Amor Imortal escrita por Lelon Lancaster


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo. Novidades por ai.



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   O quarto 212 ficava no andar de baixo ao meu, como imaginei. Havia várias pessoas no corredor, então a festa não seria facilmente descoberta.

   A porta do quarto em que seria a festa era diferente da minha. A porta era feita de uma madeira avermelhada, que parecia ser feita e veludo. O número 212 ficava no centro da porta, feito de metal dourado, que se destacava perfeitamente na porta vermelha.

   Não havia ninguém na porta, então bati. Bati três vezes, até que alguém abriu a porta. Deduzi que a pessoa que abriu a porta para mim era a dona do quarto. Era uma das garotas mais bonitas que já vi(http://3.bp.blogspot.com/Z54jfWKRWjE/UC1J2QN681I/AAAAAAAADSU/xcv7SaxzxzQ/s1600/014+emma+stone.jpg). Ela era alta, magra e extremamente branca. Seu cabelo ruivo parecia que estava em chamas e combinava perfeitamente com seus olhos verdes esmeradas. Suas bochechas eram levemente rosadas e seus lábios carnudos. Tinha pernas que qualquer mulher no mundo mataria pra ter. Ela me observava com um sorriso brincalhão e com um olhar impaciente. Ela vestia uma mini saia jeans rosa, uma regata colada branca e salto agulha rosa. Envolta do seu pescoço tinha um colar de grandes penas brancas que iam até a sua cintura. Pelo que ouvi de Haven essa tarde, essa deve ser Drina Auguste.

   - Quem é você? – ela disse com um sotaque britânico.

   - Sou Ever. Haven disse que era pra vim aqui mais tarde. – eu disse com desconfiança.

   - Ah, sim. Você é a convidada da Haven. Seja Bem – vinda Ao King Prep. – ela me abraçou enquanto falava.

   Drina pegou a minha mão e me levou ao interior do quarto. Deveria ter umas 50 pessoas na festa e ainda sim ela parecia cheia. Seu quarto parecia o dobro do meu – não sei se é por que tinha muita gente aqui. Ninguém olhou para nó enquanto entravámos no quarto. Cada um tinha sua própria atividade. Alguns estavam bebendo, outros conversando, alguns até paquerando. Haven estava certa, nessas festas só ia gente bonita e simpática.

   - Eu sou Drina Augute, aliás. Ali ficam as bebidas, ali as comidas e tem pessoas por todo o lugar. A Haven está por ai bebendo. Me procure se precisar de alguma coisa. – ela piscou e sumiu.

     Eu me sentia estranha em uma festa na qual eu não conhecia ninguém. Fui pegar uma bebida e fiquei perto da janela do quarto.

   - Ever. – Haven me chamou

   - Bela festa. – falei quando ela ficou na minha frente.

   - É, não é? O que você achou da Drina?

   - Simpática, mas um pouco vulgar. É impressão minha ou o quarto dela é mesmo maior do que o meu? – perguntei.

   - Ele é. Há alguns anos correram um boatos que ela fazia uns servicinhos a mais para o coordenador, se é que você me entende. Por isso que ela tem regalias como essa. Mas nada foi provado, então não podemos julgar. – ela disse isso como se estivesse comentando sobre uma marca ruim de sapatos.

  - Nossa. Qual é a história dela? – perguntei mostrando um pouco mais de curiosidade do que queria.

  - Ela é muito reservada a respeito disso. Mas pelo que pude saber ela é emancipada ou coisa do tipo, e rica também. Não tinha nada melhor para fazer e veio passar sua adolescência em um internato.

  - Entendi. Então ela é popular aqui?

  - Aqui é como qualquer outra escola. Matérias chatas, alunos populares e ricos e os nerds.

    Depois disso ficamos rindo dos meninos que estavam levando fora das meninas. Rimos, comemos, bebemos – o bastante para nos deixar alegres e não bêbadas – e reclamamos da vida.

     - Qual é a sua história? – Haven me perguntou.

     - Minha família pertence a sociedade alta de Londres e minha mãe achou que eu melhoraria meus hábitos se frequentasse essa escola. Ela queria um lugar mais longe o possível de Londres. Para todos, eu estou visitando a minha irmã.

    - Que chato.

  Quando tinha decidido ir para o meu quarto, o menino estranho entrou na festa.

   - Quem é aquele?

   - Ah. Aquele é Damen Esposito. Ele é o melhor “amigo” da Drina.

   - Ele é estranho. Parece ser reservado.

    - Nem tanto. Ele dá em cima de qualquer pobre coitada que se aproximar dele. Ele é lindo, é claro. Mas isso não lhe dá o direito de fazer a rapa por ai.

    Eu o olhei ele me chamou com o seu indicador.

 - Acho que ele está te chamando. Boa sorte.

    Haven saiu de vista e ele se aproximou.

 - Olá. – sua voz era incrivelmente sedutora.

 - Olá. Sou Ever.

 - Damen. Acho que você é nova aqui.

 - Achou certo. Cheguei hoje de manhã e ainda estou tentando achar o meu lugar ao sol.

 - Hmm... eu vi você falando com a Haven.

 - Você não gosta dela. - Percebi pelo modo que ele falou.

 - Nem um pouco. E eu acho que ela também não gosta de mim.

 - Alguma rixa entre vocês?

 - Longa história. Quer uma bebida? – ele olhou em meus olhos e uma sensação quente e desconhecida passou por mim.

  - Adoraria.

Ele voltou com dois copos de cerveja e com o mesmo sorriso sedutor.

  - A fila estava longa.

  - Imagino.

  - De onde você é?

  - Londres e você?

  - Eu sou do mundo. Já morei em tantos lugares.

   Dei o meu melhor sorriso para ele. Coloquei a mão no meu pescoço e senti que meu colar não estava lá. Olhei para o chão e vi uma correntinha de ouro. Me abaixei para pegar e ele também. Ele foi mais rápido, pegou e me deu. No momento em que ele me devolveu, nossas mãos se tocaram. Nesse breve segundo várias cenas passaram pela minha cabeça, várias delas eu não pude identificar. Algumas delas eram de hoje cedo. Arfei e me afastei dele. Damen me olhou com um olhar preocupado e se afastou.

    - Preciso ir. – ele disse e se foi, me deixando ali sozinha.

    Fui para o meu quarto e deitei na cama. Tentei lembrar - me das cenas, mas não conseguia. Era como se nunca tivesse as visto. Fechei meus olhos tentando dormir e meu celular tocou. Era a minha irmã.

  - Serena. – atendi assustada.

  - Ever. Você já soube? – ela estava chorando.

  - Soube do que? Serena você está me assustando.

  - O carro dos nossos pais capotou. Eles estão mortos Ever.


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Notas finais do capítulo

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