Sem Chance De Errar escrita por Niki45


Capítulo 21
Alysson Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora... Problemas pessoais...

amando,Jessica,JUSSARA CULLEN,Tayllor Paylor, Nathany Braido, camila almeida,mamita, Mariloren, AnnyCullen, maisa cullen, Larissa Toledo, Gyslana Cullen, Eliana, Lívia Mesquita. Estou muito feliz em saber que vocês estão interagindo cada dia mais com a fanfic...



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Cap. 21

POV Alysson

Acordei, sentindo dor no corpo inteiro. Abri os olhos, percebo o chorinho do Johnny, ele deve ter ficado muito assustado ontem à noite. Coloquei uma roupa e fui direto ao quarto dele.

Chegando lá ele estava em pé na cama com o rostinho vermelho de tanto chorar. Assim que me viu ele parou de chorar e me olhou assustado.

– Titia? Tá dodói?

Olhei no espelho ao lado da cama e reparei o estado do meu rosto, simplesmente deplorável. Estava cheio de marcas roxas e algumas avermelhadas que com certeza virariam roxas.

– Sim amor, a titia está dodói... Ela caiu.

– Então ela por isso, que o papai tava blavo?

– É...

– Você vai me leva na escolinha?

– Vou... – Peguei a roupinha da escola, e arrumei-o. Quando descemos percebi que já estávamos atrasados, preparei cereais para ele comer enquanto eu fui me vestir e tentar dar um jeito no meu rosto com maquiagem. Levei-o de carro para a escola. Tentei parar o mais próxima do portão possível.

– Querido a titia não pode sair do carro... Você pode ir sozinho?

– Eu pode – Dei um sorriso, é incrível com esse menino é fofo. Fiquei observando até ele entrar no portão.

No caminho de volta, senti uma pontada na barriga e parei no acostamento. A primeira coisa que passou pela minha cabeça foi, perder o bebê e isso me assustou muito. Corri para o hospital mais próximo, pensando em uma boa mentira que explica as marcas roxas. Assim que cheguei ao hospital, comecei a sentir uma forte tontura e então tudo apagou.

Acordei com uma luz clara no meu rosto, estava em um quarto de hospital, as cores eram bem claras e traziam grande calma, mas uma coisa não saia de minha cabeça, o que aconteceu com o meu bebê. Alguns minutos depois uma enfermeira entrou no quarto, perguntou se eu estava me sentindo bem e avisou que logo a médica viria me atender. Alguns minutos depois, entrou uma senhora de uns 40 anos com cabelos pretos e alguns fios brancos, com o rosto bem alegre, a tão conhecida doutora Palmer, minha ginecologista desde os onze anos.

– Olá querida, quanto tempo- Saldou.

– Olá doutora, eu só quero saber o que aconteceu com o meu bebê... Já estou desesperada!

– Bom... Pelos exames está tudo bem, você não perdeu o bebê- Suspirei aliviada- Mas eu quero que você entenda que foi um milagre você não ter perdido. A partir de agora sua gravidez vai ter que ser totalmente vigiada.

– Como assim? O bebê está em risco?

– Alysson, infelizmente, a sua gravidez é de alto risco, não só para o bebê como também para você. E isso me leva a uma pergunta, o que aconteceu para você ficar assim toda machucada?

– Bom... Ontem eu... Cai da escada da minha casa, e a principio eu pensei que não fosse nada grave, mas hoje eu senti algumas pontadas na barriga e fiquei preocupada... É por isso que minha gravidez está em risco?

– Tecnicamente sim. Essa “queda” prejudicou o feto...

Depois disso ela começou a dar uma explicação clínica, sobre o que estava acontecendo com o bebê, mas eu não conseguia presta a mínima atenção no que ela dizia. A única coisa que eu entendi é que nós dois estávamos em risco, e eu não conseguia parar de culpar o Royce por tudo o que ele fez para mim, para o meu bebê, para o pequeno Johnny e até mesmo para aquela moça, Rosalie. A única coisa que eu sinto pelo Royce agora é nojo. Como o príncipe encantado com quem me casei, se transformou nessa criatura nojenta? Mas eu vou me vingar, ah se vou.

– Alysson?!

– Ah... Oi?

– Você quer saber o sexo do bebê?

– Claro.

– Bom... Nós tivemos que fazer um ultrassom para saber se estava tudo certo com o bebê e pode se alegrar você vai ter uma menininha.

Nesse momento não pude segurar as lagrimas de emoção. Eu teria uma menina, a minha menina, a minha Marcelle e por culpa do Royce, a qualquer momento eu posso perdê-la.

– Ainda não é cedo para ver o sexo do bebê?

– Não, já da para ver a partir dos três meses... E você já está de três e meio.

– Quais são as chances de eu conseguir levar essa gravidez até o fim? Sem que ela nasça prematura?

– Alysson... As chances de ela nascer prematura são altas. Mas faremos o possível, para ter o mínimo de riscos para você e para ela. Vamos ter um pouco de fé... E também vou te passar algumas vitaminas, precisamos fortalecer essa bebezinha.

– Claro- Falei, porém a minha cabeça estava em outro lugar. Estava pensando no que eu iria fazer a seguir.

Uma hora depois, a médica veio dizer-me que eu já podia ir para a casa, mas teria que tomar muito cuidado, principalmente com fortes emoções. Saí do hospital, por volta das 13h, havia ficado bastante tempo desmaiada. Fui direto para a escolinha, buscar o Johnny e torcia para não terem ligado para o Royce, mas chegando lá descobri que já haviam ligado para o Royce e o mesmo já tinha vindo buscar o menino com uma cara não muito boa. Voltei para casa, assim que cheguei, vi o carro do Royce parado na calçada e senti um calafrio na espinha. Desci do carro, assim que cheguei à porta, ela foi aberta por um Royce com a expressão totalmente furiosa, ele me puxou pelo braço em direção ao quarto, chegando lá ele se virou para mim e falou.

– Onde você estava?

– Royce eu passei mal hoje pela manhã e tive que ir ao médico, eu quase perdi o bebê.

– Mas não perdeu né?

– Não.

– Então tudo bem, mas da próxima vez que você sair de casa me avise. Estamos entendidos?

– Sim- Ele veio me abraçar, mas afastei-o dizendo que a médica havia proibido qualquer tipo de relação mais intensa. Nesse momento a única coisa que eu conseguia sentir por ele era nojo.

– Ah Ali... Não faz assim, eu já pedi desculpa.

– E eu já te desculpei- menti.

– Então me dá um abraço?

...Algumas horas depois...

– Alô?

– Olá Emmett é a Alysson.

– Ah... Oi Alysson o que houve.

– Você estava certo o Royce é mesmo um mau caráter. Ontem eu perguntei para ele se aquela estória era verdadeira.

– E o que ele falou?

– Ele não falou... Ele me bateu e eu quase perdi o meu bebê.

– Alysson, você quer que eu te acompanhe a delegacia?

– Não... Eu quero conversar com a Rosalie pessoalmente, antes de qualquer coisa. Se ela for mesmo uma pessoa boa eu deponho a favor dela, mas só depois que o meu bebê nascer, eu não quero que ele corra riscos.

– Bom eu vou falar com ela, mas eu tenho certeza que ela vai topar.

– Tudo bem então.

– Alysson, você tem certeza que vai ficar bem?- Disse preocupado.

– Vou.

...Duas semanas depois...

Estava na mesa de um restaurante esperando a tal Rosalie, alguns minutos depois eu vi uma loira muito bonita entrando no restaurante, ela veio em minha direção.

– Olá Alysson, eu sou a Rosalie- Sorriu educadamente.

– Ah... Olá... Senta- falei apontando para a cadeira em minha frente. Depois de alguns minutos do silêncio mais constrangedor, ela começou a puxar assunto sobre o Johnny, fazia algumas perguntas sobre ele e eu respondia todas prontamente. Algum tempo depois comecei a contar a ela tudo o que havia acontecido, ela também me contou a história dela. Depois do jantar, eu tive uma confirmação, Rosalie Hale é uma pessoa em que eu posso confiar.

Traçamos um “plano” para por o Royce atrás das grades e que se Deus quiser dará certo


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Notas finais do capítulo

Se gostaram, comentem!!!!!!!!

bjsssssssssssssssssssss