Nem Tudo É O Que Parece... -Interativa escrita por Rose of Fire


Capítulo 3
Distrito 1


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora, e ainda ficou pequeno, eu queria postar a colheita do 1 e do 2 juntas, mas eu não estou com muito tempo então só vou conseguir postar a do 1 hoje mais logo postarei as seguintes. Espero que gostem. Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/336479/chapter/3

´´ As sombras do passado sempre voltam,

                                     mesmo que você não saiba que elas existem``

P.O.V. Claire Sanders

 Prontinha. Desso as escadas, pronta só para esperar meus pais para ir para a colheita. Estou quase atrasada. Entro as pressas na cozinha, me sento e pego uma maçã. Quando termino, olho para meus pais, que antes não paravam de trocar olhares entre eles. O que tá pegando?

 _Vamos? -pergunto vendo que já estamos quase atrasados.

_Claro, mas antes eu e seu pai queremos lhe contar uma coisa.

_Que coisa mãe? Não pode esperar?

 _Não. É tecnicamente uma historia. -diz meu pai me deixando com duvida.

 _Uma historia? -pergunto confusa, e com um pouco de nervosismo na voz. Que tipo de historia eles podem me contar, se conta historias para crianças de 6 anos e eu já tenho 16.

 _Bem... é... deixa eu contar... . A 14 anos uma mulher do nosso distrito descobriu que não poderia ter filhos, apesar de ser o sonho dela, essa mulher tinha uma doença no utero, a qual não a permitia de engravidar, a cura só tinha na capital, o que era impossível de conseguir. Então uma amiga que cuidava das relações do orfanato do distrito a disse que chegariam algumas crianças do distrito 12, e que ela poderia adotar uma, foi uma coisa simples e dentro da lei. E ainda a mulher estaria fazendo uma coisa boa, tirando uma criança orfã da estrema pobreza e ainda daria a ela familia e conforto. A mulher aceitou a proposta, foi até o orfanato e encontrou uma garotinha, magrinha de cabelos escuro, pele clara e olhos azuis. A menina nem iria perceber que era adotada e nem os outros, mas é certo a criança saber a verdade não acha?

 _Sim mãe. Mas não estou entendendo nada. Por que estão me contando essa historia? E  já está na hora da colheita, precisamos ir.

 _Filha... -começa meu pai  se agachando ao meu lado e segurando minhas mãos -Você é a criança da historia.

 _Como?

_ A 14 anos eu descobri que não poderia ter filhos e uma amiga me fez essa proposta, no começo eu estava relutante, mas quando eu te vi, me apaixonei, você mesmo mostrando mals tratos era linda e se parecia tanto com a gente, ninguem perceberia. -diz minha mãe com lagrimas nos olhos.

 _Não! Isso não é verdade, não pode ser verdade.- digo lutando para não chorar. -Vocês não são meus pais?

 _Não. Mas foi nos que a criamos, te adotamos quando tinha dois anos, e te amamos mais do que se ama uma filha de verdade.

 _Eu merecia saber.

 _Sim e estamos te contando, queriamos que você tivesse uma idade que a permitisse entender. Entenda filha que...

 _Não! Eu não consigo entender. - digo me levantando e já saindo, batendo a porta.

 Só pode ser mentira. A minha vida toda eu vivi uma mentira, 16 anos vivendo uma mentira, tecnicamente 14 já que pelo visto eles me adotaram quando eu tinha 2.

 Fui direto para a praça do edificio de justiça, Só espero que não esteja com cara de choro. Mas duvido, sou uma carreista, aprendi a controlar os sentimentos. Ah até isso é uma mentira, não existem carreirista do 12. Pensando bem, agora existe.

 Cheguei lá , e passei por todo o procedimento de indentificação e fui para a ala das garotas da minha idade.

 A moça que seria a representante do distrito desse ano se chamava, Bally, (oh nome estranho) ela era uma mulher de cabelos vermelhos, que iam até o ombro, pele levemente prateada e alguns desenhos dourados abaio dos olhos, ela usava um vestido verde volumoso, que mostravam suas pernas e deixavam os cabelos, mais chamativos.

 _Bem vindas crianças -crianças é a peruca dela, para não falar outra coisa - Vamos ao nosso emocionante filme, que todo anos repetimos.

 Assistimos mais uma vez aquele filme chato esplicando sobre a guerra, que pelo visto até a apresentadora já se encheu.

 _Primeiro as damas- diz ela afinando mais ainda o seu sotaque da capital. -Bl...

 Ela nem termina de falar, o nome da garota e eu faço a coisa mais estupida que uma pessoa pode fazer:

 _Eu me ofereço, como tributo! - grito dando um passo a frente. Ah quer saber nem to arrependida, afinal, acabei de descubrir que toda a minha vida foi uma mentira, então que se dane o resto.

 Vou até o palco emprovisado e, Bally me ajuda a subir ao palco. 

 _Qual seu nome querida?

 _Claire Sanders.

 _Muito bem, palmas para Claire Sanders a voluntaria do distrito 1.

 _Agora o garoto, vamos ver... -diz ela remexendo os papeisinhos até o ultimo. -Tom Donner.

 Um garoto de uns 17 anos, de cabelos negros, olhos verdes que davam para ver aqui do palco, forte e alto sobe ao palco. Lindo, Uau. Ele tava de roupa social, zinza, que combinava com seu tom de pele.

 Na fileira das garotas de 17 vejo uma garota, muito parecida com Tom se segurar para não vir e segura- lo. Deve ser irmã dele pela aparencia.

 _Muito bem, senhoras e senhores, Claire Sanders e Tom Donner, os tributos do distrito 1. Palmas para eles- Ela diz e todos obedecem. -Apertem as mãos -diz ela a nós, e a obedecemos, assim consigo ver mais de perto seus olhos, e eles são lindos, ele é lindo, e então sorri para mim, uau, que sorriso. Sorrio de volta e soltamos as mãos. 

 Sou conduzida até uma sala, onde receberei as visitas. Meus pais então e vem logo me abraçar e eu retribuo.

 _O que você fez minha filha?

 _Vocês tecnicamente não são meus pais -quando vejo a besteira que falei conserto na hora- desculpa eu estava brava. Eu amo vocês, e vou trazer gloria para a nossa familia. Vocês são minha familia.

 _Nós sabemos. -Quando eles, respondem isso, pacificadores entram e os levam, mas antes poço ouvi-los gritar: Nós te amamos.

 Sozinha de novo. Não penso na colheita, nos meus pais, ou na verdade me dita hoje, só uma coiza não me sai da cabeça e essa coiza é: O sorriso de Tom Donner.

 Será que eu cometi um erro me voluntariando?

 P.O.V. Tom Donner

_Amanda acorda, está quase na hora da clheita -digo chaqualhando minha irmã, para acorda-la.

 _An. Tom, já ta na hora? -diz ela com voz sonolenta.

 _Para de ser preguiçosa e vai se arrumar.

 Saio do quarto de minha irmã e vou para a cozinha preparar o café, é uma cozinha pequena, mas ajeitada apesar de quase não se ter tempo de arruma-la.

 Depois de meia hora, minha irmã chega. Ela estava com um vestido verde que destacavam seus olhos e sua pele, seus cabelos estão soltos e vão ate os ombros com pequenas ondulações. Até que somos bem parecidos, em questão.

 _Estou bonita? -pergunta ela dando uma voltinha.

 _Linda, mas se algum engraçadinho vir mexer com você eu juro que não espero os jogos começarem, para a capital ver sangue.

 _Dramatico -diz ela revirando os olhos -cade o papai?

 Odeio quando ela fala nele, ele simplesmente não se emporta conosco, sai em uma semana e só volta na outra, nunca ligou para nós. Isso desde que mamãe morreu no nosso nascimento. Sim, eu e Amanda somos gemeos. Nossa avó nos cuidou até os 6 anos e em seguida faleceu, ai eu cuido da Amanda sozinho desde então, apesar de termos a mesma idade, não gosto que fiquem de gracinha com ela.

 _Ele ainda não voltou, mas deixe. Vamos ou nos atrasaremos.

 Chegamos ao edificio de justiça e logo já tinhamos assistido o video e o sorteio começou. Primeiro uma garota se voluntariou, o que me deu alivio, prefiro eu ir ao jogos do que minha irmã. Apesar da garota ser muito bonita, demonstrava estrema coragem. Agora os meninos:

  _Agora o garoto, vamos ver... Tom Donner. -O que?

 Não pode ser, subo até o pauco e de relance vejo minha irmã se segurar para não correr até mim, mas ela sabe que se fizer isso só pioara as coisas.

 _Claire Sanders e Tom Donner os tributos do distrito 1. Palmas a eles. -todos batem palma e Bally nos manda apertar as mãos, e quando fazemos isso não consigo tirar os meus olhos do dela, eu sorrio e ela retribui com um sorriso estonteante, ela realmente é muito bonita, desde as sombrancelhas perfeitamente desenhadas até seus olhos que combinam com o vestido.

 Sou levado até as salas para as visitas, a primeira é minha irmã:

 _Tome cuidado.

 _Eu sei, eu vou voltar, não se preocupe, logo estarei de volta, eu fui treinado não fui?.

_Todos fomos, e outros lá também foram.

 _Não se preocupe. - dou um beijo em sua testa e ficamos abraçados até os pacificadores chegarem.

 _Acabou o tempo.

Ela se foi, o proximo a entrar foi Lincon Fery.

Ele não é exatamente meu amigo, mas é apaixonado pela minha  irmã, mas também é claro que eu não concordo, mas agora não é hora de se preocupar com isso.

 _Não se preocupe, eu cuidarem dela até você voltar.

 _E se eu não voltar?

_ Você vai.

_Cuida dela não deixe ela se meter em encrencar.

 _Pode deixar.

 Logo os pacificadores chegaram e ele teve que sair. Mais ninguém veio, mas uma coisa não sai da minha cabeça, e essa tem nome e sobrenome e se chama: Claire Sanders.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Perdoem os erros de português. Espero que tenham gostado. logo postarei mais . Deixem reviews. BJss lindos.