Mi Mundo escrita por hungerpotter


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Eu não ia postar, mas eu comecei a escrever e quando percebi já tenho 2 capítulos prontos. Espero que vocês gostem. e Por favor comentem. Queria agradecer a Nininha Cullen, e pedir desculpas para ela, pois eu não estou conseguindo colocar Leonetta. E bom, esse capítulo e para as sete leitoras lindas dessa fic. (acredito que 7 é o número mágico mais poderoso)



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A casa dos Castillo estava vazia. Sentado no mesmo lugar de sempre, estava um moreno alto e bonito olhando para o nada. Quando ele escutou alguém descendo pela escada, afastou sua cadeira da mesa e saiu pela porta da frente. Ele não queria falar com ninguém, havia muitas dúvidas em sua cabeça e nenhuma resposta.

Violetta descia pela escada ansiosa. “O que será que tinha acontecido na noite anterior?” Essa pergunta não saia da cabeça da menina. Ela tinha certeza que tudo tinha dado certo. Quando chegou à sala ela escutou a porta da frente, se fechando.

- Bom dia Olga – Violetta falou para a empregada, enquanto sentava-se em seu lugar.

- Bom dia, meu amorzinho – Olga respondeu da cozinha.

- Ô Olga, cadê o papai?

- Ele estava tomando café da manhã e a pouco se levantou e saiu.

Violetta não tinha a menor ideia de para onde seu pai poderia ter ido.

- E onde está Angie?

- Ora, não vejo Angeles, desde sua apresentação, onde você...

- E Olga, - a menina interrompeu antes que começasse os elogios – onde está o Ramalho?

- Ele está no escritório do seu pai. Posso saber o porque de tantas perguntas?

É claro que Olga não teve resposta, pois Violetta já havia se levantado e estava indo ao escritório de German.

toc toc

- Entra – Ramalho disse de dentro do escritório.

- Ramalho, o que aconteceu? Cadê o papai? Cadê a Angie? Deu tudo certo, não deu?

- Calma Violetta – Ramalho disse para a menina. – Seu pai e Angeles ficaram conversando até tarde, muito tarde. Passava das duas da manhã quando os portões da casa se fecharam e hoje, pela manhã, seu pai continuava sentado no sofá, olhando para o nada. Imóvel.

Pov. Violetta

Alguma coisa tinha dado errado, muito errado. Encarei Ramalho por um tempo e estava decidida.

- Preciso dar um jeito nisso.

Pov. Pablo

Eu estava parado na frente do portão da casa da Angie fazia algum tempo. Eu já tinha tocado a campainha cinco vezes e nada. Ela sabia que todos os dias, eu vinha buscá-la para irmos juntos ao Studio. Estava ficando preocupado, quando me lembrei de que tinha uma cópia da chave. Peguei meu chaveiro e abri o portão.

Quando abri a porta da sala, percebi como estava escuro. Todas as cortinas estavam fechadas. Na cozinha tinha um prato com meio pedaço de lasanha em cima da bancada.

- Angie? – perguntei para o nada.

Quando não tive nenhuma resposta fui olhar lá dentro. No escritório não tinha nenhum sinal que Angie havia passado por ali, estava tudo em seu exato lugar.

- Angie! – gritei um pouco mais alto dessa vez, mas não tive nenhuma resposta.

Em outra situação me sentiria mal em entrar no quarto de Angie, sem ela saber. Mas eu não tinha outra escolha e já estava preocupado. Me aproximei da porta, que estava fechada, e bati antes de entrar. Abri a porta lentamente, sabendo que Angie não estaria ali.

Fechei a porta rapidamente.

“Angie é minha amiga” eu me concentrava nesse pensamento. Fazia mais de um mês desde que eu havia terminado com ela. Não era certo eu continuar fazendo isso. Ela não me amava não do jeito que amava o German, não do jeito que eu a amava. Então concentrei todas as minhas forças para ser só o amigo dela. Porém não era nada fácil. E o mais difícil para mim, era saber que o que mais machucava a Angie era o amor, o amor proibido que ela sentia pelo German.

Ela não estava em sua casa, só podia estar em um lugar: no Studio. Fui andando com pressa até nosso local de trabalho. Na frente do Studio 21, os alunos estavam ensaiando “Ven Y Canta”. Olhei para o relógio e percebi que eu tinha que dar aula em cinco minutos.

- Vamos pessoal, a aula do Pablo já vai começar – escutei Napo falando.

Sem olhar para trás, fui direto para a sala dos professores. Abri a porta e só encontrei Gregório.

- Que ótimo dia que está fazendo hoje! – ele falou com seu tom irônico.

Olhei para a estante e notei que a bolsa de Angie não estava ali. Nada dela estava ali. A sala de canto. Fechei a porta da sala dos professores e escutei que derrubei alguma coisa quando sai.

A sala de canto estava aberta. Os puffs estavam vazios, não tinha nenhuma partitura, ninguém estava tocando, ninguém estava cantando, e Angie não estava ali.

Eu estava saindo do Studio quando alguém se aproximou para falar comigo.

- Ah, Pablo, que bom que te encontrei – Antônio fez eu dar meia volta e me levava em direção à sala de música. – Pablo, você sabe como está o clima na casa dos Castillo?

- Antônio, desculpe-me, mas podemos falar disso depois?

- Claro, claro, é melhor você ir para sua classe, mas depois... Bom não se preocupe.

Antônio saiu meio abalado. Agora eu não estava com capacidade de perguntar o que ele tinha. Entrei na sala onde os alunos já estavam. Leon abraçava Violetta, e Camila, Francesa e Maxi estavam em volta. Assim que Violetta me viu, percebi o quanto que ela estava preocupada. Nós dois estávamos.

Pov. Violetta

Por mais que estar com o Leon sempre me ajudasse, dessa vez, não estava ajudando. Eu não sabia direito como explicar para meus amigos o que estava acontecendo. Apesar de tudo, Angie era a professora de canto deles, não podia ficar abrindo a vida pessoal dela para todos.

- Vilu, você sabe que vamos estar aqui sempre não é?! – Cami falou tentando melhorar meu humor.

- Eu sei – disse tentando disfarçar um sorriso. – Obrigada.

- Mas, Vilu, por que você não conta o que aconteceu?

- Ah...

Nessa hora percebi Pablo entrando.  Sua feição estava tão preocupada quanto a minha. Não sei se ele sabia que Angie, tinha passado lá em casa ontem à noite, mas ele com certeza sabia, que ela ainda não tinha dado noticias.

- Para a alegria de todos EU cheguei!!!! – Ludmila falou entrando pela porta e parando na frente de todos. – Vilu, por que essa carinha tão triste?

- Ludmila, por favor, a deixe em paz. – Leon falou colocando os braços, novamente, repousados na minha cintura. Maxi fez a mesma coisa com a Nathy.

- Então, certo, vamos começar a aula – Pablo disse. – Maxi, quero que você solte a base de Juntos Somos Más. Ludmila e Nathy venham aqui para cantar a parte da Camila e da Francesca, Camila e Francesca venham cantar a parte da Ludmila. André você canta o rap do Maxi. Vocês, eu quero que observem. Esse trabalho será complicado, vocês terão que cantar como seus colegas. Esqueçam suas técnicas, seus estilos. Cantem como se não fossem vocês.

¿Quién le pone limite al deseo?

Cuando se quiere triunfar

No importa nada lo que quiero

Es cantar y bailar

La diferencia está aquí adentro

En mi circuito mental

Soy una estrella destinada a brillar

Encuentro todo en mi música

Porque estoy siempre bailando

Yo necesito que mi música

Me diga que estoy…

- Desculpem – Pablo falou pegando o celular no bolso que estava tocando. – Eu vou... - Pablo olhou para mim e depois voltou os olhos para o telefone. – Esperem um minutinho.

- Leon, deve ser a Angie! – falei baixinho, de um jeito que só meu namorado escutou.

- Eu não sei de nada – Pablo respondeu a ligação. Ninguém prestava atenção nele, apenas eu e Leon.

- Nossa Francesca, como você consegue estragar uma música brilhante como essa?

- Eu? Eu que estrago Ludmila?

- Eu sei que meu brilho ofusca todos vocês, mas vocês podiam pelo menos...

- Ludmila cala a boca!

Eles já estavam gritando, não sei como Pablo conseguia falar no telefone. Leon e eu estávamos em silêncio, tentando descobrir, se realmente era Angie que estava falando com Pablo do outro lado da linha.

- EU VOU FALAR COM ELA E VAMOS RESOLVER ISSO AGORA!

Pablo gritou no telefone. Com certeza não era a Angie, tampouco parecia que ele gritava para quem estava na linha. Quando escutaram o grito do Pablo, todos ficaram quietos, até mesmo Ludmila. Pablo estava atormentado e assim que se virou ficou olhando para mim.

- A aula acabou – ele falou sem tirar os olhos dos meus.

- Que bom, por que não aguentaria mais nenhum segundo com esses losers. Ludmila se vai. – ela estralou os dedos, girou a cabeça e saiu.

Pablo continuava olhando para mim, e todos perceberam. Eles sabiam que tinha uma coisa muito errada. Ninguém disse nada, pegaram suas coisas em silêncio e se dirigiram para a porta.  Francesca e Camila,viraram e olharam para mim por alguns segundos  e depois saíram.

- Leon, por favor – Pablo falou com muita calma.

- Tudo bem Pablo. – ele olhou para mim e completou. – Qualquer coisa, me liga.

Ele beijou minha testa e saiu. Esperei Pablo dizer alguma coisa, mas estava ansiosa de mais para isso.

- Pablo, o que aconteceu?

- Acho que é você que tem que me explicar isso. O que aconteceu com a sua tia?

- Como assim, o que aconteceu com a Angie? Ela... Ela tem que dar aula hoje...

- Violetta, o que aconteceu ontem à noite?

O que eu podia contar para o Pablo? Ele era meu professor, melhor amigo da minha tia, ex-namorado da mulher que eu estava tentando juntar com o meu pai.

- Pablo, eu sei o que você sente pela Angie, mas...

- Agora isso não importa Violetta. Se você sabe o que eu sinto pela Angie, sabe que eu estou preocupado com ela. Ela não voltou para casa hoje pela manhã, ela não veio trabalhar no Studio e mandou uma mensagem para sua avó dizendo que ontem a noite estava indo na sua casa.

- Pablo desculpa. Mas eu não podia mais ver a Angie daquele jeito. Isso estava me matando, eu não podia ver meu pai e Angie tristes pelo mesmo motivo e não fazer nada para ajudar! Eu simplesmente fiz o que devia fazer, pelo bem de duas pessoas que eu amo. Eu não queria prejudicar ninguém. Eu não queria que você ficasse chateado, eu não queria que a minha avó ficasse preocupada e muito menos queria que a Angie fugisse! – Nem tinha percebido que estava chorando até Pablo me abraçar. – E ontem, quando eu vi os dois... Desculpa Pablo, desculpa.

- Tudo bem Violetta. Não precisa ficar assim. Eu te entendo, mas agora a gente precisa pensar. Ontem a noite, você viu a Angie saindo da sua casa?

Eu já tinha parado de chorar. Olhei para Pablo e respondi a verdade que eu sabia.

- Não. Assim que ela chegou eu subi. Mas Ramalho me disse que eles ficaram conversando até tarde...

Eu não precisava entrar em detalhes.

Pov. Pablo.

Eu fiquei chateado. Depois que Violetta me disse que Angie e German ficaram conversando até tarde, todas as minhas esperanças de voltar com ela acabaram. Mas acima de tudo eu estava preocupado. Preocupado com que Angie poderia ter feito; onde ela estava; como ela estava...

Violetta estava ligando para o Ramalho e eu continuava insistindo no celular da Angie. Eu deixei algumas mensagens, mas logo Violetta desligou o telefone.

- Lá em casa, tudo está na mesma. Meu pai se trancou no escritório – “muito adulto da parte dele” apenas pensei para não magoar Violetta. – ele não sabe que a Angie, sumiu, mas não deixa o Ramalho entrar e não quer falar com ninguém.

- Nós não temos muitas opções. Vamos no Resto, ela deve estar lá.

Chegamos ao Resto com pressa. Violetta foi perguntar para os meninos se eles tinham visto alguma coisa, e eu fui para a sala improvisada de música.

Estava vazia. Liguei mais uma vez para Angie e deixei mais uma mensagem.

Pov. Violetta.

- Meninos, vocês viram a Angie?

- Não – eles responderam em uníssono.

Virei de costas e fui em direção a sala na dispensa, para falar com Pablo. Quando estava chegando alguém segurou meu braço.

- Meu amor, - Leon falou – o que aconteceu?

Ele me examinava com aqueles olhos que tanto amava.

- Meu pai não sai do escritório desde ontem. Não jantou, não tomou café da manhã e quando sai de casa continuava lá. E agora, a Angie sumiu. Estou preocupada com os dois.

- Calma, pequena, tudo vai da certo.

- Mas eu me sinto tão culpada, por tudo isso que está acontecendo.

- Eu vou estar sempre aqui. Para o que precisar.

Ele me abraçou e depois me beijou apaixonadamente. Por um momento, todas as minhas preocupações esvaíram-se da minha mente. Quando eu estava com Leon, eu tinha a impressão que tudo estava bem e que eu não tinha motivos para me preocupar.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo ficou fraco, eu sei, mas prometo que me esforçarei o máximo para o próximo ficar melhor. Comentem por favor, vocês podem falar o que vocês quiserem... Se quiserem sugerir alguma coisa, fiquem a vontade... Me desculpem por qualquer coisa... Beijinhos...