da água e coloco o short por cima do biquíni. Eu ainda estava molhada, mas mesmo assim tive a infeliz ideia de subir em uma das pedras mais altas. Consequencia: eu escorreguei. Eu já estava preparada para sentir o choque contra aquele pedra, mas o que sinto e algo macio, olho para trás e eu havia caído nos braços de um garoto.


–OObrigada- balbucio algumas palavras . –Como ele havia conseguido me segurar assim tão rápido? Que eu me lembre, não havia ninguém naquela cachoeira

–De nada- ele diz dando um sorriso

–Quase que a princesa cai, se eu não estivesse aqui, iria fazer um belo estrago nesse rostinho


Dou um sorriso

–Bom, muito obrigada por me segurar... se não fosse por você, eu realmente estaria machucada, mas quanto ao princesa, não posso dizer que sou uma

–Claro que é

–Mas... onde você estava? Eu nao vi ninguém por aqui

–Ah, eu acabei de chegar... moro aqui perto

As lágrimas que eu estava segurando começam a rolar pelo meu rosto.

–Ei, porque está chorando?

–É uma longa história

–Para você eu tenho todo o tempo do mundo

Ele estende a mao e eu a seguro. Ele me ajuda a descer da pedra e nos sentamos

–Não sei por onde começar

–Que tal começarmos nos apresentando?

–Ótima ideia!

–Hum... prazer, Matheus

–Alice

–Que lindo nome, eu adoro o livro Alice no País Das Maravilhas

–Sério?

–Aham... mas que tal começar a contar a sua história? Com certeza deve ser mais interessante que o livro

–Tudo bem...

Limpo as lágrimas do meu rosto que insistiam em cair dos meus olhos e conto tudo a ele.

Era reconfortante ter alguém prestando atenção em mim. Ele realmente parecia interessado, e assim que eu terminei de contar tudo ele me abraçou. Eu sei que é estranho, mas eu me senti um pouco menos triste. Poder desabar e contar tudo que estava guardado dentro de mim, foi como se fosse retirado 10 toneladas das minhas costas. A minha raiva pela minha mãe não tinha diminuído, pelo contrario, mas de algum jeito eu estava mais leve.

Dou um pequeno sorriso ao acabar de contar tudo e ele fica parado me analisado. Fico um pouco corada, nunca me senti a vontade com alguém olhando para mim.

–Eu não sei o que dizer

–Não precisa dize nada... e eu vou entender se você achar que sou louca e que tudo que te contei é mentira

–Eu acredito em você !

–Serio?

–sim, mas fico muito triste por você. Voce e tão nova, não merecia sofrer tanto assim...

–Mas não chore Alice, sua mãe não merece seu sofrimento

–O pior é que eu sei disso... mas eu... eu não consigo

–Vem vou te mostrar um lugar para te distrair

–Ok, vamos

–Mas tem que fechar os olhos

–Ah não....

–Por favor, se não, não tem graça

–Ta bom.

Ele me segura e alguns segundos depois diz que posso abrir os olhos.

Abro-os devagar e imediatamente dou um enorme sorriso

















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Notas finais do capítulo

Eles dizem que é impossível encontrar o amor sem perder a razão,
Mas pra quem tem pensamento forte, o impossível é só questão de opinião

E disso os loucos sabem, só os loucos sabem... ;)

Charlie Brown Jr. - Só os loucos