Sem Chance De Errar escrita por Niki45


Capítulo 22
Alysson Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo é bem triste :/

****importante*****
Eu trouxe esse capítulo e uma noticia "ruim"... Eu vou ficar um tempinho sem postar :/ Começou a sessão de provas, mas é provável que esse período não ultrapasse um mês :/ Vou sentir falta de vocês.

Há e no próximo capítulo eu vou colocar alguma coisa sobre a Nessie, nesse não deu
********************
Muito obrigada: Jessica, JUSSARA CULLEN, Mariloren, Larissa Toledo, Tayllor Paylor, LucyCullenFitz, maisa cullen... Vocês são umas fofas!!!

PS: Esse é o último cap. da rose, aqui a história dela se encerra

Divirtam-se!!!!!!



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Cap. 22- Alysson parte 2

POV Alysson

Quatro meses depois

A quinta-feira amanheceu nublada e com algumas chances de chuva. O Royce já havia ido trabalhar, Johnny ainda estava dormindo e minha bebê já estava a mil por hora. Desde aquele dia, o Royce nunca mais encostou em mim, mas ás vezes brigava comigo.

A minha bebê estava bem, na medida do possível. É claro que passei mal algumas vezes, mas nada que representasse algum risco para ela. O maior problema é que eu estava me sentindo muito nervosa e com um pressentimento de que algo muito ruim estava prestes a acontecer, eu sei que isso parece bobo, mas como eu sempre gosto de me prevenir, fiz o meu testamento.

Desci para preparar o café da manhã do Johnny, já que teríamos um dia cheio, quando estava tudo pronto, fui para o seu quartinho arruma-lo. Chegando lá ele estava na caminha com os olhinhos abertos e um sorrisinho sapeca nos lábios. Quando me viu entrando se cobriu todinho com o edredom, um hábito que ele pegou recentemente.

- Então, o meu pequeno príncipe está acordado e não quer me dar um beijo de bom dia?

Ele tirou o edredom que cobria o rostinho e sorriu para mim, sentei-me na poltrona ao lado de sua cama, com muito cuidado por causa da barriga.

- Johnny, querido, o que acha de ir passear comigo e com a sua mãe hoje?- Pois é finalmente eu levei Johnny para conhecer a Rosalie, e já faz uns dois meses.

- Sim!- Gritou pulando na cama e gargalhando.

- Você gosta dela, né?

- Ela é legal! E me dá presentes!

- Isso é legal!

- Eu tenho as melhores mães do mundo!

Depois dessa não teve como não sorrir, esse menino é cativante. Fui me arrumar enquanto ele tomava o café da manhã, depois de pronta juntei-me a ele, mesmo estando sem nenhuma vontade de comer, o que é estranho já que as grávidas, geralmente, tem muito apetite.

Demorou um pouco para arrumar o Johnny, mas consegui chegar com ele no shopping bem encima do horário marcado. Rosalie já estava esperando, sentada em um banco, ela olhou em nossa direção e balancei os braços para que ela nos visse. O Johnny começou a correr na direção dela que se abaixou para pegar o pequeno nos braços, era sempre muito lindo ver os dois se reencontrando.

Depois de uma tarde inteira com eles, eu e Rosalie nos sentamos em um banco e observamos Johnny ao longe brincando com uma menininha ruivinha mais ou menos da idade dele.

- Ele está crescendo tão rápido, né?

- Sim

- Alysson, o que você vai fazer da sua vida quando o Royce for preso?
- Bom, o meu maior sonho é ir para Nova York fazer uma faculdade de fotografia, eu realmente quero dar uma vida boa para minha filha e eu não vou conseguir isso ao lado de uma pessoa que se desestabiliza de repente.

- Saiba que se você precisar eu vou estar aqui- Disse sorrindo amigavelmente.

- Muito obrigada Rosalie você é uma ótima amiga.

- Você também e eu espero que tudo dê certo a partir de agora na sua vida.

- Eu também espero, mas se por acaso não desse, você cuidaria da Marcelle para mim.

- Alysson vai dar tudo certo, não tem para que ficar nervosa... Vamos falar sobre assuntos mais “neutros”... Sabe, eu sempre tive certa curiosidade sobre uma coisa...

- Pode perguntar- Sorri encorajando-a.

- Porque Marcelle? Tem algum motivo especial?

- Quando eu era bem pequena o meu avô me contava estórias uma delas foi a história do maior amor da vida dele, o nome dela era Marcelle. Eu devia ter uns oito anos e ele me contou que uma vez quando ele tinha 19 anos viajou para a Inglaterra a passeio, lá ele encontrou uma moça de 25 anos de idade, branca e de cabelos e olhos bem escuros, uma latina que estava lá a passeio e é claro que ela nem deu bola para ele, principalmente pela diferença de idade e também por ela ser recém-divorciada, mas alguns dias depois ele conseguiu conquista-la. Eles começaram a namorar e ele pediu-a em casamento, mas os pais dele não permitiam que ele se casasse com ela e ele estava disposto a enfrentar qualquer coisa para morrer ao lado dela, até que um ano depois ela terminou tudo, sem explicações. Alguns meses depois seus pais obrigaram-no a se casar com a minha avó, que na época tinha 18 anos. Dez anos mais tarde, ele voltou a procurar por Marcelle e encontrou-a casada e com dois filhos pequenos; foi uma grande decepção, mas mesmo assim ele me contava as histórias dela e eu ficava completamente fascinada, ela viajava muito e pelas histórias ela também parece ser muito inteligente.

- Nossa! E foi isso que te motivou a escolher esse nome?

- Eu achei uma boa forma de homenagear o meu avô, colocar o nome do seu maior amor, no meu maior amor.

- Essa história é linda, mas seu avô, algum dia, chegou a amar sua avó?

-Não- Falei sorrindo.

- Coitada!

- Diz isso porque não conhece a criatura. Ela sempre foi uma megera, além de nunca ter nem sequer gostado um pingo de mim.

- Nossa...

- Titia eu to com soninho...- Falou Johnny manhoso, peguei-o pela mãozinha e me despedi de Rosalie, depois ele se despediu e entramos no carro. Fomos cantando o caminho inteiro, assim que chegamos, avistei o carro do Royce parado em frente de casa. Desci do carro e percebi que a chuva antes fina estava começando a engrossar. Peguei Johnny pela mão e demos uma corridinha até a porta, assim que entramos percebi que as luzes estavam todas apagadas. Subi a escada lentamente, com o pequeno no meu encalço, até que eu escutei um barulho muito alto vindo da sala, preferi ir até lá conferir, deixei o pequeno, me esperando na escada e caminhei pelo corredor lentamente, efeito do medo. Parei no batente da porta quando reconheci a pessoa sentada no sofá. Assim que os nossos olhares se cruzaram eu senti a minha alma congelar, eu nunca tinha o visto com aquela expressão antes, nem mesmo naquele dia, foi quando percebi as malas.

- Vai viajar Royce?
- Alysson, você acha que eu tenho cara de idiota?

- Royce, porque eu...

- Não se finja de sonsa! Não tem ideia do quanto odeio isso.

- Royce...

- VOCÊ É UMA BASTARDA DESGRAÇADA, QUE ACHA QUE PODE ME ENGANAR! Acontece amorzinho, que eu não sou tão idiota assim, hoje eu te vi no shopping com aquela outra vadia.

Ele me empurrou com força para o sofá e saiu da sala, indo em direção do Johnny. Depois ele voltou e levou as malas sem nem me olhar. Ele está fugindo com o Johnny, além de parecer estar completamente alcoolizado, eu não posso deixar o Royce leva-lo. Levantei e saí correndo para fora da casa, ele estava colocando o menino no carro, sendo que o Johnny esperneava e gritava.

- Cala boca, seu moleque – Falou com a raiva contida por causa dos vizinhos.

- Royce, por favor, não leva ele, eu faço qualquer coisa.

Ele só me encarou depois me puxou pelo braço e falou:

- É você está certa, não vou levar ele, vou levar você também.

- Tudo bem me leva, mas não leva ele, por favor.

- É claro que vou leva-lo, é o meu filho... Agora chega de conversa e entra no carro- Ordenou apontando uma arma para a minha barriga.

- Tudo bem eu entro, mas me deixa pelo menos colocar o Johnny na cadeirinha, ele já está muito nervoso.

- Tá, mas anda logo.

Peguei-o com carinho e coloquei na cadeirinha. Depois dei a volta e fui para o banco do carona e apertei o sinto.

O Royce começou a correr com o carro, ele estava a quase 200 km/h até que um tempo depois passamos por um aviso que dizia: curva acentuada reduza a velocidade.

- Royce, reduz esse carro, por favor!

- EU NÃO VOU REDUZIR! Porque tudo mundo sempre me diz o que fazer?- Ele disse, olhando-me como um maníaco, provavelmente estava bêbado ou drogado. Meu corpo inteiro paralisou na hora da curva.

Ele estava reduzindo a 150 km/h, mas não foi o suficiente, em vez de o carro curvar ele foi direto, para uma ribanceira. Senti uma dor tão forte no meu ombro, que parecia que estavam arrancando e então apaguei.

Acordei com o chorinho do Johnny, e me senti confusa, aonde eu estava? E de repente as memórias foram voltando, o carro havia capotado e estava parado de cabeça para baixo, eu sentia agora a dor de todos os ferimentos do meu corpo ao mesmo tempo e eu podia também sentir a minha cabeça doendo e a dor era tão forte que poderia me apagar novamente, mas mantive-me consciente pelo Johnny, senti uma forte dor na barriga e algo quente escorrendo pela minha perna, então me desesperei. O Johnny não parava de chorar, então eu procurei forças para tranquiliza-lo, mesmo não estando nada tranquila.

-Vai ficar tudo bem bebê- Assim que eu disse isso comecei a sentir a minha cabeça tão pesada que agora o choro do Johnny estava muito distante, meus olhos foram pesando e antes de deixar o meu corpo me lavar para a inconsciência pude ouvir o barulho da ambulância e tive certeza que os meus bebês ficariam bem.

...

Estava no balanço de uma pracinha e de repente eu vi minha mãe sorrindo para mim, eu sabia que eu estava lá, mas é também como se eu não estivesse, eu deveria ter uns cinco anos e havia acabado de “fugir de casa” porque meu pai tinha me posto de castigo. Minha mãe veio andando até mim e eu disse: -Mamãe, o papai agora me odeia?

E então ela me respondeu: - Filha, os pais sempre amam seus filhos, independente de qualquer coisa. Eu e seu pai sempre vamos te amar independente do que você faça sempre iremos estar com você, cuidando e te protegendo, não se preocupe- Deu-me a mão e voltamos para casa.

...

- Alysson?- Disse Rosalie ao lado do meu leito de hospital.

- Rose? Promete que você vai cuidar dos meus bebês?

- Aly...

- Promete?- Perguntei já com a voz fraca.

- Sim, eu prometo.

- Que bom.

Sorri fechando os olhos e me aconchegando come se fosse dormir e assim dei meu ultimo suspiro.

POV Rose- Especial

Fui chamada ao hospital 7 horas da noite, parece que a Alysson havia sofrido um acidente de carro e meu telefone estava com ela e conseguiram me localizar, também disseram que com ela havia um menininho e um homem que dirigia. Na hora que a moça disse que um menininho também estava no carro não pude conter as lagrimas de desespero. Chamei Emmett que estava na minha casa, para ir comigo ao hospital.

Chegando lá tive que esperar na recepção, por uma meia hora, além de não conseguir parar de chorar, pelo medo de perder o meu bebê. Alguns minutos depois uma moça até jovem, chegou e falou.

- Vocês são os parentes de Alysson King?

- Eu sou ex-mulher do marido dela e mãe do menininho.

- Bom... O pequeno está ótimo, só terá que ficar em observação por alguns dias, hum... E quanto a Alysson King, eu sinto muito,mas ela não vai sobreviver, poderíamos até deixa-la em coma induzido, mas mesmo assim ela não sobreviveria por mais de dois dias. Se você quiser se despedir, pode ir.

- Há eu quero sim, mas e o bebê?

- Conseguimos fazer uma cesariana a tempo, mesmo sendo prematura a bebê passa bem.

- Obrigada- Levantei e fui para o quarto da Alysson chegando lá ela estava adormecida. Passou uns minutos e percebi que ela estava abrindo o olho.

- Alysson?- Seus olhos focaram em mim e ela falou:

- Rose? Promete que você vai cuidar dos meus bebês?- Falou com a voz baixa.

- Aly...

- Promete?- Perguntou em um fio de voz.

- Sim, eu prometo.

- Que bom- Sorriu e então fechou os olhos, eu acharia que ela estava só dormindo se o monitor, não tivesse mostrado que os batimentos dela pararam, não pude deixar de sentir as lagrimas escorrendo. Alysson, foi uma ótima pessoa, uma ótima amiga e o bom dela é que ela sempre era alegre e essa alegria sempre acabava passando para a gente.

Saí quando vários enfermeiros entraram no quarto apenas para constatar o obvio, Alysson havia partido. Fui em direção ao berçário, chegando lá, vi um pequeno embrulho rosa que se sobressaltava dos outros e tive a certeza que era ela. Sorri como uma promessa muda de que tudo ficaria bem e que agora ela teria alguém para protegê-la.


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Notas finais do capítulo

Dedico esse cap. a três pessoas:
*Primeira Mariloren que me deu muitas ideias para esse cap.

*Segunda, minha melhor amiga Rebeka, que me deu força para continuar a fanfic, mesmo quando eu estava querendo deleta-la

*E a ultima, mas não menos importante, marcellitta que até foi homenageada no cap. kkkkkkkkkkkkkkk

Meninas desculpem se o cap. ficou fantasioso... Escrevi enquanto estava vendo Once Upon A Time.

Marcelle: http://msalx.bebe.abril.com.br/2013/03/25/1458/7S3Oj/295-sono-recem-nascido.jpeg?1364234327