Camp Half Blood escrita por Dinha e Mary


Capítulo 2
Capítulo 2: Conhecendo os campistas


Notas iniciais do capítulo

Todos as pessoas mencionadas vão o sobrenome de respectivo chalé (vide PJO), os que não tiveram vão receber um sobrenome estrangeiro para uniformizar o texto. Comentem e deem ideias porque eu e tia Ingrid não somos o tio rick. Um beeijo.
N/B: Heeey, meus lindos. É A TIA INGRID AQUI. Vou postar semanalmente e reparem no recalque da Mary com a minha altura. Hey, Higor, maninho, eu te amo, seu lindo *--*. Somos gêmeos mas a beleza ficou toda comigo -SQN. Juninho, uma mordida na xêxa, a tia te ama.



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Capítulo 2- Conhecendo os campistas


-COMO ESSE CARA COM BUNDA DE CAVALO SABE MEU NOME? -Gritei, completamente assustada, e Ingrid começou a rir.

-O nome certo é centauro, Mary. Esse é Quíron, diretor do acampamento.- O centauro abaixou um pouco a cabeça e sorriu. O homem de camisa de leopardo laranja resmungou e o apresentou-o com Dinísio, deus do vinho e da loucura, também conhecido como Sr. D., que estava dirigindo o acampamento como punição de Zeus. Quíron perguntou:

–Mary, você sabe lutar?

–COMO É QUE É? EU NÃO SEI NEM QUEM É MEU PAI NEM MINHA MÃE! COMO É QUE VOU SABER LUTAR?

–Você provavelmente vai ser reclamada hoje à noite. Ingrid, leve-a para conhecer o acampamento.

A garota pequena transformou sua enorme lança em uma pequena aliaça dourada e me arrastou pelo acampamento até a área dos chalés.

-Mary, esse são os chalés. Aqui ficam os campistas. De acordo com o seu pai ou mãe divino. Por exemplo, aquele azul ali é o de Poseidon, deus dos mares, aquele outro amarelo é o de Apolo, deus do sol e péssimo poeta.- nesse momento uma bola vôlei acertou a sua cabeça, que deu um grito, e uma garota veio correndo.

-Desculpa, Tia Ingrid! É que a gente estava jogando vêloi e o Romulo enlouqueceu e acertou a bola fora.- A garota não pareceu notar presença.

-Tudo bem, Roniara. Romulo dá um piti às vezes, eu entendo isso perfeitamente. Mais tarde, quando eu acabar de mostrar o camp a essa novata. Mary, essa é Roniara, filha de nike, a deusa da vitória, e uma das pessoas mais amadas desse lugar. Ronny, essa é Mary Valdez. Chegou hoje aqui.

A garota sorriu e me cumprimentou colorosamente. Era morena, de estatura mediana, bonita e com um belo sorriso que aquecia até os corações mais frios. Percebi que era o tipo de pessoa que todos se davam bem. De onde ela viera, um a pequena rede improvisada de vôlei estava armada, numa clareira próxima a enormes campos de morangos, e um grupo de campistas de camisa laranja estava a sua espera e pela bola, com certeza.

Abaixei-me e peguei a bola. Fui em direção ao grupo e joguei a bola para um deles, enquanto Ingrid e Roniara me olhavam incrédulas. Um garoto pegou a bola, olhou para mim e perguntou:

-Você é novata?

-Ér...Sim, cheguei hoje.

-Por isso você não me conhece. Sou Romulo, o garoto mais divvo desse acampamento e filho de Apolo. E você, quem é?

-Mary Valdez – Acenei discretamente, constrangida.- Prazer em conhecer, eu acho.

Uma garota saiu do meio do grupo e sorriu, dando um tapa na cabeça de Romulo.

-Oi, Mary. Ignore-o. Ele tem um ego gigante. Eu sou Samara, prazer em conhecê-la. - A olhei e vi que era baixinha, morena, com cabelos longos e cacheados. Eu estava prestes a ser sociável, quando fui arrastada por alguém e ouvi a Ingrid reclamar:

-Romulo, Samara, eu agradeço a educação de todos vocês, mas eu ainda preciso mostrar o acampamento à Mary que provavelmente vai ser reclamada hoje à noite. Mais tarde nos vemos, seus lindos!

Todos acenaram e sorriram. Nós seguimos o nosso caminho pelo resto do acampamento. Ingrid me mostrou cada um dos chalés, mostrou as forjas, o estábulo de pégasos, a Praia dos Fogos, o refeitório, os campos de morango e a arena de combate. No final da tarde, fui levada ao chalé de Hermes e me deu uma mochila cheia com as minhas roupas. Mas como? Alguém deve ter ido buscar no orfanato. Com a cabeça cheia de informações novas decidi não perguntar. Ela sorriu e falou:

-Aqui, Mary. Enquanto você não for reclamada fica no chalé de Hermes. Espero que hoje à noite, seu pai ou sua mãe te reclame. - Me deu um abraço apertado.- Boa sorte e não deixe sua mochila com ninguém, ok?

Eu entrei no chalé e uma profusão de campistas fazia bagunça. Sentei num canto, abraçando a mochila. Alguém se aproximou com uma cara desconfiada e se pôs a gritar com três crianças que brigavam por um pacote paçoca. As três crianças largaram o pacote, que estava todo rasgado e com as paçocas todas esfareladas, e foram se sentar em algum canto. Se aproximou e começou falando:

-Bem vinda ao chalé de Hermes, deus dos mensageiros, viajantes e ladrões, blá, blá, blá... Você tem algo de valioso aí nessa mochila?

-Não te interessa – Respondi irritada

-Qual é! Eu tava brincando. SAIAM DAÍ!-Gritou com dois garotos que se esticavam para pegar minha bolsa- Desculpa, é que esse chalé é uma loucura, sabe como é, né? Sou Ana paula Castellan, conselheira-chefe daqui. E você é...

-Mary. Mary Valdez.

-Bem vinda. Vamos ao refeitório? Já passou da hora de jantar.- Ela me estendeu a mão e eu a peguei e levantei.

-No refeitório, sentei na mesa de Hermes em meio a algazarra reinante ali e dei uma olhada ao redor. Todas as mesas eram divididas de acordo com a filiação dos campistas. Em uma das mesas, vi Ingrid sorrindo e conversando, e em outra, Roniara sorria para mim, tentando me encorajar. Serve-me e comi tudo enquanto Quíron dizia algo sobre novatos, missões, campistas. Tomei um gole da minha bebida, um pouco irritada com o barulho dos campistas , que gradativamente foi diminuindo e tudo silenciou. Me virei em sua direção e vi que todos me olhavam, ou melhor, para minha cabeça. Senti uma aura vermelha ao redor de mim. Quíron disse a todos:

-Salve, Mary valdez. Filha de Hefesto, deus das forjas e senhor do fogo.- Todos campistas continuaram em silêncio até uma garota da mesa de Ares gritar: - Uhuuuuuuul! Armas de graça! - E todos começaram a rir. Alguém gritou:

-Gikah! Não precisava falar isso!- E a garota retrucou:

-Cala a boca, Joy! Eu grito com quem eu quiser, o que eu quiser! Quer encarar, é? - E mostrou os punhos como quem quer brigar. A Outra levantou as mãos em sinal de rendição e voltou a comer. Depois do jantar (que mal conseguir engolir) todos saíram de suas mesas e foram fazer qualquer coutra coisa. Saí da minha mesa e Roniara me fez sinal para esperá-la. No meio do pátio, algumas pessoas passavam e me davam parabéns pela minha reclamação. Ingrid apareceu e praticamente pulo em cima de mim, me abraçando.

-Mary, parabéns!

-Ah, claro. Ér... Obrigado, Ingrid- falei sorrindo. Roniara apareceu afobada, me procurando, e quando me viu, me deu um forte abraço

-Parabééééns! - Sorri pra ela e só então percebi o garoto ao seu lado. Um pouco mais alto que Roniara e com alguns traços que lembravam muito a Ingrid ( só que era muito mais alto que ela). Era sorridente e parecia simpático.

-Ah, Mary, esse é meu amigo, Higor- Roniara me apresentou. Ana Paula, que estava por perto, tossiu ao ou vir a menção da palavra “amigo” e recebeu um olhar demoníaco de Ingrid. O garoto sorriu e disse “oi” e eu respondi educadamente. Ingrid se adiantou e apresentou-o como seu irmão mais novo por parte de mãe e filho de Hermes. Passamos todos um bom tempo conversando, até sermos enxotados pelo Sr. D para nossos chalés. Fui acompanhada por Ingrid até a entrada do chalé de Hefesto, um chalé cinzento com várias antenas e geringonças instaladas no teto. Me um sorriso e disse:

-Aí, sua nova casa. É um chalé cheio de máquinas, porcarias eletrônicas, materiais e armas. Boa sorte e como filha de Hefesto, tente não queimar tudo.- Ela me deu um abraço, uma mordida no ombro e se despediu. Naquele instante, percebi que seríamos boas amigas.


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